Jogo imundo – Nada pode ser mais covarde do que o governo petista de Dilma Vana Rousseff, que continua fingindo ter ouvido as roucas vozes das ruas, que se manifestaram em junho passado, e estar tomando providências para atender às reivindicações populares. Entre as muitas cobranças, uma saúde pública com “padrão FIFA” puxou a fila. De forma sorrateira, o governo, que já trabalhava à surdina para enganar o povo incauto, surgiu em cena com o programa “Mais Médicos”, meramente eleitoreiro e que despeja em cada cidade brasileira um médico estrangeiro, cuja capacidade profissional se escora no limbo da dúvida.
Na tarde desta terça-feira (12), o governo trabalhou de forma truculenta nos bastidores para impedir que pelo menos onze senadores da base aliada se fizessem presentes no plenário da Casa para votar emenda do senador Cícero Lucena (PSDB-PB) que aumenta de 15% para 18% os recursos da Receita Corrente Líquida do Orçamento da União destinados à saúde nos próximos quatro anos.
O Senado tinha, no momento da votação em primeiro turno, setenta senadores na Casa, mas onze deles se acovardaram diante da pressão palaciana e não compareceram ao plenário, deixando a saúde pública apenas como objeto dos efeitos especiais da propaganda do desgoverno do PT, que trata o assunto com interesse meramente eleitoreiro.
Dilma e seus capatazes palacianos, começando pelas ministras da Casa Civil e da Secretaria de Relações Institucionais, não se importam com as questões da saúde pública, pois quando adoecem um avião oficial sempre está pronto e abastecido para voar rumo a São Paulo, onde se internam no Hospital Sírio-Libanês, o mais concorrido e caro centro médico do País. Sempre com as respectivas despesas financiadas pelos assaltados contribuintes brasileiros.
Fonte: Ucho.Info
A saúde precisa de mais recursos, desde que se mude o atual modelo, fortalecendo a atenção primária de verdade. Esta precisará terá que coordenar o SUS e para isto terá que sair da "casinha alugada" e contar c/ estrutura física e de equipamento adequada, além de equipe multiprofissional/multidisciplinar e não apenas médico e enfermeiro - muito menos "maismédico cubano"! É preciso mais recursos para a saúde, mas prá fazer tudo bem diferente do que se faz. Do contrário é apenas mais do mesmo, política de enxugar gelo, onde apenas os prestadores melhor posicionados na arena política continuarão a carrear todo e qualquer aumento de recursos para si mesmos sem agregar valor à população. O professor Eugênio Vilaça explica esse "fenômeno" e propõe alternativa em seu livro "As Redes de Atenção à Saúde": http://www.abrasco.org.br/UserFiles/File/ABRASCODIVULGA/2011/RASMendes.pdf
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