A estratégia da presidente Dilma Rousseff (PT) de aparecer cada vez mais em pronunciamentos em rede nacional de rádio e televisão custou até agora R$ 1,2 milhão aos cofres públicos desde o primeiro ano de seu mandato, em 2011.
Cada vez que a presidente vai à TV, o Palácio do Planalto desembolsa R$ 90 mil com produção, gravação, edição, computação gráfica, trilha, locução, equipe e equipamentos.
Na sexta-feira Dilma fez seu 7º pronunciamento 17º desde que tomou posse. Trata-se de uma média que supera cinco aparições anuais. Seus antecessores, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardozo, registraram uma média inferior a três pronunciamentos de TV ao ano.
Nas aparições de 2013, além da que foi ao ar sexta, Dilma divulgou medidas de impacto de seu governo, como a redução da tarifa de energia (23 de janeiro), a desoneração da cesta básica (8 de março) e a promessa de destinar dinheiro do pré-sal para a educação (1º de maio).
Foi à TV também para dar uma resposta às manifestações (21 de junho), para falar do programa Mais Médicos (6 de setembro) e para comemorar a conclusão do primeiro leilão do pré-sal (21 de outubro).
O pronunciamento de 21 de junho, em meio às manifestações, foi o mais atípico. A parição foi realizada às pressas e não contou com a superprodução de R$ 90 mil. Naquela oportunidade, quem produziu tudo foi a EBC/NBR, estatal de comunicação, “pois não havia tempo hábil para a mobilização de uma das agências contratadas”.
O senador Aécio Neves (MG), provável candidato tucano à Presidência, é crítico da estratégia de Dilma. Ele acusa a presidente de contrariar a legislação em vigor e apropriar-se “indevidamente” da rede para fins eleitorais.
FONTE: A Gazeta
Na sexta-feira Dilma fez seu 7º pronunciamento 17º desde que tomou posse. Trata-se de uma média que supera cinco aparições anuais. Seus antecessores, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardozo, registraram uma média inferior a três pronunciamentos de TV ao ano.
Nas aparições de 2013, além da que foi ao ar sexta, Dilma divulgou medidas de impacto de seu governo, como a redução da tarifa de energia (23 de janeiro), a desoneração da cesta básica (8 de março) e a promessa de destinar dinheiro do pré-sal para a educação (1º de maio).
Foi à TV também para dar uma resposta às manifestações (21 de junho), para falar do programa Mais Médicos (6 de setembro) e para comemorar a conclusão do primeiro leilão do pré-sal (21 de outubro).
O pronunciamento de 21 de junho, em meio às manifestações, foi o mais atípico. A parição foi realizada às pressas e não contou com a superprodução de R$ 90 mil. Naquela oportunidade, quem produziu tudo foi a EBC/NBR, estatal de comunicação, “pois não havia tempo hábil para a mobilização de uma das agências contratadas”.
O senador Aécio Neves (MG), provável candidato tucano à Presidência, é crítico da estratégia de Dilma. Ele acusa a presidente de contrariar a legislação em vigor e apropriar-se “indevidamente” da rede para fins eleitorais.
FONTE: A Gazeta