Após pouco mais de um mês à frente do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff ainda não disse a que veio e deve ao país uma agenda clara de desenvolvimento, com metas e prazos definidos. A avaliação foi feita nesta terça-feira (8) pelo líder da bancada do PSDB, deputado Duarte Nogueira (SP). “Ela prefere o caminho dos pontos genéricos sem dizer, por exemplo, o que e como fará em relação às reformas estruturantes: tributária, política e trabalhista”, afirmou da tribuna. Segundo ele, a oposição cobrará da petista não somente providências em relação a esses temas, mas também lutará em prol de bandeiras como o mínimo de R$ 600 e o reajuste da tabela do IR de acordo com a inflação real.
De acordo com o parlamentar, a mensagem presidencial lida no Congresso por Dilma na semana passada não trouxe novidade alguma. “Para a presidente, parece que a ficha ainda não caiu”, reprovou, ao alertar para a possibilidade de se reproduzir nos próximos quatro anos a marca dos mandatos de Lula: muito discurso e marketing e pouca realização.
Duarte lembrou que entre 2003 e 2010 nenhuma reforma saiu do papel, a infraestrutura do país se deteriorou e um preocupante processo de desindustrialização ganhou força, tirando emprego de brasileiros. Segundo o líder, a saúde e educação encontram-se cada vez mais mal geridas e a carga tributária aumentou. “Foram oito anos perdidos de um governo com muita saliva, mas baixa capacidade de ação. E pelo figurino adotado pela presidente, corremos o risco de perder mais quatro anos”, reforçou.
No pronunciamento, o líder classificou de “puro discurso” a promessa feita por Dilma na semana passada de encaminhar ao Congresso uma proposta de longo prazo de reajuste do piso salarial capaz de proporcionar ganhos reais sobre a inflação. “Primeiro: nem para a correção da tabela do imposto de renda o governo quer levar em consideração a inflação real e se abstém de discutir com a oposição um salário mínimo de R$ 600, que é perfeitamente viável. Segundo: ontem o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, adiantou que a política de longo prazo para o piso não terá um prazo tão longo assim”, enumerou.
Conforme lembrou, ao invés de aprovar no Congresso um projeto de lei prevendo a política para o salário até 2023, o Planalto quer fixar regras somente até 2014. “Ou seja, é um governo de visão de curto alcance, que não tem capacidade suficiente para enxergar o país em um futuro mais distante. Denota ser esse um governo míope, que se mexe em função do calendário eleitoral, num total descomprometimento com o país”, condenou o líder do PSDB.
Ainda neste começo de governo, Dilma amargou um apagão que prejudicou 46 milhões de pessoas de oito estados nordestinos. O líder destacou que em três anos este foi o segundo blecaute no país. Apesar das deficiências no setor energético, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou: “Não há no mundo sistema elétrico mais moderno e robusto que o brasileiro”. “Imaginem se não fosse. Em dois anos, o número de apagões graves no país aumentou 90%. E se a economia do país crescer acima de 5% ao ano, em pouco tempo não teremos energia suficiente para fazer frente à demanda”, avisou Duarte, ao lembrar que o atual modelo do sistema elétrico nacional é obra de Dilma Rousseff, ex-ministra de Minas e Energia do governo Lula, a mesma que garantiu em 2009 que não haveria mais apagões no país.
Diante desta postura de Dilma no início de governo, o líder avisou que a oposição chamará a presidente à realidade. “O país não pode mais esperar uma próxima eleição para que assuntos tão urgentes voltem a fazer parte da agenda dela”, avisou Duarte Nogueira.
Fonte: http://bit.ly/dTCjPg
De acordo com o parlamentar, a mensagem presidencial lida no Congresso por Dilma na semana passada não trouxe novidade alguma. “Para a presidente, parece que a ficha ainda não caiu”, reprovou, ao alertar para a possibilidade de se reproduzir nos próximos quatro anos a marca dos mandatos de Lula: muito discurso e marketing e pouca realização.
Duarte lembrou que entre 2003 e 2010 nenhuma reforma saiu do papel, a infraestrutura do país se deteriorou e um preocupante processo de desindustrialização ganhou força, tirando emprego de brasileiros. Segundo o líder, a saúde e educação encontram-se cada vez mais mal geridas e a carga tributária aumentou. “Foram oito anos perdidos de um governo com muita saliva, mas baixa capacidade de ação. E pelo figurino adotado pela presidente, corremos o risco de perder mais quatro anos”, reforçou.
No pronunciamento, o líder classificou de “puro discurso” a promessa feita por Dilma na semana passada de encaminhar ao Congresso uma proposta de longo prazo de reajuste do piso salarial capaz de proporcionar ganhos reais sobre a inflação. “Primeiro: nem para a correção da tabela do imposto de renda o governo quer levar em consideração a inflação real e se abstém de discutir com a oposição um salário mínimo de R$ 600, que é perfeitamente viável. Segundo: ontem o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, adiantou que a política de longo prazo para o piso não terá um prazo tão longo assim”, enumerou.
Conforme lembrou, ao invés de aprovar no Congresso um projeto de lei prevendo a política para o salário até 2023, o Planalto quer fixar regras somente até 2014. “Ou seja, é um governo de visão de curto alcance, que não tem capacidade suficiente para enxergar o país em um futuro mais distante. Denota ser esse um governo míope, que se mexe em função do calendário eleitoral, num total descomprometimento com o país”, condenou o líder do PSDB.
Ainda neste começo de governo, Dilma amargou um apagão que prejudicou 46 milhões de pessoas de oito estados nordestinos. O líder destacou que em três anos este foi o segundo blecaute no país. Apesar das deficiências no setor energético, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou: “Não há no mundo sistema elétrico mais moderno e robusto que o brasileiro”. “Imaginem se não fosse. Em dois anos, o número de apagões graves no país aumentou 90%. E se a economia do país crescer acima de 5% ao ano, em pouco tempo não teremos energia suficiente para fazer frente à demanda”, avisou Duarte, ao lembrar que o atual modelo do sistema elétrico nacional é obra de Dilma Rousseff, ex-ministra de Minas e Energia do governo Lula, a mesma que garantiu em 2009 que não haveria mais apagões no país.
Diante desta postura de Dilma no início de governo, o líder avisou que a oposição chamará a presidente à realidade. “O país não pode mais esperar uma próxima eleição para que assuntos tão urgentes voltem a fazer parte da agenda dela”, avisou Duarte Nogueira.
Fonte: http://bit.ly/dTCjPg
Nosso Brasil não tem oposição combativa e atuante. Parecem que estão dopados ou anestesiados. Não se manifestam de forma contundente. Se continuarem assim, a nossa situação ficará de mal a pior.
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