Os últimos dias mudaram o status do país e aquele que estava “deitado eternamente em berço esplêndido”, mostrou que “o filho teu não foge à luta”. Em todo o país, milhões formaram uma só voz que convocava: “Vem pra rua!”. E o povo foi, compondo a maior manifestação da história do país.
As redes sociais agregaram as ideias e uniram causas. Desta vez, viu-se um movimento pacífico, espontâneo, que rejeitava a violência, partidos e trampolins políticos. O povo desta semana não era o mesmo de onze dias atrás, quando tudo começou em São Paulo. Aí está o instigante: em questão de dias, tudo se transformou! As causas se expandiram para além dos 20 centavos. A conduta partidária do início, agora é barrada pelos novos manifestantes. Os vândalos dos primeiros atos são agora enfrentados pela voz da nova maioria. Por isso, em meio à Copa, a rua tornou-se “a maior arquibancada do Brasil”.
Na semana passada, expus aqui críticas acerca dos movimentos iniciais de São Paulo, onde PSTU, PSOL e PT buscavam conduzir os atos, e grupos violentos tentavam tomar a frente, esquecendo-se das causas e orquestrando conflitos. Opus-me, pois, às ações violentas e oportunistas que afastam os bem-intencionados das ruas.
Logo viu-se a velocidade dos tempos que vivemos. Num fim de semana a depredação deu lugar ao ativismo das massas, a falsa sensação de bem-estar econômico ruiu e as feridas foram expostas. Para ver que tudo é novo, basta questionar-se: a partir de quando você, leitor, aderiu ao movimento?
Agora parece que, enfim, “o Gigante Acordou”. Mas, embora manifestações marquem a história, somente elas não a mudam. Para tal, é preciso informação, constante participação e a vigilância política para que as chances de mudança não se percam num desencantamento que, aos poucos, disperse a multidão. Falando nisso, você que foi às ruas, lembra em quem votou nas últimas eleições, certo?
A incoerência não é bem-vinda. De nada adianta contestar a Copa e manter-se vidrado nos jogos da seleção. Ir para passeatas como um evento social que rende fotos para o Facebook também não ajuda. Muito além do modismo politizado, é preciso elencar causas práticas, objetivas, e aproveitar o levante para fomentar a conscientização. Um governo não sofre impeachment tendo o Congresso ao seu lado, e este vive a podridão, pois, como disse um cartaz, “O povo age como leão, mas vota como jumento”.
Infelizmente, há vândalos que, junto das pedras e bombas, arremessam toda a massa cinzenta do cérebro, como os que depredaram lojas, o pedágio e o Tribunal de Justiça. A ação, porém, não pode desanimar os bem-intencionados. Vitória fez história, com 100 mil pessoas! Um terço da população foi às ruas, e apenas 200 eram bandidos. Portanto, como já aconteceu, o povo pode, sim, impedir tais ações, contando com o apoio policial à paisana.
As redes sociais agregaram as ideias e uniram causas. Desta vez, viu-se um movimento pacífico, espontâneo, que rejeitava a violência, partidos e trampolins políticos. O povo desta semana não era o mesmo de onze dias atrás, quando tudo começou em São Paulo. Aí está o instigante: em questão de dias, tudo se transformou! As causas se expandiram para além dos 20 centavos. A conduta partidária do início, agora é barrada pelos novos manifestantes. Os vândalos dos primeiros atos são agora enfrentados pela voz da nova maioria. Por isso, em meio à Copa, a rua tornou-se “a maior arquibancada do Brasil”.
Na semana passada, expus aqui críticas acerca dos movimentos iniciais de São Paulo, onde PSTU, PSOL e PT buscavam conduzir os atos, e grupos violentos tentavam tomar a frente, esquecendo-se das causas e orquestrando conflitos. Opus-me, pois, às ações violentas e oportunistas que afastam os bem-intencionados das ruas.
Logo viu-se a velocidade dos tempos que vivemos. Num fim de semana a depredação deu lugar ao ativismo das massas, a falsa sensação de bem-estar econômico ruiu e as feridas foram expostas. Para ver que tudo é novo, basta questionar-se: a partir de quando você, leitor, aderiu ao movimento?
Agora parece que, enfim, “o Gigante Acordou”. Mas, embora manifestações marquem a história, somente elas não a mudam. Para tal, é preciso informação, constante participação e a vigilância política para que as chances de mudança não se percam num desencantamento que, aos poucos, disperse a multidão. Falando nisso, você que foi às ruas, lembra em quem votou nas últimas eleições, certo?
A incoerência não é bem-vinda. De nada adianta contestar a Copa e manter-se vidrado nos jogos da seleção. Ir para passeatas como um evento social que rende fotos para o Facebook também não ajuda. Muito além do modismo politizado, é preciso elencar causas práticas, objetivas, e aproveitar o levante para fomentar a conscientização. Um governo não sofre impeachment tendo o Congresso ao seu lado, e este vive a podridão, pois, como disse um cartaz, “O povo age como leão, mas vota como jumento”.
Infelizmente, há vândalos que, junto das pedras e bombas, arremessam toda a massa cinzenta do cérebro, como os que depredaram lojas, o pedágio e o Tribunal de Justiça. A ação, porém, não pode desanimar os bem-intencionados. Vitória fez história, com 100 mil pessoas! Um terço da população foi às ruas, e apenas 200 eram bandidos. Portanto, como já aconteceu, o povo pode, sim, impedir tais ações, contando com o apoio policial à paisana.
Muito além do modismo politizado, é preciso elencar causas práticas, objetivas, e aproveitar o levante para fomentar a conscientização
Triste seria abater-se por conta de poucos. Ora, não estampamos o #MudaBrasil? Que mudança é essa que se abate tão fácil e desiste em uma semana? Não podemos perder para nós mesmos. Raposas políticas já apostam na dispersão do movimento. E aí, daremos razão a elas?
Enquanto os novos desafios se revelam, a esquerda segue inquieta e temerosa por não conduzir os atos e ver que o povo não sente sua falta. Finalmente o protagonista virou povo, e não uns poucos donos da verdade. Em tempos de Copa, valem termos futebolísticos: “Entramos em campo. Agora ninguém segura”.
A próxima semana é imprevisível. Mas alguém aí estava satisfeito com o previsível passado que vivíamos? Assim, para enfrentar o que a história nos guarda, vale um provérbio: “Pessoas simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, conseguem mudanças extraordinárias”. Então, muda Brasil!
Gabriel Tebaldi, 20 anos, é estudante de História da Ufes
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