Os 100 primeiros dias de governo Dilma, na verdade a continuação de oito anos de governo sob a direção do Lula e do PT, é mais do mesmo. Novo é o crescimento consistente da inflação, a opressão e espoliação de milhares de trabalhadores nos canteiros de obra do PAC, aumento de impostos e o anúncio de um ajuste fiscal que enfrente os desequilíbrios estruturais da economia, herdados do governo Lula, cuja primeira consequência foi a volta do arrocho salarial depois de 16 anos de crescimento real do salário mínimo.
Afora isso, continuamos na mesma. As necessárias obras de infraestrutura para os dois macros eventos a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada em 20116, sobre os quais, como sempre a propaganda governista destinou um oceano de tinta, estão paralisadas. E até hoje não se tem um desenho claro dos projetos necessários para enfrentarmos tal situação vexatória. As seis mil creches prometidas durante a campanha que pretendia superar as agruras das mães trabalhadoras evaporaram. Assim como os dois milhões de casas populares do Programa Minha Casa, Minha Vida, do qual o governo sabe do seu raquitismo e reflui na publicidade.
O escandaloso problema do saneamento básico — que afeta a esmagadora maioria dos pobres, em nossas cidades — para o qual, na propaganda eleitoral, foram anunciadas verbas e articulações com os prefeitos e governadores para a superação desse atestado de subdesenvolvimento social caiu no esquecimento. O assustador quadro do sistema da educação pública, no país, avança lentamente com escolas precárias e inadequadas, um quadro profissional desmotivado, com uma preocupante falta de professores de matemática, química, física e biologia. A paralisia na área da educação já vem comprometendo a possibilidade de sermos contemporâneos do futuro.
A saúde pública próxima do colapso do sistema, atolado em denúncias de corrupção e sem nenhuma perspectiva de melhora de sua administração, continua infelicitando cotidianamente nosso povo. As epidemias como a dengue são os dolorosos fatos de nossa realidade. A tudo isso, some-se uma macroeconomia, cuja política de câmbio ajuda a ferir de morte nossa indústria, e a política de juro torna o crédito no país tanto para produtores como para consumidores, um dos mais caros do planeta. Sem falar que a inflação que já começamos a sentir no nosso cotidiano não parece estar sendo enfrentada com o devido cuidado e competência.
No entanto, as reformas necessárias que o país precisa para sair dessa camisa de força que nos aprisiona a um quadro desolador de ineficiência, desperdício, corrupção e desrespeito à cidadania são a tônica. Não sairemos da condição de país exportador de commodities — nosso legado colonial que retorna — se não investirmos pesadamente na ciência e inovação tecnológica, construirmos uma política industrial séria e sem enfrentarmos a reforma do Estado brasileiro, que há muito o país anseia.
Roberto Freire, deputado federal e presidente do PPS
Afora isso, continuamos na mesma. As necessárias obras de infraestrutura para os dois macros eventos a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada em 20116, sobre os quais, como sempre a propaganda governista destinou um oceano de tinta, estão paralisadas. E até hoje não se tem um desenho claro dos projetos necessários para enfrentarmos tal situação vexatória. As seis mil creches prometidas durante a campanha que pretendia superar as agruras das mães trabalhadoras evaporaram. Assim como os dois milhões de casas populares do Programa Minha Casa, Minha Vida, do qual o governo sabe do seu raquitismo e reflui na publicidade.
O escandaloso problema do saneamento básico — que afeta a esmagadora maioria dos pobres, em nossas cidades — para o qual, na propaganda eleitoral, foram anunciadas verbas e articulações com os prefeitos e governadores para a superação desse atestado de subdesenvolvimento social caiu no esquecimento. O assustador quadro do sistema da educação pública, no país, avança lentamente com escolas precárias e inadequadas, um quadro profissional desmotivado, com uma preocupante falta de professores de matemática, química, física e biologia. A paralisia na área da educação já vem comprometendo a possibilidade de sermos contemporâneos do futuro.
A saúde pública próxima do colapso do sistema, atolado em denúncias de corrupção e sem nenhuma perspectiva de melhora de sua administração, continua infelicitando cotidianamente nosso povo. As epidemias como a dengue são os dolorosos fatos de nossa realidade. A tudo isso, some-se uma macroeconomia, cuja política de câmbio ajuda a ferir de morte nossa indústria, e a política de juro torna o crédito no país tanto para produtores como para consumidores, um dos mais caros do planeta. Sem falar que a inflação que já começamos a sentir no nosso cotidiano não parece estar sendo enfrentada com o devido cuidado e competência.
No entanto, as reformas necessárias que o país precisa para sair dessa camisa de força que nos aprisiona a um quadro desolador de ineficiência, desperdício, corrupção e desrespeito à cidadania são a tônica. Não sairemos da condição de país exportador de commodities — nosso legado colonial que retorna — se não investirmos pesadamente na ciência e inovação tecnológica, construirmos uma política industrial séria e sem enfrentarmos a reforma do Estado brasileiro, que há muito o país anseia.
Roberto Freire, deputado federal e presidente do PPS
Muito om, mas não sei se estaria diferente se qualquer um ganhasse... Na verdade, acho que não estariam fazendo nada só tentando abrir "caixa preta" do gov. Lula, ou seja.... Nós estamos é ferrados.. Precisamos fabricar novos políticos. Nem FHC nem ninguém tem coragem de fazer as reformas necessárias.... Inflação estava pra explodir a qualquer momento... Ando desolada com todos os políticos. Um bando de frouxos, isto sim... Só blá blá blá e ninguém faz o que tem que fazer... Affffffffff Maria!!!! rss
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