Em entrevista à rádio Jovem Pan nesta quarta-feira, o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou que o número de cargos do PMDB dentro do governo foi um dos principais fatores para que o partido se aliasse formalmente à campanha de sua adversária, Dilma Rousseff.
“Eu não tenho certeza se um partido ja teve tantas posições num governo que não é o dele. Acho que é um fator que pesa muito [no apoio a Dilma]. Não sei se é o fator decisivo, mas me parece que sim”, disse o tucano, que teve o PMDB em sua chapa, na disputa presidencial de 2002.
Perguntado sobre a quantidade de ministérios no governo Lula, Serra não descartou extinguir as secretarias especiais de Políticas e Promoção da Igualdade Racial, de Políticas para as Mulheres, e da Pesca, que possuem status de ministério hoje.
“Nós vamos examinar. Vamos examinar caso a caso. Mas uma coisa eu digo: não vamos ter um número de ministérios tão grande”, disse Serra.
O tucano voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública. Defensor de um “Estado musculoso, mas não obeso”, Serra disse que não há contradição, porque a segurança é “uma prioridade nacional”.
Serra também avaliou que a posição brasileira em relação ao Irã não é justificável do ponto de vista econômico. Apesar de considerar que “Lula fez uma opção”, disse que o Irã “não é um país significativo” economicamente.
“O comércio entre os países é muito pequeno. Não é a China, o Japão, a Coreia. Não é uma país muito significativo, de jeito nenhum, em termos econômicos”, disse
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