terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A FILHA DO MINISTRO DO STJ ( MAIS UMA CANALHICE DOS #Bandidosdetoga


Filhinha de Ministro do STJ é beneficiada numa manobra pra lá de imoral, deixando para trás cerca de 300 candidatos aprovados em concurso público.

Depois ficam reclamando que os bandidos estão dominando o país. Que bandidos?

Glória Maria Lopes Guimarães de Pádua Ribeiro Portella, filha do Ministro do STJ Antônio de Pádua Ribeiro (aquela que entrou com queixa de assédio sexual contra o Ministro do STJ Paulo Medina), acaba de conseguir uma decisão na Justiça Federal que é uma imoralidade e um desrespeito sem tamanho ao direito de candidatos a concursos públicos.

O processo é a ação ordinária Nº 1998.34.00.001170-0 classe 1300, que está no Tribunal Regional Federal da 1ª região (http://www.trf1..gov.br/)
Autora: Glória M P Ribeiro e Rés: a União Federal e a Fundação Universidade de Brasília.

Glória Maria fez concurso público pela Cespe -Unb para o cargo de técnico-judiciário, área-fim em 27/05/95 para o STJ, onde seu pai é Ministro.Foi reprovada na prova objetiva. Entrou com uma ação cautelar e, adivinhem, obteve liminar. Fez a prova da segunda fase, a prova discursiva. Foi reprovada novamente. Entrou com nova ação para ver seus pontos aumentados. Adivinhem: ganhou nova liminar e mais: foi "nomeada provisoriamente" e está recebendo esse tempo todo do Tribunal do papai (desde 1995!).
Detalhe: Havia tirado 13,45 pontos e pediu que esses pontos fossem elevados a 28,22.

Parece brincadeira, mas conseguiu. Seus pontos foram elevados num passe de mágica. O caminho das pedras foi arranjar um "professor particular" (isso mesmo!) que corrigiu sua prova, para quem estava tudo mais que certinho, e praticar o tráfico de influência de seu pai ministro, Antônio Pádua Ribeiro.

Aí veio o julgamento do mérito do caso. O juiz federal de Brasília (1ªInstância), José Pires da Cunha, não caiu nessa e refutou o pedido, que considerou ilegal e imoral e ainda condenou Glória Maria Pádua Ribeiro, nas custas e honorários de R$10.000,00 (ainda existem juízes!), mas houve recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª região e, adivinhem, os juízes Fagundes de Deus, João Batista e Antônio Ezequiel l analisaram tim-tim por tim-tim sua prova e aprovaram-na com louvor!(?)

Debalde a Universidade de Brasília (UNB) peticionou dizendo que a prova foi igual para todos e não seria justo que um professor escolhido pela candidata corrigisse sua prova, a não ser que o mesmo professor corrigisse a prova de todos. Não é justo?

A UNB argumentou que, pela jurisprudência, o Judiciário não corrige provas de concurso, devido à independência da banca e porque se não a Justiça não faria mais nada, a não ser se transformar numa super-banca dos milhares de concursos.

Todo mundo sabe o que houve nos bastidores...

Até houve apostas no meio jurídico se a "banca Pádua Ribeiro" iria conseguir.
Veio agora recentemente o acordão do TRF 1ª região, 5ª turma, que é mais um descalabro, mostrando a necessidade do controle externo. Pádua Ribeiro e sua patota espoliaram o verdadeiro dono da vaga, que disputou em igualdade de condições e passou.

Passou e foi preterido! Glória Maria de Pádua Ribeiro ganhou no tapetão sujo do tráfico de influência.
De 13 pontos passar a 28, quando um décimo (veja bem: um décimo) já elimina muitos candidatos!
A decisão analisa as preposições, as conjunções, a virgulação, a ortografia da redação, acatando a tese da "banca Pádua Ribeiro".

Nem tudo está perdido. Existe recurso para o STJ, e todos esperam que a União Federal, a Advocacia da União e o Ministério Público Federal não sejam coniventes com essa nojeira toda.
Se Glória Maria Pádua Ribeiro perder a causa, perde o cargo e o verdadeiro dono da vaga (pobre mortal sem padrinhos) será chamado a ocupá-la.

E agora vem a chave de ouro, a deixar claro que este País não é sério mesmo: o mesmo Pádua Ribeiro, Ministro do STJ, pai da falcatrua acima relatada e de muitas outras praticadas por sua mulher, a famosa"Glorinha", está prestes a assumir o cargo de Corregedor do Conselho Nacional de Justiça (o chamado controle externo), conforme noticiado nos jornais. Parece gozação!...

Vamos acabar com essa pouca vergonha!

Fonte: http://bit.ly/w8pPBP

2 comentários:

  1. Infelizmente neste País quem deveria lutar pela moralização e pelo cumprimentos das leis, são os que mais pisam em cima delas. Legislativo, Executivo e Judiciário(este último com mais visão ultimamente), todos de mãos dadas no intuito de rasgar e defenestrar a nossa tão combalida Constituição.
    Enquanto nós do povo não tomarmos uma atitude "militar" de combate estas e outras barbaridades continuarão a acontecer em nosso país.

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  2. JUAREZ [não autenticado]
    A notícia, não é verdadeira. A referida servidora foi nomeada após ter sido aprovada em concurso público realizado pelo Cespe da Universidade de Brasília (UnB), disciplinado pelo Edital nº 1/99-STJ, de 24/08/1999. A sua nomeação foi efetivada pelo Ato STJ nº 10, de 28/01/2000 (in Diário da Justiça de 1º/02/2000 e Boletim de Serviço 04/2000), observada rigorosamente a ordem de classificação. O autor do e-mail anônimo, inclusive, já foi identificado pela Polícia Federal. Trata-se do desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal que, após o fato, pediu aposentadoria e encontra-se respondendo processo proposto pelo Ministério Público Federal. A denúncia foi aceita pelo juiz federal e está em curso na 10ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirma a sua condição de ?Tribunal da Cidadania? e não possui em seu quadro permanente de pessoal nenhum servidor que não tenha sido nomeado em estrita observância à lei. Mais informações podem ser obtidas no Processo nº 2006.34.00.037943-1 da Justiça Federal ? Seção Judiciária do Distrito Federal.

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