No debate de ontem a noite da BAND, entre tantas inverdades e omissões, a Ministra candidata do PT, DILMA ROUSSEFF se superou em termos de desconhecimento sobre a saúde pública. Primeiro falou que as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) serão prioridades em seu programa para a saúde, o que é uma visão totalmente equivocada. Segundo disse que o SAMU (Serviço de atendimento de urgência e transporte de pacientes) carrega crianças e terceiro, o que considero mais grave, pois por desinformação ou mentira disse que as cirurgias eletivas aumentaram durante o Governo Petista.
Em cima desta última afirmação, gostaria de fazer um desafio á candidata: Vejamos um caso hipotético, mas que acontece diariamente por todo o Brasil. Médico de plantão em um pronto-socorro ou mesmo numa unidade ambulatorial, atende uma paciente com dor abdominal tipo cólica, mais intensa no hipocôndrio direito e vômitos. Após o devido exame físico, resolve pedir uma ultrasonografia abdominal. Evidentemente se a paciente quiser pressa, tem que pagar, pois se for marcar pelo SUS, vai demorar pelo menos 60 dias. Como o caso requer certa urgência, faz o exame, volta ao médico, que sela o diagnóstico de colelitiase (pedra na vesícula). A solução é cirúrgica e seguindo o protocolo, faz a guia de referência e contra-referência para o CRE (Centro Regional de Especialidades) onde deverá ser consultada por um cirurgião. Pois é Ministra Dilma, aqui entra o desafio. Em quanto tempo a paciente vai conseguir sua cirurgia? (No caso, uma cirurgia eletiva).
Resposta: Não vai conseguir, vai entrar numa fila interminável, será empurrada com a barriga, cansará de fazer os exames pré-operatórios, que vencerão o prazo, tendo que repeti-los, tudo será motivo de adiar sua cirurgia. Temos três possibilidades de desfecho, uma a paciente será indicada a um médico amigo, do amigo, do amigo do médico que atendeu, conseguirá sua cirurgia, não porque o sistema funciona, mas por caridade e amizade entre colegas, isso na melhor das hipóteses. Na outra, a paciente verá seu problema agravado a cada crise, terá sua vesícula inflamada e acabará em algum pronto-socorro e será encaminhada para cirurgia de emergência e na terceira hipótese, esse cálculo poderá descer pelo colédoco, causando uma obstrução ,( coledocolitiase) a paciente ficará ictérica (amarela) e terá que se submeter a cirurgia também de emergência, com sérios riscos à sua vida e alto custo para o sistema.
Assim funciona o SUS. Infelizmente é a realidade a que está submetida a grande maioria da população brasileira, e a candidata vem a público dizer que a saúde vai bem, que as UPAs serão solução e falar na maior cara de pau, pra todo o País, que aumentaram o número de cirurgias eletivas? Esse é o dia a dia de todos nós, médicos, que trabalhamos na frente de batalha, isso é, nos serviços de urgências e emergências por todo o Brasil.
Por que acontece isso? Porque há anos não se reajusta a tabela do SUS, e o cirurgião recebe pouco mais de 100 reais pelo procedimento e naturalmente diante de tanta responsabilidade, procura adiar ou empurrar o problema para outro colega. Pode ser desumano, mas é real.
Solu10.
ResponderExcluirMinha cunhada teve várias crises de apendicite, numa delas o SUS disse que ia operar. Fez todos o pré-operatorio, perdeu, pois não operou. Internou, mas deram alta porque um médico resolveu que só opera paciente em crise.
Esse é o SUS do LUla. desperdício e inoperância.
ESTA DILMA NÃO PODERIA NEM SER CANDIDATA TEM A FICHA SUJA VEJA NO GOOGLE,COLOQUE O NOME DELA E CLIQUE.TEM SEQUESTRO,ASSASSINATO,ROUBO A MÃO ARMADA ETC E BANDIDA.
ResponderExcluirCoitado de quem não tem condições de pagar um plano de saúde hoje em dia, ainda querem importar este modelo (SUS) para outros países, tenha paciência né!
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