Um grupo de empresários de Cachoeiro de Itapemirim, liderado pelo prefeito da cidade, Carlos Casteglione, ficou satisfeito com a informação confirmada pelo vice-governador Givaldo Vieira de que o Porto Central, a ser construído em Presidente Kennedy, Litoral Sul, começará a operar em 2015.
"Saímos da reunião muito animados", comemorou o prefeito, que acompanhou o grupo no encontro com Givaldo, realizado na manhã desta quarta-feira (23) em Vitória. A reunião foi agendada para apresentar ao vice-governador as preocupações dos empresários locais, principalmente os que exportam rochas ornamentais, com os gargalos da logística.
"A construção do terminal portuário em Presidente Kennedy é nosso sonho de consumo de logística, porque vai reduzir os custos", destaca o prefeito. Embarcar as cargas de rochas ornamentais que são exportadas por um terminal no Sul do Estado representará aumento de competitividade para o setor, destaca Casteglione.
O secretário estadual de Desenvolvimento, Nery de Rossi, que também participou do encontro, disse que o projeto do Porto Central é de um grande terminal e prevê a implantação do empreendimento em módulos.
E a primeira fase do porto estará implantada até o fim de 2014, permitindo o início da operação já no começo de 2015, atendendo à demanda dos exportadores de rochas ornamentais.
Superporto
O grupo de Cachoeiro disse ao vice-governador que apoia a construção do porto de águas profundas em Vila Velha. Essa localização, lembrou Casteglione, favorece os empresários do município. "Para nós é melhor que o porto fique em Vila Velha. Facilita mais do que em Vitória", argumentou ele.
Na reunião foi apresentada ainda a preocupação com a demora na duplicação da BR 101 e com a construção do ramal ferroviário que ligará o Espírito Santo ao Rio de Janeiro. Na próxima segunda-feira o vice-governador estará em Brasília para discutir com o presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo, o traçado da ferrovia.
O Porto Central será construído entre as praias de Marobá e das Neves, em parceria com o Porto de Roterdã. O projeto de porto-indústria, um dos maiores previstos para o Estado, é desenvolvido pela empresa Terminal Portuário de Kennedy (TPK). Segundo Nery, o grupo está finalizando a compra dos terrenos. A retroárea do porto será de 10 milhões de metros quadrados.
Fonte: A Gazeta
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