sábado, 10 de julho de 2010

SÓ RUBRIQUEI.

2 comentários:

  1. Isso é um perigo! Diz a sabedoria popular e possui uma aplicação prática em nossa vida a sábia frase "Não se assina nada sem antes ler". Vou citar aqui uma história que ilustra bem o risco de assinar algo sem ler.

    Meados do séc. XIV. D. Afonso IV é o soberano que comanda o país. Tempos de crise. Primeiro uma guerra civil, depois uma guerra com a Espanha, por fim, os dois países de unem contra os mouros e conseguem a vitória.

    Inês de Castro. Jovem loura de olhos verdes. Prometida aos 14 anos para o herdeiro do trono de Portugal, é dispensada por ser considerada “fraca” e trocada por Constança.

    D. Pedro então, após os primeiros anos de casamento, começa a olhar com outros olhos para a prima, precisamente Inês de Castro, agora já casada, e ambos começam uma relação pecaminosa perante a igreja. Além das inúmeras desculpas para se manter fora de casa, D. Pedro ainda convida Inês para ser madrinha de seu primogênito e assim justificar os encontros tão comuns.

    D. Afonso então manda que Inês seja exilada, porém assim que Constança morre durante o parto do terceiro filho, D. Fernando, um único que sobreviveria. Inês volta a ser amante de D. Pedro.

    Os conselheiros do reino não andavam muito satisfeitos com a nova situação, pois os irmãos de Inês eram conhecidos opositores do reino.

    Portugal está beirando o caos, pois além dos problemas políticos, há a proliferação da peste negra e a população está extremamente insatisfeita. D. Fernando, filho legítimo de Pedro e Constança, se sente ameaçado pelos irmãos bastardos e seu avô, o rei D. Afonso, apoiado pelo Conselho Real, ordena a morte de Inês de Castro.

    Ao chegar após uma caçada, D. Pedro encontra Inês degolada e, desesperado, resolve se unir aos Castro e tomar o reino de Portugal à força, gerando uma guerra civil. Por fim, acaba desistindo a idéia e assina um acordo de paz com pai.

    Quando finalmente assume o trono, D. Pedro ordena a execução dos três assassinos de sua amada. Os restos mortais de Inês então são levados para o Mosteiro de Alcobaça e ela é declarada rainha mesmo depois de morta (D. Pedro afirmou que se casaram secretamente).

    Os túmulos de Inês e D. Pedro não dispostos lado a lado, mas um de frente pro outro formando uma linha horizontal. Os corpos também estão dispostos de forma que fiquem pé com pé. Segundo D. Pedro, no dia que eles se encontrassem para juntos subirem ao paraíso, se olhariam nos olhos.

    E desde então, para afirmar que uma situação é irremediável, fala-se “Inês é morta”.
    porquê depois que assinar, a "Inês é morta".

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  2. E Dilma continua mentindo. Se faz de loura-burra, mocinha ingênua... dramim, dramim!

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