sexta-feira, 7 de outubro de 2011

SENADOR DEFENDE O USO DE CHICOTE EM PRESIDIÁRIOS.

Cassol criticou ainda a concessão pelo governo do auxílio-reclusão para famílias de presos

Em discurso na tribuna do Senado, o senador Reditário Cassol (PP-RO) criticou ontem a concessão pelo governo federal do auxílio-reclusão para famílias de presidiários e falou na volta do "chicote" para os presos.

Chamando os presidiários de "vagabundo, sem vergonha", o senador classificou de "absurdo" o auxílio e disse que o governo não precisa criar facilidades. "Senadores, precisamos modificar um pouco a lei aqui no nosso Brasil, que venha favorecer sim as famílias honestas, que pagam imposto para manter o Brasil de pé e não criar facilidade para pilantra, vagabundo, sem vergonha, que devia estar atrás da grade de noite e de dia trabalhar, e quando não trabalhasse de acordo, o chicote, que nem antigamente, voltar."

Segundo Cassol, o pagamento desse benefício vai custar aos cofres públicos R$ 200 milhões para dependentes de presos que cometera crime hediondo. Ele disse que o auxílio é um desrespeito ao trabalhador que luta para receber um salário mínimo.

"Não faz sentido o governo federal premiar a família de um criminoso e deixar familiares das vítimas sem nenhuma proteção social ou financeira. É um absurdo que a família de um pai morto pelo bandido, por exemplo, fique desamparada, enquanto a família do preso que cometeu o crime receba o auxílio previdenciário de R$ 863,60."

Ao defender mudanças na lei, ele disse que a prisão não pode representar "uma colônia de férias" e os presos não podem ser considerados "coitadinhos".

"Absurdo"
"É um absurdo que a família de um pai morto pelo bandido fique desamparada, enquanto a família do preso que cometeu o crime receba o auxílio de R$ 863,60"
Reditário Cassol (PP)
, senador

Fonte: A Gazeta

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