Valério está preso desde o dia 2 deste mês por suspeita de envolvimento com um esquema de grilagem de terras na Bahia
A Gazeta
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Valério: acusado de fraudes na Bahia
Rio
Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a soltura do empresário Marcos Valério, pivô do mensalão, preso desde o dia 2 deste mês por suspeita de envolvimento com um esquema de grilagem de terras no interior da Bahia.
O ministro Sebastião Reis Júnior, do STJ, concedeu uma liminar garantindo a Valério o direito de esperar em liberdade o julgamento de um habeas corpus pela 6ª Turma do tribunal.
Ao analisar o pedido feito pelos advogados do empresário, o ministro conclui que não havia necessidade de prisão. Ele ressaltou que as supostas irregularidades ocorreram de 2000 a 2002. "Passados quase dez anos desde os fatos, sem notícia de novas fraudes, não se apresenta razoável a alegação de que a colocação em liberdade do paciente traria risco à ordem pública pela possibilidade de que volte a praticar novos delitos da mesma natureza", afirmou.
No pedido analisado pelo ministro do STJ, a defesa do empresário argumentou que a prisão era ilegal.
Na segunda-feira, o ministro também já havia concedido habeas corpus para a empresária Margareth Freitas, ex-sócia de Valério na DNA Propaganda. A liminar não impede que nova prisão seja decretada, diante de novos fatos concretos que justifiquem a medida.
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Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a soltura do empresário Marcos Valério, pivô do mensalão, preso desde o dia 2 deste mês por suspeita de envolvimento com um esquema de grilagem de terras no interior da Bahia.
O ministro Sebastião Reis Júnior, do STJ, concedeu uma liminar garantindo a Valério o direito de esperar em liberdade o julgamento de um habeas corpus pela 6ª Turma do tribunal.
Ao analisar o pedido feito pelos advogados do empresário, o ministro conclui que não havia necessidade de prisão. Ele ressaltou que as supostas irregularidades ocorreram de 2000 a 2002. "Passados quase dez anos desde os fatos, sem notícia de novas fraudes, não se apresenta razoável a alegação de que a colocação em liberdade do paciente traria risco à ordem pública pela possibilidade de que volte a praticar novos delitos da mesma natureza", afirmou.
No pedido analisado pelo ministro do STJ, a defesa do empresário argumentou que a prisão era ilegal.
Na segunda-feira, o ministro também já havia concedido habeas corpus para a empresária Margareth Freitas, ex-sócia de Valério na DNA Propaganda. A liminar não impede que nova prisão seja decretada, diante de novos fatos concretos que justifiquem a medida.
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