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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

TEM DÚVIDAS SOBRE O HPV?

HPV - papilomavírus humano
HPV - papilomavírus humano

O que é o HPV?
O HPV, sigla em inglês para papiloma vírus humano, é um vírus que infecta a pele e a mucosa. É hoje a doença sexualmente transmissível mais comum. São mais de 200 tipos, sendo que alguns são genitais, outros estão relacionados a verrugas (6 e 11), outros a câncer (16, 18, 31, 33, 45, 58) etc.

É fácil pegar?
Segundo o secretário da Comissão de Doenças Infecto-Contagiosas em Ginecologia e Obstetrícia da Febrasgo, José Eleutério Junior, cerca de 80% dos homens e 80% das mulheres sexualmente ativas entrarão em contato com o vírus em algum momento. Entretanto, só uma parcela pequena terá suas células infectadas e uma parcela menor ainda terá doenças relacionadas. Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), 25% das brasileiras estão infectadas, apesar de só 3% a 10% delas desenvolverem um câncer relacionado.

Qual a reação com câncer? Todos causam?
Não, apenas alguns tipos causam câncer. Jeremy D. Goldhaber-Fiebert, professor da Universidade de Stanford, nos EUA, diz que 10% dos cânceres em mulheres ocorrem no colo do útero e que, a cada ano, mais de 250 mil mulheres (85% delas em países em desenvolvimento) morrem em decorrência da doença. Segundo ele, 10% das mulheres infectadas com um HPV de alto risco desenvolvem infecções a longo prazo que podem virar câncer do colo do útero.
Eleutério Junior diz que praticamente 100% dos casos de câncer colo de útero, 90% dos de câncer de ânus e 30% dos de boca têm relação com o HPV, além de quase metade dos casos de câncer de pênis. De acordo com o médico, se a mulher tem o HPV tipo 16, ela tem 1 para mil chance de desenvolver câncer, mas o risco comparado com uma mulher que não tem o vírus é 500 vezes maior.

Como os papilomavírus podem ser diagnosticados?
O HPV é diagnosticado pelo exame de papanicolau. Na maioria das vezes, a mulher só descobre que tem o vírus se tiver alguma lesão. Nos homens, o vírus tem características mais sutis, por isso, eles só procuram um médico quando há uma lesão mais evidente. A busca pelo tratamento também se dá pelo aparecimento de verrugas na vulva, pênis e ânus.

Se eu tenho HPV descoberto pelo papanicolau, eu também posso ter HPV na boca?
Se você teve contato da boca com a mucosa infectada, é possível ter contraído o vírus. Mas, novamente, entrar em contato é muito frequente, mas ser infectado não. Geralmente , na boca só é feito um tratamento se há lesão oral.

Se estou infectada, mas sem lesão, há problema?
A célula pode estar infectada, que é a capacidade da célula de ficar com vírus, mas o corpo não deixar que o vírus ocasione nenhuma lesão. Você pode ficar infectada por meses ou muitos anos até que seu corpo elimine o vírus. O irá levar a lesões, segundo Eleutério Junior, é a combinação da imunidade do corpo e da genética. Em geral, o vírus é eliminado de 1 a 2 anos e durante o período é recomendado fazer o papanicolau de 6 em 6 meses para acompanhamento.

Dá para saber como foi a transmissão? Do homem pra mulher ou vice-versa?
Não tem como saber porque o vírus pode ficar na célula da pessoa por muto tempo e a transmissão pode não ser por via sexual.

Depois de quanto tempo de infectada aparece o câncer?
De acordo com Eleutério Junior, o processo evolutivo de uma lesão menor pode levar de 10 a 15 anos para chegar a um câncer. Por isso, o papanicolau bem feito com periodicidade é essencial para a prevenção.

Como as pessoas podem se prevenir dos HPV?
O HPV é transmitido pelo com contato da mucosa, não necessariamente pela relação sexual com penetração, mas o preservativo masculino (camisinha) protege 80%. A vacina é a principal maneira para prevenção dos tipos que mais causam câncer e verrugas genitais. (Ler mais abaixo sobre vacinas)

É necessário contar para o parceiro sexual para que ele faça exames?
O fato de ter mantido relação sexual com uma pessoa infectada não significa que obrigatoriamente ocorrerá transmissão do vírus, mas uma vez detectado no parceiro, homens devem procurar um urologista e mulheres o ginecologista.

Qual o tratamento para erradicar a infecção pelo papilomavírus?
O tratamento varia de acordo com a faixa etária, a experiência do médico e a característica da lesão. São três níveis de lesão: baixo, médio e alto grau. Se é uma lesão de baixo grau em adolescentes, em 80% das vezes desaparece completamente em até 2 anos. Nas mulheres acima de 30 anos deve-se ter uma conduta mais presente. As lesões são tratadas com cauterização ou ácido, nos casos de alto grau, há biopsia. A vacina também é recomendada como tratamento. Para saber qual tipo de HPV a pessoa tem, seria necessário fazer uma pesquisa de anticorpos (as defesas do organismo). Então, o médico diz que a prática é dar a vacina para estimular a criação de anticorpos.

Quais são e como são as vacinas contra o HPV?
Existem duas vacinas contra o HPV, a quadrivalente e a bivalente. A quadri cria anticorpos para os dois principais tipos do vírus causadores do câncer (16 e 18) --os mesmos da bivalente --e também para dois tipos que geram verrugas genitais (6 e 11). A vacina protege contra 70% dos casos de câncer de colo do útero.
Segundo pesquisa feita na Austrália, houve redução de 90% das verrugas genitais com a vacinação no sistema de saúde do país. A vacina, hoje só é fornecida na rede privada e custa cerca de R$ 400 a dose. Ela é aplicada em três doses.

Há algum fator que aumente o risco de a mulher desenvolver câncer do colo do útero?
Há fatores que aumentam o potencial de desenvolvimento do câncer de colo do útero em mulheres infectadas pelo papilomavírus: número elevado de gestações, uso de contraceptivos orais (pílula anticoncepcional), tabagismo, pacientes tratadas com imunosupressores (transplantadas), infecção pelo HIV e outras doenças sexualmente transmitidas (como herpes e clamídia).

Fonte: Febrasgo, Inca

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

VACINA ONTRA DENGUE CHEGA EM 5 ANOS.

Com faxinaços e mutirões de educação, Ilhéus e Itabuna atacam as áreas mais infestadas pelo mosquitoUm protótipo de vacina para dengue está sendo testado em seres humanos no Estado do Espírito Santo e deverá estar aprovado para uso em larga escala dentro de três a cinco anos. Enquanto a vacina não chega, o poder público lança mão dos meios mais tradicionais de luta contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que este ano já provocou um total de 936.200 notificações em todo o País, até o dia 10 de outubro.

O anúncio sobre a vacina foi feito pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que esteve nesta quinta-feira, 18, em Salvador, onde participou da abertura do 1º Encontro Estadual de Regularização da Saúde no SUS-BA, no Hotel Othon, em Ondina. Na oportunidade, o ministro lançou a Campanha Nacional de Combate à Dengue de 2010, fazendo uma explanação sobre a situação da doença no País, com base no estudo Risco Dengue, cujos resultados foram divulgados em setembro.

O levantamento apontou os dez estados brasileiros com maior risco de enfrentar epidemia de dengue no verão 2010/2011, ranking no qual está inserida a Bahia. As dez unidades da federação estão recebendo a visita de mobilização do ministro, que, antes de aterrissar na Bahia, passou por Sergipe, Ceará e Piauí e agora segue para Pernambuco, Amazonas, Amapá, Maranhão, Paraíba e Rio de Janeiro.

“Gostaria de estar aqui anunciando a vacina. Enquanto não é possível, usaremos outras armas”, disse Temporão, ao iniciar sua fala. Estiveram presentes no evento os secretários de Saúde do Estado, Jorge Solla, e de Salvador, José Rodrigues Saturnino, a diretora do Conselho Nacional de Secretários Estaduais (Conass), Suzana Ribeiro, além de integrantes que compõem as equipes de saúde nas áreas federal, estadual e municipal.

A educação da população, maior aliada na luta contra o mosquito transmissor da dengue, é a principal estratégia do poder público, que promete intensa divulgação das formas de prevenção, inclusive com peças publicitárias mais incisivas, que mostrem o risco de óbito. Este ano, a dengue teve 14.342 notificações da forma grave e matou 592 pessoas no Brasil. Em 2009, foram 8.714 casos graves, com 312 óbitos.

“Vamos intensificar a ação dos agentes de endemias, principalmente orientando sobre a importância da colaboração da população”, informou o secretário da Saúde de Salvador, José Rodrigues. A capital baiana tem hoje 1,7 mil agentes de endemias, número considerado suficiente pelo secretário. Porém, ele declarou que a equipe deve receber reforço de 150 trabalhadores temporários durante o verão, para suprir aqueles que estarão de férias.

Salvador é a capital brasileira com o terceiro maior Liraa – Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti, que atingiu 3,5 este ano, ficando atrás apenas de Rio Branco (6,5) e Porto Velho (4,3). O Liraa de Salvador em 2009 foi de 2,6.

Fonte: http://bit.ly/9bLZrb

domingo, 11 de julho de 2010

A CAMINHO DA VACINA CONTRA A AIDS.

Cientistas anunciaram a descoberta de dois anticorpos responsáveis por bloquear mais de 90% das variantes do vírus HIV

A ciência deu um novo passo rumo ao combate de uma doença que matou milhões de pessoas nas últimas três décadas. Pesquisadores identificaram dois anticorpos capazes de bloquear, em laboratório, mais de 90% das cepas conhecidas do vírus HIV. Com uma eficácia sem precedentes, a descoberta abre caminho para uma vacina contra a aids.


Os autores do trabalho, publicado na edição de hoje da revista científica americana Science, desmontaram também o mecanismo biológico por meio do qual os dois antígenos, batizados de VRC01 e VRC02, bloqueiam o vírus.

– A identificação desses antígenos de poderes excepcionalmente amplos de neutralização do HIV e a análise que explica como operam representam avanços animadores para se descobrir uma vacina capaz de proteger de forma ampla contra o vírus da aids – comemorou Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional Americano de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID).

Os cientistas descobriram dois anticorpos, produzidos naturalmente pelo organismo, no sangue soropositivo. Eles conseguiram fazer seu isolamento usando uma nova ferramenta molecular, uma das proteínas que formam o HIV, modificada para que se fixasse em células específicas que produzem os anticorpos que neutralizam o vírus.

Essa proteína foi programada para reagir exclusivamente nos anticorpos específicos onde o vírus se une às células no organismo humano que infecta.

Depois dessas descobertas, os cientistas começaram a desenvolver componentes de uma vacina que pode ensinar ao sistema imunológico humano a produzir grandes quantidades de anticorpos similares aos antígenos VRC01 e VRC02.

A produção de uma vacina é considerada pelos cientistas o “Santo Graal” das pesquisas com vistas à cura da aids. Outras vacinas capazes de ativar a capacidade de um organismo produzir anticorpos foram responsáveis pela diminuição de casos e até mesmo da erradicação da varíola, da poliomielite e de outras temidas doenças virais.

Nenhum anticorpo desabilitava mais do que 40% das cepas

Wayne Koff, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Iniciativa Internacional por uma Vacina para a Aids, qualificou a nova descoberta como “o renascimento” da busca para uma vacina contra o HIV. A iniciativa dirigida por Koff não tem fins lucrativos.

Anticorpos totalmente ineficazes ou capazes de desabilitar somente uma ou duas cepas do HIV são relativamente comuns. Até o ano passado eram conhecidos apenas uns poucos “anticorpos amplamente neutralizadores”, capazes de desabilitar variadas cepas de HIV. Nenhum desses anticorpos, no entanto, neutralizava mais do que 40% das cepas do vírus

terça-feira, 25 de maio de 2010

O FALSO POSITIVO.

Apesar da desconfiança geral e a incerteza sobre tomar ou não vacina para a gripe H1N1, defendemos sua aplicação, tendo inclusive, junto com minha equipe, dos primeiros a faze-lo, já que pertencemos ao grupo de risco. Assim o fizemos por saber que a imunização é a única maneira de evitar a gripe , sendo ato médico utilizado há quase um século , com técnica amplamente conhecida e segura, responsável por salvar milhares de vidas desde sua descoberta.

Nós que estivemos na frente de batalha ao enfrentamento do surto no ano passado, constatamos a alta letalidade do vírus, sua rápida e perigosa propagação, e sabedores de que o tratamento com anti-virais, além de não estar disponível à população, nem sempre surte os efeitos necessários, aplaudimos a vacinação em massa da população.

Travamos debates intermináveis na internet com amigos descrentes da eficácia da vacina , receosos de seus efeitos adversos , escrevemos e publicamos em nosso blog, artigos no mesmo sentido e qual não é nosso espanto, decepção e indignação ao saber que agora, o Governo através do Ministério da Saúde alerta para a possibilidade de testes “falso positivos” para o HIV em pessoas vacinadas para o H1N1. Como justificar tal irresponsabilidade? Por que não se esclareceu previamente essa possibilidade e deixar a decisão de se vacinar para cada um de nós? São duas as teorias possíveis. O Governo sabia e não divulgou temendo fracasso da campanha, com estoque altíssimo da vacina comprada a peso de ouro e o risco de ter a data da validade vencida. Como se justificaria a perda de milhares de reais? Como convencer alguém a se imunizar, sabendo o risco de um teste falso positivo? Qual seria o impacto na sociedade, ainda mais se considerarmos que é um ano eleitoral? Diante do dilema, optou-se por omitir a verdade, acelerar a campanha e depois justificar o que invariavelmente iria acontecer.

Na segunda possibilidade, o Governo não sabia , o que seria tão absurdamente irresponsável, que a se confirmar comprometeria não somente a continuação da campanha atual, como comprometeria seriamente futuras e necessárias vacinação em massa da população. Deixaria questões no ar, tais como: Haveria o risco de mais algum efeito colateral indesejado? Será que Ministério tem convicção do que garante em relação à segurança da vacina? Seria o caos.

Um fato a ser lamentado é a pequena repercussão na grande mídia de fato de tamanha gravidade. Imaginem o constrangimento e o desespero de um cidadão ao receber um exame positivo para o HIV? Imaginem se é um exame pré-nupcial , de rotina em uma empresa ou até mesmo para assumir um cargo público? Pensem numa gestante que ao ler seus exames de pré-natal, depara-se com um resultado , indicando que ela está contaminada com o vírus da AIDS? As conseqüências podem ser as mais imprevisíveis possíveis, relacionamentos pode ser abalados, as depressões são inevitáveis e há até o risco de suicídio, como não?

Todos, e os números não são conhecidos, que se tornaram vitimas dessa desinformação, têm o direito e devem acionar judicialmente o Governo por danos morais e imagino que serão milhares o que o farão.Se o Brasil fosse um país sério, com um Presidente mais preocupado com seu povo em vez de atravessar o mundo para prestar solidariedade e tentar ajudar o regime de um ditador implacável, um Presidente que em vez de desrespeitar as Leis que jurou defender, estivesse mais atento aos absurdos cometidos por seus auxiliares, o mínimo que teria que fazer em resposta ao inadmissível episódio do teste falso positivo do H1N1, era demitir sumariamente o Ministro da Saúde, o que a bem da verdade não vai acontecer porque no momento o Presidente Deslumbrado Lula da Silva, só pensa em seus planos pessoais e na tentativa de implantar no Palácio do Planalto uma inexperiente, incompetente e autoritária marionete.

Quanto a mim, só resta usar desse espaço (não sei até quando) para compartilhar com todos que lerem esse artigo, a minha indignação, calar-me em relação a vacina para a gripe suína e pedir a Deus que efeitos colaterais piores não apareçam, para o bem da minha saúde, dos componentes da minha equipe, da minha família e dos milhares de brasileiros que a tomaram. Acorda Brasil.