Dizer que a natureza é perfeita, é compará-la a seu Criador, Perfeição Absoluta, portanto, única. Tanto não é perfeita que existem plantas parasitas vivendo enroscadas em outras, como os “bolsistas” do governo nos contribuintes da Receita, e como muitos políticos na cornucópia do Estado.
Outro erro em que o povo incorre, é afirmar que a mulher é símbolo da maternidade. Nem todas, o que demonstra que, em quase toda regra, há inusitadas exceções. Olavo Bilac, por exemplo, jamais pensou que um dia, seria desmoralizada a sua máxima de que “Ser mãe, é padecer no paraíso”. Ninguém mais padece neste paraíso, ao contrário, põe o responsável pelo padecimento à disposição de uma possível adoção ou promete leis para acabar, de vez, com o paraíso desses poetas ultrapassados.
A natureza é tão imperfeita que pode agir ao contrário da sua própria natureza. Se assim não fosse, não teríamos o nascimento de um aborto, em vez de morte do aborto. Não é difícil de entender, se acompanharmos o quadro político brasileiro.
A “Mulher de Vermelho”, por exemplo, é um desses abortos da natureza. Embora o discurso difuso, dependendo da plateia-claque, é visceralmente a favor da diminuição da população por meios ilegais. É estranho ouvir uma candidata, ao mais alto cargo da Nação, prometer a liberação de algo que fere todos os princípios morais, éticos e cristãos. Pode parecer um paradoxo. Mas o que no Brasil não é paradoxal?
As mulheres que buscam o prazer, mas rejeitam o resultado dele estão felizes por ter uma candidata a “presidenta” (é assim que ela diz) favorável à volúpia escancarada, sem as responsabilidades que lhes caberão pela voluptuosidade do momento.
Desta forma, regrediremos de tal maneira ao primitivismo do ser, que se Descartes vivesse, teria de refazer o seu pensamento “Cogito, ergo sum!” (Penso, logo existo!), para o dedutivo “Se eu penso, é porque escapei da lei do aborto da Dilma, logo existo”.
A “Mulher de Vermelho”, por estas razões, não pode ser eleita; lembre-se que a Erenice pode voltar, de braços com o filho “advogado” e José Dirceu ser o presidente de fato deste pobre rico Brasil, como prometeu, porque, segundo ele, a Kamarada, é um (mero) produto do PT . Novo paradoxo.
Sendo assim, que a candidata-aborto a Presidente não fique “tiririca” com as verdades ditas contra ela. Dia 31 próximo, se o lado bom da natureza prevalecer, o lado mau será defenestrado nas urnas. Que sejamos ouvidos!
Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira
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