domingo, 31 de outubro de 2010

RESPEITO ÀS URNAS.

As urnas falaram e o povo escolheu o novo Presidente, esse é o ponto alto da democracia e a candidata do Presidente Lula será a chefe da nossa Nação pelos próximos quatro anos.


Durante todos esses meses de campanha, defendemos em nosso blog e no twitter a candidatura de José Serra por entender que era o melhor para o nosso País, especialmente para nossa democracia. Depois de 8 anos de Governo petista com o Presidente Lula e seu pragmatismo, assistimos ao maior aparelhamento do Estado por companheiros, na maioria das vezes incompetentes, uma corrupção sem precedentes e atos de desrespeito às leis, como jamais se vira desde a Proclamação da República. Seria altamente salutar uma vitória da oposição.

A despeito das conquistas econômicas, - possíveis porque as diretrizes de FHC foram mantidas - ganhos sociais foram possíveis , o que ajudou sua candidata pois se reverteram em votos e os números não mentem, é só olhar a votação no Nordeste, justamente àqueles que mais necessitam da ajuda do Governo. Mas o que vai ficar marcado desse período, é a corrupção que esteve sempre muito próximo do Presidente, haja visto que dois Ministros da Casa Civil foram demitidos por este motivo.

O grande crescimento do Estado , sua influência na economia e na vida dos brasileiros,e o aumento dos gastos públicos certamente levarão a desequilíbrios nas contas públicas, o que será motivo de grande preocupação.

O PNDH3 é outra grande incógnita, pois diretrizes desse plano vão de encontro aos ideais da democracia que queremos, assim, pontos cruciais como a descriminalização do aborto, proibição de cultos em praça pública, revisão da lei da anistia, controle social da mídia e da terra, precisarão ser melhores discutidas com a sociedade e poderão ocasionar convulsões no País.

Um desafio da nova Presidente será controlar as intenções de radicalização de setores do PT que sonham com um regime socialista inspirados na revolução bolivariana de Hugo Chávez.

A inexperiência administrativa, a falta de carisma e liderança da Presidente, juntamente com seu temperamento forte, nos deixa incrédulos quanto ao seu sucesso, principalmente porque terá que administrar a disputa de cargos entre os três maiores partidos de sua sustentação política.

Nós que vivemos e sofremos com a ditadura militar, temos que valorizar os ganhos da democracia e valorizar os avanços como a vitoria sobre a inflação, liberdade de expressão e da imprensa, sendo estes, alguns dos motivos que me levou a abraçar com toda dedicação a defesa da candidatura social democrata.

Não somos daqueles que joga no quanto pior melhor; passado o calor da disputa, respeitamos democraticamente o resultado das urnas, torcemos para que Dilma Rousseff faça o melhor para o Brasil, mas não abrimos mão do direito de criticar e estar atentos aos desvios da corrupção e aos atentados à democracia.

Ditadura nunca mais, nem de direita nem de esquerda, se preciso iremos às ruas para defender nossos ideais democráticos.

IMAGEM E SEMELHANÇA. (Dora Kramer)

Dora Kramer - O Estado de S.Paulo


Hoje à noite o Brasil terá novo presidente. Depois de oito anos de Presidência "irradiada" - como se dizia na era das transmissões exclusivamente radiofônicas - daqui a dois meses o País volta ao normal em termos de conduta presidencial.

A menos que Luiz Inácio da Silva pretenda substituir-se ao presidente - seja como chefe da oposição ou como tutor da chefe da Nação - e ocupe todo dia algum microfone por alguma razão, chega ao fim um período peculiar no que tange à figura de alguém que fez da Presidência um exercício de egolatria.

Daí a singularidade da campanha eleitoral que ontem chegou ao fim, exatamente no molde pretendido por Lula: uma guerra desprovida de conteúdo político (na melhor acepção do termo), na qual o que menos importou foram os atributos dos candidatos e os respectivos projetos de País.

Sinal mais expressivo é que nenhum dos dois se deu ao trabalho de expor ao eleitorado um plano de governo bem explicado e detalhado. E pelo pior dos motivos: medo de criar polêmica e, com isso, prejudicar as chances de vitória.

Embromaram no que seria substantivo e capricharam no adjetivo, no "aqui e agora" do embate. Diga-se, por sinal, que esse tipo de atitude seria impossível se o voto fosse facultativo, com os candidatos precisando lutar pelo interesse do eleitor.

Prevaleceu uma disputa na qual o eleitor foi ora espectador, ora massa de manobra, ora inocente útil, e Lula o protagonista.

A sociedade foi ativa ao provocar um segundo turno?

É relativo: o segundo turno é da regra, sempre esteve no cenário. Representou apenas um fato surpreendente em relação ao quadro de artificialismo triunfante criado pela máquina de propaganda governamental em conjunto com pesquisas, cujos números acabaram se mostrando excessivos no tocante ao favoritismo da candidata oficial.

Lula conseguiu exatamente o que queria ao se impor como a figura central da campanha. Não lhe importa a evidência de que isso significa uma deformação institucional. Por si fácil de ser entendida, mas podemos ilustrar com o exemplo mais ou menos recente da então presidente do Chile, Michelle Bachelet, que mesmo popularíssima perdeu a eleição. Só não perdeu a compostura.

Para não ir longe, mas recuando bem mais no tempo, tivemos aqui Fernando Henrique Cardoso na transição civilizada para o PT. Mérito? Só porque a comparação é com Lula, pois de verdade seria uma obrigação.

Fragilizado politicamente, José Sarney ficou distante da eleição de 1989 servindo apenas de muro de pancadas dos muitos candidatos da época.

Itamar Franco não jogou o governo na luta pelo sucessor. Fernando Collor, com toda ausência de zelo pela coisa pública e arrogância doentia, enfrentou o período de acusações, investigações e impedimento sem fazer um centésimo do que Lula fez em matéria de abuso da máquina pública.

Pintou e bordou como nunca se viu diante de parte da sociedade perplexa, parte embasbacada, parte inebriada com a chance de comprar e crente que tudo se deveu à vontade, à coragem e à sensibilidade social de Lula.

Fez e aconteceu nas barbas da Justiça Eleitoral totalmente leniente e de um Ministério Público ausente.

Usou governo, ministros, capacidade de pressão, ludibriou e ainda se fez de ofendido quando a oposição resolveu parar de apanhar calada. Conseguiu que, ao final, a impressão fosse de "baixarias de parte a parte".

Quem fez campanha ilegal por dois anos e transgrediu fora do limite de qualquer responsabilidade? Pois é.

Na regra limpa, no mano a mano, Dilma Rousseff teria chegado aonde chegou? Pois é.

Pode-se argumentar que os presidentes citados, à exceção de Itamar, foram derrotados pelas circunstâncias.

Lula saiu vencedor, no mínimo no quesito popularidade. Falta ainda esperar que a História conte a história toda: aquela parte que fala da credibilidade e fica para sempre.

Abstenção. Hoje não é demais repetir: "O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam". Arnold Toynbee.

MEC PROIBE LOBATO.

sábado, 30 de outubro de 2010

Marqueteiro do Recife diz que Dilma perde as eleições neste domingo.

POSTADO ÀS 15:39 EM 29 DE Outubro DE 2010


O publicitário Marcelo Teixeira, da empresa Makplan e que já trabalhou para tucanos e petistas pelo Brasil, analisou os últimos números da pesquisa Datafolha e diz que Dilma pode até ganhar as eleições, mas que as chances maiores de vitória são do candidato tucano José Serra. Quando todo mundo dizia que Dilma levaria no primeiro turno, em entrevista exclusiva ao Blog de Jamildo, analisando os mesmos dados do Datafolha, ele antecipou que haveria segundo turno. Reveja aqui.



“Lula não conseguiu fazer a candidatura dela decolar. Ela é ruim de palanque e mesmo com o apoio quase totalitário não deslanchou nas urnas”, declara.



O marqueteiro vê muita semelhança do atual cenário com os números do primeiro turno, quando a candidata oficial tinha 50% dos votos, segundo as pesquisas mais confiáveis, mas não obteve nas urnas os 50% dos votos, mesmo com o apoio de um amplo leque de políticos da situação.



“Serra tem todas as chances de vencer as eleições porque Dilma, mesmo com a popularidade de Lula, mesmo com toda a capilaridade de sua campanha no primeiro turno, não conseguiu subir nada e está com os mesmos 50% do primeiro turno. Em São Paulo, por exemplo, ela tinha três candidatos a governador pedindo votos para ela”, observa.



O analista político cita que Serra tem chances enormes de mudar o placar porque, no Sudeste, por exemplo, existem cerca de 7% dos indecisos.



Numa comparação rápida, o marqueteiro cita que a votação da petista gira em torno dos 62% no Nordeste e que Lula teve 77% nas pesquisas.



A sua tese principal, assim, é que só São Paulo pode tirar os votos de vantagem de Dilma no Nordeste. Isto pode até ajudar a explicar a preocupação do presidente Lula de encerrar a campanha da petista no Recife, na data de hoje. “Desde Franco Montoro, passando por Covas e depois os tucanos mais novos, eles nunca tiveram menos de 60% contra Lula. E Dilma não é Lula”, frisa.



Apontado como um dos principais colégios eleitorais, Minas Gerais, na avaliação do observador da cena política nacional, dará vitória ao tucano. “Ela está 4% ainda na frente, mas vai perder lá. O mineiro não vota no PT. Agora não vai ter cabo eleitoral como no primeiro turno. O eleitor vai vair para votar em um, no outro, ou branco ou nulo. A abstenção será enorme e Dilma não é Lula, ela é pesada”.



Na sua avaliação, um dos fatores que deve prejudicar Dilma com muita intensidade são as abstenções. Ele diz que isto pode reduzir a sua esperada votação no Nordeste para até 60% do que está previsto. “Em um universo de 36 milhões de eleitores, no segundo turno, Lula e Alckmim tiveram apenas 25 milhões de eleitores. Cerca de 11 milhões de eleitores deixaram de comparecer. E olha que era gente que segurava bandeirinha e era Lula desde sempre. Só que Dilma não é Lula e a votação de votos em disputa pode cair para 20 milhões de votos no Nordeste”, observa.

Postado originalmente do Blog de Jamildo. http://bit.ly/bq5QaB

CARTA DO INDIO DA COSTA.

Nossas pesquisas internas apontam empate técnico e amanhã podemos vencer as eleições. Há um mês, todas as grandes pesquisas divulgaram que não haveria segundo turno, inclusive no dia do primeiro turno.


Apesar das ameaças das diversas pesquisas de que nem haveria segundo turno, trabalhamos muito nestes quatro meses para garantir um país democrático, livre, pujante, ético e humano. Se vencermos amanhã, vamos corrigir todos os excessos do PNDH3 e republicá-lo em defesa dos reais direitos humanos, em especial garantir as liberdades de expressão, imprensa, culto e a defesa intransigente da vida.

Nesse momento, o fundamental é o seu voto e o seu último esforço na campanha. Peço que você ligue para seus amigos, mande e-mails para eles. Use o Facebook, Orkut e Twitter. Vá para a rua neste domingo e convença mais alguém. Conquiste mais um ou dois votos.

Seja informalmente nosso fiscal. Denuncie qualquer irregularidade que presenciar amanhã. Nós contamos com você!

Por você e por cada brasileiro vale muito a pena trabalhar por um Brasil melhor.

Juntos somos fortes! Forte abraço,

Indio da Costa, vice do presidente José Serra, 45

A INDIGNAÇÃO DE RUTH ROCHA.

“O PT ainda não entendeu o seu papel na redemocratização brasileira”. (Ruth Rocha)

- Ruth Rocha

A escritora de livros infantis Ruth Rocha nasceu em São Paulo no dia 2 de março de 1931. Ruth formou-se em sociologia política, trabalhou como orientadora educacional no Colégio Rio Branco e faz parte da Academia Paulista de Letras.

Na década de sessenta escrevia artigos sobre educação para diversas revistas, dentre elas a Revista Cláudia e, em 1976, lançou seu primeiro livro, “Palavras Muitas Palavras”. Já publicou mais de 130 títulos traduzidos em 25 idiomas e sua obra mais conhecida é “Marcelo, Marmelo, Martelo”, que vendeu mais de um milhão de exemplares.

Em 1998, foi condecorada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura e, em 2002, foi escolhida como membro da Associação Mundial de Escritores no Rio de Janeiro.

O Jornal O Globo publicou, recentemente, um artigo de Ruth Rocha em que ela declara não autorizar a inclusão de seu nome em um manifesto a favor da candidata petista Dillma Roussef e que considera a publicação de seu nome na lista “um desaforo”. Ruth exigiu a retirada imediata de seu nome do manifesto e escreveu uma carta aberta à Dillma.

“Carta à candidata Dilma”

“Meu nome foi incluído no manifesto de intelectuais em seu apoio. Eu não a apoio. Incluir meu nome naquele manifesto é um desaforo! Mesmo que a apoiasse, não fui consultada. Seria um desaforo da mesma forma. Os mais distraídos dirão que, na correria de uma campanha... ‘acontece’. Acontece, mas não pode acontecer. Na verdade esse tipo de descuido revela duas coisas: falta de educação e a porção autoritária cada vez mais visível no PT. Um grupo dominante dentro do partido que quer vencer a qualquer custo e por qualquer meio.

Acho que todos sabem do que estou falando.

O PT surgiu com o bom sonho de dar voz aos trabalhadores, mas embriagou-se com os vapores do poder. O partido dos princípios tornou-se o partido do pragmatismo total. Essa transformação teve um ‘abrakadabra’ na miserável história do mensalão. Na época o máximo que saiu dos lábios desmoralizados de suas lideranças foi um débil ‘os outros também fazem... ’. De lá pra cá foi um Deus nos acuda!

Pena. O PT ainda não entendeu o seu papel na redemocratização brasileira. Desde a retomada da democracia no meio da década de 80 o Brasil vem melhorando; mesmo governos contestados como os de Sarney e Collor (estes, sim, apóiam a sua candidatura) trouxeram contribuições para a reconstrução nacional após o desastre da ditadura.

Com o Plano Cruzado, Sarney tentou desatar o nó de uma inflação que parecia não ter fim. Não deu certo, mas os erros do Plano Cruzado ensinaram os planos posteriores cujos erros ensinaram os formuladores do Plano Real.

É incrível, mas até Collor ajudou. A abertura da economia brasileira, mesmo que atabalhoada, colocou na sala de visitas uma questão geralmente (mal) tratada na cozinha.

O enigmático Itamar, vice de Collor, escreveu seu nome na história econômica ao presidir o início do Plano Real. Foi sucedido por FHC, o presidente que preparou o país para a vida democrática. FHC errou aqui e ali. Mas acertou de monte. Implantou o Real, desmontou os escombros dos bancos estaduais falidos, criou formas de controle social como a Lei de Responsabilidade Fiscal, socializou a oferta de escola para as crianças. Queira o presidente Lula ou não, foi com FHC que o mundo começou a perceber uma transformação no Brasil.

E veio Lula. Seu maior acerto contrariou a descrença da academia aos planos populistas. Lula transformou os planos distributivistas do governo FHC no retumbante Bolsa Família. Os resultados foram evidentes. Apesar de seu populismo descarado, o fato é que uma camada enorme da população foi trazida a um patamar mínimo de vida.

Não me cabem considerações próprias a estudiosos em geral, jornalistas, economistas ou cientistas políticos. Meu discurso é outro: é a democracia que permite a transformação do país. A dinâmica democrática favorece a mudança das prioridades. Todos os indicadores sociais melhoraram com a democracia. Não foi o Lula quem fez. Votando, denunciando e cobrando, foi a sociedade brasileira, usando as ferramentas da democracia, quem está empurrando o país para frente. O PT tem a ver com isso. O PSDB também tem assim como todos os cidadãos brasileiros. Mas não foi o PT quem fez, nem Lula, muito menos a Dilma. Foi a democracia. Foram os presidentes desta fase da vida brasileira. Cada um com seus méritos e deméritos. Hoje eu penso como deva ser tratada a nossa democracia. Pensei em três pontos principais.

1) desprezo ao culto à personalidade;

2) promoção da rotação do poder; nossos partidos tendem ao fisiologismo. O PT então;

3) escolher quem entenda ser a educação a maior prioridade nacional.

Por falar em educação. Por favor, risque meu nome de seu caderno. Meu voto não vai para Dilma.”

O PAPA FALOU E OS BISPOS DEIXARAM CLARO: NÃO À DILMA.

A ESCOLHA É SUA.

 
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DESESPERAR JAMAIS. DESISTIR JAMAIS

O SEGUNDO NARIZ.

Olavo de Carvalho


Que significa a pressa obscena com que, ao primeiro abalo sofrido pela candidatura Dilma Rousseff, o governo Lula partiu para a prática dos crimes eleitorais mais descarados e cínicos de todos os tempos? Significa, antes de tudo, que durante décadas o PT se preparou para chegar ao governo, mas não para deixá-lo. A perspectiva de ter de voltar à oposição depois de oito anos de poder absoluto parece-lhe um pesadelo aterrorizante, uma catástrofe apocalíptica, a ameaça do retorno a um estado de coisas em cuja liquidação definitiva o sr. Presidente da República e seus seguidores, admiradores e bajuladores apostaram todas as suas energias – e também as do restante da população, que jamais foi consultada quanto às vantagens e desvantagens de tão singular investimento.

O eleitorado brasileiro escolheu o PT em 2002 e 2006 acreditando que votava num partido como os outros – diferente pelo seu programa de governo, como é próprio dos partidos em geral, mas idêntico a eles pela sua estrutura e funções no sistema constitucional. Não lhe foi informado que o PT não era uma agremiação nacional como seus concorrentes, e sim o fundador, cabeça e sustentáculo de uma organização revolucionária internacional empenhada em salvar o comunismo da sua iminente destruição, anunciada pela queda da URSS. Não lhe foi informado que o PT tinha compromissos secretos ou pelo menos discretos com quadrilhas de terroristas e narcotraficantes, irmanadas com partidos comunistas no esforço conjunto de destruir a ordem vigente e preparar a instauração do socialismo na América Latina. Não lhe foi informado que o PT era o braço político da "Teologia da Libertação" – uma seita satânica dedicada a macaquear a Igreja para esvaziá-la de seu conteúdo espiritual e transformá-la em instrumento da subversão comunista (é uma lindeza que hoje esse órgão do pseudocatolicismo militante acuse os outros de "uso eleitoral do discurso religioso"). Não lhe foi informado que o PT só aceitava as regras do jogo democrático a título de mal provisoriamente necessário, pronto a substituí-las por um "novo paradigma", hoje triunfante, calculado para eliminar todo antagonismo ideológico e reduzir a oposição às funções de ombudsman do partido governante, numa atmosfera de "centralismo democrático", meio leninista, meio gramsciano, onde o direito de divergir é monopólio dos amigos do Príncipe.

A ocultação, a falsa identidade, o engodo premeditado e sistêmico – tais foram os traços que desde o início definiram, mais que a estratégia do PT, a sua natureza mesma. O personagem do sr. José Dirceu – o homem que trocou de nariz para enganar a esposa e o mundo – é a condensação simbólica maisperfeita do partido ao qual ele serviu, com o melhor dos seus talentos, na condição dupla de eloqüente acusador da corrupção alheia e hábil organizador da roubalheira em família. Roubalheira à qual, por meio do Mensalão, ele deu as dimensões majestosas do impensável e inconcebível, reduzindo os Anões do Orçamento à escala de miniaturas de anões.

O ingresso dessa organização no cenário político nacional foi como a inoculação de um vírus mortífero ao qual o sistema não poderia sobreviver senão por milagre. Ora, milagres não acontecem quando todo mundo está rezando para que não aconteçam. Afinal, quem deu respeitosa credibilidade à farsa petista foi menos o próprio PT do que o consenso de seus adversários nominais, transfigurados em bando alegre de sicofantas. Para qualquer observador capacitado, em 2002 o perfil político-estratégico do PT como cabeça da revolução continental já estava mais que definido, e o "novo paradigma" já estava em pleno vigor numa eleição em que todos os candidatos eram de esquerda sem que ninguém quisesse notar nisso nada de anormal. Quem, entre os políticos ou na mídia dita "conservadora", não celebrou aquele exagero de opacidade como uma apoteose da transparência democrática? Quem, nesses meios, não ajudou o PT a repartir a arena eleitoral entre a esquerda da esquerda e a direita da esquerda, jogando os conservadores e liberais na lata de lixo do "extremismo" indecoroso e até ilícito? Quem se absteve de colaborar na mentira visceral ante cujos efeitos de longo prazo agora todos choramingam sem querer lembrar de onde eles vieram? Quem pode se dizer inocente do crime de ter ajudado a colar no rosto grotesco de uma organização maligna o segundo nariz que a embelezou ante um eleitorado que não sabia de nada?

Se bem me lembro, só eu, naquela ocasião, denunciei a normalidade simulada e adverti para as conseqüências que adviriam fatalmente da aliança entre o maquiavelismo de uns e a covardia de outros. Leiam meu artigo de 7 de novembro de 2002 (http://www.olavodecarvalho.org/semana/07112002jt.htm) e digam se tudo o que hoje se lamenta e chora na política nacional não poderia ter sido evitado com um pouquinho, só um pouquinho de realismo, de sensatez e de coragem.

Olavo de Carvalho

Diário do Comércio, 25 de outubro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

UM VERDADEIRO RETROCESSO. (Sandro Vaia)

Um verdadeiro retrocesso

As campanhas políticas, especialmente no Brasil, são ricas em distorções semânticas e em abusos de retórica. Os candidatos- alguns mais do que outros, é bom que se diga- atribuem aos adversários intenções que eles nunca tiveram , crenças que nunca defenderam e ações que nunca realizaram.

A palavra-chave que os seguidores do presidente Lula resolveram usar para demonizar o adversário foi a ameaça de “retrocesso” que a sua vitória representaria. A palavra “retrocesso” foi usada como espantalho, mesmo sem nenhum esclarecimento sobre o que seria o seu verdadeiro conteúdo semântico.Simplesmente “retrocesso” virou carimbo desqualificador, dispensando o uso de provas ou argumentos que lhe dessem significado.

Retrocesso seria acabar com os programas sociais, como o Bolsa Família e o ProUni. Mas qual é a evidência disso? Em que documento essa intenção está declarada? Confundir a ação direta de inconstitucionalidade que o DEM apresentou contra os aspectos raciais da lei que instituiu o ProUni com uma ação para acabar com o ProUni é uma certa falta de rigor intelectual, uma forma de distorção que passa tranquilamente batida no fragor de uma disputa eleitoral transformada propositalmente em batalha de vida ou morte.

Retrocesso seria privatizar a Petrobrás. Mas quem quer privatizar a Petrobrás? Atribuir ao adversário intenções que ele nunca manifestou não seria uma forma mais grave e mais concreta de retrocesso? Confundir propositalmente o sistema de concessões de exploração- que esse mesmo governo petista usou à exaustão e com excelentes resultados- com privatização é outra manifestação de desonestidade intelectual que também passa batida no festival de embromações em que se transformaram a propaganda no horário eleitoral e os duelos autistas dos candidatos nos debates engessados e paralisantes da TV.

Enquanto se divertia criando fantasias sobre retrocessos para fins eleitorais, o governo aproveitava a distração geral da opinião pública com os fogos de artifício da campanha, para cometer, de verdade, aquele que talvez tenha sido o maior retrocesso nas contas públicas na última década, criando uma verdadeira herança maldita para o próximo governo administrar.O passe de mágica consistiu no seguinte: criar um superávit primário recorde (no lugar daquele que seria um déficit recorde) com o troco do dinheiro criado com emissão de títulos da dívida pública com que o governo pagou a sua cota na capitalização da Petrobrás.Mais ou menos como pegar dinheiro emprestado no banco para pagar a fatura do cartão de crédito,mostrar a fatura quitada e esconder a promissória assumida.

A “gambiarra”,como a classificou o especialista em contas públicas Raul Velloso, consistiu no seguinte, usando a explicação didática de Miriam Leitão: o Tesouro emitiu R$ 74,8 bi em dívida pública; usou R$ 42,9 bi para subscrever ações da Petrobrás; o resto,R$ 31,9 bi,foi transferido ao BNDES e ao Fundo Soberano; BNDES e Fundo repassaram esses títulos á Petrobrás para pagar ações que compraram; com todos esses títulos, a Petrobrás pagou a cessão onerosa dos barris de petróleo da parte pertencente à União nas reservas do pré-sal; o governo descontou o dinheiro que gastou na subscrição de ações e considerou que o restante, R$ 31,9 bi, era receita.E assim usou uma dívida como receita e transformou um déficit que seria de 5,8 bi em um superávit recorde de 21,6 bi.

Há retrocessos e retrocessos.

Sandro Vaia

SERRA GANHA FORÇAS NA RETA FINAL.

A MÁGICA DO TESOURO. (Editorial do Estado de São Paulo)

O governo continua inventando expedientes para ocultar a deterioração das contas públicas. Desta vez, aproveitou a capitalização da Petrobrás para inflar a receita do Tesouro Nacional e produzir um superávit primário de R$ 26,1 bilhões em setembro. Seria o maior resultado primário de todos os tempos, se fosse real. Mas esse número - mais um prodígio nunca antes visto na história deste país - é uma ficção. Sem recorrer a ela, o Ministério da Fazenda estaria exibindo, na melhor hipótese, um déficit de R$ 5,8 bilhões. Esse é um claro sinal do descontrole do gasto. Com a economia crescendo em ritmo igual ou superior a 7% ao ano, a administração federal deveria exibir uma excelente saúde financeira.


A mágica foi prevista desde quando o governo anunciou as manobras para envolver o Fundo Soberano e pelo menos um banco federal na capitalização da Petrobrás.

A União cedeu à empresa reservas de petróleo avaliadas oficialmente em R$ 74,8 bilhões e recebeu esse montante como pagamento. Ao mesmo tempo, contribuiu com dinheiro para o aumento de capital. Mas só gastou R$ 42,9 bilhões, porque o resto foi desembolsado por intermédio da BNDESPar e do Fundo.

A diferença, R$ 31,9 bilhões, foi contabilizada como receita do Tesouro. Somadas entradas e saídas, sobraram os R$ 26,1 bilhões apresentados como superávit. Mas pelo menos uma parte do distinto público já sabia do truque e não se deixou impressionar pela mágica.

Mas o ilusionismo é mais complexo. Para reforçar o BNDES, o Tesouro emitiu papéis no valor de R$ 25 bilhões. Endividou-se, mas essa operação não afetou a dívida líquida, porque o dinheiro foi passado ao banco, formalmente, como empréstimo. Logo, foi gerado um crédito equivalente. Mas a dívida bruta cresceu e esse é o indicador mais importante para os financiadores do Tesouro.


O governo contabilizou os R$ 31,9 bilhões como "receita de concessão", num procedimento classificado como normal pelo secretário do Tesouro, Arno Augustin. Segundo ele, "não houve manobra fiscal". Esse não é o ponto de vista de especialistas do setor privado e do Banco Central (BC). Em sua próxima reunião, em dezembro, o Copom fará, como sempre, uma avaliação das condições da economia e levará em conta os efeitos da política fiscal. São passos necessários para a decisão sobre os juros. O Comitê não deverá levar em conta a receita contabilizada como decorrente da capitalização da Petrobrás, informou o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton.

Essa divergência é mais importante do que talvez possa parecer à primeira vista. Não se trata de um preciosismo contábil. Trata-se de saber se a informação divulgada pelo Tesouro é um bom indicador das condições da economia brasileira. De fato, não é, assim como não seria, se o governo descontasse o valor aplicado nas obras do PAC ou destinado a qualquer outra finalidade. Não se pode tratar a meta de superávit primário como se fosse apenas um requisito burocrático.

Acima de tudo, é preciso avaliar a situação das contas públicas pela evolução da despesa. O gasto federal continua crescendo mais que o valor da produção. Neste ano, o investimento custeado pelo Tesouro aumentou, mas esse item continua sendo pouco relevante no conjunto dos desembolsos. O Orçamento federal continua sendo inflado principalmente pelos gastos de custeio e, de modo especial, por despesas pouco produtivas.

A folha de pessoal, até agora, foi 9,3% maior que a de janeiro-setembro de 2009. Aumentou menos que o PIB nominal. Mas não se pode esquecer o inchaço dos salários e encargos nos últimos sete anos. Além disso, outros itens de custeio consumiram 21,6% mais do que no ano passado - uma diferença reconhecida como indesejável até pelo secretário do Tesouro.

Durante anos, o governo se valeu do aumento da receita para gastar muito e ainda assim conseguir superávit primário. Em 2010, nem o notável aumento da arrecadação tem bastado para acomodar a gastança. Este é o problema número um e é um erro tentar disfarçá-lo.

PRESSÃO DO DINHEIRO.

A Gazeta


Angelo Passos

As reservas internacionais do Brasil somam US$ 283,3 bilhões (posição de 27 de outubro de 2010) e, além disso, há o estoque de recursos do Tesouro. E está liberando dinheiro do Fundo Soberano para a compra de dólares, ao mesmo tempo que espera efeito mais forte da elevação do IOF para tolher o investimento estrangeiro de curto prazo. Enfim, tem suas armas para não deixar sobrar dólares no mercado - o que poderia causar mais estragos ao setor exportador. Afinal, estamos em plena guerra cambial.

As perdas já são grandes. Pesquisa realizada pelo Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria) mostra que o déficit comercial da indústria brasileira já se faz presente até nos segmentos considerados de média-baixa tecnologia. Isso nunca tinha acontecido desde o Plano Real - mesmo quando o câmbio esteve engessado nos últimos anos da década de 90. Mas, agora, o buraco existe. Somou US$ 6,3 bilhões neste ano, até setembro. Significa perda de quase US$ 11 bilhões em apenas dois anos, pois, em 2008, esse setor industrial teve superávit de US$ 4,6 bilhões no acumulado até setembro. O real supervalorizado não é 100% culpado por esse revés, mas sua contribuição é forte, principalmente em cenário de guerra cambial.

Ora, se até produtos de média-baixa tecnologia tropeçam no mercado externo, os de maior valor agregado não têm como escapar do escorregão. Números pertencentes ao estudo do Iedi indicam que o déficit comercial dos bens de média-alta tecnologia já atinge US$ 28,1 bilhões neste ano, até setembro. É 20% mais do que em igual período de 2008, na pré-crise. Até então era o pior resultado do setor. Naquela época, as empresas exportadoras já alertavam para a valorização do real e para o custo-Brasil, que representa pesado ônus à produção. Já a área de alta tecnologia (que abrange aviões, computadores, instrumentos médicos, produtos farmacêuticos, eletroeletrônicos, etc.) amarga déficit comercial de US$ 19,9 bilhões neste ano, até setembro.

Quem conhece a frase "além da queda, coice", se sente tentado a aplicá-la na situação atual. Além do real supervalorizado, o Brasil continua a praticar os juros reais mais altos do mundo - o que obviamente é uma incoerência com os sacos de areia que o governo está empilhando para conter o avanço da maré de dólares. Veja, caro leitor, o que diz o primeiro parágrafo do release que recebi há dois dias da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq): "Sem a adoção de medidas antidumping e de uma flexibilização da política cambial por parte do governo federal, além da insistência e conservação da taxa Selic em 10,75% ao ano, medida tomada pelo Copom em reunião no dia 20/10, o setor de máquinas e equipamentos registrou em setembro queda de 0,5% na comparação com o mês de agosto de 2010". O mesmo texto informa que a balança comercial do setor acumula saldo negativo de US$ 11,7 bilhões, de janeiro a setembro, e que o rombo deverá continuar a crescer e ultrapassar US$ 15 bilhões até o fim do ano.

Esse é apenas o caso de um segmento, entre vários. Conforme publicado neste espaço, no artigo do dia 1º deste mês, a balança comercial do setor de manufaturados deverá encerrar 2010 com déficit da ordem de US$ 59 bilhões, buraco que deve se expandir e chegar a US$ 80 bilhões em 2011, conforme projeções feitas pela Fiesp.

Dizem que a sequência de aumentos do IOF assustou investidores estrangeiros, pelo receio de que possa estar apenas começando uma escalada de restrições. Ou seja, a sensação de ameaça de que surgirão outras medidas representa fator de inibição ao ingresso de capitais. A incerteza regulatória funciona, sim. Mas também sofre pressões. E todo mundo sabe da tendência - aliás, muito forte -, de aumento da entrada de dinheiro externo para projetos do pré-sal e obras visando à Copa do Mundo e à Olimpíada. É por essa perspectiva que a apreciação cambial poderá ser uma das dificuldades que esperam, logo nos primeiros meses de mandato, o governo que suceder o de Lula.

E então, o que se imagina que deve ser feito? Bem, a primeira coisa que o bom-senso recomenda é que o novo governo firme o compromisso sério de que criará uma situação fiscal que permita reduzir a taxa interna de juros. É fundamental para aliviar o inchaço do valor do real. O câmbio respirará menos pressionado. Nem é necessário lembrar que se isso tivesse sido feito há muito tempo, a situação cambial e de vários itens das contas da União (formação de superávit primário, dívida interna, etc.) estariam atravessando momento mais confortável. Além disso, sem a diminuição do aloprado custo-Brasil (menos imposto, melhor infraestrutura, etc.), continuará difícil o país avançar em competitividade.

Angelo Passos, jornalista e economista, escreve às sextas-feiras.

O desgaste de Dilma Rousseff - Galeria de fotos - VEJA.com

O desgaste de Dilma Rousseff - Galeria de fotos - VEJA.com

O COLAR DA IRRESPONSABILIDADE.

Vejam bem a foto abaixo. Esse colar que Lula traz no pescoço não é de louro e mirto, em homenagem aos deuses do Olimpo. É um colar de folha de coca. E homenageia o capeta. Essa folha está na origem de um desastre social que mata milhares de brasileiros todos os anos. Volto em seguida.





Lula é assim: o MST é viciado em ilegalidade? Ele mete o boné do movimento na cabeça. A cocaína que vem da Bolívia colabora para esgarçar o tecido social brasileiro? Ele põe o colar da tragédia no pescoço, ignora, ao longo de quase oito anos, os efeitos nefastos do alastramento do consumo de drogas no país e decide lançar um programa demagógico de combate ao crack na boca da urna.

Escrevi a respeito em agosto do ano passado, quando Lula visitou a Bolívia, justamente o departamento que responde pela produção de grande parte da cocaína que se consome no Brasil. Discursou em favor de Evo Morales. Mais do que isso: ofereceu-lhe dinheiro. Evo, em troca, incentivou novos campos de coca na… FRONTEIRA COM O BRASIL!!!Ainda que fosse verdadeiro o discurso vigarista de que a folha de coca serve principalmente à tradição cultural dos índios, os nativos em questão são da Bolívia. Lula não tem nada com isso. No que nos diz respeito, aquele troço que ele traz no pescoço remete a uma rotina que mata milhares de pessoas por ano, que espalha flagelo nas ruas e nos lares.

Esse colar é um delírio de onipotência e uma irresponsabilidade.

Essa foto tem de ser editada ao lado dos muitos cadáveres que assombram o cotidiano brasileiro, frutos do tráfico de drogas. Lula acredita que sua popularidade lhe dá o direito de financiar um governo que, na prática, se associou ao narcotráfico. Tudo em nome da união dos países da América do Sul contra os… EUA!!!

Em novembro do ano passado, reportagem da VEJA informava que, num período de quatro anos, a produção de pasta-base de coca e de cocaína na Bolívia havia aumentado 41%. A maior parte é traficada para o território brasileiro, onde abastece o vício, a criminalidade e a corrupção.

Não há escapatória: os colares que se vêem acima são para cheirar, não para enfeitar.

Por Reinaldo Azevedo

AS PESQUISAS DE OPINIÃO.

Luís Mauro Ferreira Gomes

Em 23 de outubro de 2010


No dia 9 deste mês, escrevemos o artigo “Dificuldade de Reflexão”, em que apontamos a quase incapacidade que a maioria dos brasileiros tem de tirar conclusões obvias das informações que lhe chegam.

Esse fato tem sido cíclico na História do País, mas agravou-se paroxisticamente nesta última década.

Já abordamos as causa do fenômeno e, talvez, ainda voltemos a elas em outraoportunidade, mas, desta vez, vamosconcentrar-nos em apenas uma dessas crenças irracionais em falsas verdades absolutas que não resistem a qualquer análise, por primitiva que seja, mas que parecem impor-se sobre a lógica da maioria.

Sabemos que pode parecer muita pretensãoapontarmos o que os outros deveriam ter visto, mas não o fizeram, contudo, nunca nos furtamos de fazer o que consideramos, deveria ser feito, por mais desagradáveis que nos pudessem ser asconseqüências, e não seria agora que nos deixaríamos contaminar pela covardia generalizada que se tem escondido nas mais variadas desculpas, para justificar a omissão.

Falarmos sobre a crença, quase manifestação de fé, nas pesquisas de opinião.

Temos sido dos poucos que sempre afirmam que elas são manipuladas e, para comprová-lo, vamos abordá-las sob dois aspectos: as intenções de voto e a popularidade de Lula.

Sobre as pesquisas eleitorais, é lamentável que, apesar de todas as evidências em contrário, a maior parte das pessoas prefira crer em que a candidata oficial já ganhou, que não adianta reagir, que está tudo perdido. É justamente nisso que querem que nós acreditemos. Quanto mais pensarmos assim, menos perceberemos a fraude grosseira que praticam.

E o pior é que as técnicas que adotam são primitivas e repetidas tantas vezes quantasquiserem, sem despertar qualquer suspeita no universo de pessoas crédulas e imbecilizadas em que nos transformamos.

Para não termos de reescrever o que já dissemos em outra oportunidade, vamos socorrer-nos de um artigo nosso, “As Pesquisas de Opinião”, publicado na Revista Aeronáutica nº 257, Jun-Ago/2006, como argumento comprobatório do que acabamos de afirmar.

(...) As encomendas aos institutos de pesquisa (são feitas) por instituições, que pagam por elas. São empresas jornalísticas, (...), partidos políticos ou organizações a eles vinculadas. Desse modo, fica claro que muitos desses agentes estão, diretamente, interessados nos resultados das pesquisas, e as usam, não somente para conhecer as preferências eleitorais dos pesquisados, mas, principalmente, para influenciá-los. Ora, quem paga por um produto quer que ele lhe satisfaça as necessidades. Se um partido político encomenda uma pesquisa, e esta lhe apresenta resultado desfavorável, por certo, não será divulgada e, simplesmente, não serão encomendadas outras à mesma instituição, que, se não quiser perder essa fonte milionária de recursos, semdúvida, manipulará os dados. É exatamente isso o que fazem os institutos: atendem as expectativas do cliente e lhe fornecem pesquisas tão falsas e sem valor quanto uma nota de um real e cinqüenta centavos. A esta altura, invariavelmente, nos perguntam: “Por que as pesquisas são sempre favoráveis ao partido do Governo?”. E “por que os outros partidos não encomendam, também, as suas próprias pesquisas?”. A resposta é óbvia: os institutos depesquisa são poucos, e todos querem servir a quem paga mais – o Governoe o partido que o elegeu – que têm maior disponibilidade de recursos financeiros (por certo, desviados dos cofres públicos). (...) Nenhum instituto admite perder a propaganda institucional bilionária, nem as contas das empresas estatais ou de economia mista controladas pelo Estado, como Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica Federal. Quem as ousaria dispensar? Por tudo isso, respondemos assim ao questionamento: como um mesmo instituto não pode apresentar apurações incoerentes, e todos já estão contratados pelo governo ou por seus afins, as pesquisas dos partidos de oposição refletiriam os resultados daquelas pedidas pelos governistas, por isso, quase não são feitas. (...) Maior evidência do que dizemos, deu-nos o referendo do desarmamento. Enquanto as pesquisas entre o público mais esclarecido da “internet” davam entre setenta e oitenta por cento contra o desarmamento, as dos institutos previam mais de sessenta por cento favoráveis. À medida que o dia do referendo se aproximava, como a propaganda maciça, mesmo usando os artistas globais e praticamente todos os caciques políticos que pululam por aí, não conseguiu influenciar os eleitores, os institutos de pesquisa, diante da possibilidade de se desmoralizarem se errassem por margem tão grande, rapidamente, em poucas semanas, foram ajustando os resultados para os númerosverdadeiros, com a inversão dos valores. Apuradas as urnas, mais de sessenta por cento rejeitaram a proibição da fabricação e da comercialização de armas de fogo e munições. Vieram, então, afirmações patéticas, tais como: “Não sabemos o que aconteceu, a percepção do eleitor mudou tão rapidamente...”; ou “O eleitor estava muito insatisfeito com o Governo Federal e deu o troco, no referendo”. O mesmo eleitor que agora procuram apresentar como satisfeitíssimo com o mesmo Governo, que, supostamente, “levara o troco”. (...)

Como o caro leitor já deve ter percebido,tudo isso está a repetir-se, novamente agora, passados, mais de quatro anos.

No primeiro turno, as pesquisas apontavam a vitória da candidata oficial com muito mais de cinqüenta por cento dos votos válidos. Quando se aproximou o dia da verdade, começou a revoada dos números. Eram os institutos que procuravam aproximar-se das verdadeiras intenções de voto dos pesquisados.

Depois, tal qual anteriormente, seguiram-se as tentativas de justificar os erros grosseiros, entre elas: “O eleitor brasileiro custa muito a definir o seu voto e deixou para fazê-lo na hora de votar”; e “Os reflexos dos escândalos que envolviam assessores próximos da candidata do PT continuaram a produzir efeitos até a hora da eleição.

Isso nos deixa perplexo: pelo texto, o eleitor brasileiro somente se definiu entre a pesquisa de boca de urna e o momento em que depositou, virtualmente, o seu voto na urna eletrônica, e os escândalos tiveram um efeito devastador no mesmo intervalo mínimo de tempo, pois tais pesquisas também não anteviram o resultado final.

O que se pretendia com a manipulação das pesquisas no primeiro turno era mudar a intenção de voto dos eleitores, tendo a suposta vantagem sido usada, à exaustão, nos programas eleitorais, pela candidata. Já, no segundo, o falseamento visa a coonestar a fraude eleitoral que, estou convencido, haverá.

Toda vez que alguém comete uma fraude, há um risco muito grande envolvido, assim, normalmente, ela só é praticada quando absolutamente necessária. É o que ocorrerá no dia 31 de outubro, quando ou se perde ou se ganha. Não há alternativa.

Mais uma vez, vamos buscar amparo, para as nossas afirmações, no artigo já referido, que apesar de muito antigo, parece que foi escrito hoje. Vejamos outro trecho.

(...) O grande risco é possibilidade de fraude no processo eleitoral. Considerando-se a falta de caráter dos principais interessados, ela só não ocorrerá se não lhes for possível praticá-la. Isso já ficou claro com o projeto de perpetuação no poder, para cuja execução não hesitaram em montar o gigantesco esquema de corrupção que, agora, têm a desfaçatez de negar. E todos sabemosda insegurança dos processos eletrônicos. Estão aí as fraudes nastransações bancárias ou com cartões de crédito a confirmá-lo. Para agravar o perigo, o partido do Governo tem infiltrado militantes em todos os setores do Estado. Seguramente, também os tem na Justiça Eleitoral. (...)

Certas sentenças judiciais, incluídas as do TSE, tendenciosas aos olhos do homo mediusbrasileiro, e a forma sistemática como elas ocorrem reforçam essa convicção.

Voltando às pesquisas de opinião, se, realmente, elas fossem verdadeiras e a candidata do presidente estivesse doze pontos à frente do opositor, crescendo ainda, a uma semana das eleições, a campanha dela não se teria tornado tão agressiva nem a figura caricata do presidente teria perdido, definitivamente, a compostura – se é que tinha alguma – nos comícios de que tem participado, nos quais se comporta mais como um cão raivoso do que como um chefe de Estado (que me perdoem os cães raivosos).


Aliás, chefe de Estado ele não deixou de ser, apenas, quando abandonou o governo para militar na campanha da sua candidata. Em verdade, ele jamais assumiu, de fato, o cargo. Como presidente, não passou de líder de uma facção política sectária e antinacional, a serviço de ideologias alienígenas.

Isso nos remete ao outro aspecto das pesquisas de opinião que queremos enfocar: a popularidade do presidente.

O observador mais ou menos atento, sem dívida, deu-se conta de que os índices de aprovação pessoal de Lula, segundo os institutos, vêm aumentando sistematicamente, quebrando recordes sobre recordes, mas, inexplicavelmente, não saem das proximidades dos oitenta por cento, há muito tempo.

Também, não passou despercebido àquele observador mais ou menos atento, que, sempre que surge algum dos freqüentes escândalos ou casos de corrupção envolvendo integrantes do governo, ou é preciso aprovar, no congresso, alguma lei contrária aos interesses dos brasileiros, ou o Supremo Tribunal Federal tem de tomar uma das decisões tão discutíveis de interesse o governo, ou, simplesmente, a popularidade presidencial está em queda, surge alguma pesquisa de opinião em que o índice pesquisado sobe entre dois e três por cento, mas esse resultado é difundido pelos meios de comunicação com grande estardalhaço. Mais uma “subida espetacular” é divulgada, e “mais um recorde”, quebrado. Todos se lembram: “nunca antes na história desse País...”

Pelo grande número de vezes que isso já aconteceu, a popularidade do presidente deveria ter atingido, pelo menos, uns trezentos por cento. Isso mesmo: três em cada brasileiro deveriam aprovar Lula.

Como será possível que a popularidade de um indivíduo suba, suba, suba, mas, ao mesmo tempo, permaneça virtualmente estacionada?

Isso acontece por uma razão muito simples.

Pouco depois de uma dessas “subidas espetaculares”, é liberada outra pesquisa em que a popularidade do presidente cai os mesmos dois a três por cento que subira. Ao contrário da anterior, há pouca difusão, e a matéria sai aproximadamente assim: “foi divulgada mais uma pesquisa do Instituto tal, e o índice de aprovação do presidente Lula variou dentro da faixa de erro da pesquisa”.

As atividades se sucedem dessa forma, até que seja necessário inflacionar, novamente, a popularidade presidencial, quando nova pesquisa merecerá tratamento especial, e uma variação dentro da faixa de erro normalmente divulgada é apresentada como algoespetacular. A quebra dos recordes se explica por pequenos acréscimos decimais que pouco impacto têm sobre o valor absoluto dos índices, mas que evitam que os níveis de popularidade medidos ultrapassem as possibilidades matemáticas ou estatísticas.

Lula é popular? Sem dúvida ele o é, não somente por seu carisma, mas pela postura populista e demagógica que adota, e, principalmente, pela máquina posta à sua disposição para criar toda essa mística que o envolve. Máquina, obviamente, financiada com dinheiro público, para promovê-lo pessoalmente.

Qual é o seu verdadeiro nível de popularidade não sabemos, mas, certamente, está longe dos oitenta por cento apregoados.

Bem, já explicamos o que esta ocorrendo e, por que e como acontece. Agora, depende de nós o que fazer e como reagir.

Também, já explicamos, no artigo “A Crise” (Revista Aeronáutica, Jan-Fev-Mar-Abr/2010), o que nos espera se vencer a candidata oficial.

Está em jogo o futuro do nosso País. Se, deuma lado, há dúvidas, do outro, há a certeza do desastre.

A capacidade de fraudar o processo eleitoral tem limites. Se a nossa votação superar esse potencial, reverteremos o resultado desfavorável.

Neste momento, pouco importa se o outro candidato não é o ideal ou se lhe fazemos sérias restrições. Devemos comparecer e votar. Anular o voto ou, simplesmente, faltar à eleição é favorecer a pior opção.

A nossa pátria e o nosso povo não merecem isso.

FUNCIONÁRIA DA PETROBRÁS ACUSA DILMA ROUSSEFF.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

VEJAM O VIDEO E NO DIA 31 DECIDAM O QUE QUEREM PARA O BRASIL.

EU ACUSO A MINISTRA DILMA ROUSSEFF!!!!!!

Notícias - Política

Postado por Manoel Santos

Qui, 28 de Outubro de 2010 08:31
@Sergio_Guerra @soninhafrancine @joseserra_ @alvarodias_ @xicograziano @Marisa_Serrano

No último debate promovido pela Rede Record, Serra tocou no caso Gemini, descrito aqui no site no mês de Agosto ( AQUI e AQUI ).

Pois bem, postaremos novamente a carta do Engenheiro João Vinhosa, que pode ser lida nos links acima e que até hoje não obteve qualquer resposta da candidata.

Gostaríamos muito que Serra entregasse a referida carta pessoalmente à Sra Candidata, para que ela responda no ar e durante o debate às acusações feitas pelo Engenheiro.

Já que a referida candidata gosta tanto de investigar os outros, deve também se interessar por se auto-investigar.

Segue a transcrição da carta:

EU ACUSO A MINISTRA DILMA ROUSSEFF!

 Eu, João Batista Pereira Vinhosa, ex-conselheiro do extindo CNP (Conselho Nacional do Petróleo), cidadão brasileiro, indignado com o obstinado comportamento omisso da Ministra Dilma Rousseff, tomo emprestado o título do clássico "Eu acuso" de Émile Zola para compelir a Ministra a se manifestar.

Eu acuso a Ministra Dilma Rousseff de se omitir de maneira por demais suspeita diante de um autêntico crime de lesa-pátria cometido na área sob seu comando: a constituição da GEMINI - sociedade formada pela PETROBRAS com a White Martins para produção e comercialização de Gás Natural Liquefeito (GNL).

Eu acuso a Ministra Dilma Rousseff com o objetivo de forçá-la a tomar uma das duas únicas atitudes dignas do alto cargo que ocupa: esclarecer os pontos por mim questionados ou processar-me judicialmente, o que me dará a oportunidade de comprovar perante a Justiça o prejuízo causado ao Brasil pela GEMINI.


Fonte: http://gentedecente.com.br/


Serra entregue esta carta para Dilma na GLOBO

O ESBIRRO AUTORITARIO DE UM SEQUESTRADOR.

Notícias - Política

Postado por Manoel Santos
Qui, 28 de Outubro de 2010 13:01

Lula deixa pronto projeto que regula mídia eletrônica

Ao invés de enviar documento ao Congresso, presidente vai entregá-lo ao seu sucessor.

AGE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu tocar adiante o polêmico projeto que cria o marco regulatório da comunicação eletrônica. Mas não o enviará ao Congresso. A ideia é entregá-lo ao próximo presidente, que toma posse no dia 1.º de janeiro. Este decidirá o que fazer.

Desde agosto o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, tem dedicado boa parte de seu tempo a esse assunto. No início do mês ele viajou à Europa a fim de estudar a legislação que regulamenta a radiodifusão e as telecomunicações.

De acordo com Martins, esse marco regulatório, quando criado, "vai garantir a concorrência, a competição, a inovação tecnológica, o atendimento aos direitos da sociedade à informação". Mas há uma grande desconfiança entre os profissionais de comunicação quanto a interesses já manifestados pelo governo de criar um controle social da mídia, o que significaria a censura à livre expressão.

GENTE DECENTE:


Franklin Martins e sua monstruosa cria que LuLLa sempre quis impor aos brasileiros será a primeira meta de dona Dilma se eleita.


Descansa na maternidade do terror prontinho para ter vida nos primeiros dias de janeiro se essa terrorista for eleita.


Fonte: http://gentedecente.com.br/

COMO ALGUÉM AINDA PODE ACREDITAR NESSE CARA?

MANIFESTO DE ARTISTAS, INTELECTUAIS E PERSONALIDADES EM APOIO A SERRA.

BRASIL COM SERRA


MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS

Votamos em Serra! Ele tem história. Serra está na origem de obras fundamentais nas áreas da Cultura, da Educação, da Saúde, da Infraestrutura, da Economia, da Assistência Social, da Proteção ao Trabalho.

Apoiamos Serra, porque ele tem um passado de compromisso com a democracia, com a verdade e com o uso correto dos recursos públicos, dando bons exemplos de comportamento ético e moral, de respeito à vida e à dignidade das pessoas.

Votamos em Serra, porque o País está, sim, diante de dois projetos: um reconhece a democracia como um valor universal e inegociável, que deve pautar o convívio entre as várias correntes de opinião existentes no Brasil; o outro transforma adversários em inimigos, conspira contra a liberdade e a democracia. Precisamos de um Presidente que nos una e reúna, não de quem nos divida.

Apoiamos Serra, porque repudiamos o dirigismo cultural, a censura explícita ou velada, as patrulhas ideológicas, as restrições à liberdade de imprensa, o compadrio, o aparelhamento do Estado em todas as suas esferas e a truculência dos que se pretendem donos do Brasil. Estamos com Serra porque não aceitamos que um partido tome o lugar da sociedade.

Votamos em Serra, porque o grande título da cidadania dos brasileiros é a Constituição, não a carteirinha de filiação a um partido. A democracia é fruto da dedicação e do trabalho de gerações de brasileiros, que lutaram e lutam cotidianamente para consolidá-la e aperfeiçoá-la. O país não tem donos. O Brasil é dos brasileiros.

Apoiamos Serra, porque precisamos ampliar verdadeiramente as conquistas sociais, econômicas e culturais, sobretudo as que ocorreram no Brasil desde o Plano Real e que nos habilitam a ocupar um lugar de destaque no mundo. Estamos com Serra, porque as outras nações precisam ouvir o Brasil em defesa dos direitos humanos, da autodeterminação dos povos e da paz. O nosso lugar é ao lado das grandes democracias do mundo, não de braços dados com ditadores, a justificar tiranias.

Votamos em Serra, porque ele pautou toda sua vida pública com coerência na luta pela justiça social e pela preservação dos valores universais da democracia e das liberdades individuais.

Apoiamos Serra, porque é preciso, sim, comparar os candidatos e identificar quem está mais preparado para enfrentar os desafios que o Brasil tem pela frente, com autonomia, sem ser refém de grupos partidários ou econômicos. Homens e mulheres, em qualquer atividade, se dão a conhecer por sua obra, que é o testemunho de sua vida. A Presidência da República exige alguém com experiência e competência comprovadas. Não basta querer mudar o Brasil, é preciso saber mudar o Brasil. E a vida pública de Serra demonstra que ele sabe como fazer, sem escândalos e desvios éticos.

Serra é a nossa escolha, porque queremos desfrutar, com coragem e confiança, da liberdade e da igualdade de direitos, como exercício de dignidade e consciência.. Vamos juntos eleger Serra para o bem do Brasil e dos brasileiros – sua maior riqueza!

Por um Brasil de verdades e de bons exemplos.

Vote e peça votos para Serra Presidente 45!

As pessoas abaixo já assinaram, mostre seu apoio, assine também, deixe seu nome no campo de comentários.

•Affonso Romano de Sant’Anna

•Alda Ruth Vidigal

•Almino Monteiro Álvares Affonso

•Amaury de Souza

•Ana Maria Diniz

•Ana Maria Tornaghi

•André Franco Montoro Filho

•André Urani

•André Sturm

•Andrea Calabi

•Angélica M. de Queiroz

•Angelo Luiz Cortelazzo

•Antonio Bueno

•Antonio J. Barbosa

•Antônio Márcio Fernandes da Costa

•Antonio Octávio Cintra

•Aristides Junqueira

•Armando Castelar Pinheiro

•Arnaldo Jabor

•Bolívar Lamounier

•Carlos Henrique Ferreira de Araujo

•Carlos Velloso

•Carlos Vereza

•Célia Melhem

•Celso Lafer

•Charles Gavin

•Cibele Yahn Andrade

•Claudia Camara

•Claudio Botelho

•Cléo De Páris

•Cristina Motta

•Davi Araújo

•Denise Gomes

•Dominguinhos

•Dora Kaufman

•Efrem de Aguiar Maranhão

•Elza Berquó

•Everardo Maciel

•Fabio Magalhães

•Fabio Penna

•Fafá de Belém

•Fátima Duarte

•Fernando Gabeira

•Ferreira Gullar

•Francisco Weffort

•Gilda Gouvea

•Giulia Gam

•Glória Menezes

•Guilherme Coelho

•Guiomar Namo de Mello

•Gustavo Franco

•Hamilton Dias de Souza

•Haroldo Costa

•Heleno Severo

•Hélio Bicudo

•Henrique Bloch

•Henrique Theodore Bloc

•Ilana Novinsky

•Ines Carvalho

•Ivam Cabral

•Ivan Cardoso

•Ives Gandra Martins

•Iza Locatelli

•Izabelita dos Patins

•Jacob Kligerman

•João Batista de Andrade

•José Gregori

•José Julio Senna

•Jose Pastore

•José Salles dos Santos Cruz

•Josier Vilar

•Juca de Oliveira

•Leiloca

•Leonal Kaz

•Leonardo Medeiros

•Leôncio Martins Rodrigues

•Luciano Benévolo de Andrade

•Luiz Alberto Py

•Luiz Cezar Fernandes

•Luiz Felipe d’Avila

•Luiz Sérgio Henriques

•Luiza Carolina Nabuco

•Lulu Librandi

•Luzia Herrmann de Oliveira

•Lya Luft

•Maílson da Nóbrega

•Maitê Proença

•Malu Mader

•Marcelo del Cima

•Marcelo Knobel

•Marcelo Madureira

•Marco Aurélio Nogueira

•Marcos Moraes

•Maria do Alívio G. S. Rapoport

•Maria Helena Gregori

•Maria Helena Guimarães de Castro

•Maria Inês Fini

•Maria Laura Cavalcanti

•Maria Teresa Sadek

•Marielza Pinto de Carvalho Milani

•Mario Brockmann Machado

•Mário Chamie

•Mário Miranda Filho

•Mário Vedovello Filho

•Maristela Kubistchek

•Marly Peres

•Maurício Paroni de Castro

•Mauro Mendonça

•Michelangelo Trigueiro

•Moacir Japiassu

•Nana Caymmi

•Narjara Tureta

•Patrizia Suzzi

•Paulinho Vilhena

•Paulo Henrique Cardoso e Van Van

•Pedro Hertz

•Pedro Malan e Catarina

•Ricardo Azevedo

•Rick & Renner

•Rodolfo Garcia Vázquez

•Rodrigo Lopes

•Ronaldo Bastos

•Rosamaria Murtinho

•Sandra de Sá

•Sérgio Besserman

•Sergio Bianchi

•Sérgio Fausto

•Sérgio Reis

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•Suely Grisanti

•Tânia Brandão e David

•Tarcisio Meira

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•Tonia Carreiro

•Tony Bellotto

•Vera de Paula

•Vera Gimenez

•Vera Vedovelo de Britto

•Walter Rocha

•Zelito Viana

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A MULHER BOMBA.

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O COELHO E A COBRA.

Numa manhã, um coelho cego estava descendo para a sua toca quando dá um encontrão numa grande cobra que ali estava.


- Desculpe-me - disse o coelho, - não tinha a intenção de trombar com você, é que eu sou cego!

- Não há problema - responde a cobra - a culpa foi minha, não percebi você chegar; é que eu também sou cega! Mas, por outro lado, que tipo de animal é você?

- Bem, não sei muito bem, sou cego, nunca me vi! Talvez você me consiga examinar e descobrir que tipo de bicho sou eu...

Então a cobra examinou o coelho e disse: -Bem, você é macio, tem longas e sedosas orelhas, uma cauda que parece um pompom e um pequeno nariz. Você deve ser um coelho! O coelho ficou tão contente que dançou de alegria.

Então a cobra disse que também não sabia que tipo de animal ela era e o coelho concordou em tentar descobrir.

Após ter examinado a cobra, o coelho respondeu:

- Você é dura... fria... escorregadia... é viscosa... anda sorrateiramente... inspira medo... e não tem testículos, mas parece masculina... você deve ser a Dilma Rousseff...!

DISCURSO DE BENTO XVI SOBRE A POLÍTICA NO BRASIL.

Hoje às 7 horas da manhã (horário de Brasília) o Papa Bento XVI recebeu em Roma os bispos da Regional Nordeste 5 (Bispos do Maranhão) e tratou da defesa da vida e do dever dos bispos de, sempre que necessário, se pronunciarem sobre eleições.


O que nos enche de alento é que o Sumo Pontífice – sem mencionar nomes – atacou projetos de direitos humanos (leia-se PNDH-3) que ferem o direito fundamental à vida:

Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38).

Outro trecho importante:

Em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. Gaudium et Spes, 75).

E também:

Ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo. (cf. Evangelium vitæ, 82).

Por fim, o Papa considera a questão dos símbolos religiosos:

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara (…)?

Leia abaixo a íntegra do discurso:

Amados Irmãos no Episcopado,

Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo» (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Lendo os vossos relatórios, pude dar-me conta dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf.Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente má e incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, conseqüência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38).

Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitæ, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambigüidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sócio-político de um modo unitário e coerente, é «necessária — como vos disse em Aparecida — uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o “Compêndio da Doutrina Social da Igreja”» (Discurso inaugural da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambigüidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve «encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política» (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baía da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade.

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Benção Apostólica.

Fonte: http://press.catholica.va/news_services/bulletin/news/26281.php?index=26281&lang=po (Os grifos são nossos).

TÁ ACABANDO O QUEIJO!!!

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CENSURA À IMPRENSA - A LUTA CONTINUA...

Dora Kramer – O Estado de S.Paulo


Em oito anos uma das marcas do governo Luiz Inácio da Silva foi a total falta de disposição para comprar brigas com este ou aquele setor em prol do bem coletivo. Para não se indispor com áreas que poderiam a vir lhe fazer falta nos momentos que realmente interessam – os eleitorais -, o presidente da República desistiu das reformas sindical, trabalhista, previdenciária, política e tributária.

Defendeu malfeitorias em público e precisou até desistir de seu plano de conquistar um terceiro mandato quando viu que o Senado não aprovaria e, se aprovasse, o Supremo Tribunal Federal não deixaria prosperar. Mudou, então, o plano e decidiu disputar por meio de interposta pessoa.

De um só propósito Lula e o PT não desistiram até hoje: de controlar os meios de comunicação. As tentativas têm a idade dos dois mandatos de Lula, mudam de feição, alteram o figurino, mas não abandonam o ringue.

O mais direto seria propor regras mediante as quais o governo federal exercesse controle sobre o conteúdo do que é divulgado nos jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão.

Mas, por aí o caminho está interditado. Há a acusação de censura e reação forte.

Tenta-se, então, montar um disfarce e construir um discurso de defesa da “democratização” dos meios de comunicação. A palavra de ordem é desconcentrar, romper a ação da “mídia monopolista”. O objetivo, entretanto, é sempre o mesmo: controlar, fiscalizar, punir, pressionar.

Todas as iniciativas que surgiram até agora tiveram esse mesmo caráter: o conselho lá do início, aquele cuja proposta de criação o próprio Planalto se comprometeu a encaminhar ao Congresso, a Conferência de Comunicação, o Plano Nacional de Direitos Humanos 3, o programa do PT aprovado em congresso no início deste ano e agora essas iniciativas estaduais de montagem de conselhos controladores.

Claro que a exposição de motivos oficial não é essa assim tão dura. Apresentam-se como defensores da sociedade contra abusos e ilegalidades cometidas por revistas, rádios, jornais e televisões.

E para isso evidentemente o Estado precisa ter instrumentos de fiscalização sobre os conteúdos. Ora, aquela argumentação acima é falsa pelo seguinte: para coibir abusos há a Justiça, para controlar ilegalidades, também; para regular confiabilidade há a avaliação do público e para assegurar a multiplicidade há a concorrência.

Mas, como o que interessa de fato é o controle direto para assegurar o enquadramento na “linha justa” e a disseminação do mesmo tipo de pensamento para que se possa, assim, construir uma hegemonia social em torno de um projeto de poder, torna-se imprescindível criar os conselhos.

E, se não for de um jeito, vai de outro como o Poder Legislativo do Ceará fez e como os Poderes Executivos dos Estados da Bahia, Piauí e Alagoas propõem.

Nenhuma das ofensivas prosperou até hoje. Dificilmente prosperarão as novas, exatamente porque a imprensa está atenta (daí a contrariedade).

Mas convenhamos que é um atraso uma democracia que se pretende madura precisar ficar de vigília para que não lhe roubem a liberdade de pensar e de dizer.

PROPAGANDA, ARMA PODEROSA NA MÃO DE DITADORES.

É assim que a propaganda funciona. Para vender um produto repete-se exaustivamente as qualidades desse produto sintetizada num slogan.~


Quem não se lembra:

- Bardahl - Tudo anda bem com Bardahl

- Bombril - Tem 1001 utilidades

- Bayer - Se é Bayer é bom

- Caloi - Não esqueça minha Caloi

- Coca-Cola - Coca-Cola é isso aí

Durante oito anos ele foi vendido pela máquina de propaganda do governo, com o nosso dinheiro, que martelou na cabeça de todos: COMPRE LULA, COMPRE LULA, COMPRE LULA!

Na propaganda nós temos o Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária que pune e retira do ar a falsa propaganda, a propaganda enganosa. Só que esse Conselho funciona para a propaganda da iniciativa privada. Quem regulamenta a propaganda enganosa do governo? Deveria ser o Ministério Público Federal. No entanto, ela corre frouxa e abundante.

E a propaganda não é só aquela que você assiste nos intervalos comerciais das emissoras de rádio e televisão ou nos sites e portais da internet ou ainda nos jornais e revistas. Não! No caso da chamada propaganda institucional do governo, usa-se muito o formato "notícia". São vendáveis: capas de revistas, entrevistas, matérias especiais, comentários, opiniões de especialistas e etc. Temos ainda os "famosos" prêmios: O Melhor do Ano, Político do Ano, O Homem de Visão do Ano e por aí vai. Temos também as pesquisas de opinião para validar tudo isso

É um conjunto de ações que integra um bem elaborado planejamento de mídia que é executado de forma sutil. Você nem percebe que o seu subconsciente está sendo "martelado" com as idéias, conceitos e qualidades desse produto.

Com o slogan "o governo de todos" Lula foi vendido para ricos e pobres. Aos banqueiros deu o maior lucro da história desde que o Brasil é Brasil. Aos pobres deu o Bolsa Família que com uma mão dá 100 e com a outra retira 46% de impostos.

Deveria ser processado por apropriação indébita, pois não reconhece nada feito por governos anteriores, principalmente, o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O Plano Real, que deu a estabilidade econômica ao país, e que Lula foi contra taxado-o de "estelionato eleitoral", é o responsável por todas as grandes conquistas sociais do governo petista. Mas, isto é vendido como obras exclusivas do governo Lula.

É assim que a propaganda funciona. É a técnica da repetição espaçada. Lula é o melhor. Lula tem 83% de aprovação. Lula governa para os pobres. Lula criou o Bolsa Família. Lula tirou mais de 20 milhões de pessoas da linha pobreza. Lula é o cara. Lula criou 10 milhões de empregos. Lula isso. Lula aquilo.

Na verdade, o governo Lula não fez nada. Recebeu de mão beijada um país com todas as condições para continuar crescendo. Teve méritos? Sim. Foi inteligente suficiente para manter a política econômica criada por FHC permitindo que as coisas fluissem normalmente.

Passou oito anos viajando e fazendo os mesmos discursos de quando era candidato. Nada mais nada menos do que um produto bem vendido. Um sabão, um detergente, um refrigerante, um televisor, uma bebida alcóolica, uma sandália, uma bicicleta. Com uma vantagem: o dinheiro não é dele. É nosso!

Qualquer um pode ter 83% de aprovação. Basta pagar.

Tudo não passa de uma grande mentira, a resposta de nós "CONSUMIDORES":

DILMA , NÃO !

RECLAMAÇÕES!!!!!!!!

Tá Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney? do Collor? Do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseanne Sarney? Dos politicos distritais de Brasilia? do Jucá? do Kassab? dos mais 300 picaretas do Congresso?


Brasileiro Reclama De Quê?

O Brasileiro é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

7. - Pára em filas duplas, triplas em frente às escolas.

8. - Viola a lei do silêncio.

9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas

desculpas.

11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.

12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao

trabalho.

13. - Faz " gato " de luz, de água e de tv a cabo.

14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado,

muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de

renda para pagar menos imposto.

16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através

do sistema de cotas.

17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10

pede nota fiscal de 20.

18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se

fosse pouco rodado.

21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são

pirata.

22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da

roleta do ônibus, sem pagar passagem.

24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

25. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como

clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.

27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que

recebe das empresas onde trabalha.

28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que

ainda não foi inventado.

29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o

fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes

não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos...

Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?

Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma

mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!

Espalhe essa idéia!
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os

nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores

(educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso

planeta, através dos nossos exemplos..."

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

EM 14 DIAS, 27 NOTICIAS REVOLTANTES SOBRE O GOVERNO LULA.

Incompetência administrativa, corrupção, ilegalidades, uso indecente da máquina... Por Sérgio Vaz


Entre os dias 14 e 27 de outubro, a imprensa divulgou pelo menos 27 notícias que mostram a incompetência do governo Lula, casos de corrupção e ilegalidades, exemplos do absurdo, ilegal, imoral uso da máquina governamental para eleger a candidata oficial e de imensas besteiras ditas pelo presidente e sua candidata.

Pelo menos 27, em apenas 14 dias. Pelo menos 27, porque foram as que eu anotei e transcrevi abaixo. Não sou tão organizado assim, e portanto pode certamente ter havido outras que deixei escapar.



E não estão incluídas aqui as mentiras diárias ditas por Dilma Rousseff ao vivo, em seus discursos, e por sua campanha, na propaganda eleitoral. Não sei se seria humanamente possível relacionar todas. Eu, pelo menos, não conseguiria.



Aí vão elas:



Incompetência – e a conta virá depois



* 1 – O governo Lula faz manobra e cria superávit bilionário falso. Uma manobra fiscal da União na capitalização da Petrobras rendeu R$ 31,9 bilhões e levou o governo a registrar superávit primário recorde em setembro, de R$ 26,1 bilhões. Sem isso, haveria déficit, e o pior do ano: R$ 5,8 bilhões. Analistas criticam o artifício contábil. Para Raul Velloso, especialista em contas públicas, a “gambiarra” permitirá cumprir a meta fiscal do ano, mas os números do governo já não inspiram confiança. (Todos os jornais, 27/10/2010.)



“O governo Lula está produzindo o maior retrocesso na História recente do país na transparência das contas públicas”, escreveu Miriam Leitão em sua coluna no Globo. “Ontem foi um dia de não esquecer. Dia em que o governo fez a mágica de transformar dívida em receita.”



* 2 – A Casa Civil decidiu adiar para depois do segundo turno a apresentação do 11º balanço quadrimestral do PAC, o Plano de Aceleração da Candidatura Dilma. A última apresentação tinha sido em junho. Naquela ocasião, o governo informou que menos da metade das obras previstas no plano havia sido concluída. Com as obras não andam mesmo, são peça de marketing, adiaram a apresentação do vexame. (Veja, 20/10/2010.)



* 3 – O governo Lula prometeu construir um milhão de casas no programa Minha Casa, Minha Vida. Entregou 181 mil. Mas Lula disse, em discurso, no Rio, na segunda-feira, 26 de outubro, que o programa entregará 2 milhões de casas a partir de 2011. Ah, bom.



* 4 – A Justiça Federal de Brasília suspendeu a contratação da Fundação Cesgranrio para organizar concurso público para admissão de funcionários. Segundo o juiz, a lei não permite que a estatal contrate sem licitação qualquer entidade para aplicar as provas. “A suspensão é mais um capítulo da série de irregularidades recentes envolvendo os Correios, cujo presidente foi indicado pela ministra Erenice Guerra, braço-direito de Dilma Rousseff.



* 5 – “A direção atual da Petrobras é meio lunática. A empresa perdeu quase US$ 100 bilhões de valor de mercado, está sendo mal avaliada em relatórios de bancos, é a única ação que perde do Ibovespa em um ano. Tem suas reservas em águas profundas, área em que no mundo inteiro estão sendo reavaliadas as normas de segurança. Em vez de tratar disso, o presidente da estatal entra na briga eleitoral. (…) Há muito a fazer na Petrobras. O que a empresa não deve fazer é se comportar como um braço de partido político.” (Miriam Leitão, em sua coluna no Globo, 15/10/2010.)



* 6 – Embora não tenha havido estudos detalhados sobre o projeto, a licitação para as obras do tal trem-bala entre Rio e São Paulo e Campinas está prevista ainda para este ano. No primeiro balanço do PAC, o trem-bala não constava; no décimo, está em primeiro lugar, absorvendo metade dos investimentos previstos para o setor. Essa versão lulo-petista do aerotrem de Levi Fidelis, sem qualquer estudo sério que a justifique, já foi avaliada em R$ 18 bilhões, agora em R$ 34 bilhões e pode chegar a R$ 70 bilhões. Enquanto isso, o investimento no muito mais importante Ferroanel de São Paulo caiu de R$ 528 milhões na previsão do primeiro balanço do PAC para apenas R$ 20 milhões, no décimo balanço. (O Globo, 17/10/2010.)



* 7 – “A turma do PT está procurando cadeira para se sentar”, disse o presidente da Vale, Roger Agnelli, que sofreu duras críticas de Lula – como se empresa, privatizada e saneada durante o governo FHC, hoje extremamente lucrativa, ainda pertencesse ao governo. Em meio a um tiroteio de palpites sobre seu futuro na Vele num eventual novo governo do PT, Agnelli afirmou: “Eu me sinto à vontade, tranqüilo (em relação a seu futuro na empresa). Tem muita gente procurando cadeira, essa é a realidade. E normalmente é a turma do PT. Toda eleição acontece isso. Agora, a empresa, quem decide são os acionistas.” (O Globo, 15/10/2010.)



Corrupção, ilegalidades



* 8 – Ao depor à Polícia Federal, a ex-ministra Erenice Guerra, braço-direito da candidata Dilma Roussef, entrou em contradição com a versão oficial que vinha sendo dada até então, e admitiu que, sim, de fato se reuniu com dois lobistas. Disse ter recebido na Casa Civil Rubnei Quicoli, da EDRB, empresa interessada num financiamento do BNDES. E confirmou dois encontros, um na casa dela, com Fabio Bacarat, da MTA, que tentava renovar contratos com os Correios. (Todos os jornais, 27/10/2010.)



É sempre assim no governo Lula. Quando a denúncia é publicada na imprensa, eles negam tudo. Depois vai se contradizendo.



* 9 – Em depoimento de mais de duas horas à Polícia Federal, a empresária Ana Veloso Corsini confirmou que seu irmão, o piloto de motocross Luís Corsini, pagou propina de R$ 40 mil a Israel Guerra, filho da ex-ministra Erenice Guerra (Casa Civil), pela intermediação de um patrocínio de R$ 200 mil da Eletrobrás, em 2008. (O Estado, 27/10/2010.)



* 10 – “Não agüento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho (chefe de gabinete de Lula) pra fazer dossiês. Eu quase fui preso com um dos aloprados.” A frase foi dita por Pedro Abramovay, secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça, ao seu antecessor no cargo, Romeu Tuma Júnior. “O Pedro reclamou várias vezes que estava preocupado com as missões que recebia do Planalto. Ele realmente me disse que recebia pedidos da Dilma e do Gilberto para levantar coisas contra quem atravessava o caminho do governo”, disse Tuma Júnior. A história foi contada na reportagem de capa da revista Veja que circula com data de 27/10/2010.



* 11 – Investigação da Polícia Federal revela que partiu da pré-campanha de Dilma Rousseff a iniciativa de contratar o jornalista Amaury Ribeiro Jr., que está na origem da quebra de sigilo fiscal de tucanos, entre os quais o vice-presidente do partido, Eduardo Jorge Caldas Pereira, e a filha de José Serra. Apesar disso, a PF negou que houvesse vinculação entre a violação e a campanha de Dilma. (O Estado e O Globo, 21/10/2010.)



* 12 – O PT e o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, tornaram-se réus num processo em que são acuados de participar de quadrilha que cobrava propina de empresas de transporte na Prefeitura de Santa André. O desvio dos cofres públicos, segundo a acusação, chegou a R$ 5,3 milhões, num esquema que seria o precursor do mensalão petista no governo federal. (O Estado, 23/10/2010.)



* 13 – O deputado Roberto Rocha (PSDB-MA) acusa Vladimir Muskatirovic, chefe de gabinete da Casa Civil, levado ao Palácio do Planalto por Dilma, de ter cobrado R$ 100 mil para autorizar uma mudança societária na TV Cidade, afiliada da Record no Maranhão. A família do deputado é sócio da emissora. A denúncia foi publicada em reportagem da revista Veja que circulou a partir de 16/10/2010.



* 14 – Edgar Cardeal negociou projeto de R$ 1 bilhão com a Eletrosul, cujo conselho é presidido por seu irmão, Valter Cardeal, aliado de Dilma Rousseff e seu homem de confiança há 20 anos. (O Globo, 18/10/2010.)



Os irmãos Cardeal embolsaram R$ 2,7 milhões graças a contrato entre a empresa Cardeal engenharia e a Eletrobrás para “desenvolvimento de projetos”. (Veja, 27/10/2010.)



* 15 – O banco público de desenvolvimento da Alemanha, Kreditanstalt fur Wiederaufbau (KfW), entrou com ação de danos materiais e morais no Brasil, envolvendo um dos homens de confiança de Dilma, Valter Luiz Cardeal de Souza, presidente de uma subsidiária da Eletrobrás, num escândalo de fraude milionária em empréstimos internacionais de 157 milhões de euros. A denúncia foi publicada em reportagem da revista Época que circulou a partir de 16/10/2010.



* 16 – O Ministério Público de São Paulo denunciou o tesouro do PT, João Vaccari Neto, por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro no caso Bancop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo. Esquema de desvios deixou um rombo de R$ 170 milhões na cooperativa. Segundo o promotor José Clarlos Blat, o Bancop é “um verdadeiro balcão de negócios criminosos”. O Bancop recolheu dinheiro de 1.133 famílias, com a promessa de entregar apartamentos a elas; o dinheiro foi desviado para as contas dos diretores da cooperativa e para o caixa dois do PT. (Todos os jornais, 20/10/2010.)



* 17 – Menos de um ano após ter sua concessão renovada pela Agência Nacional de Aviação Civil, com a ajuda de Israel Guerra, filho da ex-ministra Erenice Guerra, a MTA está em crise financeira e não honra mais seus compromissos com os Correios. A contratação de empresas para substituí-la custará mais caro ao governo. (O Globo, 13/10/2010.)



A MTA está devendo dois meses de combustível à Petrobrás Distribuidora. São quase R$ 300 mil. Erenice já foi membro do conselho fiscal da estatal, onde ganhava uns milhares de reais a mais. (Veja, 20/10/2010.)



* 18 – Finalmente, depois das diversas denúncias da imprensa, os Correios rescidiram os dois últimos contratos com a MTA, por abandono das linhas de transporte de cargas postais. (O Globo, 21/10/2010.)



O indecente uso da máquina



* 19 – Lula e o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, anunciam a antecipação do início da exploração comercial de uma área do pré-sal, programada para acontecer perto do fim do ano, ainda para outubro, antes do segundo turno da eleição presidencial. (O Globo, 19/10/2010.) Editorial do jornal no mesmo dia sintetiza: “O candidato José Serra tem razão quando diz que a Petrobrás e tantas outras precisarão ser reestatizadas, pois foram privatizadas por interesses de grupos políticos e corporações variadas”.



* 20 – Mecanismos de comunicação da Petrobrás continuam sendo usados em apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência. O coordenador de Patrocínio da empresa usou e-mail funcional para convocar fornecedores a partir de ato político a favor da campanha petista. (O Globo, 16/10/2010.)



* 21 – A Casa Civil da Presidência prorrogou por 30 dias os trabalhos da comissão de sindicação que apura as denúncias de tráfico de influência na gestão de Erenice Guerra, o braço-direito de Dilma. Ou seja: empurrou para depois do segundo turno. (O Globo, 19/10/2010.)



* 22 – Em evento que deveria lançar programa de governo para a saúde, três ministros – o da Saúde, o de Relações Institucionais e a da Secretaria Especial de Política para as Mulheres -, ao lado do candidato a vice na chapa de Dilma, desfilam críticas ao PSDB e pedem empenho na reta final da campanha petista a uma platéia formada por servidores públicos, sindicalistas e deputados da base governista. (O Globo, 19/10/2010.)



Mais dois ministros – o do Trabalho e o da Educação – entraram na campanha, fazendo críticas a Serra. (O Globo, 20/10/2010.)



Lula fala besteiras, a campanha de Dilma faz besteiras



* 23 – Do palanque de onde jamais desceu, em sete anos, nove meses e meio de governo, Lula disse, no Piauí, que Deus impediu a eleição de senadores oposicionistas. “Como Deus escreve certo por linhas tortas, Deus fez a vingança que acho que era necessária. Colocar gente mais digna, de mais respeito, para representar com mais dignidade o Piauí.” Os senadores Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PSC), que votavam contra o governo Lula, não foram eleitos em 3 de outubro. (O Globo, 15/10/2010.)



A essa idiotice, diversos leitores dos jornais responderam com cartas indignadas. Um deles, Alvimar Santos Jr., sintetizou, no Fórum dos Leitores do Estadão: “Deus é bom, generoso, humilde e piedoso, quem é vingativo é Satanás”.



* 24 – Lula diz uma das maiores besteiras, entre tantas milhares e milhares de besteiras que disse nos últimos anos: afirma que Serra praticou “farsa”, “mentira descarada”, por ter ido ao médico após ser atingido por “uma bolinha de papel” durante ato de campanha em Campo Grande, no Rio de Janeiro. “Ele se despiu dos rigores do cargo e assumiu papel do cabo eleitoral mais energúmeno que possa haver”, escreveu Merval Pereira no Globo de 22/10/2010. “O presidente da República dá razão ao antecessor que o chefe de ‘chefe de facção’, quando escolhe insuflar a violência no lugar de contribuir para apaziguar os ânimos”, escreveu Dora Kramer no Estadão de 22/10/2010. “A grande questão não é o que acertou a cabeça de Serra, mas o que há na cabeça do presidente Lula”, escreveu Miriam Leitão no Globo de 23/10/2010. “O presidente sai desta eleição menor do que entrou”, resumiu Aécio Neves.



* 25 – Carreata de Lula e Dilma enfrenta alguns protestos em bairros nobres de Belo Horizonte. E ele se sai com esta: “Fico constrangido. Os ricos foram os que mais ganharam dinheiro no meu governo. O que eles não conseguiram superar foi o preconceito contra um metalúrgico ser presidente e fazer pelo Brasil o que eles não conseguiram. Agora, é preconceito e medo de ver uma mulher ganhar as eleições.” (Todos os jornais, 17/10/2010.)



* 26 – A campanha de Dilma mente até em abaixo-assinado. Puseram o nome do cineasta José Padilha na lista de artistas e intelectuais que apóiam a candidata do PT. Ele negou estar apoiando Dilma. (Todos os jornais, 20/10/2010.)



Mais grave do que terem colocado o nome de José Padilha no manifesto sem sua autorização, diz Merval Pereira no Globo de 20/10/2010, “é o fato de que dirigentes da Agência Nacional de Cinema (Ancine) atuarem fortemente para que pessoas ligadas à indústria assinassem o documento. Há indicação de que vários outros cineastas e atores, muitos inscritos à revelia, foram procurados por funcionários da Ancine na tentativa de engrossar a lista dos apoiadores da candidatura oficial.”



* 27 – O que o PT tem dito sobre dívida externa brasileira é falso”, diz Miriam Leitão na sua coluna do Globo de 20/10/2010. “O governo anterior de fato pegou um empréstimo no FMI, mas 80% dele foram deixados para ser sacados no governo Lula.” (…) Foi mais fácil para o governo Lula fazer a colheita. Ele encontrou a terra arada, e sementes germinando.

SÉRGIO VAZ.