Mostrando postagens com marcador santo andré. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador santo andré. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

MORTE DE CELSO DANIEL FOI PLANEJADA EM CAMPINAS

O Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) concluiu que o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, ocorrido em janeiro de 2002, foi planejado em Campinas.
Segundo o promotor Roberto Wider Filho, a reunião da quadrilha que executou o prefeito foi realizada num bairro da zona norte da cidade do interior paulista. O prefeito de Campinas, Toninho do PT, também foi assassinado. O crime ocorreu no dia 10 de setembro de 2001.

Em entrevista à rádio CBN, o promotor afirma que teriam participado da reunião pelo menos dois dos envolvidos no crime, Ivan Rodrigues da Silva, conhecido como "Monstro", e Dionísio de Aquino Severo.

De acordo com Wider, uma testemunha protegida confirmou a tese. "Temos também várias circunstâncias que indicam isso. O Ivan, o 'Monstro', logo depois do seqüestro do prefeito estava em Campinas e permaneceu lá o dia todo", afirmou. O seqüestro ocorreu por volta das 23h de uma sexta-feira, e, com a quebra do sigilo telefônico, o promotor constatou que "Monstro" estava no interior às 8h30m.

"Juntando ao depoimento de que o 'Monstro' já tinha ordem de eliminar o prefeito quando deixou Campinas, a gente chega à conclusão que houve uma reunião em Campinas e nela se tramou a morte do prefeito" afirmou o promotor.

"Monstro" continua preso. Dionísio de Aquino Severo foi morto no Centro de Detenção Provisória do Belém dois dias depois de ser preso e antes de ser ouvido sobre o assassinato de Celso Daniel.

No primeiro depoimento à polícia, Dionísio confessou sua ligação com o principal suspeito do crime, Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra", que aguarda o fim do processo em liberdade.

O prefeito teria sido morto, segundo uma testemunha, por ter ido contra o grupo, que estava envolvido em casos de corrupção na Prefeitura de Santo André. As empresas de ônibus que atuavam na cidade eram obrigadas a pagar propina para o grupo, de acordo com depoimentos.

Terra Noticias

sábado, 10 de setembro de 2011

PICADEIRO OFICIAL

Entremeada pelo feriado da Independência, a semana não poderia terminar sem uma aberração no mundo da política nacional. Considerada uma das boas cidades paulistas para se viver, Santo André, que integra o chamado Grande ABC, foi palco de uma decisão judicial que escancara as raias do absurdo que impera no Legislativo municipal.

Por determinação do juiz da 2ª Vara da Fazenda de Santo André, Carlos Aleksander Romano Goldman, o Legislativo municipal terá de instaurar, às pressas, uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar eventuais irregularidades no processo de contratação de dois palhaços pela prefeitura. Em março passado, a Secretaria de Cultura contratou, sem a devida licitação, a empresa Produz Eventos para fazer apresentações de palhaços. Tudo ao custo de módicos R$ 165 mil.

Na ocasião, a bancada do PT conseguiu coletar as assinaturas necessárias para a instalação de CPI, porém, o presidente da Câmara Municipal colocou a proposta em votação e a medida foi rejeitada. Diante do episódio, a bancada petista recorreu à Justiça.

Em seu despacho, o juiz declara inconstitucional o artigo 150 do Regimento Interno da Câmara (que submetia propostas de CPI à apreciação do plenário), determina a imediata abertura de CPI e registra que a rejeição da proposta constituiu ‘crime de desobediência’ por parte do Legislativo.
Tal situação mostra que se por um lado os governantes perderam a vergonha, por outro ao menos dois palhaços, no meio de quase 200 milhões de concorrentes, ganharam algum dinheiro. Em qualquer país minimamente civilizado, os contratantes já estariam presos, fazendo palhaçada aos companheiros de cela. Como disse certa feita um popular filósofo de botequim, “nunca antes na história deste país”…

Fonte: Ucho.Info

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

GILBERTO CARVALHO E O PT VIRAM RÉUS EM AÇÃO SOBRE PROPINA EM SANTO ANDRÉ.

O partido e o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva são acusados de participação numa quadrilha que cobrava de empresas de transporte para desviar R$ 5,3 milhões dos cofres públicos


Uma decisão da Justiça traz de volta um fantasma que acompanha o PT e transforma em réu o partido e o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho. O assessor e o PT viraram réus num processo em que são acusados de participar de uma quadrilha que cobrava propina de empresas de transporte na Prefeitura de Santo André para desviar R$ 5,3 milhões dos cofres públicos. O esquema seria o precursor do mensalão petista no governo federal.

Na segunda-feira, a Justiça tomou uma decisão que abre de vez o processo contra os envolvidos. A juíza Ana Lúcia Xavier Goldman negou recursos protelatórios e confirmou despacho em que aceita denúncia contra Carvalho, o próprio partido, outras cinco pessoas e uma empresa. A juíza entendeu, no primeiro despacho, em 23 de julho deste ano, que há elementos suficientes para processá-los por terem, segundo a denúncia, montado um esquema de corrupção para abastecer o PT. "Há indícios bastantes que autorizam a apuração da verdade dos fatos por meio da ação de improbidade administrativa", disse.

O Estado esteve no Fórum de Santo André na quinta-feira para ler o processo e a decisão de segunda-feira. A Justiça local já enviou para a comarca de Brasília a citação do chefe de gabinete de Lula para informá-lo de que virou réu. No documento, a Justiça pede que Carvalho receba o aviso em sua casa ou no "gabinete pessoal da Presidência da República". O Ministério Público quer que o petista e os demais acusados devolvam os recursos desviados e sejam condenados à perda dos direitos políticos por até dez anos.

A decisão judicial em acolher a denúncia foi celebrada ontem pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da região do ABC, responsáveis pela investigação. "Ao receber a denúncia, a Justiça reconhece que há indícios para que a ação corra de verdade. É um caminho importante para resgatarmos o dinheiro desviado", disse ao Estado a promotora Eliana Vendramini. Ela destaca que a Justiça decidiu aceitar a denúncia depois de ouvir a defesa de todos os acusados nos últimos três anos.

Segundo a ação, o assessor de Lula transportava a propina para o comando do PT quando era secretário de governo do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002. "Ele concorreu de qualquer maneira para a prática dos atos de improbidade administrativa na medida em que transportava o dinheiro (propina) arrecadado em Santo André para o Partido dos Trabalhadores", diz a denúncia aceita pela Justiça. De acordo com a investigação, os recursos eram entregues ao então presidente do PT, José Dirceu.

Sombra. Apontado pelo Ministério Público como mandante do assassinato de Daniel, o ex-segurança Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, é companheiro de Carvalho na relação de réus. Somam-se ao grupo o ex-secretário de Transportes Klinger Luiz de Oliveira Souza, o empresário Ronan Maria Pinto, entre outros. "O valor arrecadado era encaminhado por Ronan ao requerido Sérgio e chegava, em parte, nas mãos de Gilberto Carvalho, que se incumbia de transportar os valores para o Partido dos Trabalhadores", afirma a denúncia. "A responsabilidade de Klinger e Gilberto Carvalho decorre da sua participação efetiva na quadrilha e na destinação final dos recursos." O dinheiro, aponta a investigação, serviu para financiar campanhas municipais, regionais e nacionais do PT. Por isso, o partido também responderá ao processo como réu.
 
Fonte: Blog do Welbi. http://bit.ly/d3QHFB