domingo, 2 de janeiro de 2011

OPOSIÇÃO E ALIADOS COMENTAM A POSSE.

Governador da Bahia afirmou que Dilma conhece 'raio-x do governo'.


Líder do PSBD na Câmara disse que ouviu 'reafirmação de generalidades'.


O deputado João Almeida (BA), íder do PSDB na Câmara  Antes e depois da solenidade de posse de Dilma Rousseff neste sábado (1º), políticos comentaram a chegada da petista ao poder. No geral, os primeiros pronunciamentos de Dilma foram bem recebidos tanto por seus aliados, quanto pelos partidos da oposição.

Após tomar posse em Salvador, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), chegou ao Planalto por volta das 16h. Ele afirmou que sua expectativa positiva decorre do fato de a presidente “conhecer todo o raio-x do governo” e contar com uma “equipe absolutamente eficiente”.

'Estender a mão' é uma figura de linguagem que ela usa"João Almeida, Líder do PSBD na Câmara

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) afirmou que o discurso teve tom de "horóscopo". "É uma linguagem de horóscopo, quem é que não gosta disso? Acho que todo mundo ficou feliz", disse.

Sobre a declaração de Dilma de que o governo irá estender a mão à oposição, o senador disse que a oposição fará o mesmo. "Eu, especialmente, também estendo as mãos à presidente, acho que a oposição também. Nós queremos que ela dê certo, porque isso é importante para o Brasil", afirmou.

Um dos únicos governadores da oposição presentes, Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, também saiu satisfeito. "Eu tinha certeza de que o discurso não seria diferente: que a presidente sinalizaria para uma boa e respeitosa convivência, especialmente para os governadores de oposição, e com a oposição no Congresso Nacional", disse.

Líder do PSDB na Câmara, o deputado João Almeida (BA) acompanhou o discurso de posse com ceticismo. “Estender a mão é uma figura de linguagem que ela usa”, comentou Almeida.

Ela conhece todo o raio-x do governo"Jorge Wagner, Governador da Bahia“Ela é presidente de todos os brasileiros e de fato tem que ser presidente de todos os brasileiros. Não entendemos isso como um chamamento de adesão [da oposição ao governo] porque seria um acinte. Não vamos aderir a governo nenhum. Vamos seguir fazendo o que nos compete, à oposição.” Para o tucano, o discurso foi uma “reafirmação de generalidades” com “algumas colocações interessantes” sobre estabilidade e inflação.

Ao chegar ao Planalto, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que a responsabilidade de seu partido cresceu com a participação na vice-presidência com Michel Temer. “A expectativa é que possamos ajudar muito”, disse Calheiros.

Ao comentar a importância da chegada de uma mulher ao posto mais alto da nação, a senadora eleita por São Paulo Marta Suplicy (PT) disse que Dilma levaria para o Planalto a experiência e sensibilidade de uma mulher que é “mãe, avó e bisavó”.

“As mulheres cuidaram de crianças, idosos, doentes e ficaram alijadas do poder. Agora, se uma mulher, que tem toda uma bagagem de mãe, de avó, de bisavó, chega ao poder incorporando toda essa sensibilidade ao sofrimento e a dor, ela faz a diferença”, disse a petista.

Fonte: G1 - http://bit.ly/h1VdaW

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