O governador Renato Casagrande (PSB) já estava às voltas com os riscos de debandada do PT, e agora tem um novo um problema para administrar. A pressão do PMDB nacional para o partido ter candidato ao Palácio Anchieta é mais um elemento desagregador à aliança política e partidária que o governador tenta manter para a sua reeleição.
Presidente do PMDB no país, o senador Valdir Raupp mandou recados duros, na entrevista para A GAZETA ontem, ao defender a candidatura da sigla. Até então, líderes locais do partido defendiam a manutenção da aliança em torno de Casagrande.
Mas a fala de Raupp trouxe um novo elemento, antes só ventilado nos bastidores: apesar da candidatura à reeleição do governador, o PMDB também está no jogo. Isso foi expresso, por exemplo, quando ele citou que o partido tem Ricardo Ferraço e Paulo Hartung como alternativas para o governo: “Com esses dois nomes, é difícil não vencermos a eleição”, pontuou.
Outro recado foi que a aliança feita no Estado em 2010 com o PSB já ficou para trás. Agora, o parceiro preferencial é o PT. Ele revelou inclusive haver entendimentos nesse sentido com o PT nacional.
Por fim, o senador disse que a intenção de candidatura do PMDB no Estado independe de Eduardo Campos disputar contra a presidente Dilma. Além de uma orientação do comando nacional, esse é inclusive um “apelo grande” do partido.
Como já dito aqui, a ideia da candidatura própria ganha força em setores do PMDB no Estado. E a fala de Raupp foi nessa linha, trazendo a legenda, Ferraço e Hartung para o debate.
Um deputado estadual do partido avalia que se a sigla topar a disputa, a Ferraço só restam dois caminhos: ser candidato ao governo ou cabo eleitoral de PH. Mas como este sequer sinalizou se será candidato ao Senado, Ferraço é o plano A peemedebista.
Há quem diga que ao colocar a possibilidade de candidatura, o PMDB busca na verdade entrar na chapa de Casagrande, tendo mais peso nos acordos para 2014 e 2018. De fato, é comum ouvir de lideranças partidárias reclamarem que o atual governo é “muito socialista”, com ampla presença do PSB e pouca participação dos aliados.
Por outro lado, caso a candidatura de Eduardo Campos se confirme, o PMDB sinaliza para o PT que pode disputar o governo e fazer a campanha de Dilma no Estado. Mas o fato concreto é que a cúpula peemedebista deverá deixar o debate sobre a candidatura no ar enquanto puder. Afinal, se o partido confirmar a hipótese, antecipa o conflito eleitoral; se negar desautoriza seu comando nacional.
Fonte: A Gazeta
Presidente do PMDB no país, o senador Valdir Raupp mandou recados duros, na entrevista para A GAZETA ontem, ao defender a candidatura da sigla. Até então, líderes locais do partido defendiam a manutenção da aliança em torno de Casagrande.
Mas a fala de Raupp trouxe um novo elemento, antes só ventilado nos bastidores: apesar da candidatura à reeleição do governador, o PMDB também está no jogo. Isso foi expresso, por exemplo, quando ele citou que o partido tem Ricardo Ferraço e Paulo Hartung como alternativas para o governo: “Com esses dois nomes, é difícil não vencermos a eleição”, pontuou.
Outro recado foi que a aliança feita no Estado em 2010 com o PSB já ficou para trás. Agora, o parceiro preferencial é o PT. Ele revelou inclusive haver entendimentos nesse sentido com o PT nacional.
Por fim, o senador disse que a intenção de candidatura do PMDB no Estado independe de Eduardo Campos disputar contra a presidente Dilma. Além de uma orientação do comando nacional, esse é inclusive um “apelo grande” do partido.
Como já dito aqui, a ideia da candidatura própria ganha força em setores do PMDB no Estado. E a fala de Raupp foi nessa linha, trazendo a legenda, Ferraço e Hartung para o debate.
Um deputado estadual do partido avalia que se a sigla topar a disputa, a Ferraço só restam dois caminhos: ser candidato ao governo ou cabo eleitoral de PH. Mas como este sequer sinalizou se será candidato ao Senado, Ferraço é o plano A peemedebista.
Há quem diga que ao colocar a possibilidade de candidatura, o PMDB busca na verdade entrar na chapa de Casagrande, tendo mais peso nos acordos para 2014 e 2018. De fato, é comum ouvir de lideranças partidárias reclamarem que o atual governo é “muito socialista”, com ampla presença do PSB e pouca participação dos aliados.
Por outro lado, caso a candidatura de Eduardo Campos se confirme, o PMDB sinaliza para o PT que pode disputar o governo e fazer a campanha de Dilma no Estado. Mas o fato concreto é que a cúpula peemedebista deverá deixar o debate sobre a candidatura no ar enquanto puder. Afinal, se o partido confirmar a hipótese, antecipa o conflito eleitoral; se negar desautoriza seu comando nacional.
Fonte: A Gazeta
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