sexta-feira, 14 de maio de 2010

DUAS VISÕES SOBRE O ABORTO. TEM A SUA? QUER DEBATER?

No artigo O MÉDICO E O ABORTO, UMA LIÇÃO DE VIDA. http://bit.ly/drzxS8 , deixo claro a minha posição radical contra o aborto. Esta semana a pré-candidata DILMA ROUSSEF emitiu sua opinião a favor, dizendo tratar-se de um problema de saúde pública. Não concordo, acho que é uma visão unilateral do problema que visa só olhar o lado da mãe. Evidente que as mães correriam muito menos risco se fizessem o aborto em hospitais, entretando além de contribuir para o aumento do número de gestações, estaremos contribuindo também para uma disseminação maior do virus da AIDS, devido a despreocupação no uso de preservativos, já que se acontecer o "pior", o Estado dará jeito. Mas o argumento principal contra a descriminalização do aborto é a seguinte: E O EMBRIÃO OU O FETO? quem garante os seus direitos? É justo condenar à morte quem não pode se defender?
Deixo claro que minha visão não é religiosa e sim ética e moral. Sou médico, há 35 anos luto para salvar vidas, jamais sería a favor de uma ação para elimina-la.
Você tem opinião sobre o assunto? Sei que o tema é polêmico, quer debater? deixe um comentário com sua opinião, prometo comentá-lo.

9 comentários:

  1. Dr. Marco
    Belo texto como também sua opinião.
    Também sou contra o aborto indiscriminado, porém a casos e casos. A Dilma tem sua opinião e respeito, porém ela eu não respeito pelo seu passado e até presente que não me agrada. Na verdade, escondem a verdade sobre ela, eles estão no governo e fazem isso. Quanto a preocupação de se prevenir, me parece já não ser mais o mesmo e isso preocupa sim como o Sr. coloca em sua opinião.
    Defendo o aborto em caso de estupro, violências em geral e quando mesmo não sendo estupro, a mãe correr algum tipo de risco iminente a sua saúde.
    Abraços
    Adalberto Day cientista social e pesquisador da história em Blumenau/SC

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  2. Adalberto Day,
    Pensamos parecido amigo, mas não defendo o aborto em hipósete alguma, mesmo no estupro, afinal o feto não tem culpa alguma, em caso de risco iminente à vida da mãe,caso que raramente ocorre,só se tem uma escolha, já que sem a mãe o embrião ou o feto não sobreviveria. No caso de gravidez em estado avançado, salva-se a mãe e o feto vai para a UTIN, hoje são incríveis as possibilidades de sobrevivência de fetos de 6 e até casos de fetos com 5 meses. Mas aí não se trata de aborto. Abraços.

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  3. Otimo texto, porém nao quero levar para o lado politico-partidario, pois seria desmerecer a importância do tema, todavia sou contra pelo fato de considerar crime, afinal ninguem pode tirar a vida do outro. Entretanto, em casos atuais, feitos em clinicas particulares, o assassino é a gestante ou o médico ? Para isso, deve-se fazer uma ampla campanha de conscientização do crime cometido, como de qualquer outro, para que as pessoas pensem na hora da relação sexual, da forma que a coisa está, fica dificil punir, pois ficam incentivando o sexo de qualquer jeito.

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  4. Não concordo!sei que o tema é bem divergente ,tive uma prima foi estrupada nosso desespero foi se caso ela tivesse ficado grávida do estrupador?o que fazer?graças a DEUS todos os procedimento que os médicos tomaram depois do estrupo evitaram que isso tivese acontecido.Muitas vezes mulheres realizam aborto por medo seja dos pais ou do inesperado,o que precisamos é trabalhar na prevenção,isso é que falta nosso PAÍS.

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  5. hsergiocarvalho ,
    Não se trata de uma visão partidária, apenas não concordo com a idéia de que o aborto é uma questão de saúde pública. Acho, como disse no texto que esse pensamento só privilegia a mãe, o que na minha visão é extremamente injusta para com o embrião. Abços.

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  6. Karina Drumond,
    Pois é amiga, a situação realmente deve ser desesperadora em caso de estupro, entretanto alerto que o embrião não pode pagar com a vida por algo que não tem culpa. Quanto a abortos por medo dos pais, minha experiência diz que na grande maioria dos casos, os pais perdoam e viram verdadeiros corujas dos netos. Abços.

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  7. Dr. Marco, pensamos da mesma forma. Sou totalmente contra o aborto. Mas veja bem, a teoria é uma coisa, a prática é outra.
    Só quando sentimos na "pele", podemos ter realmente uma opinião. No caso de estupro, penso também que a nova vida não tem nada com isso, mas a mãe tem que estar espiritualmente muito preparada para dar amor. Portanto nem sempre o discurso é válido.

    Odila Garcia

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  8. Cara abortar, é assunto sério!...penso que existem casos,de abortos que a justiça poderia chegar a legalizar!... exemplo estupro ou incesto, mais o assunto não deixa de ser complexo, já que ao dizer não ao aborto, é em defesa da vida, ou seja que independente de como aconteceu a gravidez, é não ao aborto!..e sim a vida.

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  9. Odila Garcia,
    Na minha experiência de 35 anos como médico, nunca vi uma mãe ter se arrependido de não ter feito um aborto, já em caso contrário...

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