A Frente Nacional, partido da extrema direita da França, tem uma nova cara na sua presidência. É Marine Le Pen, uma loira de 43 anos, casada, advogada e mãe. Isso mesmo, é a filha do polêmico Jean-Marie Le Pen que por durante anos conduziu o partido e ficou famoso por suas declarações pesadas contra os muçulmanos e a imigração. Aquele que defendia a França para os franceses e para quem a morte dos judeus na Segunda Guerra foi apenas um detalhe na história.
Marine Le Pen é moderna, fala bem, aliás, muito bem, tem posições firmes, e vem assustando os adversários ao ocupar a segunda posição nas pesquisas de intenção de votos para a eleição de 2012. Mas Marine Le Pen ganhou a eleição para dirigir um partido que mantém em suas bandeiras as intenções do tempo do seu "papa".
Aliás, em público ela trata o pai por Le Pen. E aí está o intrigante: Marine, fenômeno, vem mudando a imagem da Frente Nacional usando a sua própria imagem. A mídia parece gostar dela e lhe abre muitos espaços. que são mais gentis com ela do que eram com o pai. Ela cativa a sociedade, inclusive os que têm pensamento de esquerda. Marine tem uma amiga israelita, judia. Imagine só.
Marine Le Pen vem conseguindo deixar a Frente Nacional com uma imagem menos diabólica. É mulher, mais sorridente que o carrancudo pai; trabalha temas que a esquerda explora. Marine não ameaça a sociedade, como era a tática do velho Le Pen. Ela parece ser mais leve para ser conduzida na estrada que pode levá-la a um possível segundo turno com o presidente Nicolas Sarkozy. A França corre risco de virar um país de extrema direita? Não, analisam os experts políticos. Inclusive porque nas últimas eleições regionais a esquerda se deu bem em todos os lugares, menos na Alsácia.
A verdade é que Marine Le Pen é um fenômeno que usa de sua feminilidade para conquistar espaço perdido por mais de 40 anos pela Frente Nacional e pelo sisudo ex-presidente. A verdade é que ela está sabendo trabalhar muito bem essa mudança de imagem do partido, usando a sua capacidade de se comunicar com o eleitor tratando dos assuntos que interessam ao inquietante povo francês atualmente, com tantos problemas de desemprego; milhares de imigrantes sem documentos para trabalhar; com o rombo da seguridade social comprometendo o futuro dos aposentados; a polêmica dos véus das mulheres muçulmanas; a perda de poder do euro, e por aí vai. Marine fala o que o povo quer ouvir. Simples assim.
Muita água ainda vai passar por baixo da ponte. Ainda é cedo para prever qual o estrago que a Marine pode causar nas eleições presidenciais de 2012 para os partidos de esquerda franceses. A candidata da Frente Nacional a presidente da França, uma vez por semana, pratica tiro ao alvo. Mas o seu alvo mesmo é a cadeira principal do Palácio Elysées em Paris.
Enquanto ela treina os tiros, os partidos de esquerda não se entendem sobre os rumos das políticas e quem serão os nomes para enfrentar a Le Pen de saias, loira e simpática aos olhos do eleitor
Fonte: A Gazeta .
Marine Le Pen é moderna, fala bem, aliás, muito bem, tem posições firmes, e vem assustando os adversários ao ocupar a segunda posição nas pesquisas de intenção de votos para a eleição de 2012. Mas Marine Le Pen ganhou a eleição para dirigir um partido que mantém em suas bandeiras as intenções do tempo do seu "papa".
Aliás, em público ela trata o pai por Le Pen. E aí está o intrigante: Marine, fenômeno, vem mudando a imagem da Frente Nacional usando a sua própria imagem. A mídia parece gostar dela e lhe abre muitos espaços. que são mais gentis com ela do que eram com o pai. Ela cativa a sociedade, inclusive os que têm pensamento de esquerda. Marine tem uma amiga israelita, judia. Imagine só.
Marine Le Pen vem conseguindo deixar a Frente Nacional com uma imagem menos diabólica. É mulher, mais sorridente que o carrancudo pai; trabalha temas que a esquerda explora. Marine não ameaça a sociedade, como era a tática do velho Le Pen. Ela parece ser mais leve para ser conduzida na estrada que pode levá-la a um possível segundo turno com o presidente Nicolas Sarkozy. A França corre risco de virar um país de extrema direita? Não, analisam os experts políticos. Inclusive porque nas últimas eleições regionais a esquerda se deu bem em todos os lugares, menos na Alsácia.
A verdade é que Marine Le Pen é um fenômeno que usa de sua feminilidade para conquistar espaço perdido por mais de 40 anos pela Frente Nacional e pelo sisudo ex-presidente. A verdade é que ela está sabendo trabalhar muito bem essa mudança de imagem do partido, usando a sua capacidade de se comunicar com o eleitor tratando dos assuntos que interessam ao inquietante povo francês atualmente, com tantos problemas de desemprego; milhares de imigrantes sem documentos para trabalhar; com o rombo da seguridade social comprometendo o futuro dos aposentados; a polêmica dos véus das mulheres muçulmanas; a perda de poder do euro, e por aí vai. Marine fala o que o povo quer ouvir. Simples assim.
Muita água ainda vai passar por baixo da ponte. Ainda é cedo para prever qual o estrago que a Marine pode causar nas eleições presidenciais de 2012 para os partidos de esquerda franceses. A candidata da Frente Nacional a presidente da França, uma vez por semana, pratica tiro ao alvo. Mas o seu alvo mesmo é a cadeira principal do Palácio Elysées em Paris.
Enquanto ela treina os tiros, os partidos de esquerda não se entendem sobre os rumos das políticas e quem serão os nomes para enfrentar a Le Pen de saias, loira e simpática aos olhos do eleitor
Fonte: A Gazeta .
CARO MARCO
ResponderExcluirSOUBERAM USAR A CRIATIVIDADE PARA COMPETIR COM OS ESQUERDOPATAS E SUAS LÁBIAS POPULISTAS!!!!
Marisa Cruz