sábado, 18 de setembro de 2010

LULASÍADAS;

1
Ministros e assessores palacianos,
Do Central Planalto Brasiliano,
Por contas "nuncadantes" numeradas.
Enveloparam toda nossa dinheirama.
Em propinas e achaques esforçados,
Mais do que imaginava a mente humana,
E entre gente carente edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram

2
E também em comissões volumosas
Aquele Rei foi dilapidando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
Do Nordeste ao Sudeste andaram devastando;
aqueles, que por obras viciosas
que vão da lei e da morte zombando
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

3
Cassem do sábio FHC e aos Tucanos
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Serra e de Malan
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Luliano,
A quem Collor e Sarney obedeceram:
Calem-se tudo quanto a Democracia canta,
Que um percentual mais alto se levanta

4
E vós, Dilma minha, pois criado
Tendes em mim um novo engenho de aguardente,
Se sempre em vaso grande celebrado
Foi em mim entornado alegremente,
Dai-me agora um som ébrio e alterado,
Um estilo grandíloquo e corrente,
Porque nessas águas que me afogo
Que não tenha eu inveja ao Sociólogo

5
Dá-me uma fúria grande e sonorosa,
Não a da metropolitana classe média,
Mas da turba do agreste necessitada,
sem empregos, mas por Bolsas, encabrestada;
Pai que sou da miséria intra fronteiras
Mas com mui bem forradas algibeiras
Que se espalhe e se cante no universo,
Se tão sublime preço cabe em verso.6
E vós, de bem nascida herança
Da Terra Brasilis antigua liberdade
A não menos certíssima desesperança
desalento de completa orfandade
Sobre vós, o novo temor de Derrama lança,
Com garantia integral da nossa parte
Dada ao mundo por “deus” que todo o mande
Para o mundo dar a “deus” a maior parte.

by CHUMBO_GROSSO

Antônio Figueiredo

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