Oposição começa a se organizar
A oposição não pretende dar trégua ao governo de Dilma Rousseff.
Na próxima semana, a Executiva Nacional do PSDB se reúne para começar a traçar sua estratégia de atuação no Congresso Nacional. O presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), defende que as bancadas da Câmara e do Senado façam uma oposição "dura" ao governo Dilma.
Para compensar a redução da bancadas tucanas na Câmara e no Senado, Guerra considera essencial que o partido reforce sua atuação parlamentar sintonizado com as demandas e anseios da sociedade.
_ A oposição sendo menor terá obrigação de ser mais efetiva, mais competente e ter um canal de diálogo direto com a sociedade. Porque, a princípio, não é previsível que tenhamos chance de derrotar o governo no Congresso Nacional _ admite Guerra.
Dentro dessa estratégia, Guerra antecipa a possibilidade de o PSDB se engajar na campanha em favor de um salário mínimo acima dos R$ 545 defendidos pela equipe econômica da presidente Dilma.
Os tucanos deverão aproveitar a divisão na base governista sobre o assunto para defender a proposta apresentada pelo candidato derrotado do PSDB na disputa presidencial, José Serra, que se comprometeu em adotar um mínimo de R$ 600.
_Ainda vamos discutir a questão do salário mínimo. Mas se o partido assumiu na campanha um compromisso de propor um mínimo de R$ 600, não deverá abrir mão disso agora _ confirma Guerra.
Embora espere que o PSDB faça uma “oposição dura” ao novo governo, Guerra classifica como “saudáveis” as primeiras intenções declaradas pela presidente Dilma e sua sinalização de que resistirá à pressão dos partidos da base aliada a favor do loteamento político dos cargos de segundo escalão.
Para Guerra, porém, a composição da equipe ministerial de Dilma Rousseff contraria em parte o seu discurso:
_ O ministério de Dilma não convence. Tem muita gente e muita gente desconhecida e despreparada para os cargos que ocupam. Ou seja, o discurso da presidente vai para um lado e a prática para o outro. O que ela diz está no rumo certo, mas o que ela faz não.
Na primeira semana após a posse dos novos parlamentares, Guerra planeja promover uma reunião entre os dirigentes do PSDB, DEM e PPS.
O objetivo principal será o de unificar o discurso da oposição.
Os tucanos estão concluindo um levantamento sobre os principais erros cometidos pelo PT e o ex-presidente Luiz Inácio Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos oito anos, a partir do qual eles deverão propor uma agenda própria para a oposição
Fonte: Adriana Vasconcelos - O Globo
A oposição não pretende dar trégua ao governo de Dilma Rousseff.
Na próxima semana, a Executiva Nacional do PSDB se reúne para começar a traçar sua estratégia de atuação no Congresso Nacional. O presidente nacional do partido, senador Sérgio Guerra (PE), defende que as bancadas da Câmara e do Senado façam uma oposição "dura" ao governo Dilma.
Para compensar a redução da bancadas tucanas na Câmara e no Senado, Guerra considera essencial que o partido reforce sua atuação parlamentar sintonizado com as demandas e anseios da sociedade.
_ A oposição sendo menor terá obrigação de ser mais efetiva, mais competente e ter um canal de diálogo direto com a sociedade. Porque, a princípio, não é previsível que tenhamos chance de derrotar o governo no Congresso Nacional _ admite Guerra.
Dentro dessa estratégia, Guerra antecipa a possibilidade de o PSDB se engajar na campanha em favor de um salário mínimo acima dos R$ 545 defendidos pela equipe econômica da presidente Dilma.
Os tucanos deverão aproveitar a divisão na base governista sobre o assunto para defender a proposta apresentada pelo candidato derrotado do PSDB na disputa presidencial, José Serra, que se comprometeu em adotar um mínimo de R$ 600.
_Ainda vamos discutir a questão do salário mínimo. Mas se o partido assumiu na campanha um compromisso de propor um mínimo de R$ 600, não deverá abrir mão disso agora _ confirma Guerra.
Embora espere que o PSDB faça uma “oposição dura” ao novo governo, Guerra classifica como “saudáveis” as primeiras intenções declaradas pela presidente Dilma e sua sinalização de que resistirá à pressão dos partidos da base aliada a favor do loteamento político dos cargos de segundo escalão.
Para Guerra, porém, a composição da equipe ministerial de Dilma Rousseff contraria em parte o seu discurso:
_ O ministério de Dilma não convence. Tem muita gente e muita gente desconhecida e despreparada para os cargos que ocupam. Ou seja, o discurso da presidente vai para um lado e a prática para o outro. O que ela diz está no rumo certo, mas o que ela faz não.
Na primeira semana após a posse dos novos parlamentares, Guerra planeja promover uma reunião entre os dirigentes do PSDB, DEM e PPS.
O objetivo principal será o de unificar o discurso da oposição.
Os tucanos estão concluindo um levantamento sobre os principais erros cometidos pelo PT e o ex-presidente Luiz Inácio Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos oito anos, a partir do qual eles deverão propor uma agenda própria para a oposição
Fonte: Adriana Vasconcelos - O Globo
Só vendo para crer, não, Marco? Como de esperança, também se vive, esperemos. Abraço.
ResponderExcluirEssa oposição dura tem que ser responsável.
ResponderExcluirO PSDB sabia da dureza que seria o pleito de 2010, pois teria que enfrentar o Presidente mais popular da história da República.
Lula não era o candidato e nem tinha substituto a altura, mas o PSDB facilitou as coisas ao indicar ou se sujeitar a indicação de Serra.
Deu no que deu.
Em seu twitter e no Blog Serra deixa claro que não desistiu de ser Presidente, mas tomara que o partido lhe coloque no devido lugar.
Aécio hoje seria Presidente se o PSDB tivesse permitido.
Oposição? Sim ela precisa existir, mas de forma coerente e responsável sob pena de cair no ridículo e colocar as próximas eleições em cheque.