sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR. (byMarcoSobreira)

O bolsa família virou o grande cabo eleitoral da candidatura governista. Virou o tema principal juntamente com o a melhoria de renda de boa parte da população que agora compõem a Classe C, indicando famílias com rendimentos mensais entre 1 e 5 mil reais, hoje a maior dentre as Classes que avaliam a distribuição da renda no Brasil.


Lula que praticamente abandonou a Presidência para assumir o palanque de sua candidata, abusa do direito de dizer o que lhe vem à telha, até porque se julga acima do bem e do mal, comete um erro ao eleger o bolsa família como o principal responsável pela melhora da qualidade de vida dessa população. Na verdade, esse programa que aliás não é de inspiração petista e muito menos do Lula, que já o criticou em épocas oposicionistas, classificando-o de engodo eleitoral, afirmando que o povo não votava com a cabeça e sim com o estômago. Não deixa de ter um fundo de verdade, a julgar pela intenção dessa fatia da população em votar em uma candidata desconhecida, inexperiente, de passado e ações duvidosas e nebulosas.

Com certeza o Presidente Lula usa muito mais e com maior competência os programas assistencialistas que tanto abominava no passado. Pragmatismo, dizem os admiradores do Presidente, incoerente e enganador o digo eu e os que não rezam em sua cartilha.

Na verdade, a ascensão social de camadas da população, a melhoria do emprego e renda dos brasileiros se devem a vários fatores, e na nossa avaliação, o Plano Real foi e continua sendo o mais importante. Nos livrou da praga inflacionária que corroía os salários de todos os brasileiros à décadas, estabilizou a moeda, enchendo todos nós de orgulho, possibilitando planejamento a médio e longo prazos, até então impossíveis. Os brasileiros foram então à luta, colocaram os filhos nas escolas e essa geração dos anos 90 se instruiu, se capacitou e hoje conquista os cargos e funções advindos da melhoria da economia do País. A geração futura também o fará, tornando esse crescimento permanente por muitos e muitos anos, a não ser que uma catástrofe sem precedentes ocorra.

A lei de responsabilidade fiscal, o regime de metas da inflação e o câmbio flutuante, reduziram os gastos públicos, ajustaram a economia e permitem até hoje que o Governo usufrua dessas medidas e todo o sucesso do Brasil em superar a crise econômica mundial, com sucesso, não seria possível, se lá atrás, homens responsáveis e de visão de Estado não tivessem feito o dever de casa.

Outro fator é o próprio brasileiro, sua índole, sua persistência, trabalhador incansável, que muitas vezes, como formiguinhas constroem sua residência tijolo a tijolo, em turnos noturnos e de finais de semana. Cada centavo disponível, aplicado em seu sonho de uma casa própria. Quem de nós não conhece alguém assim? Daí o reconhecimento de que é um povo que não desiste jamais. Nada mais verdadeiro.

Poderia citar aqui, dezenas de outros motivos relevantes que explicam o sucesso. O Presidente Lula, é claro, tem sua parte nesse sucesso, mas o ex-humilde torneiro mecânico, agora dono de uma vaidade sem limites, não tem a grandeza de reconhecer que o mundo já existia antes dele e que homens formidáveis prepararam o terreno para que o Brasil seja a grande Nação que o destino lhe reserva.  “A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR, A DEUS O QUE É DE DEUS”

2 comentários:

  1. NA LULÂNDIA SEUS PERSONAGENS SÃO TÃO INVEJOSOS DO ALHEIO QUE ABOMINAM O EXISTENTE ANTES E DEPOIS DE SUA CHEGADA AO PODER.
    E TODO O INVEJOSO NEGA A CAPACIDADE E A LUZ DO OUTRO QUERENDO SEMPRE MENOSPREZÁ-LAS.

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  2. Não fosse FHC esse ser ignóbil não teria tido a menor chance estar presidindo hoje o Brasil.
    Quero agora é que morra e suma rápido da face da terra.

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