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sexta-feira, 13 de julho de 2012

UM VERDADEIRO TSUNAMI DA CALOTES NA PRAÇA

Abdo Filho
 A Gazeta


Juros mais baixos da história, governo escorando-se no consumo para afastar o Brasil da crise, forte apelo consumista, uma população com baixo nível de educação financeira e indicadores de inadimplência disparando. Esse é o atual cenário do crédito no país. No decorrer desta semana, foi divulgada uma série de índices no mínimo preocupantes. A inadimplência do consumidor aumentou 19,1% e o volume de cheques devolvidos nos primeiros seis meses do ano foi de 2,19% dos compensados, maior alta desde 2009.

Apenas em junho, o medidor de dívidas em atraso da Serasa Experian apontou alta de 15,4% ante o mesmo mês em 2011. Os números ainda mostram que a renda do consumidor está comprometida por dívidas que cobram juros altos – cheque especial e cartão de crédito – e de alto valor, como aquelas contraídas para pagar veículos e imóveis. Cada inadimplente carrega quatro dívidas não honradas, em média, e 60% deles têm contas a pagar acima de 100% da renda mensal.
foto: Arte A Gazeta
Arte A Gazeta
Aqui no Estado, números da Fecomércio também mostram que o problema avança. Em junho de 2011, 7% dos endividados se diziam sem condições de pagar seus débitos. No mês passado, esse mesmo número bateu em 12,5%.

Para o presidente da Federação do Comércio do Estado, José Lino Sepulcri, trata-se de números preocupantes. "As famílias não se mostraram preparadas para lidar com o crédito. O comércio sofre porque o dinheiro fatalmente deixa de circular".

Na avaliação da Serasa, o forte aumento da inadimplência deve-se ao crescente endividamento das famílias e ao descontrole ao assumir novas dívidas.

O mercado de veículos é o exemplo desse descontrole. Em maio, segundo levantamento do Banco Central, a inadimplência nos financiamentos (que considera atrasos superiores a 90 dias) chegou a 13,9%, aumento de 0,4 ponto percentual em relação a abril, que também tinha registrado recorde.

Para o BC, esse movimento é reflexo das operações feitas em 2010 e 2011, quando houve aumento expressivo desta modalidade.

Jorge Eloy, presidente da Associação dos Representantes de Banco do Estado (Arbes), segue a linha da falta de planejamento. "Os bancos renegociam, mas o correntista volta a se endividar com o cartão. É um buraco que só cresce".

Especialista em finanças, o economista Laudeir Frauches destaca as implicações da inadimplência alta na economia. "Trata-se de uma situação que só se sustenta com emprego em alta. Caso a crise se aprofunde e o desemprego aumente no Brasil, poderemos ter sérias complicações".

No mercado imobiliário, pelo menos no Estado, a situação parece estar sob controle. De acordo com a Caixa, responsável por cerca de 85% dos financiamentos, nenhum imóvel foi retomado este ano. Com relação à inadimplência (até 60 dias de atraso), o índice fechou em 2,3% no ano passado. Neste ano, leve alta: 2,48%

Feira vai ensinar a sair do vermelho

A feira financeira Expo Money passa por Vitória nos próximos dias 18 e 19. Neste ano, o foco do evento é ensinar as famílias a saírem do vermelho e fazer o dinheiro de uma futura poupança render mais. "Passar de endividado para pequeno investidor requer conhecimentos sobre como equilibrar as finanças e identificar oportunidades", assinala Luis Abdal, diretor da Expo Money.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

COM A CORDA NO PESCOÇO



Dívidas em atraso – De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (28), a taxa de inadimplência das pessoas físicas, que mede o atraso de pagamento superior a noventa dias, iniciou o ano de 2012 em alta. Segundo o BC, a inadimplência das operações das pessoas físicas com os bancos atingiu 7,6% em janeiro deste ano, o maior índice desde dezembro de 2009 (7,7%).
Em dezembro do ano passado, a taxa estava em 7,4% (número revisado). Em todo o ano passado, a taxa de inadimplência das pessoas físicas avançou 1,7 ponto percentual, uma vez que no final de 2010 estava em 5,7%.

Cenário da inadimplência

A taxa geral de inadimplência, que reúne as operações de pessoas físicas e jurídicas, cresceu 0,1 ponto percentual de dezembro para janeiro, saltando de 5,5% para 5,6%. De acordo com a autoridade monetária nacional, em 2011 a taxa de inadimplência geral subiu um ponto percentual, saindo de 4,5%, em dezembro de 2010, para 5,5% registrados no mesmo mês do ano passado.

Pessoa jurídica

A taxa de inadimplência das empresas nas operações bancárias recuou de 3,9%, em dezembro de 2011, para 3,7% em janeiro deste ano. É o segundo recuo consecutivo. Em novembro do ano passado, a taxa estava em 4%, ao passo que durante todo o ano passado houve crescimento de 0,4 ponto percentual na inadimplência no segmento de pessoa jurídica, tendo como base o índice de 3,5%registrado ao final de 2010.

Resultado esperado

Quando o então presidente Luiz Inácio da Silva, no final de 2008, ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros a manutenção do consumo em níveis elevados, como forma de minimizar os efeitos da crise financeira internacional que eclodiu a partir do “subprime” norte-americano, o ucho.info alertou para o perigo do endividamento recorde das famílias brasileiras e a disparada da inadimplência. À época, Lula ousou dizer que torcíamos contra o Brasil, mas a irresponsabilidade daquele pedido presidencial agora se materializa nos números divulgados pelo Banco Central.

Fonte: Ucho.Info

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

INADIMPLÊNCIA DAS EMPRESAS AUMENTA E EVIDENCIA HERANÇA MALDITA DO LULA



Lado oposto – Reflexo do amaldiçoado espólio deixado por Luiz Inácio da Silva, o índice de inadimplência das empresas no País aumentou 4,4% em janeiro, em comparação com dezembro passado, informou nesta segunda-feira (27) a Serasa Experian. Na comparação com janeiro de 2011, o aumento foi de 26,7%.

De acordo com os economistas da entidade, a alta da inadimplência no setor de pessoas jurídicas se deve às ainda elevadas taxas de juro, o que provocou o encarecimento dos empréstimos para capital de giro e para o pagamento do décimo terceiro salário. Outro fator que contribuiu para a alta foi o fraco desempenho das vendas de final de ano.

Em janeiro deste ano, as dívidas não bancárias das empresas alcançaram o valor médio de R$ 803,66, alta de 2% em relação ao mesmo mês de 2011. Já as dívidas com bancos no primeiro mês do ano registraram alta de 9,1%m com valor médio de R$ 5.217,80.

Os títulos protestados apresentaram avanço de 14,7% em janeiro, em relação ao mesmo período de 2011, com valor médio de R$ 1.823,77. Os cheques sem fundo tiveram elevação de 8,4% em janeiro, com valor médio de R$ 2.143,38.

Os números acima refletem não apenas o lado nefasto das medidas adotadas por Lula da Silva para incentivar a economia verde-loura e minimizar os efeitos da crise financeira de 2008, mas comprometem o discurso da presidente Dilma Vana Rousseff, que no apagar das luzes de 2011 disse que este ano seria de prosperidade e oportunidades. Pelo visto, a fala de Dilma foi abatida em pleno voo

Fonte: Ucho.Info

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O CONSUMO IRRESPONSÁVEL



Efeitos colaterais – Quando, no final de 2008, o então presidente Luiz Inácio da Silva ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros a manutenção em níveis elevados o consumo interno, com forma de minimizar os efeitos da crise financeira internacional provocada pelo “sub prime” norte-americano, o ucho.info alertou para os perigos do apelo presidencial, como o endividamento recorde das famílias brasileiros e a elevação da inadimplência.

Nesta terça-feira (10), a Serasa Experian informou que a inadimplência dos consumidores brasileiros cresceu 21,5% em 2011, em comparação com 2010, a maior alta desde 2002, quando houve um crescimento de 24,7% ante 2001.
Na relação anual (dezembro de 2011 sobre dezembro de 2010), a elevação foi de 13,1%, a menor desde setembro de 2010. Na comparação entre dezembro e novembro, o último levantamento do ano apresentou queda de 2,5%, aponta a Serasa. Esse recuo registrado entre os dois últimos meses do ano se deve ao pagamento do décimo terceiro salário, que teve mais de 30% do total (R$ 118 bilhões) destinados ao pagamento de dívidas.

“O aumento da inflação, que reduziu o rendimento do trabalhador, e os juros ainda elevados afetaram a capacidade de pagamento do consumidor diante de um endividamento crescente em 2011″, apontam os economistas da Serasa. De acordo com a avaliação dos especialistas, o acumulo de dívidas de médio e longo prazos vem desde 2010, quando as condições de crédito e do orçamento do consumidor foram mais favoráveis do que em 2011.

O valor médio das dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, como telefonia, energia elétrica e água) foi de R$ 320,63 em 2011, uma queda de 17,3% na comparação com 2010. No segmento de dívidas bancárias, o valor médio registrado ao longo dos doze meses de 2011 foi de R$ 1.302,12, com redução de 0,7% sobre o mesmo acumulado do ano anterior.

Os títulos protestados registraram um valor médio de R$ 1.372,86, com crescimento de 16%, quando comparado com 2010. Os cheques sem fundos tiveram, em 2011, um valor médio de R$ 1.359,19, aumento de 8,4% sobre 2010.
Fonte: Ucho.Info

sábado, 10 de dezembro de 2011

EFEITO LULA, INADIMPLÊNCIA DISPARA EM NOVEMBRO




O céu é o limite – A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), informou nesta sexta-feira (9) que em novembro a inadimplência subiu 9,46%, comparação com o mesmo mês do ano passado.

Essa é a décima elevação consecutiva contra o mesmo mês do ano anterior – comparação considerada mais adequada pela CNDL. Em relação a outubro deste ano, a taxa de inadimplência registrou queda de 12,11%. No acumulado do ano – janeiro a novembro – houve aumento de 5,69%.

“A economia está passando por um período de instabilidade devido à crise externa. Diante desse cenário adverso, consumidores e empresários estavam menos confiantes. No mais, o encarecimento do crédito, com o aumento da taxa de juros, contribuiu para a elevação no número de registros [de inadimplência]“, informaram a CNDL e o SPC Brasil.

Os dados divulgados pela CNDL/SPC Brasil apontam para um aumento de 6,51% no cancelamento dos registros de inadimplência, em comparação com novembro de 2010. Em relação a outubro deste ano, o cancelamento de registros subiu 11,55% e, na parcial dos onze primeiros meses de 2011, o crescimento foi de 5,58%.

A queda no índice de inadimplência de outubro para novembro se deve ao dinheiro do décimo terceiro salário. Dos R$ 118 bilhões despejados no mercado por conta do outrora “abono de Natal”, pelo menos R$ 35 bilhões serão destinados ao pagamento de dívidas atrasadas.

Esse cenário decorre do consumismo que tomou conta do País após o então presidente Luiz Inácio da Silva ter pedido aos brasileiros, no final de 2008, que mantivessem em níveis elevados o consumo interno, como forma de minimizar os efeitos da crise financeira gerada pela crise do “subprime” norte-americano, que recebeu o apelido galhofeiro de “marolinha”.

Fonte: Ucho.Info

terça-feira, 27 de setembro de 2011

SENHOR DA RAZÃO.



A crise financeira internacional de 2008 singrava os mares na direção do Brasil quando, em dezembro daquele ano, Luiz Inácio da Silva ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros a manutenção do consumo em níveis elevados, como forma de evitar as reticências do que ele chamou de “marolinha”. À época, mesmo sob as críticas peçonhentas de Lula, os jornalistas do ucho.info alertaram para a irresponsabilidade do pedido presidencial, pois em jogo estava o consumo descontrolado, o endividamento recorde das famílias brasileiras e o crescimento da inadimplência.

Na tarde desta terça-feira (27), o Banco Central informou que a taxa de inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, que mede atrasos de pagamento superiores a noventa dias, subiu de 5,2% em julho para 5,3% em agosto. Sem contar os atrasos inferiores a esse período.

Na última semana, o BC alertou que a crise financeira internacional pode acelerar desemprego e empurrar para baixo a renda no Brasil, o que no final da linha deve provocar o aumento da inadimplência das pessoas físicas, se considerado “o crescente endividamento das famílias nos últimos anos”.

Foi com essa fórmula milagrosa (sic) que o populista Lula arremessou 39 milhões de novos consumidores na chamada classe média. Lula disse que nós, assim como outros raros veículos de comunicação, torcíamos contra o Brasil, mas a nossa obrigação era – e continua sendo – alerta o povo das armadilhas que existem nos discursos dos políticos.

Engessada politicamente, pois foi eleita na esteira da popularidade de Lula da Silva, a presidente Dilma Rousseff pouco pode falar sobre o que recebeu do antecessor, mas é sabido que a situação econômica interna do País não é das melhores, por mais que alguns especialistas afirmem o contrário.

Fonte: Ucho.Info