O líder do PSDB, senador Alvaro Dias (PR), cobrou em plenário explicações do governo sobre a declaração da presidente da República, Dilma Rousseff, publicada no jornal “O Estado de S. Paulo”. Em visita a Portugal, Dilma teria confidenciado ao presidente Cavaco Silva ser obrigada a negociar com os parlamentares aliados “caso a caso”, prática conhecida como “varejo” em votações importantes no Congresso, e que teria um “problema sério de maioria”. Segundo Alvaro Dias, a denúncia é da maior gravidade e deve ser considerada.
“Isso revela a barganha para a aprovação de projetos, a existência do balcão de negócios. É a manutenção de algo deplorável que é a relação de promiscuidade do Executivo com o Legislativo, que se verificou nos últimos anos no Brasil, culminando com o grande escândalo do mensalão. Os líderes do governo no Congresso devem explicar, desmentir, concordar ou discordar da afirmação da presidente Dilma, ou ainda adotar a posição que considerarem mais adequada, mas sem deixar passar o fato despercebido. As explicações devem se dirigir não somente à oposição, mas principalmente à sociedade”, disse o líder.
Alvaro Dias lembrou ainda que, em agosto deste ano, o crime de formação de quadrilha dos denunciados no mensalão, cujo processo tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), deverá prescrever, e então “a impunidade prevalecerá”. Parlamentares da base governista defenderam a presidente Dilma, mas, segundo o senador, ele não fez nenhuma “ilação”, apenas cobrou explicações dos líderes da base sobre um fato público veiculado pela imprensa nacional. O tucano argumentou ainda que, se a presidente da República faz queixa a um presidente de outro país sobre o comportamento de seus aliados, os questionamentos devem ser dirigidos a ela e não à oposição, que só tem o dever de trazer a denúncia à luz e pedir explicações.
Fonte: http://bit.ly/egbvmo
“Isso revela a barganha para a aprovação de projetos, a existência do balcão de negócios. É a manutenção de algo deplorável que é a relação de promiscuidade do Executivo com o Legislativo, que se verificou nos últimos anos no Brasil, culminando com o grande escândalo do mensalão. Os líderes do governo no Congresso devem explicar, desmentir, concordar ou discordar da afirmação da presidente Dilma, ou ainda adotar a posição que considerarem mais adequada, mas sem deixar passar o fato despercebido. As explicações devem se dirigir não somente à oposição, mas principalmente à sociedade”, disse o líder.
Alvaro Dias lembrou ainda que, em agosto deste ano, o crime de formação de quadrilha dos denunciados no mensalão, cujo processo tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), deverá prescrever, e então “a impunidade prevalecerá”. Parlamentares da base governista defenderam a presidente Dilma, mas, segundo o senador, ele não fez nenhuma “ilação”, apenas cobrou explicações dos líderes da base sobre um fato público veiculado pela imprensa nacional. O tucano argumentou ainda que, se a presidente da República faz queixa a um presidente de outro país sobre o comportamento de seus aliados, os questionamentos devem ser dirigidos a ela e não à oposição, que só tem o dever de trazer a denúncia à luz e pedir explicações.
Fonte: http://bit.ly/egbvmo
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