A informação foi publicada nesta quinta-feira no site da "BBC News".
O estudo, publicado no "Heart Journal", analisou mais de 800 pacientes na Espanha.
Especialistas dizem que o ciclo natural do corpo pode explicar as diferenças observadas, mas aconselham mais pesquisas para confirmar as descobertas.
Já era conhecido que o relógio do corpo de uma pessoa pode aumentar ou diminuir os riscos de sofrer um ataque cardíaco.
Por exemplo, os médicos sabiam que as pessoas estão mais propensas a ter um ataque cardíaco no momento em que acordam, mas ainda não sabiam quais danos isso provocava.
Para investigar, Borja Ibanez e seus colegas analisaram dados de 811 pacientes que tinham sofrido um tipo de ataque cardíaco, um infarto do miocárdio, que ocorre quando há um período prolongado de suprimento sanguíneo bloqueado para o músculo cardíaco.
Os pesquisadores dividiram os pacientes em quatro grupos, com base no período do dia em que ocorreu o ataque cardíaco.
Eles descobriram que um grupo em particular --das 6h às 12h, ou grupo da "manhã" de ataque cardíaco-- teve infartos mais graves.
O grupo da manhã teve níveis mais elevados de uma enzima no sangue que age como marcador de morte do tecido cardíaco, em comparação aos pacientes que sofreram um ataque cardíaco à noite (entre 18h e 0h).
A julgar pelos níveis de enzima no sangue, os pesquisadores estimam que a área do coração danificada no grupo da manhã foi, em média, um quinto maior do que nos outros grupos.
Fonte: Folha.com
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