sexta-feira, 22 de julho de 2011

CORJA DESFALCADA, CAI HIDERALDO CARON


Já foi tarde – O petista e agora ex-diretor de Infraestrutura Rodoviária do Departamento Nacional dos Transportes, Hideraldo Caron, era o único representante do PT na instituição, onde estava instalado desde 2004. Aproximadamente às 14h15 desta sexta-feira (22), segundo a assessoria do ministério, ele entregou a carta de demissão ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.
Caron sentiu o último baque com a notícia, publicada em “O Estado de S. Paulo”, de que ele aprovou convênio ao custo de R$ 30 milhões com a prefeitura de Canoas (RS) — cuja gestão é de um prefeito do mesmo partido. A verba foi destinada à construção de casas para famílias de sem-terra. Até esta quinta-feira, 21, o discurso era de que não havia porque temer a exoneração e Hidrealdo Caron continuava trabalhando. Barrado na reunião sobre o PAC com a presidente Dilma Rousseff, o próprio demissionário não dava o braço a torcer sobre sua queda.

Depois do corte de Caron, dois diretores da cúpula do DNIT permanecem na função desde o início das denúncias: Jony Marcos Lopes, diretor de Planejamento e Pesquisa, e Geraldo Lourenço de Souza Neto, diretor de Infraestrutura Ferroviária, que agora também acumula a função de diretor de finanças.

A situação do diretor-geral do DNIT, Luiz Antônio Pagot, é a única pendente no órgão. Pagot está de férias desde 4 de julho, início da crise nos Transportes, e retorna no começo de agosto. O Palácio do Planalto divulgou que Pagot será exonerado ou pedirá demissão quando voltar. Durante depoimento no Congresso na semana passada, ele reiterou diversas vezes que não estava afastado, apenas de férias, e que sua situação dependia da presidente Dilma Rousseff. Mas sua exoneração é favas contadas. E já foi tarde!

Fonte: Ucho.Info

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