O estudo "Aeroportos no Brasil: investimentos recentes, perspectivas e preocupações", divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), relata em números um grande drama nacional. O país parou no tempo em termos de aeroportos. Os usuários de transporte aéreo são submetidos a desconforto, enquanto a economia acumula prejuízos. O pior é que as graves deficiências operacionais não serão equacionadas em curto prazo.
O Aeroporto Eurico Salles é o que apresenta a situação mais crítica. É campeão absoluto de superlotação no país. Opera com taxa de ocupação de 472%, portanto muito acima da sua capacidade, conforme o ranking elaborado pelo Ipea. É o resultado da incapacidade administrativa da União.
É impressionante a lentidão estatal.
Após vários anos de discussão até que o governo resolvesse fazê-las, as obras de ampliação e modernização do Eurico Salles foram iniciadas efetivamente em 2005, sofreram várias paralisações e ainda se arrastam lentamente, muito longe do término.
A melhoria operacional do Eurico Salles não exige investimento vultoso. Demandará cerca de R$ 348 milhões. O dinheiro está disponível como sempre afirmou o ex-presidente Lula. É obra do PAC e, segundo a presidente Dilma, não sofrerá bloqueio de verba. O problema é que o Executivo não consegue desatar, em ritmo razoável, os nós de sua complexa malha burocrática. Dá-se como certo que, ao serem finalizadas, Deus sabe quando, as obras do Aeroporto de Vitória estarão defasadas. Terão sido subdimensionadas diante do intenso crescimento da demanda.
A situação do Aeroporto de Vitória é a pior, mas não a única no país em termos de superlotação. Outros 13 aeroportos trabalham em condições altamente precárias, com taxa de ocupação média de 187,15%. A base desse cálculo é o número de passageiros registrados em 2010. Por certo, o quadro hoje é pior em função do crescimento da utilização do transporte aéreo.
Dos 13 aeroportos que operam com demanda acima de sua capacidade, 9 situam-se em Estados que sediarão a Copa de 2014. E as ampliações não devem estar prontas a tempo de receber o evento. Para chegar a essa conclusão, o Ipea se baseou no prazo médio de execução de obras públicas de infraestrutura. Assim, está sendo anunciado previamente que o país vai passar vergonha na recepção dos visitantes.
O emperramento de obras também está presente em outros setores de infraestrutura, como portos, estradas e ferrovias. É um dos piores problemas herdados pelo governo Dilma. Resta esperar o empenho da presidente para modificar essa situação constrangedora, nociva ao bem-estar coletivo e ao crescimento econômico do país.
Fonte: A Gazeta
O Aeroporto Eurico Salles é o que apresenta a situação mais crítica. É campeão absoluto de superlotação no país. Opera com taxa de ocupação de 472%, portanto muito acima da sua capacidade, conforme o ranking elaborado pelo Ipea. É o resultado da incapacidade administrativa da União.
É impressionante a lentidão estatal.
Após vários anos de discussão até que o governo resolvesse fazê-las, as obras de ampliação e modernização do Eurico Salles foram iniciadas efetivamente em 2005, sofreram várias paralisações e ainda se arrastam lentamente, muito longe do término.
A melhoria operacional do Eurico Salles não exige investimento vultoso. Demandará cerca de R$ 348 milhões. O dinheiro está disponível como sempre afirmou o ex-presidente Lula. É obra do PAC e, segundo a presidente Dilma, não sofrerá bloqueio de verba. O problema é que o Executivo não consegue desatar, em ritmo razoável, os nós de sua complexa malha burocrática. Dá-se como certo que, ao serem finalizadas, Deus sabe quando, as obras do Aeroporto de Vitória estarão defasadas. Terão sido subdimensionadas diante do intenso crescimento da demanda.
A situação do Aeroporto de Vitória é a pior, mas não a única no país em termos de superlotação. Outros 13 aeroportos trabalham em condições altamente precárias, com taxa de ocupação média de 187,15%. A base desse cálculo é o número de passageiros registrados em 2010. Por certo, o quadro hoje é pior em função do crescimento da utilização do transporte aéreo.
Dos 13 aeroportos que operam com demanda acima de sua capacidade, 9 situam-se em Estados que sediarão a Copa de 2014. E as ampliações não devem estar prontas a tempo de receber o evento. Para chegar a essa conclusão, o Ipea se baseou no prazo médio de execução de obras públicas de infraestrutura. Assim, está sendo anunciado previamente que o país vai passar vergonha na recepção dos visitantes.
O emperramento de obras também está presente em outros setores de infraestrutura, como portos, estradas e ferrovias. É um dos piores problemas herdados pelo governo Dilma. Resta esperar o empenho da presidente para modificar essa situação constrangedora, nociva ao bem-estar coletivo e ao crescimento econômico do país.
Fonte: A Gazeta
PROJETOS GOVERNAMENTAIS DO GOVERNO ANTERIOR: UM AMONTOADO DE PAPEL!!!!! APENAS COMO BANDEIRAS ELEITOREIRAS!!!
ResponderExcluirNENHUM ESTUDO DE IMPACTO, DE CUSTOS FEITO, DE PLANEJAMENTO ANTES DE LANÇÁ-LOS!!!!!!
AGORA A BOMBA ESTOURA COMO UM GRANDE TSUNAMI E NÃO COMO MAROLINHA!!!!!
Marisa Cruz