A maioria esmagadora das pessoas acredita na diferença entre o certo e o errado. Essa separação de conceitos nos coloca no patamar de civilização, enquanto conhecedores das leis, dos costumes, do comportamento. Ficamos desta forma então, dentro de um sistema que é absolutamente meritório, de conclusão de tarefas e a justa recompensa por elas. De forma até inconsciente ficamos presos aos hábitos que nos permitem o bom convívio social, independentemente de sexo, cor, condição social e gênero.
Isso até aparecer a banda dos “politicamente corretos” que estabelecem novos conceitos, aceitáveis apenas dentro de sua medíocre forma de ver o mundo. Um criminoso não é responsável pelo que faz. A culpa é da sociedade. A partir daí, se estabelecem os absurdos sociais, jurídicos e midiáticos que assistimos todos os dias. Nada mais salutar para uma sociedade do que proteger os “perseguidos sociais” e todos dizem amém para essa diarreia mental e verbal.
Frouxidão legal, amparo total aos detentos e desamparo total às suas vítimas. Nunca vi ente governamental ou não-governamental criar grupos de apoio às vítimas e seus familiares, salvo raríssimos casos de mulheres vítimas de violência, mesmo por que, isso dá IBOPE.
A soma de todos esses fatores já tem dado demonstrações de seu desacerto. Bandidos confessando crimes violentos, de morte inclusive, se manifestando de forma jocosa e dizendo que a culpa é da vítima. E sequer ficam presos! Transeuntes, nas grandes cidades, “levando bala” de assaltantes e morrendo de forma mais abjeta.
Existe um capítulo especial nesta história, que virou bandeira de uma meia dúzia de vagabundos e tornou inviável a reeducação do menor delinquente: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O que deveria ser um ordenamento de proteção de crianças contra a violência generalizada, acabou se transformando em um escudo protetor para qualquer ato criminoso de menores de forma generalizada.
Com isso, qualquer menor pode tranquilamente roubar, traficar, violentar e tirar a vida de outra pessoa e continuar sua miserável existência sem ser importunado por ninguém.
Somos todos reféns da imbecilidade daqueles que ajudamos a chegar ao poder. Essa nossa cumplicidade fica clara quando 37 milhões de brasileiros se abstém de votar em segundo turno para o cargo mais importante de nosso País: Presidente da República. Somos cúmplices e totalmente alienados. Depois, não adianta reclamar pois, como o previsto, os demagogos, hipócritas, corruptos, ladrões, trapaceiros e toda sorte da escória de nosso País se elegeu pela nossa omissão. Cúmplices por omissão! Cúmplices por que muitas vezes aplaudimos um modelo de governo e de ideologia por puro fanatismo, coisa que, desde nossa juventude já deveria ter sido expurgado de nossa forma de ver o mundo.
Desmonte familiar, sucateamento escolar, desmazelo estrutural! Estamos assistindo a isso tudo e ainda aplaudimos!
“Assim morre a democracia! Sob estrondosos aplausos da população ignorante!”
Washington Rodrigues Teixeira.
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