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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

GOVERNO FEDERAL GASTA NOSSO DINHEIRO E MENTE SOBRE A SAÚDE PÚBLICA



Perna curta – Desde que o publicitário e marqueteiro Duda Mendonça conseguiu a proeza de transformar o engodo Lula em uma espécie de Messias da modernidade, a mentira passou a dominar a publicidade oficial e os discursos dos ocupantes do poder. Isso porque a capacidade de raciocínio da população está cada vez mais sufocada pelo populismo barato dos governantes, que não se avexam com as mentiras que propalam.

Mesmo com a saúde pública capengando, o governo federal não se envergonha de torrar o dinheiro dos contribuintes com campanhas publicitárias que são verdadeiras odes à mitomania. Como noticiamos na edição de quinta-feira (24), o Ministério da Saúde invadiu os veículos de comunicação do País com uma campanha que exalta as qualidades do SUS. No material que tem sido veiculado nas emissoras de rádio, a locutora, em dado momento, diz que “o governo federal cuida do SUS, mantendo o que é bom e melhorando o que precisa ser melhorado”.

Como muitos dos freqüentadores da Esplanada dos Ministérios parecem viver no país de Alice, aquele das maravilhas, é importante saber o que de bom existe no Sistema Único de Saúde, pois pelo que se sabe o SUS é uma bem elaborada homenagem ao caos. Por outro lado, o governo da presidente Dilma Rousseff precisa esclarecer à população essas melhorias que estão sendo patrocinadas na saúde pública.

Para piorar o quadro, o Palácio do Planalto mantém o rolo compressor acionado no Congresso Nacional como forma de evitar a chegada da Emenda 29, que destina mais recursos para a Saúde, ao plenário do Senado Federal. A aprovação da matéria exigiria do governo maior desembolso de dinheiro para o setor.

Quando adotou o bordão “nunca antes na história deste país”, Luiz Inácio da Silva tinha em mente apenas estocar os seus opositores e adversários políticos, mas a galhofa discursiva acabou se transformando em uma espécie de detalhada radiografia do período mais corrupto e mentiroso da história política nacional.

Fonte: Ucho.Info

domingo, 6 de novembro de 2011

CARTA ABERTA: É O PRÉ-SAL UMA FRAUDE?

Senhor Senador! / Senhora Senadora!
 Senhor Deputado! / Senhora Deputada!

 Todos os Senhores e Senhoras, os de boa fé, estão sendo enganados pela PETROBRAS e pelos seus geólogos com “A FARSA DO PRÉ-SAL BRASILEIRO”, e afirmo isso enquanto ex-geólogo de petróleo, que por cerca de 20 anos, trabalhou na Empresa na Bacia Sedimentar de Sergipe e de Alagoas, a mais completa das bacias brasileiras em termos de registros sedimentares, uma verdadeira bacia escola.
 Em 1989, através de um relatório técnico afirmei que na parte terrestre da Bacia de Sergipe, de Alagoas, de Pernambuco e da Paraíba (Exploração Petrolífera SEAL e PEPB) não havia mais petróleo novo por descobrir e isso me custou a primeira demissão da Petrobras. Infelizmente eu estava certo. Nenhuma descoberta ocorreu mais na Bacia de Sergipe e de Alagoas, na parte terrestre, em que pese todo o aparato tecnológico empregado na sua exploração, desde então.
 Denunciei em 2005 ao MPF/SE e pedi providências contra o caixa2 na construção da plataforma de casco redondo para o Campo de Piranema, um projeto com contrato de aluguel por 11 anos da plataforma de casco redondo, a primeira do mundo, ao custo de U$ 1 bilhão de dólares. Mostrei a farsa, mas o Gerente Geral da Petrobras em Sergipe Geólogo Eugênio Dezen apresentou um relatório elaborado pela empresa de consultoria DeGOLEYR and MacNAUGHTON atestando a economicidade do Campo de Piranema, tendo solicitado ao MPF/SE para que eu não tivesse acesso ao mesmo, o que de fato aconteceu, ou seja, o MPF/SE não permitiu que a parte denunciante envolvida tivesse acesso a documentação, o que torna o caso mais suspeito ainda, porque tal decisão fere frontalmente a CF/88. O que levou então o MPF/SE a cometer essa ilegalidade? (Lula e Déda inauguram Piranema e O custo do fracasso de Piranema) Infelizmente eu estava certo novamente (Os projetos da Petrobras para Sergipe)
 Levei também ao conhecimento dos Senhores e Senhoras, quando do anúncio da descoberta do Pré-Sal (Pré-sal: farsa ou propaganda enganosa?), que se tratava de propagando enganosa do governo federal e nenhum dos Senhores e Senhoras se dignou em pedir explicações justificadas, com exemplos reais, sobre os meus questionamentos a PETROBRAS ou a qualquer dos milhares de assessores parlamentares, os quais continuam válidos, e que sem explicações fundamentadas fica evidenciada a farsa.
 A CPI da PETROBRAS poderia ter esclarecido este estelionato eleitoral, mas a maioria dos Senhores e das Senhoras preferiu calar e trair o País. Agora, ridícula e irresponsavelmente travam uma infrutífera guerra pelos royalties de um volume de petróleo inexistente no Pré-Sal, quando o País clama desesperadamente por socorro na saúde, na educação, na segurança, na... E em todas as áreas, dos 40 ministérios, cada um deles envolvido mais que outro em atos eivados de ilegalidades contra a administração pública e contra o cidadão, alguns com casos explícitos de corrupção generalizada.
 Todos os questionamentos, principalmente sobre os valores utilizados como parâmetros nas simulações dos volumes descobertos, podem ser vistos novamente em: As descobertas da PETROBRAS no pré-sal brasileiro e A confusão com a terminologia da PETROBRAS para os volumes do pré-sal
 Para encerrar, alguns deles que PETROBRAS também não sabe explicar:
 “Teoria Orgânica” versus “Teoria Inorgânica” para a origem do petróleo do Pré-Sal:
 a) Origem orgânica:
 Petróleo é marinho ou continental? Onde está a rocha geradora do petróleo? A rocha geradora está em contato com a rocha reservatório? O volume de rocha geradora é compatível com o volume de óleo descoberto, segundo a PETROBRAS? Se a rocha geradora não está em contato com a rocha reservatório, o petróleo migrou de onde e por onde? Através de falhas geológicas?
 b) Origem inorgânica:
 Onde e quando foi gerado, quando e por onde migrou para a rocha reservatório? Através de falhas geológicas?
 Portanto, se a migração foi por falhas então as rochas reservatórios não tem essa tão propalada continuidade, fato esse corroborado pelos poços secos perfurados, o que diminui sensivelmente a área em extensão dos reservatórios e armadilhas e, conseqüentemente, o possível volume de petróleo descoberto.
 Em síntese, o problema é que a PETROBRAS não consegue se explicar geologicamente quanto ao volume de petróleo descoberto e anunciado com estardalhaço pelo governo federal, volume esse totalmente questionável, tanto pela “Teoria Orgânica para a Origem do Petróleo” (com a qual a PETROBRAS trabalha e para isso montou um dos maiores laboratórios de geoquímica do petróleo do mundo) quanto pela “Teoria Inorgânica”.
 Desejo todos os Senhores e Senhoras que vivam o suficiente para verificarem que infelizmente mais uma vez estarei certo, no caso da FARSA do PRÉ-SAL. Pobre BRASIL!
 Atenciosamente.

 Ivo Lúcio Santana Marcelino da Silva.

 TE. 0018 5157 2186 / 036 / 0052

http://www.naval.com.br/blog/2009/09/19/pre-sal-farca-ou-propaganda/http://gestaobrasil.blogspot.com/2009/06/o-que-estao-fazendo-coma-petrobras.html?zx=39fb8b5a03ee6017

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A FALÊNCIA DO PAC.

A falência do PACPor Ronaldo Caiado


8 fevereiro 2010


Programa do governo vive de publicidade sem obrasAbaixo, editorial de O Estado de S. Paulo que desmascara o PAC

Por qualquer critério isento que se examinem os números da execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) apresentados na quinta-feira pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff - sua principal gestora, batizada pelo presidente Lula como “mãe do PAC” -, a conclusão é decepcionante.



Sua execução é lenta, o que torna muito duvidoso que seja concluído no prazo previsto. A utilização de certos indicadores mascara seu baixo nível de execução. Seus principais resultados são frutos de programas e projetos de empresas estatais e privadas que seriam executados com ou sem ele.



A necessária melhora na qualidade do gastos do governo, que deveria ser um de seus principais efeitos sobre a gestão financeira do setor público, não ocorreu até agora e não deverá ocorrer no último ano de sua vigência.



O PAC é um fracasso que, mesmo assim, a ministra-candidata transformou, com o entusiasmado apoio de seu mentor político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na principal peça de propaganda de sua campanha eleitoral lançada antes do prazo previsto pela legislação.



Ao longo deste ano, seguramente muito será dito pelo governo sobre esse programa, mas o eleitor precisará estar atento para não ser enganado.



A ministra anunciou que, do total de R$ 638 bilhões em investimentos no período 2007-2010 previstos no PAC, R$ 403,8 bilhões, ou 63,3%, tinham sido aplicados até o fim do ano passado. É um dado enganoso.



Se se considerar apenas as ações efetivamente concluídas, o resultado é bem menos animador. Em 36 meses de execução do PAC, nas obras encerradas foram aplicados R$ 256,9 bilhões, ou seja, 40,3% do total.



Isso significa que, por ano, o governo executou, em média, 13,4% do total. Para concluir o PAC no prazo, teria de executar 60% neste ano de 2010, ou seja, teria de multiplicar por 4,5 o ritmo da execução do programa.



Mesmo que, como assegura a ministra, o governo tenha aprendido a gerir melhor o programa, não parece crível que consiga elevar tanto assim o ritmo, pois isso exigiria da atual gestão uma competência que ela nunca mostrou ter.



Do valor de R$ 403,8 bilhões anunciado pela ministra como realizado, é preciso destacar uma gorda parcela, de R$ 137,5 bilhões (34% do total), que nada tem a ver com obras, pois é formada por empréstimos habitacionais a pessoas físicas. São recursos oriundos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, do FGTS, do FAT e de outras fontes públicas.



Esses recursos são utilizados, em geral, na compra de imóveis usados, pois as políticas do governo para esses fundos privilegiam esse tipo de negócio.



Economistas do setor privado observam que, ao contrário das vendas de imóveis novos, as de imóveis usados não resultam necessariamente na geração de emprego ou renda, como é o objetivo do PAC. Daí a estranheza com relação ao uso desses dados, o que pode ter sido feito apenas para inflar os resultados.



Outra parcela importante refere-se aos investimentos das estatais, de R$ 126,3 bilhões (31%). A Petrobrás responde pela maior fatia desses investimentos, que seriam feitos pelas estatais com ou sem o PAC, pois eles são elementos essenciais do planejamento estratégico dessas empresas.



A terceira fatia mais importante corresponde aos investimentos das empresas privadas, de R$ 88,8 bilhões (ou 22% do total), e sobre eles o governo nada pode decidir. Há, ainda, as contrapartidas dos Estados e municípios (R$ 11,1 bilhões, ou 3%) e os financiamentos (R$ 5,1 bilhões, ou 1%).



A fatia do PAC que cabe exclusivamente ao governo do PT, originária do Orçamento-Geral da União, totalizou apenas R$ 35 bilhões, 9% do que a ministra anunciou ter sido executado.



Esses números mostram que, apesar de tudo que tem anunciado e apesar do PAC, o governo continua a investir pouco, bem menos do que as necessidades do País.



O padrão do gasto oficial, dominado pelas despesas de custeio, continua ruim para a economia brasileira e para os cidadãos. Melhorá-lo exige a redução dos gastos correntes, mas as despesas que mais crescem no governo Lula são com o funcionalismo, razão pela qual, tirante o PAC, é pequena a fatia que sobra para investir.



Em resumo, o PAC, mal gerido, está longe de suas metas.