quarta-feira, 7 de julho de 2010

QUEM PARIU MATEUS QUE O BALANCE.

Certas notícias merecem uma atenção especial, muitas vezes divulgadas de modo que não cause polêmicas, mas que não escapam a olhares mais críticos, que é o nosso caso. Esta semana, a grande imprensa divulgou com maior ou menor destaque, segundo seus interesses, que a candidata Dilma Rousseff tinha retirado do TSE, seu programa de governo, alegando que não concordava com propostas radicais incorporadas pelo PT ao programa, embora constasse sua assinatura no documento.


O caso revela uma gravidade que merece análise, não de cientistas políticos, mas de todo cidadão preocupado com o rumo que este País pode tomar caso a ex-ministra chegue ao Poder. A primeira interrogação é sobre a falta de comando da campanha, e aqui o dito popular que diz que “casa que todo mundo manda, ninguém manda”, reflete a total incapacidade da candidata em obter a subordinação e até mesmo o respeito de seus comandados, é como se o PT a desafiasse tentando impor seus projetos sem a sua anuência. Num eventual governo , é bom lembrar que o nosso sistema é Presidencialista, tais impasses continuariam a ocorrer? É o que dá , tentar empurrar goela abaixo do povo, candidata sem a menor liderança, experiência e carisma, não se impondo como a escolhida do Presidente, diga-se de passagem sem ouvir seu Partido ou aliados, numa decisão pessoal e ditatorial.

A se confirmar que a troca do programa foi uma imposição do PMDB, maior aliado, mas partido sem ideologia definida, estando mais para o fisiologismo do que para propostas efetivas de um programa definido, a situação fica ainda mais grave, antevendo disputas intensas com o PT e outros aliados, na direção e nas “diretorias” do governo.

Ao assinar, ou rubricar, como prefere , sem ler o documento, Dilma deixa no ar indagações legítimas, tais como: Pode uma pretendente ao cargo mais importante da República assinar documentos, sem saber do que se trata exatamente? Será que realmente assinou sem saber, ou concordou com o mesmo? Sabe-se da sua inclinação para a esquerda radical, muito mais próxima dos ideais Chávistas do que os da social democracia. Alertada para o estrago que tal proposta governamental poderia fazer em sua campanha, apressou-se em recuar, temendo principalmente a Igreja Católica que publicamente discordou de suas idéias sobre o aborto, contidas no documento preparado, seguindo normas do PNDH3.

A impressão que fica é que sua insegurança é tamanha e sua capacidade de levar a frente esta jornada questionada pelos Cardeais do Governo e dos partidos aliados, a ponto de já cogitarem do afastamento do Presidente Lula, integrando-o em tempo total à campanha, na tentativa de evitar o desastre iminente. O recado é direto, “quem pariu Mateus que o balance”.

Um comentário:

  1. ih, doutor, ainda não vai ser desta vez que haverá balanço. vem novo "mateus" na quarta. é o primeiro caso de trigêmeos que nascem em horas e até dias diferentes (rs)

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