O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, em entrevista ao jornal chileno El Mercurio, que os escândalos de corrupção nos ministérios são uma herança deixada pelo governo Lula para a presidente Dilma Rousseff. “Ela tem que demonstrar uma vontade diferente e indicar funcionários novos que não sejam corruptos”, observou.
Em visita ao Chile, onde participa de um seminário sobre economia organizado pelo Banco Itaú, o ex-presidente disse que a extensão dos escândalos que eclodiram neste ano “passam a impressão que aceitar a corrupção se tornou uma condição para governar” o Brasil.
Fernando Henrique criticou diretamente o ex-presidente Lula e disse que no seu governo houve mais impunidade. “Ele foi complacente. Sempre deu desculpas frente a condutas que não têm desculpa”, afirmou.
Drogas. O ex-presidente falou também sobre seu engajamento no debate sobre a descriminalização da maconha. Fernando Henrique defendeu a adoção de penas alternativas, “como trabalho comunitário”, e comparou a situação da droga a do tabaco. “Muita gente fumava (o tabaco), inclusive no início por glamour. Hoje isso já passou. Não houve proibição, mas sim regulação.”
FMI. Ao comentar a recente visita da presidente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, ao Brasil, Fernando Henrique disse que “é um sinal de que o mundo mudou”. Ele destacou que, no passado, eram os brasileiros que iam pedir ajuda ao fundo. “Agora eles vêm para que emprestemos (dinheiro) a outros países que precisam.”
Fonte: O Estado de São Paulo
Em visita ao Chile, onde participa de um seminário sobre economia organizado pelo Banco Itaú, o ex-presidente disse que a extensão dos escândalos que eclodiram neste ano “passam a impressão que aceitar a corrupção se tornou uma condição para governar” o Brasil.
Fernando Henrique criticou diretamente o ex-presidente Lula e disse que no seu governo houve mais impunidade. “Ele foi complacente. Sempre deu desculpas frente a condutas que não têm desculpa”, afirmou.
Drogas. O ex-presidente falou também sobre seu engajamento no debate sobre a descriminalização da maconha. Fernando Henrique defendeu a adoção de penas alternativas, “como trabalho comunitário”, e comparou a situação da droga a do tabaco. “Muita gente fumava (o tabaco), inclusive no início por glamour. Hoje isso já passou. Não houve proibição, mas sim regulação.”
FMI. Ao comentar a recente visita da presidente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, ao Brasil, Fernando Henrique disse que “é um sinal de que o mundo mudou”. Ele destacou que, no passado, eram os brasileiros que iam pedir ajuda ao fundo. “Agora eles vêm para que emprestemos (dinheiro) a outros países que precisam.”
Fonte: O Estado de São Paulo
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