terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

COM A CORDA NO PESCOÇO



Dívidas em atraso – De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (28), a taxa de inadimplência das pessoas físicas, que mede o atraso de pagamento superior a noventa dias, iniciou o ano de 2012 em alta. Segundo o BC, a inadimplência das operações das pessoas físicas com os bancos atingiu 7,6% em janeiro deste ano, o maior índice desde dezembro de 2009 (7,7%).
Em dezembro do ano passado, a taxa estava em 7,4% (número revisado). Em todo o ano passado, a taxa de inadimplência das pessoas físicas avançou 1,7 ponto percentual, uma vez que no final de 2010 estava em 5,7%.

Cenário da inadimplência

A taxa geral de inadimplência, que reúne as operações de pessoas físicas e jurídicas, cresceu 0,1 ponto percentual de dezembro para janeiro, saltando de 5,5% para 5,6%. De acordo com a autoridade monetária nacional, em 2011 a taxa de inadimplência geral subiu um ponto percentual, saindo de 4,5%, em dezembro de 2010, para 5,5% registrados no mesmo mês do ano passado.

Pessoa jurídica

A taxa de inadimplência das empresas nas operações bancárias recuou de 3,9%, em dezembro de 2011, para 3,7% em janeiro deste ano. É o segundo recuo consecutivo. Em novembro do ano passado, a taxa estava em 4%, ao passo que durante todo o ano passado houve crescimento de 0,4 ponto percentual na inadimplência no segmento de pessoa jurídica, tendo como base o índice de 3,5%registrado ao final de 2010.

Resultado esperado

Quando o então presidente Luiz Inácio da Silva, no final de 2008, ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros a manutenção do consumo em níveis elevados, como forma de minimizar os efeitos da crise financeira internacional que eclodiu a partir do “subprime” norte-americano, o ucho.info alertou para o perigo do endividamento recorde das famílias brasileiras e a disparada da inadimplência. À época, Lula ousou dizer que torcíamos contra o Brasil, mas a irresponsabilidade daquele pedido presidencial agora se materializa nos números divulgados pelo Banco Central.

Fonte: Ucho.Info

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