AE-23/5/2011
Costa Neto (dir.) e Pagot (esq.), do Dnit, em Mogi
O deputado explicou que a barganha tinha como objetivo abrir espaço no governo para o bloco de partidos nanicos que compõem, com o PR, um grupo de 65 deputados no Congresso - o PR conta com 41 e PRB, PRTB, PT do B, PHS , PSL e PRP têm 24.
"O nosso ministro chegou na Dilma outro dia e falou: ‘Olha, o Valdemar tá com um problema com o bloco. Ele fez o bloco, acertou com o (então ministro Antonio) Palocci pra aumentar o espaço do partido no governo. Nós (PR) já temos muito espaço. Mas precisávamos aumentar o espaço do bloco, porque são 24 deputados a mais", contou Costa Neto à Rádio Metropolitana AM, na sexta-feira da semana passada.
O deputado disse ter pedido uma diretoria na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil - nomeação que Dilma ainda não anunciou - para que prefeitos aliados possam liberar verbas federais mais rapidamente.
"O que eu quero? Uma diretoria na Caixa Econômica Federal, no Banco do Brasil, pra quando o Bertaiolli (Marco Bertaiolli, prefeito de Mogi das Cruzes) precisar de algo coisa. Por exemplo, eu consigo empréstimo pra Santa Isabel - de R$ 2 milhões - que o Helio Buscariolli (prefeito de Santa Isabel) está precisando. Ele precisa pavimentar a cidade. Mas eles não assinam com ele na Caixa. Eu tendo um diretor, sai na hora".
‘Inferno’. Costa Neto chamou de "canalha" o presidente do PTB, Roberto Jefferson, que o denunciou no processo do mensalão e disse que não lhe estendeu a mão quando este tentou cumprimentá-lo em um aeroporto.
"O inferno na minha vida foi o Roberto Jefferson, mesmo. Ele já veio me cumprimentar. Encontrei-o no aeroporto, mas não dei a mão e nem olhei na cara dele. Aliás, olhei feio. Fiquei olhando pra cara dele e ele com a mão estendida. Vai pro inferno! Um canalha!"
Fonte: O Estadão
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