Litoral Sul é a região mais visada, com recursos de R$ 47,8 bilhões
Até 2017 serão investidos R$ 113,019 bilhões no Espírito Santo. O montante é R$ 12,31 bilhões acima dos R$ 100,7 bilhões do período anterior (2011/2016) e será responsável pela abertura de até 200 mil empregos nos próximos quatro anos. A previsão é do Instituto Jones dos Santos Neves, órgão do governo capixaba que compilou todos os projetos, públicos e privados, acima de R$ 1 milhão anunciados para o Estado no período entre 2012 e 2017. De acordo com o instituto, em 2011, foram concluídos projetos da ordem de R$ 5,8 bilhões, e, em 2012, foram adicionados outros R$ 18,1 bilhões.
A distribuição geográfica dos investimentos segue muito desproporcional. As microrregiões do litoral – Metropolitana, Rio Doce, Litoral Sul e Nordeste – abocanham simplesmente 96,3% destes R$ 113 bilhões. O Litoral Sul, com um investimento anunciado para os próximos anos de R$ 47,84 bilhões, se consolida como a região mais visada do Espírito Santo em termos de novos projetos. Ela é seguida por Metropolitana (R$ 30,05 bi), Rio Doce (R$ 25,39 bi) e Nordeste (R$ 5,52 bi).
As outras seis microrregiões do Estado, todas elas no interior – Central Sul, Centro-Oeste, Sudoeste Serrana, Noroeste, Caparaó e Central Serrana –, receberão, juntas, um aporte de R$ 4,2 bilhões até 2017. Com relação aos setores que mais investirão no Estado, o de infraestrutura (energia, armazenagem e transporte), como nos últimos anos, segue na frente, com uma participação de 55,2% (R$ 62,38 bi) sobre o total. Na sequência vêm indústria (29,7%); comércio, serviço e lazer (9,1%); e demais serviços (5,9%).
O levantamento do Instituto Jones também apurou o nível de execução da carteira. Na média, 61% dos projetos de infraestrutura já estão em execução (o IJSN considera em execução os projetos com licença de instalação). Chama atenção, entretanto, o fato do nível de execução do grupo energia (79,7%), predominantemente composto pelos investimentos da Petrobras, estar muito acima dos investimentos em terminais portuários, aeroportuários e armazenagem (24%) e em transporte em geral (20,9%), aportes quase que exclusivamente de responsabilidade dos governos.
Na indústria, só 38,3% dos projetos anunciados já estão de posse da licença de instalação. Na parte de comércio, serviço e lazer, esse índice está em 60,5%. Dos investimentos anunciados para segurança pública, só 39% estão em execução, índice bem inferior aos de meio ambiente (86,5%), educação (61,8%), saneamento e urbanismo (57,1%) e saúde (50,8%).
Fonte: A Gazeta
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