Caro amigo,
Mentira tem pernas curtas. Estamos sendo atacados por dizer verdades que o PT não quer que o Brasil conheça.
Para isso criamos o site www.gentequemente.org.br, que agora o PT quer tirar do ar.
Insinuam que o PSDB faz baixarias na Internet. É outra mentira. Desafiamos qualquer pessoa a mostrar que baixarias são essas. Nós combatemos as mentiras com a verdade. Por isso incomodamos o PT.
Guerra suja faz quem mente. Tudo que nós dizemos é registrado, tem autor e conteúdo passível de verificação. O PSDB não atua acobertado pelo anonimato.
Usamos a Internet para apresentar nossas propostas e idéias para o Brasil, mas também para denunciar mentiras, bravatas e falsas promessas.
Fique atento. Não caia em mentiras ou insinuações. Não se deixe enganar nem intimidar.
Quanto mais mentiras eles contarem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles.
Contra a censura na internet!
Sérgio Guerra
Presidente Nacional do
Este espaço se destina a discutirmos qualquer assunto de interesse de seus visitantes. Politica, esportes, economia, segurança,relações humanas, ação social,religião, educação, cultura e principalmente saúde, de uma forma simples, direta e sincera para que todos se sintam encorajados a participar.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
O CONDOMÍNIO CAIU.
Nesta Quarta (28/04) Vimos o vice governador Ricardo Ferraço ter sua candidatura rifada pelo senador Renato Casagrande (PSB)
Vamos aos fatos; conversas de bastidores informam que a decisão que pegou o ES de surpresa foi fabricada em Brasília
Por quem ?! ninguém menos que o Grão PTista cassado José Dirceu e o quase cassado senador Renan Calheiros(PMDB) Foram os autores do golpe fatal a CANDIDATURA do vice governador Ricardo Ferraço(PMDB) a maracutaia negociação envolveu até a também rifada candidatura de Ciro.
Vamos lá: PH, Ricardo e Casagrande estavam em Brasília na véspera do anuncio.
# Renato é o Secretário Geral do PSB e líder do partido no Senado. O 2° no comando do PSB; com a candidatura de Ciro minguando ele fez o acordo com a base aliada (PT, PMDB) em que o palanque de Ricardo seria vetado pela cúpula do PMDB. (inclusive com participação de Lula)
#o PT evita que haja palanque duplo no ES, unificando a base PT, PSB, PMDB em prol da candidatura da Dilma, isso por preocupação dos resultados das pesquisas que apontam Serra com quase o dobro de intenções de voto no ES (37,5 a 20,0).
Oque chama atenção é que a polarização nacional chegou ao ES confirmando de uma vez por todas as previsões de Luiz Paulo (PSDB)
1°O Condominio vai virar barraco e desmoronar (ACONTECEU)
2° O PSDB sai fortalecido no ES, pois seu candidato é o mais consistente (ACONTECEU)
3° O projeto de candidatura unica irá ruir (ACONTECEU)
4° Houve tentativa de substituir Ricardo antes (provavelmente por Coser) (CONFIRMADO)
No ninho Tucano …
O PSDB sai fortalecido, pois houve uma virada radical no tabuleiro, todos os acordos em torno de Ricardo foram desfeitos
e o pré-CANDIDATO do PSDB ao governo Luiz Paulo Vellozo Lucas; é o único que desde o começo mostra coerência e lealdade politica.
Coligações: Além dos aliados de 1° hora como o PTB juntamente com os MAX , o PSDB intensifica as conversas com o PR do prefeito Neucimar Fraga de Vila Velha e do senador Magno Malta; o PDT do casal Vidigal.
ANUNCIO DE 1° MÃO
Alem do DEM, PPS que sempre estiveram com o PSDB a nivel nacional e estadual, o PTB e os Mauros
O PR e PDT ira caminhar JUNTO com o pré-CANDIDATO ao governo do ES
LUIZ PAULO VELLOZO LUCAS !!!
TURMA DO SÍTIO DE DONA DILMA BOTA PRA QUEBRAR.
Chegaram ao noticiário político os primeiros sinais de que o sítio na internet para divulgar a candidatura oficial da ex-chefe da Casa Civil do governo Lula da Silva Dilma Rousseff (www.dilmanaweb.com.br), anunciado com espalhafato, está aí mesmo é para protagonizar, e não meramente para figurar na campanha presidencial. E, a exemplo de como bradava o Velho Guerreiro Abelardo Barbosa, o Chacrinha, não veio propriamente para explicar, mas, sim, para confundir.
O primeiro indício nesse sentido foi dado por ocasião do lançamento, na revista semanal da televisão Fantástico, da campanha publicitária do 45.º aniversário da Rede Globo. Uma demonstração de que a função da equipe que administra esse endereço eletrônico é disparar contra adversários e inflar a petista foi a acusação de que a monopolista de audiência no meio de comunicação mais popular entre as massas fazia propaganda subliminar do tucano José Serra. Isso porque o total de anos de existência que a Globo completa coincide com o número que o eleitor que quiser sufragá-lo digitará na urna eletrônica. O exagero parece semelhante ao PSDB pedir que o treinador de futebol Zagallo seja proibido de manifestar sua predileção supersticiosa pelo número 13, pública e notoriamente coincidente com o da candidata do PT. Ou ainda que a torcida do 13 Futebol Clube, de Campina Grande, Paraíba, seja emudecida à força em anos eleitorais – no Brasil, de dois em dois. Mas logo o aparente absurdo se dissolveria, já que, numa demonstração de que quem tem concessão precária de um negócio bom e poderoso como televisão, dependendo dos humores dos governantes, tem, sim, medo de ser feliz, a Vênus Platinada mandou para o lixo a campanha e deixou até de servir o bolo de aniversário.
Ainda ecoava nos meios de comunicação a estupefação de alguns inconformados com a intrusão de Franz Kafka em nossa eleição quando a turma do sítio de dona Dilma botou pra quebrar de novo. Ao mesmo tempo que o ex-áulico de Lula Ciro Gomes atira com sua metralhadora giratória na favorita dele, notificando a escassez de seus méritos biográficos, o que não a legitimaria na disputa do cargo mais poderoso da República, os solertes companheiros da célula cibernética decidiram “refundar” a biografia da candidata. Petistas têm notória predileção por esse verbo, na ilusão de que ele, tendo mandado a lógica aristotélica às favas, signifique fundar uma vez mais, o que nunca seria possível. No entanto, como o termo significa apenas e tão-somente afundar mais, fica a permanente impressão enviesada pelo distinto público de que Tarso Genro pretendia aprofundar o partido quando se candidatou a presidente e o governador da Bahia, Jaques Wagner, acusou o presidente da República de torná-la cada dia mais funda. E, nessa “refundação” (essa palavra, como lembra o escritor Alex Solomon, não está registrada no dicionário), enfiaram uma foto da atriz Norma Bengell numa passeata de protesto contra a ditadura entre flagrantes de Dilma menina e Dilma mulher.
Foi aí que a turma do sítio, pilhada em flagrante delito, “refundou” o passado sem brilho da candidata ao tentar fazê-la alçar voo. E terminou acusada de copiar titio Josef Stalin, que costumava eliminar ex-camaradas caídos em desgraça dos verbetes das enciclopédias, dos parágrafos dos livros de história e até das fotografias dos momentos históricos da gloriosa Revolução Soviética de 1917. Oh, que pena! O palpite, contudo, é tão infeliz quanto a tentativa de fazer passar a ainda então belíssima estrela de Os cafajestes pela ilustre prócer no viço da juventude. O “guia genial dos povos” eliminava fisicamente os inimigos e os excluía até das fotografias (não necessariamente nessa ordem). Já a travessa turma do sítio de dona Dilma tentou adaptar a História do Brasil às conveniências de sua campanha para aprimorar os méritos pretéritos da mesma. Só conseguiu, porém, chamar a atenção dos adversários e do eleitorado em geral para as fragilidades biográficas da pretendente ao trono.
Em favor da patota urge lembrar que nisso não é única nem singular. Antes, um solerte servidor da então chefe da Casa Civil do governo Lula tentou plantar no currículo acadêmico dela um mestrado que não defendeu e um doutorado que nem sequer cursou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O repórter Luiz Maklouf de Carvalho o pegou na mentira com declarações explícitas da direção da renomada instituição acadêmica. E a que foi mestra sem nunca ter sido reagiu ao flagrante com a desculpa de que não concluiu a dissertação porque estava trabalhando. Sim. E daí?
Tenta-se ainda reescrever o currículo de Dilma no documentário, em cartaz em São Paulo, Utopia e barbárie. Seu diretor é Sílvio Tendler, testemunha de que o presidente teria feito uma “brincadeira” entre amigos ao narrar uma tentativa frustrada de assédio a um companheiro de cela no Dops, lembrada por César Benjamin em artigo publicado na Folha de S.Paulo. No filme, de forma menos subliminar que o número dos anos da Globo, ela depõe sobre a própria atuação na luta armada da esquerda contra a ditadura militar de direita no Brasil. De blusa vermelha, a ex-guerrilheira não relembra um fato heroico, só recita teorias que o ministro da Propaganda da República petista, Franklin Martins, defende com mais clareza. Ele e ela não dizem que lutaram pela democracia, mas garantem que resultou da luta de ambos a irreversível implantação de uma mentalidade libertária no Brasil. Terá sido? Sua qualificação como “economista” no filme parece irônica, porque a exibição do filme coincide com a celebração do 80.º aniversário de Maria da Conceição Tavares, notória mestra dos economistas de esquerda no País.
Fatos refundam um passado que áulicos engajados tentam reconstruir, talvez convictos de que Josef Goebbels tinha de fato razão ao atribuir à mentira insistente foros de verdade absoluta.
pontofranco.
O primeiro indício nesse sentido foi dado por ocasião do lançamento, na revista semanal da televisão Fantástico, da campanha publicitária do 45.º aniversário da Rede Globo. Uma demonstração de que a função da equipe que administra esse endereço eletrônico é disparar contra adversários e inflar a petista foi a acusação de que a monopolista de audiência no meio de comunicação mais popular entre as massas fazia propaganda subliminar do tucano José Serra. Isso porque o total de anos de existência que a Globo completa coincide com o número que o eleitor que quiser sufragá-lo digitará na urna eletrônica. O exagero parece semelhante ao PSDB pedir que o treinador de futebol Zagallo seja proibido de manifestar sua predileção supersticiosa pelo número 13, pública e notoriamente coincidente com o da candidata do PT. Ou ainda que a torcida do 13 Futebol Clube, de Campina Grande, Paraíba, seja emudecida à força em anos eleitorais – no Brasil, de dois em dois. Mas logo o aparente absurdo se dissolveria, já que, numa demonstração de que quem tem concessão precária de um negócio bom e poderoso como televisão, dependendo dos humores dos governantes, tem, sim, medo de ser feliz, a Vênus Platinada mandou para o lixo a campanha e deixou até de servir o bolo de aniversário.
Ainda ecoava nos meios de comunicação a estupefação de alguns inconformados com a intrusão de Franz Kafka em nossa eleição quando a turma do sítio de dona Dilma botou pra quebrar de novo. Ao mesmo tempo que o ex-áulico de Lula Ciro Gomes atira com sua metralhadora giratória na favorita dele, notificando a escassez de seus méritos biográficos, o que não a legitimaria na disputa do cargo mais poderoso da República, os solertes companheiros da célula cibernética decidiram “refundar” a biografia da candidata. Petistas têm notória predileção por esse verbo, na ilusão de que ele, tendo mandado a lógica aristotélica às favas, signifique fundar uma vez mais, o que nunca seria possível. No entanto, como o termo significa apenas e tão-somente afundar mais, fica a permanente impressão enviesada pelo distinto público de que Tarso Genro pretendia aprofundar o partido quando se candidatou a presidente e o governador da Bahia, Jaques Wagner, acusou o presidente da República de torná-la cada dia mais funda. E, nessa “refundação” (essa palavra, como lembra o escritor Alex Solomon, não está registrada no dicionário), enfiaram uma foto da atriz Norma Bengell numa passeata de protesto contra a ditadura entre flagrantes de Dilma menina e Dilma mulher.
Foi aí que a turma do sítio, pilhada em flagrante delito, “refundou” o passado sem brilho da candidata ao tentar fazê-la alçar voo. E terminou acusada de copiar titio Josef Stalin, que costumava eliminar ex-camaradas caídos em desgraça dos verbetes das enciclopédias, dos parágrafos dos livros de história e até das fotografias dos momentos históricos da gloriosa Revolução Soviética de 1917. Oh, que pena! O palpite, contudo, é tão infeliz quanto a tentativa de fazer passar a ainda então belíssima estrela de Os cafajestes pela ilustre prócer no viço da juventude. O “guia genial dos povos” eliminava fisicamente os inimigos e os excluía até das fotografias (não necessariamente nessa ordem). Já a travessa turma do sítio de dona Dilma tentou adaptar a História do Brasil às conveniências de sua campanha para aprimorar os méritos pretéritos da mesma. Só conseguiu, porém, chamar a atenção dos adversários e do eleitorado em geral para as fragilidades biográficas da pretendente ao trono.
Em favor da patota urge lembrar que nisso não é única nem singular. Antes, um solerte servidor da então chefe da Casa Civil do governo Lula tentou plantar no currículo acadêmico dela um mestrado que não defendeu e um doutorado que nem sequer cursou na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O repórter Luiz Maklouf de Carvalho o pegou na mentira com declarações explícitas da direção da renomada instituição acadêmica. E a que foi mestra sem nunca ter sido reagiu ao flagrante com a desculpa de que não concluiu a dissertação porque estava trabalhando. Sim. E daí?
Tenta-se ainda reescrever o currículo de Dilma no documentário, em cartaz em São Paulo, Utopia e barbárie. Seu diretor é Sílvio Tendler, testemunha de que o presidente teria feito uma “brincadeira” entre amigos ao narrar uma tentativa frustrada de assédio a um companheiro de cela no Dops, lembrada por César Benjamin em artigo publicado na Folha de S.Paulo. No filme, de forma menos subliminar que o número dos anos da Globo, ela depõe sobre a própria atuação na luta armada da esquerda contra a ditadura militar de direita no Brasil. De blusa vermelha, a ex-guerrilheira não relembra um fato heroico, só recita teorias que o ministro da Propaganda da República petista, Franklin Martins, defende com mais clareza. Ele e ela não dizem que lutaram pela democracia, mas garantem que resultou da luta de ambos a irreversível implantação de uma mentalidade libertária no Brasil. Terá sido? Sua qualificação como “economista” no filme parece irônica, porque a exibição do filme coincide com a celebração do 80.º aniversário de Maria da Conceição Tavares, notória mestra dos economistas de esquerda no País.
Fatos refundam um passado que áulicos engajados tentam reconstruir, talvez convictos de que Josef Goebbels tinha de fato razão ao atribuir à mentira insistente foros de verdade absoluta.
pontofranco.
Theodorico aumenta críticas e fica com PSDB.
O acirramento das declarações do deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM) em momentos de exaltação estão de volta. A saída de seu filho, o vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB), da disputa ao governo na última quarta-feira foi bombardeada pelo parlamentar, que acusou de traição o PT nacional, criticou a cúpula do PMDB e não poupou nem o próprio filho.
Theodorico saiu ontem de um almoço com o pré-candidato ao governo Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) afirmando ter assumido “postura independente” na política e que vai para o palanque tucano. “Vou para a candidatura de Luiz Paulo. Da minha parte não há dúvida. Já está decidido. É atitude pessoal, quero levar o DEM para esse apoio e vou recomendá-lo a todos os amigos”.
Mesmo voltando a classificar como “demoníaca” a articulação em torno do vice-governador, Theodorico relativizou o papel do governador Paulo Hartung (PMDB). “O acontecimento geral foi demoníaco, não é dirigido exclusivamente ao governador. A proteção a Renato Casagrande (PSB) e a saída de Ricardo foram acordo entre PSB, PT e o PMDB nacional. O PMDB quer ministérios e a vaga de vice na chapa de Dilma Rousseff à presidência”, disparou. “Foi uma traição do PT”. A atitude satânica de Brasília foi demoníaca porque não seguiu padrões éticos de ouvir os companheiros, e não pode ter apoio no Estado”.
Para Theodorico, o vice deveria ter avisado aos partidos da decisão. “Ele poderia até sair da disputa ao governo, mas não aceitar um trabalho vindo de cima para baixo”. O deputado sustenta que tudo aconteceu por causa da “traição” à candidatura do Ciro à presidência. “O erro foi não ter trazido essa questão ao PMDB estadual, cujo presidente nem sabia da decisão. Faltou reação de Hartung e Ricardo, que se sentiu desprestigiado, e ouvir partidos aliados”.
Perguntado sobre a quem direcionada suas críticas, o democarta tergiversou. “Meu ataque não é a ninguém, é a todo o processo. Uma pessoa na minha idade tem direito de tomar suas atitudes”. Theodorico promete para segunda ou terça-feira um discurso duro na Assembleia. “Não se trata de crítica, é posicionamento político”. Ele vem se reunindo com partidos e já esteve com o prefeito de Vila Velha Nerucimar Fraga (PR).
conversa com o filho
Theodorico também negou que seria vice de Luiz Paulo. “Meu nome não está em julgamento”. O deputado adiou conversa pessoal com Ferraço. “Recebi telefonema dele hoje (ontem), que gostaria de me explicar a situação, mas preferi conversar na semana que vem”. Disse qu não vai aconselhar o filho. “Ele é maior de idade, quero que seja feliz e lamento a situação dele, que não desejo nem ao pior inimigo”.
O democrata se disse surpreso com a saída do filho da disputa ao governo e espera que Hartung entre na camapnha de Ferraço ao Senado. Ele critica a articulação da candidatura de Casagrande apoiada por Hartung . “Construção em laboratório só pode ser desastrosa”.
Theodorico negou ter “ódio ou randor” pela ocorrido com o vice. “No íntimo é até bom ele sair da disputa ao governo, porque pensam que governador pode tudo, e não pode. Me sinto aliviado e livre para ser idnependente. Meu guia é o povo, que vai dar sua resposta na hora certa”.
“A paciência de jó de Ferraço se encerrou”
Theodorico comparou a saída de Ricardo Ferraço da corrida ao governo com conto em que, ao atravessar um rio, um sapo dá carona ao escorpião, mas recebe dele uma picada após a travessia. “É o que o PMDB e o PT fizeram com a candidatura de Ricardo. Essa gente está pensando em interesses pessoais. Já começaram a falar de 2014 sem conversar com o povo. Como Ricardo é grato a Sérgio Vidigal, o PT ficou com ciúmes, o que culminou com a saída de Ciro Gomes do páreo em troca do apoio do PT ao PSB no Estado. Como pode um candidato com 40% nas pesquisas ser deixado de lado e se querer começar a discutir 2014? A paciência de jó de Ricardo encerrou em meio a esses apetites pessoais”.
Como ficou o cenário da sucessão
Candidatos ao governo
Renato Casagrande (PSB).Seguia sem alianças, mas ganhou o apoio do PT, do PMDB e do governador. Passa a ser o palanque único de Dilma Rousseff (PT) no Estado e, na função de articulador, pode trazer mais aliados para a chapa.
Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB).Polariza a disputa representando a candidatura de José Serra à presidência. Crítico do bloco ferracista, agora pode receber em sua chapa partidos insatisfeitos com a desconstrução da candidatura de Ricardo Ferraço, inclusive PDT e PR. DEM e PPS, aliados de Serra, também podem desembarcar em sua chapa.
Brice Bragato (PSOL).A ex-deputada estadual mobiliza uma candidatura alternativa, de oposição ao governo e com propostas contrárias ao atual modelo de gestão. Tenta compensar a falta de alianças partidárias com a mobilização popular e de simpatizantes.
Candidatos ao Senado
Ricardo Ferraço (PMDB). Tem o desafio de trabalhar sua pré-candidatura ao Senado, anunciada após bom tempo se preparando para suceder Hartung. Atraiu aliados como PT, PDT e PR, mas terá retrabalhar articulações. Está na chapa de Casagrande e tem apoio do senador e de Hartung.
Magno Malta (PR). Deixou o bloco de Ferraço ao governo dizendo que começaria “do zero” as conversas com Casagrande e Luiz Paulo. Hoje, pode tanto estar no palanque do tucano quanto, como estuda o PR, entrar na disputa para o governo. Magno aceitou o convite para disputar o governo. Mas há quem não descarte união de Magno com Casagrande - o PR está com Dilma nacionalmente.
Rita Camata (PMDB). Pré-candidata colocada do PSDB, a deputada federal tem circulado pelo interior e sinalizado sua disposição de disputar a vaga. É próxima de José Serra e estuda a posição do marido, o senador Gerson Camata (PMDB), que pode tentar mais uma reeleição.
Guerino Balestrassi (PV). Dá sua candidatura como irreversível, mesmo se não conseguir apoios. Articula-se com o movimento municipalista, com prefeitos e vereadores e vai tentar viabilizar uma aliança na chapa de Casagrande.
Gerson Camata (PMDB). Mantém mistério sobre uma candidatura ao Senado, sem declarações decisivas. Também estaria analisando a candidatura de Rita Camata ao Senado. Outros peemedebistas teriam interesse nessa vaga.
Indefinições
DEM e PPS. Aguardam deliberações nacionais para anunciar alianças, mas ensaiam aproximação com Luiz Paulo.
Sérgio Vidigal (PDT). Avalista central de Ferraço ao governo, evitou polemizar a nova conjuntura. Pode seguir o PDT nacional ficando no palanque local de Dilma. Seria um dos interessados no governo em 2014. Não é impossível uma aproximação com Luiz Paulo. O prefeito esta em “saia justa” com seu partido e pode reivindicar vaga de vice numa composição.
Neucimar Fraga (PR). Atua com um grupo de lideranças que podem lançar quarta candidatura ao Palácio Anchieta - a de Magno, que já aceitou o convite.
Theodorico saiu ontem de um almoço com o pré-candidato ao governo Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) afirmando ter assumido “postura independente” na política e que vai para o palanque tucano. “Vou para a candidatura de Luiz Paulo. Da minha parte não há dúvida. Já está decidido. É atitude pessoal, quero levar o DEM para esse apoio e vou recomendá-lo a todos os amigos”.
Mesmo voltando a classificar como “demoníaca” a articulação em torno do vice-governador, Theodorico relativizou o papel do governador Paulo Hartung (PMDB). “O acontecimento geral foi demoníaco, não é dirigido exclusivamente ao governador. A proteção a Renato Casagrande (PSB) e a saída de Ricardo foram acordo entre PSB, PT e o PMDB nacional. O PMDB quer ministérios e a vaga de vice na chapa de Dilma Rousseff à presidência”, disparou. “Foi uma traição do PT”. A atitude satânica de Brasília foi demoníaca porque não seguiu padrões éticos de ouvir os companheiros, e não pode ter apoio no Estado”.
Para Theodorico, o vice deveria ter avisado aos partidos da decisão. “Ele poderia até sair da disputa ao governo, mas não aceitar um trabalho vindo de cima para baixo”. O deputado sustenta que tudo aconteceu por causa da “traição” à candidatura do Ciro à presidência. “O erro foi não ter trazido essa questão ao PMDB estadual, cujo presidente nem sabia da decisão. Faltou reação de Hartung e Ricardo, que se sentiu desprestigiado, e ouvir partidos aliados”.
Perguntado sobre a quem direcionada suas críticas, o democarta tergiversou. “Meu ataque não é a ninguém, é a todo o processo. Uma pessoa na minha idade tem direito de tomar suas atitudes”. Theodorico promete para segunda ou terça-feira um discurso duro na Assembleia. “Não se trata de crítica, é posicionamento político”. Ele vem se reunindo com partidos e já esteve com o prefeito de Vila Velha Nerucimar Fraga (PR).
conversa com o filho
Theodorico também negou que seria vice de Luiz Paulo. “Meu nome não está em julgamento”. O deputado adiou conversa pessoal com Ferraço. “Recebi telefonema dele hoje (ontem), que gostaria de me explicar a situação, mas preferi conversar na semana que vem”. Disse qu não vai aconselhar o filho. “Ele é maior de idade, quero que seja feliz e lamento a situação dele, que não desejo nem ao pior inimigo”.
O democrata se disse surpreso com a saída do filho da disputa ao governo e espera que Hartung entre na camapnha de Ferraço ao Senado. Ele critica a articulação da candidatura de Casagrande apoiada por Hartung . “Construção em laboratório só pode ser desastrosa”.
Theodorico negou ter “ódio ou randor” pela ocorrido com o vice. “No íntimo é até bom ele sair da disputa ao governo, porque pensam que governador pode tudo, e não pode. Me sinto aliviado e livre para ser idnependente. Meu guia é o povo, que vai dar sua resposta na hora certa”.
“A paciência de jó de Ferraço se encerrou”
Theodorico comparou a saída de Ricardo Ferraço da corrida ao governo com conto em que, ao atravessar um rio, um sapo dá carona ao escorpião, mas recebe dele uma picada após a travessia. “É o que o PMDB e o PT fizeram com a candidatura de Ricardo. Essa gente está pensando em interesses pessoais. Já começaram a falar de 2014 sem conversar com o povo. Como Ricardo é grato a Sérgio Vidigal, o PT ficou com ciúmes, o que culminou com a saída de Ciro Gomes do páreo em troca do apoio do PT ao PSB no Estado. Como pode um candidato com 40% nas pesquisas ser deixado de lado e se querer começar a discutir 2014? A paciência de jó de Ricardo encerrou em meio a esses apetites pessoais”.
Como ficou o cenário da sucessão
Candidatos ao governo
Renato Casagrande (PSB).Seguia sem alianças, mas ganhou o apoio do PT, do PMDB e do governador. Passa a ser o palanque único de Dilma Rousseff (PT) no Estado e, na função de articulador, pode trazer mais aliados para a chapa.
Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB).Polariza a disputa representando a candidatura de José Serra à presidência. Crítico do bloco ferracista, agora pode receber em sua chapa partidos insatisfeitos com a desconstrução da candidatura de Ricardo Ferraço, inclusive PDT e PR. DEM e PPS, aliados de Serra, também podem desembarcar em sua chapa.
Brice Bragato (PSOL).A ex-deputada estadual mobiliza uma candidatura alternativa, de oposição ao governo e com propostas contrárias ao atual modelo de gestão. Tenta compensar a falta de alianças partidárias com a mobilização popular e de simpatizantes.
Candidatos ao Senado
Ricardo Ferraço (PMDB). Tem o desafio de trabalhar sua pré-candidatura ao Senado, anunciada após bom tempo se preparando para suceder Hartung. Atraiu aliados como PT, PDT e PR, mas terá retrabalhar articulações. Está na chapa de Casagrande e tem apoio do senador e de Hartung.
Magno Malta (PR). Deixou o bloco de Ferraço ao governo dizendo que começaria “do zero” as conversas com Casagrande e Luiz Paulo. Hoje, pode tanto estar no palanque do tucano quanto, como estuda o PR, entrar na disputa para o governo. Magno aceitou o convite para disputar o governo. Mas há quem não descarte união de Magno com Casagrande - o PR está com Dilma nacionalmente.
Rita Camata (PMDB). Pré-candidata colocada do PSDB, a deputada federal tem circulado pelo interior e sinalizado sua disposição de disputar a vaga. É próxima de José Serra e estuda a posição do marido, o senador Gerson Camata (PMDB), que pode tentar mais uma reeleição.
Guerino Balestrassi (PV). Dá sua candidatura como irreversível, mesmo se não conseguir apoios. Articula-se com o movimento municipalista, com prefeitos e vereadores e vai tentar viabilizar uma aliança na chapa de Casagrande.
Gerson Camata (PMDB). Mantém mistério sobre uma candidatura ao Senado, sem declarações decisivas. Também estaria analisando a candidatura de Rita Camata ao Senado. Outros peemedebistas teriam interesse nessa vaga.
Indefinições
DEM e PPS. Aguardam deliberações nacionais para anunciar alianças, mas ensaiam aproximação com Luiz Paulo.
Sérgio Vidigal (PDT). Avalista central de Ferraço ao governo, evitou polemizar a nova conjuntura. Pode seguir o PDT nacional ficando no palanque local de Dilma. Seria um dos interessados no governo em 2014. Não é impossível uma aproximação com Luiz Paulo. O prefeito esta em “saia justa” com seu partido e pode reivindicar vaga de vice numa composição.
Neucimar Fraga (PR). Atua com um grupo de lideranças que podem lançar quarta candidatura ao Palácio Anchieta - a de Magno, que já aceitou o convite.
Hartung: 'Vou entrar na campanha de Ferraço'. Tentando remediar, mas o estrago está feito.
Hartung, Ferraço e Casagrande em coletiva de imprensa que anunciou o apoio de governador ao pré-candidato do PSB ao Palácio Anchieta
Um dia após a nova guinada no tabuleiro político a partir da saída do vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) da cabeça de chapa ao governo estadual para concorrer ao Senado, dando lugar ao senador Renato Casagrande (PSB) como candidato governista ao Palácio Anchieta, o governador Paulo Hartung (PMDB) anunciou que entrará na campanha de Ferraço. Disse ainda que até se licenciaria para ajudar o vice.
"Vou entrar na campanha de Ricardo (Ferraço) como se fosse a minha. Vou rodar, vou andar com ele. Ele precisa do meu suporte", salientou o governador, em entrevista exclusiva para A GAZETA. Na última quarta-feira, em uma coletiva de imprensa, Hartung anunciou, ao lado de Ferraço e Casagrande, apoio ao vice-governador e ao senador na corrida eleitoral, em um ambiente marcado por aparente desconforto e surpresa política. A expressão de Ferraço na ocasião, sem esboçar sorrisos e com voz aparentemente embargada, dava o tom do evento.
Ouça a entrevista de Renato Casagrande à Rádio CBN Vitória:
Senador (PSB) e pré-candidato ao Governo do Estado Renato Casagrande
Em raro momento de posicionamento explícito em eleições - ele atravessou as duas últimas campanhas presidenciais, por exemplo, sem subir em palanques -, o governador evidenciou disposição de assumir papel preponderante na eleição de Ferraço. "Vou colocar minha cara na reta. Vou pedir aos meus amigos e a todos que me acompanham na minha trajetória para fazer isso também", declarou.
O governador frisou querer vitoriosa a campanha de Ferraço. "Vou rodar em fim de semana e, se preciso, até me licencio para entrar na campanha", argumentou. Hartung já lançou mão de licença do cargo em 2006, às vésperas das eleições, para apoiar Casagrande e seguir com ele em corpo-a-corpo pelas ruas. O socialista concorria contra o ex-governador Max Mauro (PTB).
Saída inesperada
A saída inesperada de Ferraço do páreo, depois de construir alianças com partidos, prefeitos e vereadores, não significaria dúvida de Hartung sobre a capacidade do vice, conforme destacou. "Do mesmo jeito que tinha certeza que ele (Ferraço) seria excelente substituto no governo, acho ele excelente representante do Estado no Senado".
Embora o governador e o senador neguem, o remanejamento na chapa majoritária ocorreu após uma reunião de Casagrande e Ferraço com Lula, na terça-feira. O recuo faria parte dos acordos estaduais que levaram Ciro Gomes (PSB) a sair do páreo. No novo bloco palaciano, entretanto, a versão é de que o PT nacional estaria pegando carona nessa interpretação para agradar o PSB.
Lelo atua como bombeiro para evitar "brigas" no PMDB
Presidente do partido que deixou de ter um candidato ao governo do Estado para pleitear uma cadeira no Senado pela chapa palaciana, Lelo Coimbra diz que, a partir de agora, vai reunir as lideranças do PMDB para esclarecer as mudanças no cenário político e evitar divergências.
"Queremos que este processo nos torne amadurecidos e que não seja uma briga de todos contra todos", destacou Lelo.
O deputado afirmou que a legenda tem o desafio de manter sua participação nas bancadas estadual e federal. Hoje o PMDB possui três deputados federais, cinco estaduais e um senador.
Na tarde de ontem, a deputada Rose de Freitas (PMDB) reuniu, em sua casa, 22 prefeitos capixabas. Em pauta, as dúvidas sobre a sucessão estadual. "Os prefeitos estavam confusos e inseguros. Foi uma mudança muito brusca", comentou Rose. O vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB), que agora concorre ao Senado pela chapa governista, participou do encontro por cerca de meia hora.
PPS e DEM recorrem à lei da gravidade
Ainda sob o impacto dos novos rumos que a política capixaba tomou na última quarta-feira, siglas que antes manifestavam simpatia à pré-candidatura de Ricardo Ferraço (PMDB) agora evitam explicitar para qual lado caminharão na disputa eleitoral. Até mesmo quem antes defendia ponderações e tempo para a tomada de decisões - caso do DEM e do PPS, por exemplo - agora recorre à "lei da gravidade" para justificar silêncio.
Enquanto, no panorama nacional, a aliança DEM-PPS já declarou apoio à candidatura de José Serra (PSDB) à presidência da República, no Estado os dirigentes dos partidos são reticentes e preferem aguardar "o abaixar da espuma" - expressão usada por Luciano Rezende (PPS) para explicar a posição do partido.
"A decisão de ontem modifica muita coisa. Não vamos, por gravidade, a lugar algum", ponderou Rezende, em referência a um possível apoio da sigla à pré-candidatura do tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas ao Palácio Anchieta.
Líder do Democratas, o deputado Elcio Alvares também fez alusão à atração gravitacional para defender o silêncio da sigla. "Já fomos procurados por algumas legendas, tivemos uma longa agenda de reuniões hoje (ontem), mas queremos a convergência".
Coordenando as articulações do DEM, o vereador de Vitória Max da Mata afirmou que o partido se aliará à chapa que corresponder ao projeto da aliança democrata-socialista. "Temos um objetivo certo, que é eleger nossos deputados estaduais e federais. DEM e PPS não são objetos. As chapas não podem achar que caminharemos apenas para somar tempo em televisão", pontuou o vereador.
O suspense sobre eventual apoio na sucessão estadual também está sendo usada pelo PP. Segundo Nilton Baiano, o diretório estadual se reúne na próxima semana para discutir o assunto.
Como era a campanha
Fila. No início das costuras, em 2007, Ricardo Ferraço foi citado pelo governador Paulo Hartung como número um na fila sucessória ao governo, que de vários nomes passou a ter cinco.
Governo. Desde então, o vice reforçou papel ativo na gestão e nas ações estratégicas do governo, estreitando laços políticos. Coordenou programa de R$ 1 bilhão de investimentos.
Saída. Em 2008, o vice rompeu com seu partido, o PSDB, depois de sair à rua apoiando João Coser (PT) à Prefeitura de Vitória. Logo depois, em 2009, o petista retirou seu nome da disputa ao governo declarando apoio antecipado a Ferraço.
pmdb. A filiação de Ferraço ao PMDB, sigla de Hartung, em abril de 2009, teve festa e clima de lançamento do vice ao governo.
Festa. Em agosto de 2009, sete prefeitos da Grande Vitória abraçaram campanha de Ferraço em um almoço com o vice.
Apoios. Desde então, Ferraço manteve encontros com prefeitos e vereadores e conquistou apoio explícito de deputados. Apesar de resistências internas, conseguiu o apoio do PT depois de uma série de encontros e deliberações.
Bloco. Ferraço formou bloco de apoio com PT, PMDB, PDT, PR, PV, PP, PHS e PTC, e articulou em Brasília. No dia do "fico", Hartung almoçou com os 78 prefeitos e levou Ferraço, que pediu empenho dos prefeitos na campanha de Dilma.
TV. Este mês, Ferraço foi a estrela no horário eleitoral do PMDB na TV. Ele se reuniu com ex e atuais prefeitos da sigla.
Um dia após a nova guinada no tabuleiro político a partir da saída do vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) da cabeça de chapa ao governo estadual para concorrer ao Senado, dando lugar ao senador Renato Casagrande (PSB) como candidato governista ao Palácio Anchieta, o governador Paulo Hartung (PMDB) anunciou que entrará na campanha de Ferraço. Disse ainda que até se licenciaria para ajudar o vice.
"Vou entrar na campanha de Ricardo (Ferraço) como se fosse a minha. Vou rodar, vou andar com ele. Ele precisa do meu suporte", salientou o governador, em entrevista exclusiva para A GAZETA. Na última quarta-feira, em uma coletiva de imprensa, Hartung anunciou, ao lado de Ferraço e Casagrande, apoio ao vice-governador e ao senador na corrida eleitoral, em um ambiente marcado por aparente desconforto e surpresa política. A expressão de Ferraço na ocasião, sem esboçar sorrisos e com voz aparentemente embargada, dava o tom do evento.
Ouça a entrevista de Renato Casagrande à Rádio CBN Vitória:
Senador (PSB) e pré-candidato ao Governo do Estado Renato Casagrande
Em raro momento de posicionamento explícito em eleições - ele atravessou as duas últimas campanhas presidenciais, por exemplo, sem subir em palanques -, o governador evidenciou disposição de assumir papel preponderante na eleição de Ferraço. "Vou colocar minha cara na reta. Vou pedir aos meus amigos e a todos que me acompanham na minha trajetória para fazer isso também", declarou.
O governador frisou querer vitoriosa a campanha de Ferraço. "Vou rodar em fim de semana e, se preciso, até me licencio para entrar na campanha", argumentou. Hartung já lançou mão de licença do cargo em 2006, às vésperas das eleições, para apoiar Casagrande e seguir com ele em corpo-a-corpo pelas ruas. O socialista concorria contra o ex-governador Max Mauro (PTB).
Saída inesperada
A saída inesperada de Ferraço do páreo, depois de construir alianças com partidos, prefeitos e vereadores, não significaria dúvida de Hartung sobre a capacidade do vice, conforme destacou. "Do mesmo jeito que tinha certeza que ele (Ferraço) seria excelente substituto no governo, acho ele excelente representante do Estado no Senado".
Embora o governador e o senador neguem, o remanejamento na chapa majoritária ocorreu após uma reunião de Casagrande e Ferraço com Lula, na terça-feira. O recuo faria parte dos acordos estaduais que levaram Ciro Gomes (PSB) a sair do páreo. No novo bloco palaciano, entretanto, a versão é de que o PT nacional estaria pegando carona nessa interpretação para agradar o PSB.
Lelo atua como bombeiro para evitar "brigas" no PMDB
Presidente do partido que deixou de ter um candidato ao governo do Estado para pleitear uma cadeira no Senado pela chapa palaciana, Lelo Coimbra diz que, a partir de agora, vai reunir as lideranças do PMDB para esclarecer as mudanças no cenário político e evitar divergências.
"Queremos que este processo nos torne amadurecidos e que não seja uma briga de todos contra todos", destacou Lelo.
O deputado afirmou que a legenda tem o desafio de manter sua participação nas bancadas estadual e federal. Hoje o PMDB possui três deputados federais, cinco estaduais e um senador.
Na tarde de ontem, a deputada Rose de Freitas (PMDB) reuniu, em sua casa, 22 prefeitos capixabas. Em pauta, as dúvidas sobre a sucessão estadual. "Os prefeitos estavam confusos e inseguros. Foi uma mudança muito brusca", comentou Rose. O vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB), que agora concorre ao Senado pela chapa governista, participou do encontro por cerca de meia hora.
PPS e DEM recorrem à lei da gravidade
Ainda sob o impacto dos novos rumos que a política capixaba tomou na última quarta-feira, siglas que antes manifestavam simpatia à pré-candidatura de Ricardo Ferraço (PMDB) agora evitam explicitar para qual lado caminharão na disputa eleitoral. Até mesmo quem antes defendia ponderações e tempo para a tomada de decisões - caso do DEM e do PPS, por exemplo - agora recorre à "lei da gravidade" para justificar silêncio.
Enquanto, no panorama nacional, a aliança DEM-PPS já declarou apoio à candidatura de José Serra (PSDB) à presidência da República, no Estado os dirigentes dos partidos são reticentes e preferem aguardar "o abaixar da espuma" - expressão usada por Luciano Rezende (PPS) para explicar a posição do partido.
"A decisão de ontem modifica muita coisa. Não vamos, por gravidade, a lugar algum", ponderou Rezende, em referência a um possível apoio da sigla à pré-candidatura do tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas ao Palácio Anchieta.
Líder do Democratas, o deputado Elcio Alvares também fez alusão à atração gravitacional para defender o silêncio da sigla. "Já fomos procurados por algumas legendas, tivemos uma longa agenda de reuniões hoje (ontem), mas queremos a convergência".
Coordenando as articulações do DEM, o vereador de Vitória Max da Mata afirmou que o partido se aliará à chapa que corresponder ao projeto da aliança democrata-socialista. "Temos um objetivo certo, que é eleger nossos deputados estaduais e federais. DEM e PPS não são objetos. As chapas não podem achar que caminharemos apenas para somar tempo em televisão", pontuou o vereador.
O suspense sobre eventual apoio na sucessão estadual também está sendo usada pelo PP. Segundo Nilton Baiano, o diretório estadual se reúne na próxima semana para discutir o assunto.
Como era a campanha
Fila. No início das costuras, em 2007, Ricardo Ferraço foi citado pelo governador Paulo Hartung como número um na fila sucessória ao governo, que de vários nomes passou a ter cinco.
Governo. Desde então, o vice reforçou papel ativo na gestão e nas ações estratégicas do governo, estreitando laços políticos. Coordenou programa de R$ 1 bilhão de investimentos.
Saída. Em 2008, o vice rompeu com seu partido, o PSDB, depois de sair à rua apoiando João Coser (PT) à Prefeitura de Vitória. Logo depois, em 2009, o petista retirou seu nome da disputa ao governo declarando apoio antecipado a Ferraço.
pmdb. A filiação de Ferraço ao PMDB, sigla de Hartung, em abril de 2009, teve festa e clima de lançamento do vice ao governo.
Festa. Em agosto de 2009, sete prefeitos da Grande Vitória abraçaram campanha de Ferraço em um almoço com o vice.
Apoios. Desde então, Ferraço manteve encontros com prefeitos e vereadores e conquistou apoio explícito de deputados. Apesar de resistências internas, conseguiu o apoio do PT depois de uma série de encontros e deliberações.
Bloco. Ferraço formou bloco de apoio com PT, PMDB, PDT, PR, PV, PP, PHS e PTC, e articulou em Brasília. No dia do "fico", Hartung almoçou com os 78 prefeitos e levou Ferraço, que pediu empenho dos prefeitos na campanha de Dilma.
TV. Este mês, Ferraço foi a estrela no horário eleitoral do PMDB na TV. Ele se reuniu com ex e atuais prefeitos da sigla.
PALANQUE DE DILMA, PARECE FILME DE TERROR.
O elenco de filme de terror aglomerado no palanque de Dilma Rousseff reúne até o momento 158 nomes ─ ou 158 espantos. Estão representados todos os Estados brasileiros e alguns países companheiros. Se quiser ler em voz alta, tire as crianças da sala.
Rio Grande do Sul: Tarso Genro, Marco Aurélio Garcia, Guilherme Cassel, João Pedro Stedile, Fernando Marroni, Elizeu Padilha, Olívio Dutra, Henrique Fontana, Paulo Pimenta, Sérgio Moraes, Paulo Paim e Miguel Rossetto.
Santa Catarina: Ideli Salvatti e Altemir Gregolin.
Paraná: Paulo Bernardo, Gleisi Hoffman, Antonio Bellinati, José Janene e Dr. Rosinha.
São Paulo: José Dirceu, José Genoíno, Antônio Palocci, Aloízio Mercadante, Paulo Maluf, Ricardo Berzoini, Luiz Gushiken, Eduardo Suplicy, Marta Suplicy, Paulinho da Força, João Paulo Cunha, Fernando Haddad, Luiz Marinho, Michel Temer, Matilde Ribeiro, Paulo Vannuchi, Professor Luizinho, Luiz Eduardo Greenhalgh, Cândido Vaccarezza, Celso Amorim, Celso Russomano, Gilberto Carvalho, Orlando Silva , Frank Aguiar, Agnaldo Timóteo e Ângela Guadagnin.
Rio de Janeiro: Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral, Paulo Duque, Carlos Lupi, Eduardo Cunha, Marcelo Crivella, Benedita da Silva, Lindberg Farias, Eduardo Paes, Wladimir Palmeira, Carlos Alberto Muniz, Jandira Feghali, Carlos Minc, Família Babu e Franklin Martins.
Minas Gerais: Wellington Salgado, Hélio Costa, Newton Cardoso, Marcos Valério, Clésio Andrade, Virgílio Guimarães, Luiz Dulci, Frei Betto, Anderson Adauto, Fernando Pimentel, José Alencar, Edmar Moreira, Nilmário Miranda, Sandra Starling, Patrus Ananias, Saraiva Felipe e Walfrido Mares Guia.
Espírito Santo: Ricardo Ferraço.
Mato Grosso: Blairo Maggi, Serys Slhessarenko, Carlos Abicalil e Silval Barbosa.
Mato Grosso do Sul: Zeca do PT e Delcídio Amaral.
Goiás: Delúbio Soares e Iris Rezende.
Tocantins: Marcelo Miranda, Raul Filho e Wanderley Luxemburgo.
Sergipe: José Eduardo Dutra e Almeida Lima.
Alagoas: Fernando Collor, Ronaldo Lessa e Renan Calheiros.
Paraíba: José Maranhão e Roberto Cavalcante.
Pernambuco: Severino Cavalcanti, Humberto Costa, Maurício Rands, José Múcio Monteiro, João Paulo, Carlos Eduardo Cadoca, Renildo Calheiros e Inocêncio Oliveira.
Bahia: José Sérgio Gabrielli, Geddel Vieira Lima, Jacques Wagner e Haroldo Lima.
Rio Grande do Norte: Henrique Eduardo Alves, Garibaldi Alves, Iberê Ferreira e Fátima Bezerra.
Ceará: Inácio Arruda, José Nobre Guimarães, Eunício de Oliveira, José Pimentel e Luizianne Lins.
Piauí: Wellington Dias e Wilson Martins.
Amazonas: Alfredo Nascimento, Amazonino Mendes, Omar Azis e João Pedro.
Roraima: Romero Jucá, Expedito Jr. e Flamarion Portela.
Rondônia: Valdir Raupp, Eduardo Valverde, Confúcio Moura, Fátima Cleide e Ivo Cassol.
Acre: Sibá Machado, Rodrigo Pinto e Tião Viana.
Amapá: José Sarney e Gilvam Borges.
Distrito Federal: Gim Argello, Valdomiro Diniz, Tadeu Felipelli e Agnelo Queiroz.
Pará: Ana Júlia Carepa, Jáder Barbalho e Alcione Barbalho.
Maranhão: José Sarney, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Sarney Filho, Ricardo Murad, Edison Lobão, Edison Lobinho, Flávio Dino e Epitácio Cafeteira.
Mundo: Hugo Chávez (Venezuela), Mahmoud Ahmadinejad (Irã), Fernando Lugo (Paraguai), Casal Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Manuel Zelaya (Honduras), Rafael Correa (Equador), Daniel Ortega (Nicarágua), Cesare Battisti (Itália), Irmãos Castro (Cuba) e Roberto Mangabeira Unger (Massachusetts).
O produtor é Lula. A principal personagem feminina é Dilma Rousseff. No momento, a coisa parece sem direção.
pontofranco.
Rio Grande do Sul: Tarso Genro, Marco Aurélio Garcia, Guilherme Cassel, João Pedro Stedile, Fernando Marroni, Elizeu Padilha, Olívio Dutra, Henrique Fontana, Paulo Pimenta, Sérgio Moraes, Paulo Paim e Miguel Rossetto.
Santa Catarina: Ideli Salvatti e Altemir Gregolin.
Paraná: Paulo Bernardo, Gleisi Hoffman, Antonio Bellinati, José Janene e Dr. Rosinha.
São Paulo: José Dirceu, José Genoíno, Antônio Palocci, Aloízio Mercadante, Paulo Maluf, Ricardo Berzoini, Luiz Gushiken, Eduardo Suplicy, Marta Suplicy, Paulinho da Força, João Paulo Cunha, Fernando Haddad, Luiz Marinho, Michel Temer, Matilde Ribeiro, Paulo Vannuchi, Professor Luizinho, Luiz Eduardo Greenhalgh, Cândido Vaccarezza, Celso Amorim, Celso Russomano, Gilberto Carvalho, Orlando Silva , Frank Aguiar, Agnaldo Timóteo e Ângela Guadagnin.
Rio de Janeiro: Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral, Paulo Duque, Carlos Lupi, Eduardo Cunha, Marcelo Crivella, Benedita da Silva, Lindberg Farias, Eduardo Paes, Wladimir Palmeira, Carlos Alberto Muniz, Jandira Feghali, Carlos Minc, Família Babu e Franklin Martins.
Minas Gerais: Wellington Salgado, Hélio Costa, Newton Cardoso, Marcos Valério, Clésio Andrade, Virgílio Guimarães, Luiz Dulci, Frei Betto, Anderson Adauto, Fernando Pimentel, José Alencar, Edmar Moreira, Nilmário Miranda, Sandra Starling, Patrus Ananias, Saraiva Felipe e Walfrido Mares Guia.
Espírito Santo: Ricardo Ferraço.
Mato Grosso: Blairo Maggi, Serys Slhessarenko, Carlos Abicalil e Silval Barbosa.
Mato Grosso do Sul: Zeca do PT e Delcídio Amaral.
Goiás: Delúbio Soares e Iris Rezende.
Tocantins: Marcelo Miranda, Raul Filho e Wanderley Luxemburgo.
Sergipe: José Eduardo Dutra e Almeida Lima.
Alagoas: Fernando Collor, Ronaldo Lessa e Renan Calheiros.
Paraíba: José Maranhão e Roberto Cavalcante.
Pernambuco: Severino Cavalcanti, Humberto Costa, Maurício Rands, José Múcio Monteiro, João Paulo, Carlos Eduardo Cadoca, Renildo Calheiros e Inocêncio Oliveira.
Bahia: José Sérgio Gabrielli, Geddel Vieira Lima, Jacques Wagner e Haroldo Lima.
Rio Grande do Norte: Henrique Eduardo Alves, Garibaldi Alves, Iberê Ferreira e Fátima Bezerra.
Ceará: Inácio Arruda, José Nobre Guimarães, Eunício de Oliveira, José Pimentel e Luizianne Lins.
Piauí: Wellington Dias e Wilson Martins.
Amazonas: Alfredo Nascimento, Amazonino Mendes, Omar Azis e João Pedro.
Roraima: Romero Jucá, Expedito Jr. e Flamarion Portela.
Rondônia: Valdir Raupp, Eduardo Valverde, Confúcio Moura, Fátima Cleide e Ivo Cassol.
Acre: Sibá Machado, Rodrigo Pinto e Tião Viana.
Amapá: José Sarney e Gilvam Borges.
Distrito Federal: Gim Argello, Valdomiro Diniz, Tadeu Felipelli e Agnelo Queiroz.
Pará: Ana Júlia Carepa, Jáder Barbalho e Alcione Barbalho.
Maranhão: José Sarney, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Sarney Filho, Ricardo Murad, Edison Lobão, Edison Lobinho, Flávio Dino e Epitácio Cafeteira.
Mundo: Hugo Chávez (Venezuela), Mahmoud Ahmadinejad (Irã), Fernando Lugo (Paraguai), Casal Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Manuel Zelaya (Honduras), Rafael Correa (Equador), Daniel Ortega (Nicarágua), Cesare Battisti (Itália), Irmãos Castro (Cuba) e Roberto Mangabeira Unger (Massachusetts).
O produtor é Lula. A principal personagem feminina é Dilma Rousseff. No momento, a coisa parece sem direção.
pontofranco.
Contratação de Rainha assusta até o elenco de filme de terror.
O elenco de filme de terror reunido no palanque de Dilma Rousseff teve ampliado o cast paulista, nesta quarta-feira, com a contratação do bandido rural José Rainha. Dono de um prontuário de arrancar ovações em qualquer presídio de segurança máxima, a nova atração da mais delirante campanha presidencial entrou em cena com uma mensagem de assustar um Zé Sarney. Sempre vigilante, Celso Arnaldo testemunhou o grande momento. Confira:
Manchete surpreendente do Blog da Dilma hoje:
“MST apóia Dilma presidente”
Em seguida, duas fotos de membros do MST segurando uma enorme bandeira com os dizeres “Nós votamos Dilma presidente”
E uma mensagem (aqui transcrita sem correções) do remetente das imagens:
“Estimados Daniel
Segue mais algumas fotos da bandeira com apoio a candidatura de dilma presidente erguida no acampamento ADÃO PRETTO em Araçatuba, este acamapmento é um dos maiores do brasil, hoje com 1200 familias acampadas. Continuaresmos a luta, só sairesmos das trinxeiras, no dia 5 de outubro, as 17 horas, para ocupar as praças e as ruas, lugar reservado na historia para o povo celebrar a suas vitórias.
ZÉ RAINHA – joserainhajuniur@uol.com.br
Continuaresmos e sairesmos? Assim, a esmos? É bem MST. Alguém ainda tem dúvida de que o MST e Dilma estão na mesma “trinxeira”?
Mas o Rainha, pobre diabo, informa que pretende sair dessas trinxeiras só dois dias depois da eleição. Vai entender…
Desde hoje, portanto, esse representante dos destruidores de laranjais e dos assassinos do português brilha na constelação paulista que já incluía astros e estrelas como Zé Dirceu, Zé Genoíno, Antônio Palocci, Paulo Maluf, Aloízio Mercadante, Ricardo Berzoini, Eduardo Suplicy, Marta Suplicy, Paulinho da Força, João Paulo Cunha, Bebel Noronha, Fernando Haddad, Luiz Marinho, Marco Aurélio Garcia, Michel Temer, Matilde Ribeiro, Paulo Vannuchi, Emídio de Souza, Professor Luizinho, José Eduardo Cardozo, Luiz Eduardo Greenhalgh, Cândido Vaccarezza, Celso Amorim, Waldemar Costa Neto, Gilberto Carvalho, João Vaccari Neto, Orlando Silva, Frank Aguiar, Aldo Rebelo, Netinho de Paula, Agnaldo Timóteo e Ângela Guadagnin
Manchete surpreendente do Blog da Dilma hoje:
“MST apóia Dilma presidente”
Em seguida, duas fotos de membros do MST segurando uma enorme bandeira com os dizeres “Nós votamos Dilma presidente”
E uma mensagem (aqui transcrita sem correções) do remetente das imagens:
“Estimados Daniel
Segue mais algumas fotos da bandeira com apoio a candidatura de dilma presidente erguida no acampamento ADÃO PRETTO em Araçatuba, este acamapmento é um dos maiores do brasil, hoje com 1200 familias acampadas. Continuaresmos a luta, só sairesmos das trinxeiras, no dia 5 de outubro, as 17 horas, para ocupar as praças e as ruas, lugar reservado na historia para o povo celebrar a suas vitórias.
ZÉ RAINHA – joserainhajuniur@uol.com.br
Continuaresmos e sairesmos? Assim, a esmos? É bem MST. Alguém ainda tem dúvida de que o MST e Dilma estão na mesma “trinxeira”?
Mas o Rainha, pobre diabo, informa que pretende sair dessas trinxeiras só dois dias depois da eleição. Vai entender…
Desde hoje, portanto, esse representante dos destruidores de laranjais e dos assassinos do português brilha na constelação paulista que já incluía astros e estrelas como Zé Dirceu, Zé Genoíno, Antônio Palocci, Paulo Maluf, Aloízio Mercadante, Ricardo Berzoini, Eduardo Suplicy, Marta Suplicy, Paulinho da Força, João Paulo Cunha, Bebel Noronha, Fernando Haddad, Luiz Marinho, Marco Aurélio Garcia, Michel Temer, Matilde Ribeiro, Paulo Vannuchi, Emídio de Souza, Professor Luizinho, José Eduardo Cardozo, Luiz Eduardo Greenhalgh, Cândido Vaccarezza, Celso Amorim, Waldemar Costa Neto, Gilberto Carvalho, João Vaccari Neto, Orlando Silva, Frank Aguiar, Aldo Rebelo, Netinho de Paula, Agnaldo Timóteo e Ângela Guadagnin
SEM LULA, PT CORRE RISCOS.
A situação está delicada para a coalizão de Dilma Rousseff, a candidata do PT à Presidência, a ponto de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antecipar para ontem o jantar que teria com os senadores governistas na segunda. Petistas estão preocupados com o racha nos partidos aliados e debandada de diretórios para o lado do rival José Serra (PSDB). Além do PRB, como revelou a coluna, o PTB está mais com o tucano do que Dilma – o senador Gim Argello (DF) tenta segurar o partido com ela. E a direção do PP deu prazo até fim de maio para seus diretórios anunciarem com quem vão na campanha: PT ou PSDB. A decisão está mais pelas pesquisas do que pelas conversas.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Doleiro diz que Vaccari é ligado a grupo investigado.
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito das ONGs, hoje, no Senado, o doleiro Lúcio Bolonha Funaro afirmou que o tesoureiro do PT e ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), João Vaccari Neto, tem uma “relação umbilical” com o grupo Schahin. Segundo Funaro, a Schahin é “alvo de uma série de investigações do Ministério Público, da Justiça Federal e da Polícia Civil paulista como um dos grupos que cometeram as maiores fraudes financeiras nos últimos anos”.
O doleiro foi convidado a depor na CPI porque, segunda a revista Veja, teria afirmado a procuradores que Vaccari cobrava propina de investidores interessados em fazer negócios com fundos de pensão estatais. Hoje, porém, ele se negou a falar sobre a suposta propina, dizendo que seguia orientação de seus advogados. Ele aproveitou o depoimento para fazer acusações contra o grupo Schahin, com o qual uma empresa que ele representa está em litígio legal.
Durante uma hora e meia de depoimento, Funaro afirmou que aceita participar de uma acareação com o tesoureiro do PT e contou que se encontrou com Vaccari “algumas vezes” e não uma única vez, como havia dito o petista em depoimento à mesma comissão. “Não conversei com o Vaccari sobre Bancoop nem sobre PT. Não tenho nada com o PT ou com qualquer partido político. O que eu posso falar é que os encontros que tive com ele foram sobre operações financeiras”, afirmou. Vaccari é investigado pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita de desvios de recursos da cooperativa para campanhas petistas e irregularidades na aplicação de dinheiro de fundos de pensão.
O Grupo Schahin, disse Funaro, tem hoje, só com a Petrobras, US$ 7 bilhões em contratos. “Os contratos têm todo tipo de problema como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e conta laranja”, acusou. Em seguida, o doleiro entregou ao presidente da CPI, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), uma série de documentos sobre o grupo. A CPI informou que encaminharia à documentação ao Ministério Público Federal.
Funaro também relatou que uma offshore com sede em Delaware, nos Estados Unidos, tem os mesmos acionistas que o grupo Schahin. A offshore teria recebido da Petrobras, segundo Funaro, US$ 1,5 bilhão, e repassado apenas US$ 10 por ano para a empresa no Brasil para não pagar imposto. O doleiro ainda admitiu que é representante no Brasil da britânica Gallway, controladora da Centrais Elétricas Belém (Cebel), que ainda contabiliza os prejuízos com a queda da barragem no rio Apertadinho, em Vilhena (RO), em 2008. A empresa pede na Justiça indenização de R$ 600 milhões ao consórcio Vilhena, formado pela Schahin e pela Empresa Industrial e Técnica (EIT). “São fatos, não são denúncias”, insistiu.
Autor do convite a Funaro para depor na CPI, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que o doleiro fez denúncias graves e que é preciso investigação rigorosa. “Pode até ser que a autoridade dele seja questionada, mas não se pode ignorar as denúncias feitas nem fazer vista grossa”, disse o tucano.
Outro lado
Em nota, a Petrobras refutou as insinuações de irregularidades no afretamento e operação da plataforma TBN-1. O contrato foi celebrado com a empresa Airosaru Drilling LLC, no valor de US$ 1,5 bilhão, tendo a Schahin Petróleo e Gás assinado o mesmo contrato como interveniente, informou a Petrobrás. O contrato de operação da mesma plataforma, no valor de R$ 292 milhões, também foi firmado diretamente pela Petrobras, ao contrário do que foi afirmado na comissão. Ele envolve as mesmas empresas, sendo a Schahin Petróleo e Gás responsável pela operação e a Airosaru Drilling LLC interveniente.
Os desembolsos nos dois contratos só serão realizados pela Petrobras após a entrega da plataforma à companhia, prevista para maio de 2011. A Petrobras ressalta que todos seus contratos seguem a legislação brasileira e internacional aplicáveis. Também em nota, a Schahin afirmou que “os fatos relatados por ele, Funaro, não guardam relação alguma com o objeto da CPI e são rigorosamente falsos”.
O advogado de Vaccari, Luiz Flávio D”Urso, afirmou que Vaccari vai comparecer à acareação se for convocado. “O Vaccari não tem receio”, disse. Sobre as acusações que Funaro fez em relação à uma suposta relação do petista com a Schahin o advogado classificou como “bobagem”. “Isso não procede”, disse D”Urso. Vaccari tem novo depoimento marcado na CPI no dia 4 de maio.
O doleiro foi convidado a depor na CPI porque, segunda a revista Veja, teria afirmado a procuradores que Vaccari cobrava propina de investidores interessados em fazer negócios com fundos de pensão estatais. Hoje, porém, ele se negou a falar sobre a suposta propina, dizendo que seguia orientação de seus advogados. Ele aproveitou o depoimento para fazer acusações contra o grupo Schahin, com o qual uma empresa que ele representa está em litígio legal.
Durante uma hora e meia de depoimento, Funaro afirmou que aceita participar de uma acareação com o tesoureiro do PT e contou que se encontrou com Vaccari “algumas vezes” e não uma única vez, como havia dito o petista em depoimento à mesma comissão. “Não conversei com o Vaccari sobre Bancoop nem sobre PT. Não tenho nada com o PT ou com qualquer partido político. O que eu posso falar é que os encontros que tive com ele foram sobre operações financeiras”, afirmou. Vaccari é investigado pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita de desvios de recursos da cooperativa para campanhas petistas e irregularidades na aplicação de dinheiro de fundos de pensão.
O Grupo Schahin, disse Funaro, tem hoje, só com a Petrobras, US$ 7 bilhões em contratos. “Os contratos têm todo tipo de problema como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e conta laranja”, acusou. Em seguida, o doleiro entregou ao presidente da CPI, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), uma série de documentos sobre o grupo. A CPI informou que encaminharia à documentação ao Ministério Público Federal.
Funaro também relatou que uma offshore com sede em Delaware, nos Estados Unidos, tem os mesmos acionistas que o grupo Schahin. A offshore teria recebido da Petrobras, segundo Funaro, US$ 1,5 bilhão, e repassado apenas US$ 10 por ano para a empresa no Brasil para não pagar imposto. O doleiro ainda admitiu que é representante no Brasil da britânica Gallway, controladora da Centrais Elétricas Belém (Cebel), que ainda contabiliza os prejuízos com a queda da barragem no rio Apertadinho, em Vilhena (RO), em 2008. A empresa pede na Justiça indenização de R$ 600 milhões ao consórcio Vilhena, formado pela Schahin e pela Empresa Industrial e Técnica (EIT). “São fatos, não são denúncias”, insistiu.
Autor do convite a Funaro para depor na CPI, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que o doleiro fez denúncias graves e que é preciso investigação rigorosa. “Pode até ser que a autoridade dele seja questionada, mas não se pode ignorar as denúncias feitas nem fazer vista grossa”, disse o tucano.
Outro lado
Em nota, a Petrobras refutou as insinuações de irregularidades no afretamento e operação da plataforma TBN-1. O contrato foi celebrado com a empresa Airosaru Drilling LLC, no valor de US$ 1,5 bilhão, tendo a Schahin Petróleo e Gás assinado o mesmo contrato como interveniente, informou a Petrobrás. O contrato de operação da mesma plataforma, no valor de R$ 292 milhões, também foi firmado diretamente pela Petrobras, ao contrário do que foi afirmado na comissão. Ele envolve as mesmas empresas, sendo a Schahin Petróleo e Gás responsável pela operação e a Airosaru Drilling LLC interveniente.
Os desembolsos nos dois contratos só serão realizados pela Petrobras após a entrega da plataforma à companhia, prevista para maio de 2011. A Petrobras ressalta que todos seus contratos seguem a legislação brasileira e internacional aplicáveis. Também em nota, a Schahin afirmou que “os fatos relatados por ele, Funaro, não guardam relação alguma com o objeto da CPI e são rigorosamente falsos”.
O advogado de Vaccari, Luiz Flávio D”Urso, afirmou que Vaccari vai comparecer à acareação se for convocado. “O Vaccari não tem receio”, disse. Sobre as acusações que Funaro fez em relação à uma suposta relação do petista com a Schahin o advogado classificou como “bobagem”. “Isso não procede”, disse D”Urso. Vaccari tem novo depoimento marcado na CPI no dia 4 de maio.
CIRO AGORA CHAMA O PMDB DE QUADRILHA.
Em sua terceira entrevista às vésperas de ser preterido pelo PSB na corrida presidencial, por imposição do presidente Lula ao partido, o ex-ministro e deputado federal Ciro Gomes (PSB) aumentou o tom dos ataques contra setores do PMDB, que classificou de “ajuntamento de assaltantes”. Disse que o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), cotado para ser vice na chapa de Dilma Rousseff (PT), é o “chefe da turma de pouco escrúpulo”.
— O PMDB, como partido, não tem problema. O PMDB tem tantas virtudes e defeitos como qualquer outro. O problema é a hegemonia. O problema é que quem manda no PMDB não tem nenhum escrúpulo, nem ético, nem republicano nem compromisso público.
Nada. É um ajuntamento de assaltantes, na minha opinião — disse Ciro Gomes, continuando: — O Michel Temer hoje é o chefe dessa turma, dessa turma de pouco escrúpulo. Sem dúvida.
— O PMDB, como partido, não tem problema. O PMDB tem tantas virtudes e defeitos como qualquer outro. O problema é a hegemonia. O problema é que quem manda no PMDB não tem nenhum escrúpulo, nem ético, nem republicano nem compromisso público.
Nada. É um ajuntamento de assaltantes, na minha opinião — disse Ciro Gomes, continuando: — O Michel Temer hoje é o chefe dessa turma, dessa turma de pouco escrúpulo. Sem dúvida.
RS: Coordenador do PT no Vale do Sinos é punido pelo Tribunal de Contas.
Desde a semana passada, o ex-prefeito de Estância Velha, RS, Elivir Desiam, é o coordenador regionasl do PT no Vale do Sinos.
. Elivir Desiam era chefe dos membros da quadrilha petista que tocaiou e baleou o jornalista Mauri Martinelli, atentou contra o vereador João Valdir Godoy, e acaba de ter as suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (Processo sob nº 68800200089). A decisão 1C-1.309/2009 foi por unanimidade. O Tribunal de Contas também pediu a cassação dos direitos políticos do ex-prefeito.
. Os atentados da quadrilha petista contra o jornalista Martinelli e o vereador Godoy, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual. O julgamento ocorre em Ivoti.
- O caso Martinelli só veio a público depois que o editor denunciou-o, obendo o apoio decisivo do jornalista Vitor Vieira e do Movimento de Justiça e Direitos Humanos.
CLIQUE no endereço a seguir para ler o extrato da ata do TCE
http://portal.tce.rs.gov.br/sis/decisoes/RelatorioDecisoes.jsp
. Elivir Desiam era chefe dos membros da quadrilha petista que tocaiou e baleou o jornalista Mauri Martinelli, atentou contra o vereador João Valdir Godoy, e acaba de ter as suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (Processo sob nº 68800200089). A decisão 1C-1.309/2009 foi por unanimidade. O Tribunal de Contas também pediu a cassação dos direitos políticos do ex-prefeito.
. Os atentados da quadrilha petista contra o jornalista Martinelli e o vereador Godoy, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual. O julgamento ocorre em Ivoti.
- O caso Martinelli só veio a público depois que o editor denunciou-o, obendo o apoio decisivo do jornalista Vitor Vieira e do Movimento de Justiça e Direitos Humanos.
CLIQUE no endereço a seguir para ler o extrato da ata do TCE
http://portal.tce.rs.gov.br/sis/decisoes/RelatorioDecisoes.jsp
TERREMOTO POLITICO.
O mundo político tremeu novamente ontem, e caiu para várias lideranças, num terremoto que superou de longe o do “fico”. Até a noite de ontem, persistiam muitas dúvidas sobre os reais motivos para uma mudança tão grande, surpreendente e repentina na aliança palaciana. Porque até a semana passada o governador Paulo Hartung (PMDB) declarava que antes de junho não manifestaria apoio ao vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB) ou a quem quer que seja.
Além disso, Hartung mantinha pronunciamentos que mais soavam como indiretas contra a candidatura do senador Renato Casagrande (PSB), que agora, inesperadamente, é ungido a candidato palaciano.
O acordo costurado via Brasília para Ferraço desistir da disputa soou como enquadramento para boa parte da classe política. As expressões de Hartung e Ferraço na entrevista ontem talvez indiquem tal pressão vinda de cima. Mas, por si só, o fato não explica completamente o novo abalo político, embora pareça ter sido preponderante.
Mas é reprovável, claro, a retirada ou a colocação de candidaturas desse modo, restringindo as opções de participação dos eleitores. Talvez por isso, na entrevista, Hartung, Ferraço e Casagrande tenham negado a influência da reunião com o presidente Lula, na noite de terça-feira, para o anúncio oficial de ontem.
Mas é bastante provável que a palavra final tenha saído dessa reunião. A reviravolta teria sido, também, uma importante contrapartida à saída de Ciro Gomes da disputa presidencial.
Todavia, desde o anúncio, circulam com mais força informações de que o novo quadro teria começado a se desenhar desde a passagem misteriosa do ex-ministro José Dirceu ao Estado, no início deste mês, para uma conversa com Hartung. Especulações à parte, o fato é que nos últimos dias, aumentou o diálogo entre Hartung, Casagrande e Ferraço.
Ao mesmo tempo, é fato que Ferraço sofreu reveses seguidos. Na verdade, desde o início, o governador nunca expôs publicamente uma defesa mais forte da candidatura dele. Embora tenha dado todas as condições para o vice se cacifar no jogo.
Ocorre que na reta final do “fico” de Hartung, Ferraço quase foi trocado pelo prefeito João Coser (PT) na chapa. Só não teria sido rifado de vez porque o prefeito Sérgio Vidigal (PDT) colocou o pé na porta e virou o principal avalista do vice no jogo. Fato que teria incomodado Hartung, na avaliação da governistas.
O próprio “fico” representou um desgaste para o vice, porque ele não assumiu a cadeira de governador. Além disso, virou alvo indireto da fúria verbal do senador Magno Malta (PR), que passou a colocar a aliança em xeque.
Esse imbróglio terminou de modo dramático, com o PR se negando a fechar com o bloco palaciano, após perceber os vários sinais de instabilidade na candidatura ferracista, em especial com o silêncio controverso de Hartung.
Quanto a Casagrande, ele teve muito méritos no jogo, sobretudo nesta reta final – embora a posição anterior dele, de governista independente, já esteja sendo questionada. De todo modo, ele se mostrou um jogador habilidoso, peitando até o fim o projeto da unanimidade, ao lado do PSDB do deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas, e suportando a pressão e o isolamento.
No apagar das luzes, ele colocou na mesa do PT nacional que o partido tinha mais a ganhar numa aliança com ele aqui no Estado.
A questão é que o novo terremoto rearranjou de forma surpreendente as forças políticas. Literalmente da noite para dia, Casagrande, que era o candidato governista em situação mais complicada, virou o maior beneficiado. Só que o sismo também derrubou meio mundo. E a principal incógnita agora, talvez, é o novo mundo que vai se eguer dos escombros.
Pelo teor de suas declarações ontem, o deputado Theodorico Ferraço (DEM) sinaliza que vai endurecer o posicionamento quanto ao governo na Assembleia O senador Renato Casagrande veio às pressas de Brasília para o anúncio público de Hartung. Ele retorna hoje para um novo jantar com o presidente Lula. Desta vez, o cardápio é o debate sobre o pré-sal
E agora? Vai ser difícil o vice-governador Ricardo Ferraço explicar para o prefeito Sérgio Vidigal e para o PDT a mudança radical de ontem. Manifestações de integrantes do partido ontem no Twitter deram uma ideia dos ânimos no partido.
Por Brasília. Vidigal foi comunicado da reviravolta política no Estado pelo presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, na noite de terça-feira. Embora o partido esteja no palanque nacional da petista Dilma Rousseff, Luppi liberou a sigla para buscar o melhor caminho aqui no Estado.
Aliança nacional. Após a decisão do governador Paulo Hartung, o DEM sinalizou que deve ficar no palanque local do PSDB. É possível que o PPS faça o mesmo.
Explicação. O deputado Giulianno dos Anjos (DEM) explica que demitiu a maioria dos servidores do gabinete não afinados com seu projeto. Candidatíssimo à reeleição, ele buscará o apoio do governador Paulo Hartung e do pai, o conselheiro aposentado Enivaldo dos Anjos.
Radanezi Amorim
Além disso, Hartung mantinha pronunciamentos que mais soavam como indiretas contra a candidatura do senador Renato Casagrande (PSB), que agora, inesperadamente, é ungido a candidato palaciano.
O acordo costurado via Brasília para Ferraço desistir da disputa soou como enquadramento para boa parte da classe política. As expressões de Hartung e Ferraço na entrevista ontem talvez indiquem tal pressão vinda de cima. Mas, por si só, o fato não explica completamente o novo abalo político, embora pareça ter sido preponderante.
Mas é reprovável, claro, a retirada ou a colocação de candidaturas desse modo, restringindo as opções de participação dos eleitores. Talvez por isso, na entrevista, Hartung, Ferraço e Casagrande tenham negado a influência da reunião com o presidente Lula, na noite de terça-feira, para o anúncio oficial de ontem.
Mas é bastante provável que a palavra final tenha saído dessa reunião. A reviravolta teria sido, também, uma importante contrapartida à saída de Ciro Gomes da disputa presidencial.
Todavia, desde o anúncio, circulam com mais força informações de que o novo quadro teria começado a se desenhar desde a passagem misteriosa do ex-ministro José Dirceu ao Estado, no início deste mês, para uma conversa com Hartung. Especulações à parte, o fato é que nos últimos dias, aumentou o diálogo entre Hartung, Casagrande e Ferraço.
Ao mesmo tempo, é fato que Ferraço sofreu reveses seguidos. Na verdade, desde o início, o governador nunca expôs publicamente uma defesa mais forte da candidatura dele. Embora tenha dado todas as condições para o vice se cacifar no jogo.
Ocorre que na reta final do “fico” de Hartung, Ferraço quase foi trocado pelo prefeito João Coser (PT) na chapa. Só não teria sido rifado de vez porque o prefeito Sérgio Vidigal (PDT) colocou o pé na porta e virou o principal avalista do vice no jogo. Fato que teria incomodado Hartung, na avaliação da governistas.
O próprio “fico” representou um desgaste para o vice, porque ele não assumiu a cadeira de governador. Além disso, virou alvo indireto da fúria verbal do senador Magno Malta (PR), que passou a colocar a aliança em xeque.
Esse imbróglio terminou de modo dramático, com o PR se negando a fechar com o bloco palaciano, após perceber os vários sinais de instabilidade na candidatura ferracista, em especial com o silêncio controverso de Hartung.
Quanto a Casagrande, ele teve muito méritos no jogo, sobretudo nesta reta final – embora a posição anterior dele, de governista independente, já esteja sendo questionada. De todo modo, ele se mostrou um jogador habilidoso, peitando até o fim o projeto da unanimidade, ao lado do PSDB do deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas, e suportando a pressão e o isolamento.
No apagar das luzes, ele colocou na mesa do PT nacional que o partido tinha mais a ganhar numa aliança com ele aqui no Estado.
A questão é que o novo terremoto rearranjou de forma surpreendente as forças políticas. Literalmente da noite para dia, Casagrande, que era o candidato governista em situação mais complicada, virou o maior beneficiado. Só que o sismo também derrubou meio mundo. E a principal incógnita agora, talvez, é o novo mundo que vai se eguer dos escombros.
Pelo teor de suas declarações ontem, o deputado Theodorico Ferraço (DEM) sinaliza que vai endurecer o posicionamento quanto ao governo na Assembleia O senador Renato Casagrande veio às pressas de Brasília para o anúncio público de Hartung. Ele retorna hoje para um novo jantar com o presidente Lula. Desta vez, o cardápio é o debate sobre o pré-sal
E agora? Vai ser difícil o vice-governador Ricardo Ferraço explicar para o prefeito Sérgio Vidigal e para o PDT a mudança radical de ontem. Manifestações de integrantes do partido ontem no Twitter deram uma ideia dos ânimos no partido.
Por Brasília. Vidigal foi comunicado da reviravolta política no Estado pelo presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, na noite de terça-feira. Embora o partido esteja no palanque nacional da petista Dilma Rousseff, Luppi liberou a sigla para buscar o melhor caminho aqui no Estado.
Aliança nacional. Após a decisão do governador Paulo Hartung, o DEM sinalizou que deve ficar no palanque local do PSDB. É possível que o PPS faça o mesmo.
Explicação. O deputado Giulianno dos Anjos (DEM) explica que demitiu a maioria dos servidores do gabinete não afinados com seu projeto. Candidatíssimo à reeleição, ele buscará o apoio do governador Paulo Hartung e do pai, o conselheiro aposentado Enivaldo dos Anjos.
Radanezi Amorim
PARA FERRAÇO, ATITUDE DE PAULO HARTUNG É DEMONÍACA.
Na Assembleia Legislativa, a repercussão da decisão do governador Paulo Hartung em apoiar o candidato do PSB, Renato Casagrande, ao governo e do vice-governador Ricardo Ferraço desistir da disputa pelo comando do Palácio Anchieta, não foi bem aceita por alguns parlamentares.
O deputado Theodorico Ferraço (DEM), pai do vice-governador. Ele se mostrou revoltado com a situação, classificando a decisão palaciana como uma "atitude demoníaca".
Ferraço disse que não faz mais parte do bloco do governo e que, na próxima segunda ou terça vai anunciar uma decisão polêmica tomada por ele.
"Tomei uma atitude. Não vou comentar nada sobre essa decisão. Essa atitude pra mim é demoníaca. Não faço parte do bloco do governo. Não fui ouvido sobre nenhuma decisão e por isso não quero me posicionar. Só digo que a partir dessa quarta o jogo político zerou. Meu posicionamento oficial vai acontecer na segunda ou na terça-feira na Assembleia", disse o democrata.
Os deputados do PDT, primeiro partido que anunciou apoio a Ferraço, deram uma posição desfavorável à atitude do vice governador. Aparecida Denadai afirmou que vai aguardar agora a decisão do partido. "Eu sou do tipo que não costuma tomar uma decisão pela manhã e mudar à tarde. Estou surpresa com essa mudança", afirmou.
Já Euclério Sampaio disse não ter se espantado quanto ao posicionamento do governador em apoiar outro candidato a não ser Ferraço para o palácio. "É muito estranho num final de mandato o governador ser forçado a apoiar um candidato que até então ele estava criticando", destacou.
O líder do governo na Casa, deputado Paulo Roberto (PMN) afirmou que qualquer mudança no quadro da disputa ao governo causa surpresa. Para ele, o vice governador Ricardo Ferraço demonstrou ser um político maduro, que busca sempre o melhor pelo Estado. E nessa fase, o melhor é uma união com o senador Renato Casagrande.
O deputado Theodorico Ferraço (DEM), pai do vice-governador. Ele se mostrou revoltado com a situação, classificando a decisão palaciana como uma "atitude demoníaca".
Ferraço disse que não faz mais parte do bloco do governo e que, na próxima segunda ou terça vai anunciar uma decisão polêmica tomada por ele.
"Tomei uma atitude. Não vou comentar nada sobre essa decisão. Essa atitude pra mim é demoníaca. Não faço parte do bloco do governo. Não fui ouvido sobre nenhuma decisão e por isso não quero me posicionar. Só digo que a partir dessa quarta o jogo político zerou. Meu posicionamento oficial vai acontecer na segunda ou na terça-feira na Assembleia", disse o democrata.
Os deputados do PDT, primeiro partido que anunciou apoio a Ferraço, deram uma posição desfavorável à atitude do vice governador. Aparecida Denadai afirmou que vai aguardar agora a decisão do partido. "Eu sou do tipo que não costuma tomar uma decisão pela manhã e mudar à tarde. Estou surpresa com essa mudança", afirmou.
Já Euclério Sampaio disse não ter se espantado quanto ao posicionamento do governador em apoiar outro candidato a não ser Ferraço para o palácio. "É muito estranho num final de mandato o governador ser forçado a apoiar um candidato que até então ele estava criticando", destacou.
O líder do governo na Casa, deputado Paulo Roberto (PMN) afirmou que qualquer mudança no quadro da disputa ao governo causa surpresa. Para ele, o vice governador Ricardo Ferraço demonstrou ser um político maduro, que busca sempre o melhor pelo Estado. E nessa fase, o melhor é uma união com o senador Renato Casagrande.
Dilma vai a Minas escondida gravar programa do PT e se irrita com equipe de reportagem.
A pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, foi no final da tarde de ontem a um assentamento de trabalhadores rurais na cidade de Brumadinho (região metropolitana de Belo Horizonte) participar de gravação para programa partidário do PT que irá ao ar mês que vem.
Dilma, que se deslocou de helicóptero até Brumadinho, usando como base o museu Inhotim, de arte contemporânea, permaneceu cerca de 40 minutos no acampamento Pastourinhas.
Ela fez perguntas aos pequenos produtores sobre produção e comercialização dos vegetais.
As informações são do jornal “Estado de Minas”, que noticia na sua edição de hoje que descobriu a agenda da ministra em Minas e foi até o local, o que irritou a ex-ministra do governo Lula.
Diz o jornal: “O mau humor contaminou toda a produção do programa, que evitou passar qualquer informação para o repórter, e também aos moradores do assentamento”.
Os agricultores questionaram a entrada da reportagem no assentamento e, segundo o jornal, impediram por cinco minutos que o carro deixasse o local. O diário informou que na estrada do assentamento o acesso é livre e que não existe nem sequer uma porteira para bloquear a circulação.
Fonte – Folha Online
Dilma, que se deslocou de helicóptero até Brumadinho, usando como base o museu Inhotim, de arte contemporânea, permaneceu cerca de 40 minutos no acampamento Pastourinhas.
Ela fez perguntas aos pequenos produtores sobre produção e comercialização dos vegetais.
As informações são do jornal “Estado de Minas”, que noticia na sua edição de hoje que descobriu a agenda da ministra em Minas e foi até o local, o que irritou a ex-ministra do governo Lula.
Diz o jornal: “O mau humor contaminou toda a produção do programa, que evitou passar qualquer informação para o repórter, e também aos moradores do assentamento”.
Os agricultores questionaram a entrada da reportagem no assentamento e, segundo o jornal, impediram por cinco minutos que o carro deixasse o local. O diário informou que na estrada do assentamento o acesso é livre e que não existe nem sequer uma porteira para bloquear a circulação.
Fonte – Folha Online
LUIZ PAULO (PSDB). APOIO DE PAULO HARTUNG A CASAGRANDE NÃO FOI SURPRESA.
"Não foi surpresa". Essa foi a reação do deputado Federal Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) em entrevista à Rádio CBN, na tarde desta quarta-feira (28), depois do anuncio do governador Paulo Hartung, que declarou apoio ao senador Renato Casagrande (PSB) para a disputa do Governo do Estado.
"Venho alertando a opinião pública capixaba que o projeto original, liderado pelo vice-governador Ricardo Ferraço, que se elegeu pelo PSDB e depois saiu para apoiar o PT nas eleições municipais, e em menos de um ano liderava uma chapa analisada por todos como se fosse uma chapa que seria nomeada e que por isso não teria eleição no Espírito Santo, eu chamei isso de unanimidade bonapartista, condomínio de poder, disse que isso não ia dar certo", criticou Vellozo.
De acordo com o deputado, houve uma primeira tentativa de substituir Ferraço como candidato a governador, e colocar o prefeito João Coser em seu lugar, o que não funcionou. "O governador Paulo Hartung não saiu candidato e ficou no governo, não passou o governo para o vice-governador, o que desarticulou tudo, e eu chamei esta situação de um 'um barraco no condomínio'", enfatizou.
Segundo Vellozo agora há uma intitulação do nome do senador Renato Casagrande de também não ter aceito o script original, mas que agora foi alçado de rebelde, à condição de candidato oficial do palanque petista que vai representar a candidata do PT, a ex-ministra Dilma Houseff.
"Como bem disse o governador Paulo Hartung, os governos não disputam a eleição, quem disputa são os partidos e os líderes, então agora o que nós temos ao contrário do que é dito aí é exatamente a reprodução da disputa nacional entre o PSDB e o PT", afirmou o deputado Federal.
Vellozo disse que se depender dele será uma disputa civilizada e equilibrada, além de afirmar a sua pré-candidatura ao Governo do Estado e se colocar à disposição da deputada Rita Camata, candidata ao senado.
Mudanças
Segundo Luiz Paulo Velloso Lucas o projeto que tentava ser de todo mundo acabou sendo de ninguém. "Vai haver o rearranjo de forças e de nossa parte muda muito pouco. O que pode acontecer é que teremos novos aliados para o nosso projeto, e isso é muito bom por que José Serra lidera com mais dez pontos de folga a disputa presidencial, e aqui no Espírito Santo lidera com quase o dobro das intenções de voltos em relação a candidata Dilma", contou.
O deputado disse que ainda não tem a confirmação do apoio do senador Magno Malta mas se trata de um movimento que já vem sendo anunciado há muito tempo. "Tendo em vista o enfraquecimento da pré-candidatura do vice-governador Ricardo Ferraço e principalmente, após a decisão do governador Paulo Hartung em ficar no governo", finalizou.
"Venho alertando a opinião pública capixaba que o projeto original, liderado pelo vice-governador Ricardo Ferraço, que se elegeu pelo PSDB e depois saiu para apoiar o PT nas eleições municipais, e em menos de um ano liderava uma chapa analisada por todos como se fosse uma chapa que seria nomeada e que por isso não teria eleição no Espírito Santo, eu chamei isso de unanimidade bonapartista, condomínio de poder, disse que isso não ia dar certo", criticou Vellozo.
De acordo com o deputado, houve uma primeira tentativa de substituir Ferraço como candidato a governador, e colocar o prefeito João Coser em seu lugar, o que não funcionou. "O governador Paulo Hartung não saiu candidato e ficou no governo, não passou o governo para o vice-governador, o que desarticulou tudo, e eu chamei esta situação de um 'um barraco no condomínio'", enfatizou.
Segundo Vellozo agora há uma intitulação do nome do senador Renato Casagrande de também não ter aceito o script original, mas que agora foi alçado de rebelde, à condição de candidato oficial do palanque petista que vai representar a candidata do PT, a ex-ministra Dilma Houseff.
"Como bem disse o governador Paulo Hartung, os governos não disputam a eleição, quem disputa são os partidos e os líderes, então agora o que nós temos ao contrário do que é dito aí é exatamente a reprodução da disputa nacional entre o PSDB e o PT", afirmou o deputado Federal.
Vellozo disse que se depender dele será uma disputa civilizada e equilibrada, além de afirmar a sua pré-candidatura ao Governo do Estado e se colocar à disposição da deputada Rita Camata, candidata ao senado.
Mudanças
Segundo Luiz Paulo Velloso Lucas o projeto que tentava ser de todo mundo acabou sendo de ninguém. "Vai haver o rearranjo de forças e de nossa parte muda muito pouco. O que pode acontecer é que teremos novos aliados para o nosso projeto, e isso é muito bom por que José Serra lidera com mais dez pontos de folga a disputa presidencial, e aqui no Espírito Santo lidera com quase o dobro das intenções de voltos em relação a candidata Dilma", contou.
O deputado disse que ainda não tem a confirmação do apoio do senador Magno Malta mas se trata de um movimento que já vem sendo anunciado há muito tempo. "Tendo em vista o enfraquecimento da pré-candidatura do vice-governador Ricardo Ferraço e principalmente, após a decisão do governador Paulo Hartung em ficar no governo", finalizou.
Neucimar lança Malta pré-candidato ao governo.
A disputa eleitoral pelo comando do Palácio Anchieta pode ganhar novos rumos nos próximos dias. O PR anunciou na noite desta quarta-feira (28) que o senador Magno Malta pode se lançar candidato ao governo do Estado. Segundo o presidente do partido, o prefeito de Vila Velha Neucimar Fraga, ainda nesta quarta começaria a manter contatos com lideranças partidárias para tratar do assunto. Para o prefeito, o senador Magno Malta disse que está disposto a trabalhar essa proposta.
"Já fomos sondados na tarde desta quarta-feira por lideranças partidárias que levantam a possibilidade do Magno Malta assumir a candidatura ao Governo. Essas lideranças estavam na chapa palaciana. Eu já consultei o senador Magno Malta que concordou participar da conversa. Eu até me surpreendi. Foi a primeira vez que ouvi o Magno dizer que topa ser candidato ao governo do Estado", afirmou Neucimar.
Os partidos que procuraram o PR para sondar uma candidatura de Magno Malta ao governo estavam na chapa do vice governador Ricardo Ferraço, que desistiu da disputa para concorrer ao Senado. O prefeito de Vila Velha preferiu não adiantar as siglas neste primeiro momento, mas afirmou que quem o procurou está insatisfeito com a decisão do governador apoiar a candidatura do senador Renato Casagrande (PSB).
Com esse novo cenário político, o PR parte agora para novas conversar. Segundo Neucimar Fraga, eles vão procurar o PSDB de Luiz Paulo Veloso Lucas e até o PSB de Renato Casagrande. "Vamos procurar essas lideranças, mas não podemos destacar que estamos agora com um novo projeto a ser analisado que é a candidatura do senador Magno Malta", disse.
"Já fomos sondados na tarde desta quarta-feira por lideranças partidárias que levantam a possibilidade do Magno Malta assumir a candidatura ao Governo. Essas lideranças estavam na chapa palaciana. Eu já consultei o senador Magno Malta que concordou participar da conversa. Eu até me surpreendi. Foi a primeira vez que ouvi o Magno dizer que topa ser candidato ao governo do Estado", afirmou Neucimar.
Os partidos que procuraram o PR para sondar uma candidatura de Magno Malta ao governo estavam na chapa do vice governador Ricardo Ferraço, que desistiu da disputa para concorrer ao Senado. O prefeito de Vila Velha preferiu não adiantar as siglas neste primeiro momento, mas afirmou que quem o procurou está insatisfeito com a decisão do governador apoiar a candidatura do senador Renato Casagrande (PSB).
Com esse novo cenário político, o PR parte agora para novas conversar. Segundo Neucimar Fraga, eles vão procurar o PSDB de Luiz Paulo Veloso Lucas e até o PSB de Renato Casagrande. "Vamos procurar essas lideranças, mas não podemos destacar que estamos agora com um novo projeto a ser analisado que é a candidatura do senador Magno Malta", disse.
A CAMPANHA E A TÁTICA DA BAIXARIA.
Não, não falarei de quem usa a baixaria como estratégia, mas sim daqueles que usam a velha tática de imputar aos outros esse tipo de coisa. A velha história: “fulano faz baixaria”, sem dizer qual exatamente foi o ato de baixeza. É uma saída clássica para quando não se tem para onde correr e, no caso em tela, algumas mentiras são reveladas para desespero dos mentirosos.
Falo aqui do GENTE QUE MENTE, um blog criado pelo PSDB para desmentir lorotas petistas (convenhamos, não são poucas e, nos últimos tempos, provavelmente já bateram recordes mundiais ou ao menos sul-americanos). Não é preciso ser exatamente um gênio para descobrir a autoria, pois há meses a Folha de São Paulo já divulgou o site e, além disso, há símbolo e link para o partido no rodapé da página.
Mas vamos aos fatos.
O mecanismo se provou eficiente e, desde sua criação, houve um crescimento exponencial. Diversas mentiras do governo e da campanha do PT foram desmascarados incontestavelmente. Vários exemplos podem ser citados:
- Números Inflados do PAC
- Obras Desaparecidas do PAC
- Dilma e Microsoft (alegando usar SL)
- PAC e Desmatamento
- PT e Tancredo (histórico de 1985)
- Promessa de Mobília a Quem Não tem Casa (!!!)
- PT e Lei de Responsabilidade Fiscal
- Lula e Versões sobre Mensalão
- Farsa da Internet Gratuita
- Foto da Norma Bengell
- Dilma em Honduras
- Falsos Diplomas
- Lula Condenando Belo Monte
- Dilma Usando a Religião
- etc. etc. etc.
São cerca de 79 páginas desmentindo cascatas proferidas pelo PT, um instrumento de utilidade pública, jamais um “blog de baixaria”. Aliás, qualquer um pode ir até lá e apontar qualquer “ato baixo”, caso encontre algum.
Quando na oposição, o PT – oficialmente – usava o slogan “Fora FHC” (assim mesmo, sem vírgula vocativa), e é hoje o mesmo partido que acusa os outros de golpismo pelo fato de meramente criticar a corrupção de seu governo. E, também, coloca sua blogosfera partidária a chamar de “baixaria” toda e qualquer análise negativa ou, bisonhamente, sites criados para DESMENTIR suas lorotas.
Não, não é baixaria. A grande baixaria é mentir. E, se há difamação, que procurem o Poder Judiciário. Por que não o fazem? Simples: não há nada disso. A idéia não é usar as vias oficiais, pois sabem que não têm razão. Pretendem fazer o de sempre: instituir uma campanha risível para tentar desacreditar um instrumento criado justamente para dizer a verdade sobre suas mentiras.
E como fazem isso? Falando mais e mais mentiras. É o velho método de uma facção podre do petismo. O eleitor com três neurônios já percebeu o jogo e, exatamente por isso, o GENTE QUE MENTE cresce cada vez mais. E é esse o fato que os preocupa.
Não adianta gritar “é baixaria”. Cadê a baixaria? Apontar uma mentira petista, desmascará-la e trazer a verdade é um “ato baixo”? Não, não é. Isso é o que nunca houve e, talvez pela de forma inédita, alguém esteja fazendo com alguma competência. Aos desmascarados, resta o chilique.
Quem não se lembra do “Mulheres Com Dilma”, criado como se fosse um site de amigas da candidata, mas depois desmascarado como iniciativa da agência que cuida de sua campanha? Blogs ligados ao petismo divulgavam como iniciativa independente e, hoje, a própria agência já assume como obra sua. Ninguém mais fala nisso. O GQM, ao contrário, sempre foi um blog partidário criado para desmentir lorotas. Simples assim.
E, honestamente, espero que o GENTE QUE MENTE continue e até mesmo aumente a dose, já que as mentiras dos outros, pelo visto, nunca param. Se possível, o site poderia trazer também fatos importantes sobre alguns “acusadores”. Talvez por esse motivo, com receio de que sejam os próximos a ter as ocultas verdades reveladas, insistam em desacreditar o site.
Muitos sabemos do que eles têm medo.
por pontofranco
Falo aqui do GENTE QUE MENTE, um blog criado pelo PSDB para desmentir lorotas petistas (convenhamos, não são poucas e, nos últimos tempos, provavelmente já bateram recordes mundiais ou ao menos sul-americanos). Não é preciso ser exatamente um gênio para descobrir a autoria, pois há meses a Folha de São Paulo já divulgou o site e, além disso, há símbolo e link para o partido no rodapé da página.
Mas vamos aos fatos.
O mecanismo se provou eficiente e, desde sua criação, houve um crescimento exponencial. Diversas mentiras do governo e da campanha do PT foram desmascarados incontestavelmente. Vários exemplos podem ser citados:
- Números Inflados do PAC
- Obras Desaparecidas do PAC
- Dilma e Microsoft (alegando usar SL)
- PAC e Desmatamento
- PT e Tancredo (histórico de 1985)
- Promessa de Mobília a Quem Não tem Casa (!!!)
- PT e Lei de Responsabilidade Fiscal
- Lula e Versões sobre Mensalão
- Farsa da Internet Gratuita
- Foto da Norma Bengell
- Dilma em Honduras
- Falsos Diplomas
- Lula Condenando Belo Monte
- Dilma Usando a Religião
- etc. etc. etc.
São cerca de 79 páginas desmentindo cascatas proferidas pelo PT, um instrumento de utilidade pública, jamais um “blog de baixaria”. Aliás, qualquer um pode ir até lá e apontar qualquer “ato baixo”, caso encontre algum.
Quando na oposição, o PT – oficialmente – usava o slogan “Fora FHC” (assim mesmo, sem vírgula vocativa), e é hoje o mesmo partido que acusa os outros de golpismo pelo fato de meramente criticar a corrupção de seu governo. E, também, coloca sua blogosfera partidária a chamar de “baixaria” toda e qualquer análise negativa ou, bisonhamente, sites criados para DESMENTIR suas lorotas.
Não, não é baixaria. A grande baixaria é mentir. E, se há difamação, que procurem o Poder Judiciário. Por que não o fazem? Simples: não há nada disso. A idéia não é usar as vias oficiais, pois sabem que não têm razão. Pretendem fazer o de sempre: instituir uma campanha risível para tentar desacreditar um instrumento criado justamente para dizer a verdade sobre suas mentiras.
E como fazem isso? Falando mais e mais mentiras. É o velho método de uma facção podre do petismo. O eleitor com três neurônios já percebeu o jogo e, exatamente por isso, o GENTE QUE MENTE cresce cada vez mais. E é esse o fato que os preocupa.
Não adianta gritar “é baixaria”. Cadê a baixaria? Apontar uma mentira petista, desmascará-la e trazer a verdade é um “ato baixo”? Não, não é. Isso é o que nunca houve e, talvez pela de forma inédita, alguém esteja fazendo com alguma competência. Aos desmascarados, resta o chilique.
Quem não se lembra do “Mulheres Com Dilma”, criado como se fosse um site de amigas da candidata, mas depois desmascarado como iniciativa da agência que cuida de sua campanha? Blogs ligados ao petismo divulgavam como iniciativa independente e, hoje, a própria agência já assume como obra sua. Ninguém mais fala nisso. O GQM, ao contrário, sempre foi um blog partidário criado para desmentir lorotas. Simples assim.
E, honestamente, espero que o GENTE QUE MENTE continue e até mesmo aumente a dose, já que as mentiras dos outros, pelo visto, nunca param. Se possível, o site poderia trazer também fatos importantes sobre alguns “acusadores”. Talvez por esse motivo, com receio de que sejam os próximos a ter as ocultas verdades reveladas, insistam em desacreditar o site.
Muitos sabemos do que eles têm medo.
por pontofranco
MUDANÇAS NO CENÁRIO POLITICO DO ESPIRITO SANTO.
A corrida eleitoral no Espírito Santo deu uma reviravolta. A especulação no mercado político que o vice-governador Ricardo Ferraço não será mais o candidato palaciano à sucessão do governador Paulo Hartung foi confirmada.
Em coletiva na tarde desta quarta-feira (28), o governador confirmou apoio ao candidato Renato Casagrande (PSB) para a disputa do Governo. Também foi confirmada a pré-candidatura do vice-governador Ricardo Ferraço ao Senado Federal. Hartung foi o primeiro a falar durante a coletiva e elogiou Ferraço, que abdicou da pré-candidatura ao Governo do Estado.
"Esse gesto do nosso vice-governador Ricardo Ferraço, é um gesto de grandeza, um gesto histórico na política do Estado, até pelos números que ele veio adquirindo nas pesquisas de opinião, mas permite que uma terceira perna possa sustentar a continuidade do avanço no futuro e é a perna também de uma estrutura política", disse.
Hartung destacou que para governar é preciso apoio e força política. "O gesto do vice-governador Ricardo Ferraço permite formar uma aliança e, se for desejo da sociedade a eleição do Renato, eu tenho a certeza de que ele vai poder ganhar a eleição. E vai ter força para implementar as ideias e consolidar os avanços e, ao mesmo tempo, evoluir nos muitos desafios que nós temos nesse Estado do Espírito Santo", ressaltou.
O governador afirmou que tomou a iniciativa para a aproximação com Renato Casagrande. "Tomei a iniciativa de que os nossos dois prefeitos de Vitória e Serra fossem ao Renato e oferecessem a possibilidade da indicação na vaga de Senado, o que não foi possível. Agora é seguir em frente, conversar muito. Estou nesse momento extremamente orgulhoso. Alguém tinha que ceder, senão não se construiria essa ponte de entendimento entre essas forças políticas", reiterou Hartung.
Ferraço
O vice-governador Ricardo Ferraço disse estar satisfeito e preparado para disputar uma vaga no Senado Federal. Ele afirmou que é um processo de muita normalidade. Perguntado se a decisão não tinha sido prematura, Ferraço disse que este era um momento chave. "Chegou um momento onde nós precisávamos dialogar a respeito do futuro do Espírito Santo. Conversei muito nesses dias com lideranças populares e religiosas. Espero que essa união possa render bons frutos ao Estado", disse.
Líder nas pesquisas até então, Ferraço agradeceu aos capixabas que o colocaram na preferência para ser chefe do executivo estadual. "Sou muito grato ao capixaba que me colocou na liderança das pesquisas. Mas o que ganha a eleição não é a pesquisa, mas sim, a possibilidade de construir alianças que te dêem oportunidade de ganhar e governar".
O senador Renato Casagrande agradeceu o apoio do governador Paulo Hartung e disse que a partir deste momento começam novas conversas. Uma delas é em torno da vaga para vice-governador, que estava acertada com o deputado Givaldo Vieira."Tenho que agradecer o apoio do governador Paulo Hartung à minha pré-candidatura e ao desprendimento do vice-governador Ricardo Ferraço. Estamos dialogando com os partidos para formatar essa candidatura. Espero que possamos fechar uma ampla participação".
Casagrande afirmou que a vaga de vice na chapa continua na apreciação do Partidos do Trabalhadores. "Queremos que o PT continue na mesma posição", disse Casagrande encerrando a coletiva.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
DILMA PRATICOU DESVIO DE FUNÇÃO EM PORTO ALEGRE?
Não é Acusação: É “Confissão” de Seu Próprio Blog!
Não é piada nem gozação, REALMENTE entregaram essa rapadura, em meio a curiosidades e omissões. Tudo isso é obra da ótima turma que produz o “Dilma na Web”. Alguém duvida? Basta ler com atenção este curtíssimo trecho, referente à atuação da candidata petista na década de 80:
“Entre 1980 e 85, Dilma trabalha na assessoria da bancada estadual do PDT e exerce uma intensa militância. Ela atua decididamente no movimento pelas Diretas Já e na campanha de Carlos Araújo a deputado estadual. Ele é eleito em 82, iniciando o primeiro de seus três mandatos consecutivos.
Em 86, o pedetista Alceu Collares é eleito prefeito de Porto Alegre e nomeia Dilma sua Secretária da Fazenda. É o início de uma trajetória administrativa que, com os anos, seria amplamente reconhecida por três características principais: determinação, competência e sensibilidade social.
A década chega ao fim com o Brasil realizando a sua primeira eleição direta para a presidência após a ditadura. Dilma, então diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, faz campanha para Leonel Brizola, no primeiro turno, e para Lula, no segundo.” (grifos nossos)
Omissão
No primeiro parágrafo, é dito que Dilma atuou “decididamente” no movimento pelas Diretas Já, mas a página é ilustrada com uma foto de passeata com slogan de 1972, extraído da canção “Apesar de Você”, de Chico Buarque. Não encontraram UMA ÚNICA FOTO DE DILMA ROUSSEFF ATUANDO DECIDIDAMENTE PELAS DIRETAS. Nenhuma, nada.
Eu não sou candidato à Presidência, não sou de família milionária, nasci somente em 1976 e, mesmo assim, tenho um várias e várias fotos em 1984. Dilma não tem nenhuma! Nada. Zero. Isso porque foi uma atuação “decidida”. Professores e estudantes têm fotos nas ruas. Intelectuais, também. Todo mundo que participou tem lá seu registro. Menos a Dilma.
Curiosidade
Alceu Collares, ESTRANHAMENTE, foi eleito em 1986, ano em que houve eleições para governos estaduais. Os demais prefeitos de todo nosso Brasil, ao contrário de Alceu, foram eleitos em 1985. Mas para “magos da web” que escrevem “cituação”, convenhamos, é exigir demais que acertem uma data, não é mesmo?
Sério, quanto essa agência está ganhando para errar tanto em tão poucas linhas? (fiz um ‘print’ da tela por via das dúvidas)
Rebaixamento e Desvio de Função
Depois de ser Secretária Municipal, teoricamente cuidando das finanças de Porto Alegre, Dilma foi REBAIXADA para o cargo de diretora da Câmara dos Vereadores, o que derruba a alegação do segundo parágrafo: “seria amplamente reconhecida por (…) determinação, competência e sensibilidade social”. Aliás, nesse período, dava tempo de apresentar suas teses de Mestre e Doutora, em vez de ocupar cargo meramente político.
Quanto ao mais, SEU PRÓPRIO BLOG CONFESSA INEQUÍVOCO DESVIO DE FUNÇÃO. Sim: DESVIO DE FUNÇÃO. Enquanto o contribuinte porto-alegrense pagava para que ela trabalhasse na Câmara Municipal, Dilma fazia “campanha para Leonel Brizola, no primeiro turno, e para Lula, no segundo”.
Não preciso me alongar no óbvio: é vedado ao funcionário público participar de campanhas eleitorais, e isso vale – talvez especialmente – para aquele detentor de posição de chefia, indicado politicamente para cargo de confiança. Basicamente, é como se o Diretor-Geral do Senado fizesse campanha para José Sarney.
Talvez, vá lá, ela não tenha feito campanha, e alguém escreveu isso para fazer de conta que a candidata sempre tenha sido uma ativa militante – assim como encheram a bola na parte das Diretas e, bom…, não foi exatamente assim, né?
Os redatores do website, aparentemente sem auxílio jurídico, resolveram pintar um ‘quadro heróico’ e, vejam que zica!, se esqueceram de observar esse pormenor legalista. E agora? Ela fez campanha nas horas de folga?
Mas é aí que a porca torce o rabo de uma vez, pois Dilma foi exonerada justamente por muitas vezes chegar tarde ao serviço (ver último parágrafo do tópico ‘Secretária Municipal da Fazenda’).
“Cituação difíssil”, diria seu coordenador online.
postado por pontofranco.
Não é piada nem gozação, REALMENTE entregaram essa rapadura, em meio a curiosidades e omissões. Tudo isso é obra da ótima turma que produz o “Dilma na Web”. Alguém duvida? Basta ler com atenção este curtíssimo trecho, referente à atuação da candidata petista na década de 80:
“Entre 1980 e 85, Dilma trabalha na assessoria da bancada estadual do PDT e exerce uma intensa militância. Ela atua decididamente no movimento pelas Diretas Já e na campanha de Carlos Araújo a deputado estadual. Ele é eleito em 82, iniciando o primeiro de seus três mandatos consecutivos.
Em 86, o pedetista Alceu Collares é eleito prefeito de Porto Alegre e nomeia Dilma sua Secretária da Fazenda. É o início de uma trajetória administrativa que, com os anos, seria amplamente reconhecida por três características principais: determinação, competência e sensibilidade social.
A década chega ao fim com o Brasil realizando a sua primeira eleição direta para a presidência após a ditadura. Dilma, então diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, faz campanha para Leonel Brizola, no primeiro turno, e para Lula, no segundo.” (grifos nossos)
Omissão
No primeiro parágrafo, é dito que Dilma atuou “decididamente” no movimento pelas Diretas Já, mas a página é ilustrada com uma foto de passeata com slogan de 1972, extraído da canção “Apesar de Você”, de Chico Buarque. Não encontraram UMA ÚNICA FOTO DE DILMA ROUSSEFF ATUANDO DECIDIDAMENTE PELAS DIRETAS. Nenhuma, nada.
Eu não sou candidato à Presidência, não sou de família milionária, nasci somente em 1976 e, mesmo assim, tenho um várias e várias fotos em 1984. Dilma não tem nenhuma! Nada. Zero. Isso porque foi uma atuação “decidida”. Professores e estudantes têm fotos nas ruas. Intelectuais, também. Todo mundo que participou tem lá seu registro. Menos a Dilma.
Curiosidade
Alceu Collares, ESTRANHAMENTE, foi eleito em 1986, ano em que houve eleições para governos estaduais. Os demais prefeitos de todo nosso Brasil, ao contrário de Alceu, foram eleitos em 1985. Mas para “magos da web” que escrevem “cituação”, convenhamos, é exigir demais que acertem uma data, não é mesmo?
Sério, quanto essa agência está ganhando para errar tanto em tão poucas linhas? (fiz um ‘print’ da tela por via das dúvidas)
Rebaixamento e Desvio de Função
Depois de ser Secretária Municipal, teoricamente cuidando das finanças de Porto Alegre, Dilma foi REBAIXADA para o cargo de diretora da Câmara dos Vereadores, o que derruba a alegação do segundo parágrafo: “seria amplamente reconhecida por (…) determinação, competência e sensibilidade social”. Aliás, nesse período, dava tempo de apresentar suas teses de Mestre e Doutora, em vez de ocupar cargo meramente político.
Quanto ao mais, SEU PRÓPRIO BLOG CONFESSA INEQUÍVOCO DESVIO DE FUNÇÃO. Sim: DESVIO DE FUNÇÃO. Enquanto o contribuinte porto-alegrense pagava para que ela trabalhasse na Câmara Municipal, Dilma fazia “campanha para Leonel Brizola, no primeiro turno, e para Lula, no segundo”.
Não preciso me alongar no óbvio: é vedado ao funcionário público participar de campanhas eleitorais, e isso vale – talvez especialmente – para aquele detentor de posição de chefia, indicado politicamente para cargo de confiança. Basicamente, é como se o Diretor-Geral do Senado fizesse campanha para José Sarney.
Talvez, vá lá, ela não tenha feito campanha, e alguém escreveu isso para fazer de conta que a candidata sempre tenha sido uma ativa militante – assim como encheram a bola na parte das Diretas e, bom…, não foi exatamente assim, né?
Os redatores do website, aparentemente sem auxílio jurídico, resolveram pintar um ‘quadro heróico’ e, vejam que zica!, se esqueceram de observar esse pormenor legalista. E agora? Ela fez campanha nas horas de folga?
Mas é aí que a porca torce o rabo de uma vez, pois Dilma foi exonerada justamente por muitas vezes chegar tarde ao serviço (ver último parágrafo do tópico ‘Secretária Municipal da Fazenda’).
“Cituação difíssil”, diria seu coordenador online.
postado por pontofranco.
sábado, 24 de abril de 2010
A MEDICINA DO FUTURO.
Aprendemos desde cedo na Faculdade, que a anamnése(história, investigação) é fundamental para um bom diagnóstico e essencial no relacionamento médico/paciente. È ouvindo o relato dos sintomas e observando os sinais que o médico vai definindo mentalmente as possibilidades diagnósticas. Naturalmente os exames complementares são importantes e o avanço tecnológico muito bem vindo. O que acontece é que com a achatamento salarial da categoría, cada vez mais se precisa de vários empregos para proporcionar uma renda compatível com a qualidade de vida que a responsábilidade da profissão exige. Em outras palavras, significa ter vários empregos e atender a muitos pacientes em pouco tempo, inviabilizando a possibilidade de uma consulta mais humanizada.
A solução encontrada foi requisitar cada vez mais os exames complementares, na ânsia de substituir a anamnése com evidente prejuízo de todos. Perde o paciente porque se sente menosprezado, perde o médico porque não adquire a confiança e a cumplicidade do doente e principalmente perde o sistema, já que os exames demandam um custo que na maioría das vezes podería ser economizado.
O exame físico, também indispensável, está relegado a segundo plano, substituído pelos modernos exames e por demandar um tempo maior com o paciente. Some-se a isso a insensibilidade da maioría dos gestores que preferem gastar fortunas com exames à contratarem mais profissionais, some-se ainda o lobby da industría farmacêutica, das clinicas de diagnóstico por imagem e dos laboratórios e teremos uma imagem bem real da medicina atual.
Jovens médicos estão saindo das faculdades e das residências médicas com essa mentalidade "moderna". Temos testemunhado situações que beiram aos limites da irracionalidade como, pedido de Ressonância Magnética para diagnóstico de uma simples lombalgia, Endoscopia digestiva ao menor sinal de desconforto gástrico, ultrassonografias para qualquer atrazo menstrual e por aí vai, podería escrever um livro sobre esses procedimentos, que na maioría das vezes se resolveriam com uma simples anamnése e um exame físico bem feito. Mas isso léva tempo e tempo é dinheiro. Previlegia-se a quantidade em prejuízo da qualidade.
A profissão de médico, como a conhecemos hoje está condenada à extinção. Chegará o tempo , felizmente não viverei para ver, em que o paciente entrará numa máquina e sairá com o diagnóstico, o tratamento de sua doença e um lembrete: "SEU PRAZO DE VALIDADE EXPIRA EM ...............
A solução encontrada foi requisitar cada vez mais os exames complementares, na ânsia de substituir a anamnése com evidente prejuízo de todos. Perde o paciente porque se sente menosprezado, perde o médico porque não adquire a confiança e a cumplicidade do doente e principalmente perde o sistema, já que os exames demandam um custo que na maioría das vezes podería ser economizado.
O exame físico, também indispensável, está relegado a segundo plano, substituído pelos modernos exames e por demandar um tempo maior com o paciente. Some-se a isso a insensibilidade da maioría dos gestores que preferem gastar fortunas com exames à contratarem mais profissionais, some-se ainda o lobby da industría farmacêutica, das clinicas de diagnóstico por imagem e dos laboratórios e teremos uma imagem bem real da medicina atual.
Jovens médicos estão saindo das faculdades e das residências médicas com essa mentalidade "moderna". Temos testemunhado situações que beiram aos limites da irracionalidade como, pedido de Ressonância Magnética para diagnóstico de uma simples lombalgia, Endoscopia digestiva ao menor sinal de desconforto gástrico, ultrassonografias para qualquer atrazo menstrual e por aí vai, podería escrever um livro sobre esses procedimentos, que na maioría das vezes se resolveriam com uma simples anamnése e um exame físico bem feito. Mas isso léva tempo e tempo é dinheiro. Previlegia-se a quantidade em prejuízo da qualidade.
A profissão de médico, como a conhecemos hoje está condenada à extinção. Chegará o tempo , felizmente não viverei para ver, em que o paciente entrará numa máquina e sairá com o diagnóstico, o tratamento de sua doença e um lembrete: "SEU PRAZO DE VALIDADE EXPIRA EM ...............
sexta-feira, 23 de abril de 2010
O MÉDICO E O ABORTO, UMA LIÇÃO DE VIDA.
Iniciando na profissão com a garra , esperança e certeza de mudar o mundo, enfrentei uma situação até então inusitada. Atendendo no ambulatório do Posto de Saúde, percebi uma jovem chorando na fila de espera, achando que poderia estar com alguma dor , solicitei à atendente que a fizesse entrar na frente e para minha surpresa não quis, alegando que aguardaria o final porque o que tinha pra me falar era muito sério. Claro que fiquei curioso e confesso que não via a hora de atende-la. Depois de mais de duas horas de espera, enfim chegou sua vez e ao entrar no consultório, sentou-se e derramou-se em lágrimas. Esperei pacientemente que se acalmasse , quando então me descreveu a seguinte situação.
-Dr, tenho 15 anos , estou grávida e o Sr. precisa me ajudar a fazer um aborto pois além de não ter condições de criar essa criança, meu pai vai me expulsar de casa, pois tenho certeza que não vai aceitar a minha situação. Nesta altura, meu horário já tinha terminado e tinha que almoçar para começar outro serviço, mas resolvi dar-lhe atenção e depois de uma longa conversa e alegações de que nada justificava sua atitude, além de ser crime previsto em lei, me ofereci para contar e conversar com os pais dela o que de inicio foi retrucado por ela, alegando que não ia adiantar, mas que diante da minha insistência, por fim concordou. Prometi fazer seu pré-natal e ajuda-la em tudo que fosse possível.;
Mãe chorosa, pai revoltado e a princípio irredutível, precisei de muito argumento e certa pressão para após longa e cansativa conversa, conseguir que a filha permanecesse em casa por um certo tempo e depois iriam envia-la para casa de uma tia. Voltei a atende-la por mais duas ou três vezes e depois perdi contato.
Passaram-se anos e num sábado, descansando em casa fui avisado que uma moça queria me falar, como de costume preparei-me para mais uma consulta, fato muito comum no interior e principalmente porque eu era o único médico do município. Qual não foi a minha surpresa ao vê-la com um menino de uns 7 anos e uma garotinha no colo.
-Vim agradecer-lhe e apresentar o Marco Antonio e essa aqui é sua irmãzinha.
Confesso que as lágrimas vieram-me aos olhos, nem tanto pelo fato do menino ter o meu nome, mas sim porque ali estava uma vida que só foi possível porque um dia, em final de expediente, não me omiti perante o drama daquela jovem.
Hoje, o Marco tem quase 30 anos, reside em minha cidade, casado, é pai de duas lindas garotas.Toda vez que o vejo, agradeço a Deus por ter-me feito médico e penso sempre que o aborto não impede somente o nascimento de uma vida, mas de toda uma geração.
Já não penso em mudar o mundo, mas continuo acreditando e lutando por um Brasil melhor e mais justo para as futuras gerações.
-Dr, tenho 15 anos , estou grávida e o Sr. precisa me ajudar a fazer um aborto pois além de não ter condições de criar essa criança, meu pai vai me expulsar de casa, pois tenho certeza que não vai aceitar a minha situação. Nesta altura, meu horário já tinha terminado e tinha que almoçar para começar outro serviço, mas resolvi dar-lhe atenção e depois de uma longa conversa e alegações de que nada justificava sua atitude, além de ser crime previsto em lei, me ofereci para contar e conversar com os pais dela o que de inicio foi retrucado por ela, alegando que não ia adiantar, mas que diante da minha insistência, por fim concordou. Prometi fazer seu pré-natal e ajuda-la em tudo que fosse possível.;
Mãe chorosa, pai revoltado e a princípio irredutível, precisei de muito argumento e certa pressão para após longa e cansativa conversa, conseguir que a filha permanecesse em casa por um certo tempo e depois iriam envia-la para casa de uma tia. Voltei a atende-la por mais duas ou três vezes e depois perdi contato.
Passaram-se anos e num sábado, descansando em casa fui avisado que uma moça queria me falar, como de costume preparei-me para mais uma consulta, fato muito comum no interior e principalmente porque eu era o único médico do município. Qual não foi a minha surpresa ao vê-la com um menino de uns 7 anos e uma garotinha no colo.
-Vim agradecer-lhe e apresentar o Marco Antonio e essa aqui é sua irmãzinha.
Confesso que as lágrimas vieram-me aos olhos, nem tanto pelo fato do menino ter o meu nome, mas sim porque ali estava uma vida que só foi possível porque um dia, em final de expediente, não me omiti perante o drama daquela jovem.
Hoje, o Marco tem quase 30 anos, reside em minha cidade, casado, é pai de duas lindas garotas.Toda vez que o vejo, agradeço a Deus por ter-me feito médico e penso sempre que o aborto não impede somente o nascimento de uma vida, mas de toda uma geração.
Já não penso em mudar o mundo, mas continuo acreditando e lutando por um Brasil melhor e mais justo para as futuras gerações.
CRIME ELEITORAL.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu parecer favorável à aplicação da multa máxima, de 50 mil Unidades Fiscais de Referência (UFIR) – o equivalente a cerca de R$ 53,2 mil – contra o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e sua presidente, Maria Izabel Noronha, por propaganda eleitoral antecipada para prejudicar o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra.
Em representação à Justiça Eleitoral, o DEM e o PSDB, alegaram que a direção do sindicato instrumentalizou a greve da categoria para difundir propaganda tendenciosa de partidários do PT contra Serra. Durante a greve, deflagrada em março, os dirigentes do sindicato, conforme a representação, dirigiram ofensas ao candidato tucano e defenderam, em discursos e panfletos, que a população não votasse nele para presidente.
“Serra, você não será presidente da República”, avisou a sindicalista em uma das manifestações, em frente ao Palácio dos Bandeirantes. “Esse senhor tem competência para ser presidente do Brasil? Não. Não. Mil vezes não”, disse, na ocasião.
Segundo Gurgel, ficou evidenciado que “houve propaganda eleitoral antecipada negativa”, com foco “na depreciação da imagem do candidato do PSDB”. A legislação eleitoral em vigor prevê multa, para esse tipo de violação, de 20 mil a 50 mil UFIR, mas o procurador optou pelo valor máximo, em razão do princípio da proporcionalidade e gravidade da conduta.
Defesa
A direção da Apeoesp alegou não saber, à época, que Serra era candidato e que as críticas foram dirigidas ao público específico, aos professores, não aos eleitores em geral. Gurgel considerou que a desculpa não procede. “Primeiro, porque o público alvo é grande e influente junto aos eleitores, além de estar situada no maior colégio eleitoral do País (São Paulo). Segundo, porque a manifestação ocorreu em frente ao palácio do governo, lugar de grande circulação de pessoas.”
Gurgel explicou que a conduta dos sindicalistas violou o Artigo 36 da Lei 9.504/97, por isso o movimento grevista, “que deveria destinar-se ao debate das condições de trabalho, terminou sendo utilizado para fazer críticas e veicular propaganda negativa do PSDB e seu pré-candidato”. O objetivo das críticas, anota o procurador, era “levar ao conhecimento de todos que este não é o mais apto ao exercício da função pública e de levar o eleitor a nele não votar nas eleições deste ano.”
Agencia Estado.
Em representação à Justiça Eleitoral, o DEM e o PSDB, alegaram que a direção do sindicato instrumentalizou a greve da categoria para difundir propaganda tendenciosa de partidários do PT contra Serra. Durante a greve, deflagrada em março, os dirigentes do sindicato, conforme a representação, dirigiram ofensas ao candidato tucano e defenderam, em discursos e panfletos, que a população não votasse nele para presidente.
“Serra, você não será presidente da República”, avisou a sindicalista em uma das manifestações, em frente ao Palácio dos Bandeirantes. “Esse senhor tem competência para ser presidente do Brasil? Não. Não. Mil vezes não”, disse, na ocasião.
Segundo Gurgel, ficou evidenciado que “houve propaganda eleitoral antecipada negativa”, com foco “na depreciação da imagem do candidato do PSDB”. A legislação eleitoral em vigor prevê multa, para esse tipo de violação, de 20 mil a 50 mil UFIR, mas o procurador optou pelo valor máximo, em razão do princípio da proporcionalidade e gravidade da conduta.
Defesa
A direção da Apeoesp alegou não saber, à época, que Serra era candidato e que as críticas foram dirigidas ao público específico, aos professores, não aos eleitores em geral. Gurgel considerou que a desculpa não procede. “Primeiro, porque o público alvo é grande e influente junto aos eleitores, além de estar situada no maior colégio eleitoral do País (São Paulo). Segundo, porque a manifestação ocorreu em frente ao palácio do governo, lugar de grande circulação de pessoas.”
Gurgel explicou que a conduta dos sindicalistas violou o Artigo 36 da Lei 9.504/97, por isso o movimento grevista, “que deveria destinar-se ao debate das condições de trabalho, terminou sendo utilizado para fazer críticas e veicular propaganda negativa do PSDB e seu pré-candidato”. O objetivo das críticas, anota o procurador, era “levar ao conhecimento de todos que este não é o mais apto ao exercício da função pública e de levar o eleitor a nele não votar nas eleições deste ano.”
Agencia Estado.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A POLITICAGEM MENTIROSA DE DILMA COM TANCREDO NEVES.
Quando começou a história de #dilmentira, parecia provocação típica de campanha, mas realmente trata-se de um método da candidata petista. Há todo tipo de lorota, inverdade, cascata, fato desvirtuado etc. Alguns casos são meramente patéticos, como as montagens grosseiras de seu blog, no qual uma mesma foto pode ser espelhada e não-espelhada, com cartazes escritos de forma correta e invertida MA MESMA IMAGEM.
Em Minas Gerais, visitando São João Del Rey, Dilma protagonizou a cena abaixo:
O episódio poderia ter passado, mas prossegue. Hoje, a candidata comete o seguinte artigo, cujos trechos vão abaixo (todos comentados, com grifos meus):
“TANCREDO FOI UM GRANDE BRASILEIRO, QUE CONDUZIU O PAÍS DE VOLTA À DEMOCRACIA – Hoje se completam 25 anos da morte do presidente Tancredo Neves. Foi um grande brasileiro, que conduziu o país de volta à Democracia e ao Estado de Direito, com o sacrifício da própria vida. Nós, mineiros, sempre nos lembraremos dele pelo que disse no discurso de posse como governador de Minas Gerais, em 1983: – O primeiro compromisso de Minas é com a Liberdade! Foram palavras corajosas, num momento em que a sociedade brasileira se mobilizava para os confrontos decisivos com as forças do arbítrio. Tancredo é associado à sua capacidade de conciliação, mas também demonstrou sua coragem. Instaurada a ditadura, em 1964, não deu seu voto ao candidato do regime militar na eleição indireta.”
Às vezes é gaúcha, às vezes é cidadã de Fortaleza, às vezes “tem a cara de São Paulo”, mas neste texto Dilma é mineira, embora use a certidão de nascimento para fazer troça dos eventuais e convenientes conterrâneos. Afinal, está zombando de um herói local, de um mártir da democracia. E isso é, sim, zombaria.
Porque, no artigo, aponta como virtude de Tancredo – e de fato é inquestionável – sua “capacidade de conciliação”. E o que exatamente aconteceu na época? O MDB, por meio de Tancredo, entre outros grandes líderes, realizou um extraordinário processo de conciliação para vencer o PDS
O trecho “não deu seu voto ao candidato do regime militar na eleição indireta” é uma piada de mau gosto, um verdadeiro escárnio vindo de quem vem. E o PT, o que fez em 1985, quando finalmente o Brasil conseguia se ver livre da Ditadura? EXPULSOU quem votou em Tancredo! Agora, Dilma diz isso. E tem mais. Muito mais.
“Tancredo Neves foi um daqueles raros líderes que tinham preocupação sincera com a questão social no país – defendia o progresso para reduzir a desigualdade (…) Em minha primeira viagem desde que deixei o honroso cargo de ministra do presidente Lula, para assumir um novo desafio, estive em São João del-Rei, onde Tancredo nasceu e está sepultado (…) Pelo que fizemos no governo do presidente Lula, e pelo que ainda faremos juntos, podemos afirmar que começamos a realizar o sonho de Tancredo Neves…”
É demais. A viagem para São João Del Rey foi politicagem barata, quase tão risível quanto esse artigo, com direito à candidata posando para fotos DANDO RISADA num túmulo.
Mas vamos lembrar o que o PT achava do “raro líder que tinha preocupação sincera com a questão social no país”? Taí a capa (PDF) do Jornal da Tarde do dia 11/02/1985
Tancredo, seguramente, não faz parte desse rol.
Em Minas Gerais, visitando São João Del Rey, Dilma protagonizou a cena abaixo:
Além da risada incabível para uma fotografia tirada num túmulo, foi um desrespeito à memória do político ali sepultado, pois o PT PROIBIU SEUS DEPUTADOS DE VOTAR EM TANCREDO NEVES E EXPULSOU OS TRÊS QUE DESOBEDECERAM. Notem a ironia: o candidato da Ditadura, no Colégio Eleitoral, era Paulo Maluf, hoje aliado de Dilma Rousseff.
O episódio poderia ter passado, mas prossegue. Hoje, a candidata comete o seguinte artigo, cujos trechos vão abaixo (todos comentados, com grifos meus):
“TANCREDO FOI UM GRANDE BRASILEIRO, QUE CONDUZIU O PAÍS DE VOLTA À DEMOCRACIA – Hoje se completam 25 anos da morte do presidente Tancredo Neves. Foi um grande brasileiro, que conduziu o país de volta à Democracia e ao Estado de Direito, com o sacrifício da própria vida. Nós, mineiros, sempre nos lembraremos dele pelo que disse no discurso de posse como governador de Minas Gerais, em 1983: – O primeiro compromisso de Minas é com a Liberdade! Foram palavras corajosas, num momento em que a sociedade brasileira se mobilizava para os confrontos decisivos com as forças do arbítrio. Tancredo é associado à sua capacidade de conciliação, mas também demonstrou sua coragem. Instaurada a ditadura, em 1964, não deu seu voto ao candidato do regime militar na eleição indireta.”
Às vezes é gaúcha, às vezes é cidadã de Fortaleza, às vezes “tem a cara de São Paulo”, mas neste texto Dilma é mineira, embora use a certidão de nascimento para fazer troça dos eventuais e convenientes conterrâneos. Afinal, está zombando de um herói local, de um mártir da democracia. E isso é, sim, zombaria.
Porque, no artigo, aponta como virtude de Tancredo – e de fato é inquestionável – sua “capacidade de conciliação”. E o que exatamente aconteceu na época? O MDB, por meio de Tancredo, entre outros grandes líderes, realizou um extraordinário processo de conciliação para vencer o PDS
O trecho “não deu seu voto ao candidato do regime militar na eleição indireta” é uma piada de mau gosto, um verdadeiro escárnio vindo de quem vem. E o PT, o que fez em 1985, quando finalmente o Brasil conseguia se ver livre da Ditadura? EXPULSOU quem votou em Tancredo! Agora, Dilma diz isso. E tem mais. Muito mais.
“Tancredo Neves foi um daqueles raros líderes que tinham preocupação sincera com a questão social no país – defendia o progresso para reduzir a desigualdade (…) Em minha primeira viagem desde que deixei o honroso cargo de ministra do presidente Lula, para assumir um novo desafio, estive em São João del-Rei, onde Tancredo nasceu e está sepultado (…) Pelo que fizemos no governo do presidente Lula, e pelo que ainda faremos juntos, podemos afirmar que começamos a realizar o sonho de Tancredo Neves…”
É demais. A viagem para São João Del Rey foi politicagem barata, quase tão risível quanto esse artigo, com direito à candidata posando para fotos DANDO RISADA num túmulo.
Mas vamos lembrar o que o PT achava do “raro líder que tinha preocupação sincera com a questão social no país”? Taí a capa (PDF) do Jornal da Tarde do dia 11/02/1985
Eis a verdade. Agora, Dilma tenta reescrever a história de acordo com a conveniência eleitoral. Seus heróis são outros, Dilma. Quem são mesmo eles? Quem são os “estadistas” que você sempre admirou em toda sua “trajetória política”? Seja honesta com o eleitorado e os assuma.
Tancredo, seguramente, não faz parte desse rol.
UMA CANDIDATA CHAMADA “VANDA”. OU: DILMA ACABA COM O MONOTEÍSMO NA IGREJA CATÓLICA!
Publicado em 22/04/2010 por pontofranco
Escrevi aqui outro dia que, Dilma Rousseff, quando pertencia a grupos clandestinos, devia se encarregar de assuntos lítero-musicais, já que assegura não ter participado de nenhuma das ações armadas das três organizações terroristas que integrou: Colina, VAR-Palmares e VPR. Também deve ter lido a Bíblia com afinco naqueles tempos, daí a insistência em acusar a oposição de “lobos em pede de cordeiro”. Na, vá lá, “entrevista” concedida ontem ao tal Datena, da Band, a pré-candidata petista mostrou o que sobrou de tanta reflexão religiosa… Já chego lá.
“Calma, Vanda!”
Antes, quero lembrar aqui um bate-papo descontraído que Carlos Minc andou mantendo com os descolados do Rio. Segundo o ex-ministro do Meio Ambiente, quando Dilma, à frente da Casa Civil, ficava muito brava e dava murros na mesa, ele conseguia apaziguá-la dizendo estas palavras mágicas: “Calma, Vanda, calma!!!” Huuummm… “Vanda” é um dos nomes que Dilma teve na clandestinidade. O ex-ministro, diga-se, chegado a um verde, que hoje abraçaria troncos de árvore com emoção, já foi menos doce com pessoas. Será ele um lobo em pele de Minc (não resisti)?
No dia 31 de março de 1969, a Vanguarda Popular Revolucionária assaltou o banco Andrade Arnaud no Rio. Os terroristas mataram um inocente, o comerciante Manoel da Silva Dutra. Minc fez parte da operação. Dilma jura que não. Então fazia o quê? Estudava religião!!! É a conclusão a que cheguei vendo o trecho abaixo da entrevista a Datena. O trecho que interessa vai de 1min20s a 2min8s. Advirto: trata-se de uma cena forte. Reproduzo trecho da fala por escrito depois:
VIDEO: http://www.youtube.com/watch?v=4_UgNkNxnp4&feature=player_embedded
DATENA - Não sendo nem um pouco criativo, quando fizeram aquela pergunta pro Fernando Henrique, ele demorou três horas e meia para responder… A senhora acredita em Deus?
DILMA – Olha, eu acredito numa força superior que a gente pode chamar de Deus. Eu acredito e… E acredito, mais do que nessa força, se ocê (???) me permitir, acredito na força dessa deusa mulher que é Nossa Senhora.
DATENA - Nossa Senhora de Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de uma forma geral (!!!)…
DILMA - Todas essas múltiplas Nossas Senhoras (!!!) que existem por esse Brasil afora: Nossa Senhora das Dores, das Graças, Aparecida…
DATENA – Porque no fundo, no fundo, elas representam é…
DILMA - Nossa Senhora da Boa-Morte…
DATENA - No fundo, no fundo, Nossa Senhora representa a força que a mulher brasileira tem, né?
DILMA - Representa isso, eu acho, e representa uma coisa que todo mundo precisa: misericórdia. Ela representa muito isso. Proteção! Todo mundo precisa.
Comento
Começarei pelo aspecto mais, bem…, bizarro da resposta. Pode ser chato, mas nem a VPR teria mudado isto caso tivesse conseguido implantar a ditadura comunista e atéia no Brasil: as religiões monoteístas têm apenas um Deus. Assim, Nossa Senhora não é uma “deusa mulher” porque inexistem deuses e deusas no catolicismo — na verdade, no cristianismo. Só existe “Deus”, que se expressa nas três Pessoas da Trindade. O catolicismo reconhece a existência de santos — e Maria, a “Nossa Senhora”, está entre eles, recebendo denominações distintas de acordo com os locais de aparição ou com o tipo de culto que se faça à santa. Com alguma graça, poder-se-ia dizer que o Deus cristão é, sim, Três em Um, mas Nossa Senhora é Uma em Uma em suas várias manifestações.
O diálogo, como se estabelece num nível elevado, inclusive o teológico, permite que Datena indague em qual Nossa Senhora em particular ela acredita, incluindo uma nova: a “Nossa Senhora de Uma Forma Geral”. E a sapientíssima fala das “múltiplas Nossas Senhoras Brasil afora (sic). E quais são elas? A das Graças (França); a da Boa Morte (Portugal) e a Das Dores, que já era cultuada na Alemanha no século 13… Datena, que só perdeu em cultura religiosa para a entrevistada, arrematou: “No fundo, Nossa Senhora é a força da mulher brasileira”. Ô!!! Maria nasceu em Garanhuns!
Vamos agora ao comentário do petistíssimo apresentador sobre FHC. A pergunta a que ele se refere tem autor: Boris Casoy, seu colega de emissora, que ele não listou entre os jornalistas de valor da casa. O então candidato a prefeito de São Paulo não pagou o mico que paga Dilma, afetando uma crença que não tinha. Jamais chamaria Nossa Senhora de “deusa”. Disse que respeitava a religião dos brasileiros, mas não fingiu ser o que não era para ganhar votos.
Nossa Senhora? Então Dilma se declara “católica”. Lembro aqui duas afirmações que revelam essa intimidade com o catolicismo, extraídas de uma entrevista à revista Marie Claire:
- Abortar não é fácil para mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização.
- Fui batizada na Igreja Católica, mas não pratico. Mas, olha, balançou o avião, a gente faz uma rezinha”.
Dilma é a católica que chama Nossa Senhora de “deusa”, que defende a legalização do aborto e que reza quando balança o avião. Daí seu Deus ser aquela tal “força superior” — ela pode estar confundindo com Lula…— na qual credita. Mas acredita mais ainda na “Deusa mulher”…
A Dilma que dá murro na mesa é mais autêntica, creio. Forçar esse figurino descontraído, “humano”, vai funcionar? Não sei. Talvez os marqueteiros devessem deixar a candidata um pouco mais à vontade. Minc poderia acompanhá-la Brasil afora. Ao menor sinal de perda de controle, ele diria: “Calma, Vanda, Calma!!!”
Escrevi aqui outro dia que, Dilma Rousseff, quando pertencia a grupos clandestinos, devia se encarregar de assuntos lítero-musicais, já que assegura não ter participado de nenhuma das ações armadas das três organizações terroristas que integrou: Colina, VAR-Palmares e VPR. Também deve ter lido a Bíblia com afinco naqueles tempos, daí a insistência em acusar a oposição de “lobos em pede de cordeiro”. Na, vá lá, “entrevista” concedida ontem ao tal Datena, da Band, a pré-candidata petista mostrou o que sobrou de tanta reflexão religiosa… Já chego lá.
“Calma, Vanda!”
Antes, quero lembrar aqui um bate-papo descontraído que Carlos Minc andou mantendo com os descolados do Rio. Segundo o ex-ministro do Meio Ambiente, quando Dilma, à frente da Casa Civil, ficava muito brava e dava murros na mesa, ele conseguia apaziguá-la dizendo estas palavras mágicas: “Calma, Vanda, calma!!!” Huuummm… “Vanda” é um dos nomes que Dilma teve na clandestinidade. O ex-ministro, diga-se, chegado a um verde, que hoje abraçaria troncos de árvore com emoção, já foi menos doce com pessoas. Será ele um lobo em pele de Minc (não resisti)?
No dia 31 de março de 1969, a Vanguarda Popular Revolucionária assaltou o banco Andrade Arnaud no Rio. Os terroristas mataram um inocente, o comerciante Manoel da Silva Dutra. Minc fez parte da operação. Dilma jura que não. Então fazia o quê? Estudava religião!!! É a conclusão a que cheguei vendo o trecho abaixo da entrevista a Datena. O trecho que interessa vai de 1min20s a 2min8s. Advirto: trata-se de uma cena forte. Reproduzo trecho da fala por escrito depois:
VIDEO: http://www.youtube.com/watch?v=4_UgNkNxnp4&feature=player_embedded
DATENA - Não sendo nem um pouco criativo, quando fizeram aquela pergunta pro Fernando Henrique, ele demorou três horas e meia para responder… A senhora acredita em Deus?
DILMA – Olha, eu acredito numa força superior que a gente pode chamar de Deus. Eu acredito e… E acredito, mais do que nessa força, se ocê (???) me permitir, acredito na força dessa deusa mulher que é Nossa Senhora.
DATENA - Nossa Senhora de Aparecida, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de uma forma geral (!!!)…
DILMA - Todas essas múltiplas Nossas Senhoras (!!!) que existem por esse Brasil afora: Nossa Senhora das Dores, das Graças, Aparecida…
DATENA – Porque no fundo, no fundo, elas representam é…
DILMA - Nossa Senhora da Boa-Morte…
DATENA - No fundo, no fundo, Nossa Senhora representa a força que a mulher brasileira tem, né?
DILMA - Representa isso, eu acho, e representa uma coisa que todo mundo precisa: misericórdia. Ela representa muito isso. Proteção! Todo mundo precisa.
Comento
Começarei pelo aspecto mais, bem…, bizarro da resposta. Pode ser chato, mas nem a VPR teria mudado isto caso tivesse conseguido implantar a ditadura comunista e atéia no Brasil: as religiões monoteístas têm apenas um Deus. Assim, Nossa Senhora não é uma “deusa mulher” porque inexistem deuses e deusas no catolicismo — na verdade, no cristianismo. Só existe “Deus”, que se expressa nas três Pessoas da Trindade. O catolicismo reconhece a existência de santos — e Maria, a “Nossa Senhora”, está entre eles, recebendo denominações distintas de acordo com os locais de aparição ou com o tipo de culto que se faça à santa. Com alguma graça, poder-se-ia dizer que o Deus cristão é, sim, Três em Um, mas Nossa Senhora é Uma em Uma em suas várias manifestações.
O diálogo, como se estabelece num nível elevado, inclusive o teológico, permite que Datena indague em qual Nossa Senhora em particular ela acredita, incluindo uma nova: a “Nossa Senhora de Uma Forma Geral”. E a sapientíssima fala das “múltiplas Nossas Senhoras Brasil afora (sic). E quais são elas? A das Graças (França); a da Boa Morte (Portugal) e a Das Dores, que já era cultuada na Alemanha no século 13… Datena, que só perdeu em cultura religiosa para a entrevistada, arrematou: “No fundo, Nossa Senhora é a força da mulher brasileira”. Ô!!! Maria nasceu em Garanhuns!
Vamos agora ao comentário do petistíssimo apresentador sobre FHC. A pergunta a que ele se refere tem autor: Boris Casoy, seu colega de emissora, que ele não listou entre os jornalistas de valor da casa. O então candidato a prefeito de São Paulo não pagou o mico que paga Dilma, afetando uma crença que não tinha. Jamais chamaria Nossa Senhora de “deusa”. Disse que respeitava a religião dos brasileiros, mas não fingiu ser o que não era para ganhar votos.
Nossa Senhora? Então Dilma se declara “católica”. Lembro aqui duas afirmações que revelam essa intimidade com o catolicismo, extraídas de uma entrevista à revista Marie Claire:
- Abortar não é fácil para mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização.
- Fui batizada na Igreja Católica, mas não pratico. Mas, olha, balançou o avião, a gente faz uma rezinha”.
Dilma é a católica que chama Nossa Senhora de “deusa”, que defende a legalização do aborto e que reza quando balança o avião. Daí seu Deus ser aquela tal “força superior” — ela pode estar confundindo com Lula…— na qual credita. Mas acredita mais ainda na “Deusa mulher”…
A Dilma que dá murro na mesa é mais autêntica, creio. Forçar esse figurino descontraído, “humano”, vai funcionar? Não sei. Talvez os marqueteiros devessem deixar a candidata um pouco mais à vontade. Minc poderia acompanhá-la Brasil afora. Ao menor sinal de perda de controle, ele diria: “Calma, Vanda, Calma!!!”
O GRANDE MONTE DE BELO MONTE: PAGAREMOS A CONTA
Não há outra leitura possível: Belo Monte é uma estatal. E que será fortemente subsidiada por você, leitor amigo. Se os R$ 83 megawatt-hora já eram considerados um valor proibitivo por empresas como Odebrecht e Camargo Corrêa, que não são exatamente inexperientes no assunto, imaginem os R$ 78, com deságio de 6,02%, da oferta do consórcio vencedor, o Norte Energia, formado de afogadilho, na última hora.
O governo acabou enganando todo mundo, inclusive o consórcio que estava talhado para vencer, liderado, na parte privada, pela Vale e pela Andrade Gutierrez. Quando a Odebrecht e a Camargo Corrêa anunciaram que estavam saindo do negócio, o governo se viu numa sinuca, e Lula, percebendo que seu remédio era ruim, resolveu dobrar a dose para ver se funcionava: anunciou que a usina seria construída de qualquer maneira, nem que fosse com recursos do Estado. E atuou para isso. E é o que vai acontecer. A um custo rigorosamente desconhecido. O governo fala em R$ 19 bilhões; as empresas, em R$ 30 bilhões. As obras, em regra, custam sempre mais do que o inicialmente previsto. Imaginem, então, quando, na largada, há tal discrepância de previsões.
O Planalto se agitou para tentar formar um consórcio que conferisse ao menos a aparência de competitividade. Mobilizou inicialmente os fundos de pensão das estatais, e se esperava a sua entrada num novo consórcio. Subitamente, houve uma mudança de rumo, e o Norte Energia ganhou corpo sem eles. Paralelamente, Erenice Guerra, atual chefe da Casa Civil, mobilizou Odebrecht e Camargo Corrêa para que voltassem, de algum modo, à disputa, aí ao lado do grupo liderado por Vale e Andrade Gutierrez. Não seriam parte do consórcio propriamente, mas uma espécie de construtoras-âncoras.
Só que “venceu” o tal Norte Energia, que chegou ao leilão já com fraturas internas. A Queiroz Galvão exigiu da Eletrobras a garantia de que teria, como empreiteira, 80% da sobras civis de Belo Monte. Não conseguiu, anunciou a saída, embora tenha depositado a sua parte (R$ 19 milhões) na garantia de R$ 190 milhões que se exigia de cada consórcio. Agora teria pedido sete dias para decidir se volta ou não. A J. Malucelli também desistiu.
Dado o andamento das coisas, talvez se pense lá nas bandas do Planalto: “Tanto melhor!” Os fundos de pensão — Petrus e Funcef — e a Eletronorte voltaram à narrativa e tentam encontrar um jeito, sob inspiração do governo, de aderir ao consórcio vencedor. Então ficamos assim: a Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), subsidiária da Eletrobras, detém, individualmente, a maior fatia do consórcio (quase 50%); o BNDES financiará 80% da obra; fundos de pensão e Eletronorte devem entrar na jogada, e haverá incentivos fiscais para a usina.
O que isso significa? Trata-se de uma estatal! O “Modelo Dilma” para a infra-estrutura prefere dispensar o capital privado; opta por fazer tudo às expensas do estado; considera mais produtivo remunerar as construtoras do que tê-las como investidoras em energia e está disposta a sustentar a sua “energia barata” com subsídios do conjunto da sociedade. Recupera-se, assim, a pior prática no regime militar nessa área.
Ideologia? Incompetência? Coisa pior? Vai saber… Talvez seja uma soma de tudo isso. Uma coisa é certa: decisão dessa envergadura não se toma no apagar das luzes do governo, a não ser que se esteja interessado em fazer propaganda, como certamente veremos, de caráter eleitoreiro — exaltando, naturalmente, as virtudes do Brasil grande, em clima de “ninguém segura estepaiz…”
O “modelo Dilma” da “energia barata” deu nessa maravilha que estamos vendo — e o país pagará o custo dessa opção nos próximos anos. Ainda que com ingredientes um pouco diferentes, conhecemos as conseqüências da opção pelo “pedágio barato” nas rodovias federais: continuam a ser uma coleção de buracos e desbarrancamentos, e seu maior custo se mede em vidas.
Lula disse que faria a usina de qualquer maneira. Está cumprindo a promessa. Será de qualquer maneira
O governo acabou enganando todo mundo, inclusive o consórcio que estava talhado para vencer, liderado, na parte privada, pela Vale e pela Andrade Gutierrez. Quando a Odebrecht e a Camargo Corrêa anunciaram que estavam saindo do negócio, o governo se viu numa sinuca, e Lula, percebendo que seu remédio era ruim, resolveu dobrar a dose para ver se funcionava: anunciou que a usina seria construída de qualquer maneira, nem que fosse com recursos do Estado. E atuou para isso. E é o que vai acontecer. A um custo rigorosamente desconhecido. O governo fala em R$ 19 bilhões; as empresas, em R$ 30 bilhões. As obras, em regra, custam sempre mais do que o inicialmente previsto. Imaginem, então, quando, na largada, há tal discrepância de previsões.
O Planalto se agitou para tentar formar um consórcio que conferisse ao menos a aparência de competitividade. Mobilizou inicialmente os fundos de pensão das estatais, e se esperava a sua entrada num novo consórcio. Subitamente, houve uma mudança de rumo, e o Norte Energia ganhou corpo sem eles. Paralelamente, Erenice Guerra, atual chefe da Casa Civil, mobilizou Odebrecht e Camargo Corrêa para que voltassem, de algum modo, à disputa, aí ao lado do grupo liderado por Vale e Andrade Gutierrez. Não seriam parte do consórcio propriamente, mas uma espécie de construtoras-âncoras.
Só que “venceu” o tal Norte Energia, que chegou ao leilão já com fraturas internas. A Queiroz Galvão exigiu da Eletrobras a garantia de que teria, como empreiteira, 80% da sobras civis de Belo Monte. Não conseguiu, anunciou a saída, embora tenha depositado a sua parte (R$ 19 milhões) na garantia de R$ 190 milhões que se exigia de cada consórcio. Agora teria pedido sete dias para decidir se volta ou não. A J. Malucelli também desistiu.
Dado o andamento das coisas, talvez se pense lá nas bandas do Planalto: “Tanto melhor!” Os fundos de pensão — Petrus e Funcef — e a Eletronorte voltaram à narrativa e tentam encontrar um jeito, sob inspiração do governo, de aderir ao consórcio vencedor. Então ficamos assim: a Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), subsidiária da Eletrobras, detém, individualmente, a maior fatia do consórcio (quase 50%); o BNDES financiará 80% da obra; fundos de pensão e Eletronorte devem entrar na jogada, e haverá incentivos fiscais para a usina.
O que isso significa? Trata-se de uma estatal! O “Modelo Dilma” para a infra-estrutura prefere dispensar o capital privado; opta por fazer tudo às expensas do estado; considera mais produtivo remunerar as construtoras do que tê-las como investidoras em energia e está disposta a sustentar a sua “energia barata” com subsídios do conjunto da sociedade. Recupera-se, assim, a pior prática no regime militar nessa área.
Ideologia? Incompetência? Coisa pior? Vai saber… Talvez seja uma soma de tudo isso. Uma coisa é certa: decisão dessa envergadura não se toma no apagar das luzes do governo, a não ser que se esteja interessado em fazer propaganda, como certamente veremos, de caráter eleitoreiro — exaltando, naturalmente, as virtudes do Brasil grande, em clima de “ninguém segura estepaiz…”
O “modelo Dilma” da “energia barata” deu nessa maravilha que estamos vendo — e o país pagará o custo dessa opção nos próximos anos. Ainda que com ingredientes um pouco diferentes, conhecemos as conseqüências da opção pelo “pedágio barato” nas rodovias federais: continuam a ser uma coleção de buracos e desbarrancamentos, e seu maior custo se mede em vidas.
Lula disse que faria a usina de qualquer maneira. Está cumprindo a promessa. Será de qualquer maneira
O ESTADO POLICIAL LULIANO.
É, moçada! O pessoal não brinca em serviço. Em entrevista a João Carlos Magalhães, da Folha, o juiz Antonio Carlos Almeida Campelo, da Justiça Federal em Altamira (PA), que concedeu as três liminares contra o realização do leilão de Belo Monte, revelou que foi, como posso dizer?, serenamente importunado por agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Leiam trechos. Comento em seguida.
(…)
FOLHA – O senhor se sente pressionado?
CAMPELO - Recebi procuradores da AGU, da Aneel e do Ibama e, por mais de uma hora, ouvi suas alegações e fiz algumas ponderações. Mas não foi suficiente para eu modificar minha decisão. Não me sinto pressionado, mas estou incomodado com várias solicitações de agentes da Abin, que não vejo como um órgão de representação judicial. Não entendo o que eles estão investigando.
FOLHA – Como e quando essas “solicitações” ocorreram?
CAMPELO - Não houve conversa com agentes da Abin. Dois agentes da Abin estiveram na subseção de [Justiça Federal em] Altamira atrás das decisões e querendo saber quando eu daria outras decisões. Ligaram várias vezes para o diretor da subseção de Altamira querendo informações sobre o teor das decisões e o momento em que eu liberaria. Pediram cópias de minhas decisões por e-mail [todas já haviam sido disponibilizadas na internet].
Voltei
Ouvida pelo jornal, a agência afirma que não fez nada de ilegal e se sai lá com um burocratês meio cretino: “A Abin possui uma equipe em visita oficial ao local com a finalidade de acompanhar a conjuntura regional e, assim, cumprir a sua missão legal. Entre as atribuições legais previstas pela lei 9.883/99 (que institui a Abin) estão a obtenção, a análise e a disseminação de conhecimentos sobre fatos e situações de imediato ou potencial interesse para o processo decisório nacional”.
A Abin despache quantos agentes quiser onde quer que haja um juiz tomando uma decisão que o governo considera importante. Mas o papel do agente certamente não inclui criar perturbação que acaba chegando até o juiz. Ora, quem quer que tenha telefonado para a subseção de Altamira “querendo informações” estava fazendo um claro, inequívoco e inquestionável trabalho de intimidação. Imaginem:
— Alô, aqui quem fala é Fulano, agente da Abin.
— Olá, Agente da Abin, em que posso ser útil?
— O sr. poderia nos adiantar o teor da sentença do juiz?
Ora, isso é inaceitável. Ridículo até. Imaginem se, nos processos de privatização de estatais, no governo FHC, que também contou com guerra de liminares, agentes da Abin tivessem deixado claro aos juízes: “Estamos acompanhando tudo o que senhor faz. Estamos na área”.
Isso é bem mais grave do que parece, ainda que a agência tente fazer de conta que só cumpriu uma espécie de rotina. Uma ova! Um juiz não pode ser perturbado pelo serviço de Inteligência do Estado. Cabe ao Judiciário e ao Senado uma reação à altura.
(…)
FOLHA – O senhor se sente pressionado?
CAMPELO - Recebi procuradores da AGU, da Aneel e do Ibama e, por mais de uma hora, ouvi suas alegações e fiz algumas ponderações. Mas não foi suficiente para eu modificar minha decisão. Não me sinto pressionado, mas estou incomodado com várias solicitações de agentes da Abin, que não vejo como um órgão de representação judicial. Não entendo o que eles estão investigando.
FOLHA – Como e quando essas “solicitações” ocorreram?
CAMPELO - Não houve conversa com agentes da Abin. Dois agentes da Abin estiveram na subseção de [Justiça Federal em] Altamira atrás das decisões e querendo saber quando eu daria outras decisões. Ligaram várias vezes para o diretor da subseção de Altamira querendo informações sobre o teor das decisões e o momento em que eu liberaria. Pediram cópias de minhas decisões por e-mail [todas já haviam sido disponibilizadas na internet].
Voltei
Ouvida pelo jornal, a agência afirma que não fez nada de ilegal e se sai lá com um burocratês meio cretino: “A Abin possui uma equipe em visita oficial ao local com a finalidade de acompanhar a conjuntura regional e, assim, cumprir a sua missão legal. Entre as atribuições legais previstas pela lei 9.883/99 (que institui a Abin) estão a obtenção, a análise e a disseminação de conhecimentos sobre fatos e situações de imediato ou potencial interesse para o processo decisório nacional”.
A Abin despache quantos agentes quiser onde quer que haja um juiz tomando uma decisão que o governo considera importante. Mas o papel do agente certamente não inclui criar perturbação que acaba chegando até o juiz. Ora, quem quer que tenha telefonado para a subseção de Altamira “querendo informações” estava fazendo um claro, inequívoco e inquestionável trabalho de intimidação. Imaginem:
— Alô, aqui quem fala é Fulano, agente da Abin.
— Olá, Agente da Abin, em que posso ser útil?
— O sr. poderia nos adiantar o teor da sentença do juiz?
Ora, isso é inaceitável. Ridículo até. Imaginem se, nos processos de privatização de estatais, no governo FHC, que também contou com guerra de liminares, agentes da Abin tivessem deixado claro aos juízes: “Estamos acompanhando tudo o que senhor faz. Estamos na área”.
Isso é bem mais grave do que parece, ainda que a agência tente fazer de conta que só cumpriu uma espécie de rotina. Uma ova! Um juiz não pode ser perturbado pelo serviço de Inteligência do Estado. Cabe ao Judiciário e ao Senado uma reação à altura.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
REELEIÇÃO OU MANDATO DE 5 ANOS?
Segundo a mídia, Serra se comprometeu com Aécio enviar ao Senado proposta para o fim da reeleição e mandato de 5 anos, valendo para 2014 em diante, isso é não vale para o próximo. Você tem opinião sobre o assunto? Quer discutir? Deixe seu comentário.
terça-feira, 20 de abril de 2010
A COMÉDIA DE ERROS DE BELO MONTE.
Há duas semanas, Lula bravateou que faria "Belo Monte de qualquer maneira". Pois bem, eis uma promessa que o presidente está cumprindo a risca. Está dando tudo errado até agora, mas aparentemente a mão forte das estatais fará "Belo Monte de qualquer maneira". Sob quaisquer pontos de vista, o leilão de hoje fracassou. Do ponto de vista do meio ambiente, resta uma penca de dúvidas sobre as consequencias do projeto e histórias mal contadas. Mas é na parte da viabilidade econômico-financeira que o governo sofreu sua maior derrota. O projeto não foi capaz de seduzir a iniciativa privada, com quem o governo contava desde o início para tocá-lo.
No mundo ideal do governo Lula, lançaria-se o edital para o leilão e, num estalar de dedos, uns três consórcios se formariam. E, no dia do leilão, brigariam lance a lance para fazer a obra e operar a que seria a terceira maior usina hidrelétrica do mundo. O primeiro sinal de que as coisas não iam bem foi dado no dia 7: Odebrecht e Camargo Corrêa, que lideravam um dos dois consórcios que pareciam interessados, deram o fora. Disseram com todas as letras que naquelas condições oferecidas pelo edital, Belo Monte seria uma pródiga produtora de prejuízos. Não era palavra de quem não sabe fazer contas: a Camargo tem em seu currículo quatro das cinco maiorres hidrelétricas feitas no Brasil. Mas o governo achou que era blefe de dois grandes grupos interessados em facilidades. Não era.
O governo correu, então, para tentar formar um outro consórcio, que disputaria com uma turma aparentemente da pesada formada pela Andrade Gutierrez e Vale na linha de frente - ambas, aliás, entraram nessa onda a pedido do governo. No caso da Vale, aliás, houve quase uma imposição. O consórcio concorrente - que era o azarão e acabou levando Belo Monte - foi formado a base de duas vitaminas governamentais. Primeiro, abriu-se o saco de bondades creditícias, via BNDES. Depois, para não restar chance de surpresas, a estatal Chesf pegou uma fatia de 49,98% do consórcio. Ainda assim, puxaram para o grupo as construtoras Queiroz Galvão e J. Malucelli, que juntas detinham 20% do consórcio.
Parecia tudo certo para o dia 20. Bastaria vencer a guerra jurídica e derrubar as liminares que impediam o leilão. Mas nos bastidores a casa estava ruindo. O consórcio liderado pela Andrade/Vale calculava, recalculava, mas as contas não fechavam - algo que a Camargo/Odebrecht já haviam descoberto. De certa forma, Andrade/Vale decidiram baixar a bola e, já que havia outro grupo interessado, o.k., que este levasse Belo Monte. O que não se sabia ainda é que a Queiroz e a J. Malucelli medraram diante de prejuízos de grandes proporções, puxaram o freio e pularam fora do carro. Deixaram a Chesf com o abacaxi nas mãos. Conclusão: para fechar a equação, a estatal Eletronorte entrará na roda, além de fundos de pensão estatais - este sempre prontos, desde as privatizações do governo FHC, a dar uma mãozinha.
Aliás parte desse erro pode ser atribuído sem temor de injustiças a Dilma Rousseff. Toda essa concorrência foi gestada na Casa Civil que Dilma comandava até três semanas atrás (o ex- ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, atuou como figurante dessa comédia de erros). No final das contas, o Brasil ganhará uma nova e poderosa estatal. O Brasil deve crescer entre 5% e 7% este ano e prevê-se algo deste calibre em 2011. Precisa, portanto, de energia para não parar. Não precisava é desse vexame que se viu hoje.
Lauro Jardim ,
No mundo ideal do governo Lula, lançaria-se o edital para o leilão e, num estalar de dedos, uns três consórcios se formariam. E, no dia do leilão, brigariam lance a lance para fazer a obra e operar a que seria a terceira maior usina hidrelétrica do mundo. O primeiro sinal de que as coisas não iam bem foi dado no dia 7: Odebrecht e Camargo Corrêa, que lideravam um dos dois consórcios que pareciam interessados, deram o fora. Disseram com todas as letras que naquelas condições oferecidas pelo edital, Belo Monte seria uma pródiga produtora de prejuízos. Não era palavra de quem não sabe fazer contas: a Camargo tem em seu currículo quatro das cinco maiorres hidrelétricas feitas no Brasil. Mas o governo achou que era blefe de dois grandes grupos interessados em facilidades. Não era.
O governo correu, então, para tentar formar um outro consórcio, que disputaria com uma turma aparentemente da pesada formada pela Andrade Gutierrez e Vale na linha de frente - ambas, aliás, entraram nessa onda a pedido do governo. No caso da Vale, aliás, houve quase uma imposição. O consórcio concorrente - que era o azarão e acabou levando Belo Monte - foi formado a base de duas vitaminas governamentais. Primeiro, abriu-se o saco de bondades creditícias, via BNDES. Depois, para não restar chance de surpresas, a estatal Chesf pegou uma fatia de 49,98% do consórcio. Ainda assim, puxaram para o grupo as construtoras Queiroz Galvão e J. Malucelli, que juntas detinham 20% do consórcio.
Parecia tudo certo para o dia 20. Bastaria vencer a guerra jurídica e derrubar as liminares que impediam o leilão. Mas nos bastidores a casa estava ruindo. O consórcio liderado pela Andrade/Vale calculava, recalculava, mas as contas não fechavam - algo que a Camargo/Odebrecht já haviam descoberto. De certa forma, Andrade/Vale decidiram baixar a bola e, já que havia outro grupo interessado, o.k., que este levasse Belo Monte. O que não se sabia ainda é que a Queiroz e a J. Malucelli medraram diante de prejuízos de grandes proporções, puxaram o freio e pularam fora do carro. Deixaram a Chesf com o abacaxi nas mãos. Conclusão: para fechar a equação, a estatal Eletronorte entrará na roda, além de fundos de pensão estatais - este sempre prontos, desde as privatizações do governo FHC, a dar uma mãozinha.
Aliás parte desse erro pode ser atribuído sem temor de injustiças a Dilma Rousseff. Toda essa concorrência foi gestada na Casa Civil que Dilma comandava até três semanas atrás (o ex- ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, atuou como figurante dessa comédia de erros). No final das contas, o Brasil ganhará uma nova e poderosa estatal. O Brasil deve crescer entre 5% e 7% este ano e prevê-se algo deste calibre em 2011. Precisa, portanto, de energia para não parar. Não precisava é desse vexame que se viu hoje.
Lauro Jardim ,
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