segunda-feira, 13 de setembro de 2010

CAI OU NÃO CAI.

Até as 15h desta segunda-feira, a ministra da Casa Civil de Lula ainda não tinha caído (quem quase caiu foi Dilma, que ontem torceu o pé na esteira e botou bota ortopédica para circular), mas o sócio laranja do seu filho, Isral, no caso Vinícius de Oliveira Castro, pediu demissão nesta segunda-feira, 13. A seguir, compreenda o papel de Vinicius e todo o caso.


Estadão engrossa denúncias contra ministra Erenice Guerra

No debate de domingo a noite na Rede TV, a ex-ministra Dilma Roussef negou-se a botar a mão no fogo pela sua amiga e sucessora, Erenice Guerra. Ela foi desafiada a fazer isto e tergiversou. A revista Veja, que fez a primeira denúncia, anunciou que tem mais dados sobre as malfeitorias na Casa Civil de Lula. A seguir, um pequeno resumo feito pelo editor para que o leitor compreenda melhor e mais rapidamente o que ocorre. A situação da ministra de Lula é insustentável.

FILHO DA MINISTRA DA CASA CIVIL LEVAVA 6% - Além da capa, Veja desta semana usou sete páginas para denunciar malfeitorias ocorridas novamente na ante-sala de Lula no Palácio do Planalto, de novo na Casa Civil. Ali instalou-se Erenice Guerra, ex-auxiliar e substituta de Dilma Roussef. O empresário Paulo Baracat, dono da Via Net Express, sócia da MTA Linhas Aéreas, mostrou para a revista o contrato fechado com a empresa de Israel Guerra, filho de Erenice, a Capital, pelo qual este levava 6% (R$ 5 milhões foram pagos sob esta rubrica) sobre os contratos que intermediava com repartições do governo. Saulo Guerra, outro filho da ministra, e Sônia Castro, mãe de Vinícius Castro, assessor jurídico da Casa Civil. São dois laranjas. Baracat revelou encontros com a própria ministra, na própria casa dela, nos quais foi peitado para pagar valores devidos. Além de R$ 25 mil por mês, no dia 17 de dezembro ele transferiu R$ 120 mil por TED para a Capital (a revista tem cópia da TED). A MTA conseguiu o que queria. Depois do acordo, abiscoitou contratos de R$ 84 milhões com os Correios. Paulo Baracat tentou minimizar o que disse para Veja, no sábado mesmo, mas a revista tirou nota dizendo que tem áudios e mais denúncias sobre o caso.

MINISTRA ERENICE TEM EMPRESA DE ESPIONAGEM – Nesta segunda-feira, o jornal O estado de S. Paulo publicou o contrato social da empresa Conservadora Asa Imperial, criada para espionagem em Brasília. Os repórteres foram até a sede da empresa e encontraram uma das sócias, gEralda Amorim de Oliveira. Ela confessou que era laranja de Erenice Guerra e que nada sabe sobre a empresa.

ROUBALHEIRA COMEÇOU NO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – A história de Erenice Guerra começou no ministério de Minas e Energia. Ela era consultora jurídica da ministra Dilma Roussef. Quando saiu do cargo, deixou no seu lugar a irmã, Maria Alves Carvalho. Foi Mariq eum autorizou a contratação do escritório Trajano e Silva, por R$ 80 mil, sem licitação. No escritório de Trajano e Silva reúne-se o filho de Erenice, Israel, que fazia lobby pela sua empresa Capital.

Fonte: http://bit.ly/aQ5Nc5

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