segunda-feira, 24 de maio de 2010

MAIS TRANSPARÊNCIA, FICHA LIMPA NA INTERNET.

Rita Camata elogia divulgação de ficha limpa de políticos na internet



A deputada Rita Camata (ES) elogiou nesta segunda-feira (24) a iniciativa do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) de lançar um portal na internet para cadastrar e divulgar os políticos que não tenham condenação na Justiça. Para a tucana, o site é de extrema importância e o eleitor só tem a ganhar com mais esse mecanismo de transparência.



O PSDB apoiou o Ficha Limpa desde a chegada do projeto de iniciativa popular na Câmara, em setembro de 2009. Aprovada semana passada pelo Senado, a proposta seguiu para sanção presidencial. Integrante da comissão especial que analisou o texto elaborado pelo MCCE, Rita afirmou que o portal é “muito positivo e bem-vindo”.



“Um site que expõe a vida pregressa de cada candidato dá ao eleitor a oportunidade de ter informações que ele teria dificuldade de acesso. Quanto mais informação o cidadão receber, mais preparado ele estará para exercer de forma plena o direito de escolher o seu representante”, afirmou a deputada.



A previsão é de que a página esteja no ar até julho. Ainda segundo Rita Camata, essa universalização da informação é “fantástica e democrática”. De acordo com a parlamentar do PSDB, o cidadão poderá fiscalizar e contestar as informações por meio do portal. “Quero cumprimentar a sociedade, que ainda acredita ser possível ter uma democracia participativa. Também parabenizo o cidadão que exerce o seu direito com seriedade e compromisso”, afirmou Rita.



Próprios candidatos mandarão as informações



→ O conteúdo será enviado pelos próprios candidatos que tenham interesse em divulgar sua "ficha limpa".



→ Na página, feita em parceria com a Articulação Brasileira contra a Corrupção e Impunidade, os candidatos poderão apresentar, por exemplo, certidões negativas de antecedentes criminais digitalizadas.



→ O critério para ser considerado ficha limpa pelo portal será aquele previsto no projeto original enviado ao Congresso: não ter condenação em qualquer instância ou, no caso de políticos com foro privilegiado, não ter denúncia criminal aceita por um tribunal.

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