A dívida pública federal voltou a crescer em abril, passando de R$ 1,495 trilhão para R$ 1,585 trilhão. Em relação a março, o aumento do estoque da dívida foi de 6,02%.
O aumento foi sustentado pelas emissões diretas de R$ 74,2 bilhões para a capitalização do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
O total de emissões no mês chegou a R$ 102,93 bilhões enquanto os resgates ficaram em R$ 22,92 bilhões.
Com isso, a dívida interna teve seu valor aumentado em 6,61% para R$ 1,492 trilhão. O crescimento foi causado pela emissão líquida de R$ 80 bilhões em títulos e a apropriação positiva de juros no valor de R$ 12,52 bilhões.
Já a dívida pública federal externa continuou a tendência de queda em abril. O valor do saldo devedor (R$ 92,16 bilhões) caiu 2,73% em relação ao mês anterior.
Além do crescimento da dívida total, o perfil do endividamento também piorou. O custo médio acumulado da dívida pública nos últimos 12 meses aumentou de 9,32% em março para 9,55% no mês passado, enquanto o prazo médio de vencimento dos títulos caiu, de 3,73 anos para 3,57 anos.
BNDES
A emissão de abril fez parte da capitalização total de R$ 180 bilhões autorizadas em lei em junho do ano passado. Em 2009, o montante liberado foi de R$ 100 bilhões.
No início de maio, o Tesouro Nacional emitiu mais R$ 5,8 bilhões em títulos na ultima parcela da concessão de crédito público para o banco.
O objetivo do governo é ampliar a capacidade da instituição em financiar investimentos produtivos no país. Os títulos têm vencimentos nos dias 1º de janeiro de 2012 e 2013.
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