quarta-feira, 9 de outubro de 2013

E SE APARECER A BANDA "FORA PT"?

Marina Silva está no PSB. Está? Disputará a vice (mas pode não disputar) de Eduardo Campos, que até o mês passado estava na base de apoio do governo. Marina tomou uma decisão imperial e fechou o acordo com o senhor do PSB em menos de 24 horas. Disse que fez uma “aliança pragmática” mas logo corrigiu-se: “programática”. Em torno do quê, não se sabe. Se disso resultar apenas uma chapa, tem tudo para ser nova parolagem. Se dessa aliança nascer uma tentativa de frente antipetista, o caminho e a conversa serão outros.

Em matéria de chapa esquisita, ninguém superará a de Tancredo-Sarney. No entanto, aquilo era uma frente contra o que a rua chamava de “isso que está aí”, e Tancredo foi eleito (indiretamente) sem ter apresentado programa. Precisava?
Mário Covas, Ulysses Guimarães e Leonel Brizola não podiam imaginar que o segundo turno da eleição de 1989 seria disputado por Lula e Fernando Collor. Eram dois candidatos contra aquilo que estava ali.

Quem foi para a rua em junho saberá nos próximos meses que o Supremo está pronto para diluir as sentenças do mensalão. Aquilo que Marina Silva exageradamente classificou de “chavismo” é apenas um aspecto do jogo bruto do comissariado petista. Ele foi sentido nos tribunais, nos bancos oficiais, na porta giratória das agências reguladoras e na monumental trapalhada da proposta de Constituinte exclusiva. Isso para não se falar nos grandes circos com padrão Fifa.

A aliança dos dois ex-ministros do governo de Lula tanto pode acabar numa pirueta movida a palavrório como em algo maior. Sinal de seu anacronismo é a notícia de que Fernado Bezerra Coelho harmonizará a aliança “pragmática”, ou “programática”. Até outro dia ele era ministro da doutora Dilma. Faz parte do clã que controla Petrolina há meio século. O PT respondeu às ameaças mais encorpadas com a voz das urnas e prevaleceu porque o eleitorado preferiu “o que está aí”.

O comissariado buscará em 2014 a extensão do seu mandato para até 2018. Serão dezesseis anos corridos. Jamais na história brasileira um partido conseguiu essa marca dentro de um só regime constitucional. Os conservadores do império tiveram catorze anos (1848-1862). Getúlio Vargas teve quinze (1930-1945), com três regimes e uma ditadura. Os militares tiveram 21, com quatro ordens constitucionais. No 16º ano de vida, seu partido, a Arena, estava estilhaçado. Já o PT, vai bem, obrigado, sonhando com uma reforma política que criaria o financiamento público das campanhas (dinheiro na mão do comissariado) e a instituição do voto de lista (o mesmo comissariado alinha os candidatos). Não se tratará apenas de uma tentativa de espichar o tempo de mando. O que há na mesa é um projeto explícito. Jogo jogado.

Para os costumes brasileiros, a longevidade petista seria uma novidade. Contudo, nas quatro maiores democracias do mundo (Estados Unidos, Alemanha, França e Inglaterra), a sociedade deu o poder a blocos de poder longevos que fizeram grandes reformas.

O marqueteiro João Santana acha que Dilma Rousseff será reeleita graças a uma oposição viciada pela “antropofagia de anões”. Marina Silva com Eduardo Campos tanto podem representar isso, devorando o tucanato, como podem formar uma banda tocando “Fora PT”. Os eleitores decidirão quem dança.

Elio Gaspari

MORTOS SUSPEITOS DE FUNDAR PARTIDOS

José Nêumanne* - O Estado de S.Paulo
Nada há a contestar na decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de negar registro ao Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, de vez que não lhe foi apresentado o número mínimo de assinaturas de apoio de eleitores aptos a votar exigido pela legislação eleitoral. Nada justificaria que o tribunal passasse por cima da lei, pois sua função é exatamente garanti-la.
Os políticos - e a ex-senadora acriana é um deles, queira ou não queira, tenha ou não tenha outra imagem perante a população - deveriam saber que a democracia é o império da lei e a norma legal precisa ser cumprida também por eles, que a debatem, votam e aprovam. Marina teve 20 milhões de votos na última disputa presidencial, em 2010. Desde as manifestações de junho, seu nome aparece como a mais viável opção contra a provável reeleição da presidente Dilma Rousseff, que encabeçará uma chapa de muitas legendas, a começar pelas duas maiores, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). E daí? Isso não a torna isenta de cumprir obrigações legais trabalhosas e complicadas: as assinaturas e os Estados onde elas podem ser obtidas e um prazo.
Faltou o mínimo de competência e sobrou bastante negligência à ex-senadora na coleta das 492 mil assinaturas em nove Estados e, por isso, ela chegou ao prazo fatal, sábado passado, sem tê-las em mão. Não adianta reclamar nem pôr a culpa nos outros. Desde que se desentendeu e saiu do Partido Verde (PV), pelo qual se candidatou à Presidência em 2010, ela teve tempo de sobra para conseguir mais do que o necessário. É certo que sem máquina burocrática federal ou estadual, sem estrutura profissional de apoio para conduzir o processo e sem boa vontade dos políticos com os quais concorre, ela teria dificuldades. A estas se somaram, de acordo com seu depoimento (que não pode ser considerado insuspeito), a má vontade e a lerdeza burocrática dos cartórios nos quais teria de registrar as assinaturas exigidas pela lei.
Os governistas tentaram interpor um obstáculo casuístico à sua pretensão na forma de um projeto de lei criado apenas para dificultar a criação de novas legendas partidárias. A oposição, normalmente desatenta e pouco propícia a enxergar qualquer coisa além dos muros de seus quintais, conseguiu, com o apoio do baixo clero silencioso e, ao contrário dela, atento aos próprios interesses, evitar a aprovação por urgência urgentíssima da providência que, em outras condições de temperatura e pressão, seria bem-vinda para evitar o caos partidário que enfraquece a democracia no Brasil. Mas nem isso lhe serviu de alerta para redobrar os esforços para obter o registro no TSE.
Em vez de fazer uma autocrítica sincera da própria negligência, Marina preferiu atacar os cartórios. Ora essa, cartórios são cartórios e não foram criados para simplificar o complexo, mas para complicar o simples. Não é à toa que cartorial é um termo que carrega um significado nefasto, que designa maçada, delonga, adiamento. Se, como denunciou, cartórios do ABC dos metalúrgicos do PT agiram de má-fé com ela, por que não os denunciou na Justiça nem mobilizou os militantes da Rede para atazanar a vida deles? Ora, ora, como dizia minha avó, desculpa de cego é feira ruim e saco furado.
Apesar disso tudo, convém advertir que são controversas, sim, as decisões do TSE a respeito das duas novas legendas partidárias que aumentaram de 30 para 32 o número dos partidos políticos em atuação no Brasil. Ao aceitar como boas assinaturas de apoio contestadas pelo Ministério Público, algumas entre elas suspeitas de serem de mortos, a Justiça Eleitoral lavou as mãos como o cônsul romano Pôncio Pilatos. Por que decidir a questão para não perder o prazo de 5 de outubro para a criação do Partido Republicano da Obra Social (PROS) e do Solidariedade? Por que não dirimir tais suspeitas?
A presidente do TSE, Cármen Lúcia, ao anunciar a negação de registro ao Rede, lamentou. Por quê? Nada a lamentar. A política é um jogo que se joga com regras preestabelecidas e a própria perdedora deixou claro que logo terá um partido para chamar de seu. Em vez de lamentar o inexorável, o tribunal podia explicar por que aceitou assinaturas suspeitas. Que hecatombe sofreria o País se o PROS e o Solidariedade não fossem autorizados a negociar seu apoio nas eleições de 2014? O benefício da dúvida a favor do acusado de fraudar assinaturas põe em dúvida o julgamento do tribunal.
O TSE orgulha-se muito da implantação da urna eletrônica, como se esta fosse a decretação automática do fim da fraude eleitoral no Brasil. O gato escaldado Leonel Brizola tinha dúvidas sobre isso desde que os bicheiros da Baixada Fluminense e os militares do regime tentaram tomar-lhe à força a primeira eleição direta para o governo do Estado do Rio, após ter voltado do exílio. Seria paranoia dele? Ao aceitar assinaturas suspeitas para criar dois partidos que para nada servem, a não ser para distribuir dinheiro público e tempo em televisão e rádio às vésperas de eleições pelos bolsos de seus fundadores, a Justiça Eleitoral restaura duas fontes de fraude do tempo dos coronéis: a eleição de bico de pena da República Velha e os eleitores-fantasmas que assombraram a democracia brasileira até o fim do século passado.
Sebastião Néri, em sua hilariante coletânea de casos folclóricos, narra a história do coronel Chico Braga, do Vale do Piancó, no sertão da Paraíba, onde a proximidade do Ceará e o controle dos atestados de óbito no cartório permitiam inflar o eleitorado. Balançando-se numa rede no alpendre de sua casa, o coronel ouviu o apelo para que fosse votar antes do fechamento das urnas. "Co'os diachos, menina, já votei cinco vezes hoje e ainda querem que eu vote?", disse à moça que o embalava. Ele morreu, mortos não votam, mas será que podem ajudar a fundar partidos?

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

EL USO POLITICO DE LA JUSTIÇA

El objetivo final de muchos gobernantes en América latina es permanecer ilimitadamente en el poder


Desde fines de los años 90 hasta la fecha muchos gobernantes en América Latina han ido elaborando un modelo político cuyo objetivo final es permanecer ilimitadamente en el poder. Si bien utilizan la palabra “democracia” como bandera y el voto popular para llegar al gobierno, una vez elegidos, reforman sus Constituciones y destruyen sus sistemas judiciales para controlarlos. El control de estos gobiernos sobre el sistema judicial es quizás la pieza clave que necesitan para perpetuarse en el poder. Controlando la justicia pueden silenciar a la prensa, ocultar la corrupción y perseguir a la oposición. Quizás uno de los casos más representativos es el Ecuatoriano.
El 21 de Septiembre pasado, durante una cadena nacional, el presidente de Ecuador Rafael Correa rompió en vivo ejemplares de los diarios El Comercio, La Hora y Hoy, y les advirtió que de acuerdo a la nueva ley de comunicaciones, ellos están obligados a “publicar noticias de interés público”. Durante el mismo programa, continuó atacando y descalificando a cada uno de los columnistas que en esa semana habían publicado críticas en su contra, obligándolos a rectificarse. De no rectificarse, Correa hará lo que ya ha hecho reiteradamente en el pasado: amenazar a los medios con quitar pauta oficial, o abrir investigaciones contra los propios auspiciantes de estos medios hasta que el periódico se rectifique o el periodista que escribió la columna sea despedido. Y si esto no funciona, Correa perseguirá judicialmente a estos medios, imponiéndoles sanciones millonarias.
Durante el mes de Junio, diferentes medios publicaron noticias sobre una presunta mega operación de lavado de dinero entre Venezuela y Ecuador a través del sistema monetario conocido como “SUCRE” (Sistema Único de Compensación Regional). Producto de dichas publicaciones, la fiscalía ecuatoriana abrió una investigación sobre 4 empresas involucradas en el lavado. Sin embargo, la investigación sobre una de ellas llamada “Fondo Global” nunca prosperó, presuntamente por los lazos de sus propietarios con funcionarios de los gobiernos de Ecuador y Venezuela. Al día de hoy no hay indicios que la justicia proceda a fondo con estos casos. Las operaciones de lavado de dinero y exportaciones ficticias entre ambos países continúan.
Mery Zamora, dirigente del Movimiento Popular Democrático (MPD), fue sentenciada tiempo atrás por un tribunal de primera instancia a 8 años de prisión por el delito de sabotaje por incitar una protesta estudiantil durante el 30 de Septiembre de 2010, mientras se desarrollaba una protesta policial en contra del gobierno. Esta decisión no es más que otra muestra de persecución política contra un grupo abiertamente opositor. El fallo fue apelado por sus abogados. Sin embargo, el juez de segunda instancia a quién le toco el caso, es ni más ni menos que Gutemberg Vera, abogado personal de Rafael Correa en su juicio contra el diario El Universo.
Estos son solo algunos ejemplos que sirven para mostrar como el Gobierno de Rafael Correa utiliza el sistema judicial arbitrariamente para silenciar periodistas, ocultar posibles casos de corrupción en los cuales altos funcionarios podrían estar involucrados, y perseguir a aquellos ecuatorianos que alzan la voz y critican al gobierno.
Pero este control del sistema judicial no ocurrió de la noche a la mañana, si no que fuer parte de un plan deliberado. En Mayo de 2011, Rafael Correa convocó un referéndum para reestructurar la Corte Suprema. A través del mismo, creo un nuevo sistema de selección de jueces, el cual en última instancia estaría controlado por el Ejecutivo. Hoy en día, la gran mayoría de los nuevos jueces elegidos a través de este nuevo mecanismo son o ex funcionarios de su gabinete, o parientes de funcionarios, o jueces que han estado involucrados en decisiones controversiales a favor de los intereses del gobierno. Desde entonces, es prácticamente imposible encontrar una sentencia judicial que perjudique los intereses de Rafael Correa.
En Ecuador, las libertades civiles de las personas se esfuman día a día y cada vez se hace más difícil hacer oposición. El miedo reina entre aquellos que quieren opinar diferente. Todo esto ocurre por que la herramienta fundamental para el funcionamiento de una Democracia Constitucional, el sistema judicial, ha sido destruida y es utilizada no como herramienta de justicia, si no de persecución.
 Ezequiel Vázquez-Ger es consultor político basado en Washington DC. Twitter: @ezequielvazquez

domingo, 6 de outubro de 2013

U MA FARSA ATRÁS DA OUTRA

O Estado de S.Paulo
Parecia uma cena copiada de Bananas, a clássica comédia de Woody Allen, filmada em 1971, sobre golpes e revoluções na América Latina, em que o autor interpreta um impagável Fidel Castro. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, surge em rede nacional de TV para anunciar, em meio a um patriótico discurso comemorativo de uma batalha travada há 200 anos no norte do país, a expulsão de três diplomatas americanos. Ele os acusa de "fazerem ações (sic) para sabotar o sistema de eletricidade" nacional. E apela para o velho mote: "Yankees, go home!".
Na Venezuela chavista, diferentemente da máxima de Marx de que a história se repete primeiro como tragédia, depois como farsa, a história oficial é uma sequência interminável de farsas. Em março, pouco antes de comunicar a morte do caudilho a quem havia sucedido ainda em vida, Maduro mandou expulsar dois adidos militares dos Estados Unidos, sob a acusação de urdir "planos desestabilizadores". Na semana passada, deixou de participar da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, alegando riscos à sua "integridade física".
O trio inclui a principal enviada de Washington a Caracas, a encarregada de negócios Kelly Keiderling. Desde 2010, as respectivas representações estão sem embaixadores, embora os EUA sejam o maior comprador do petróleo venezuelano. Antes de se ir, a diplomata tomou a incomum iniciativa de convocar uma entrevista para responder à delirante versão de que ela e seus dois colegas haviam instigado atos de sabotagem contra o sistema elétrico venezuelano, além de repassar fundos à oposição, tendo em vista as eleições municipais de 7 de dezembro próximo no país.
O governo americano reagiu conforme o protocolo. Repeliu a invencionice contra os seus representantes e expulsou igual número de diplomatas venezuelanos. Com isso, esfumam-se as irrealistas expectativas de que a morte de Chávez pudesse levar a uma distensão das relações bilaterais, depois de 14 anos de ataques do bolivariano ao "maldito império del dólar", com o qual nunca deixou de fazer negócios.
Mas, como sempre, tudo vale na tentativa de jogar areia nos olhos do povo e impedir que o partido do regime se saia mal no pleito que se aproxima - e que Maduro considera um referendo sobre a sua gestão. Ela tem sido um completo desastre. Nada, rigorosamente nada, melhorou para os venezuelanos desde a eleição encharcada de fraudes do antigo vice de Chávez, em abril último. A rigor, quase tudo piorou. Segundo o Banco Central da Venezuela, o desabastecimento subiu para 20%, puxado pelos bens de consumo cotidiano - do leite ao papel higiênico. A inflação é da ordem de 40%, a mais alta da América Latina.
No paralelo, o dólar vale 42 bolívares, ante 6,3 no oficial. O volume das reservas em moeda forte desceu ao menor nível em nove anos, amputando a capacidade do país de importar gêneros de primeira necessidade, pagando em dólar. A criminalidade, a corrupção e os apagões seguem o seu curso habitual. Assim também as farsas. Maduro fala em adotar "medidas especiais" contra os meios de comunicação que estimulariam a corrida aos supermercados ao abordar a crise de escassez no país.
Seria um caso típico da proverbial profecia que se cumpre por si mesma, não fosse por um detalhe que desmancha a teoria conspiratória da "guerra psicológica contra a segurança alimentar do povo", no dizer de Maduro. Vários periódicos, sobretudo no interior, tiveram a circulação suspensa ou simplesmente fecharam por falta de tinta e papel de impressão. "O governo acusa os empresários privados de provocar desabastecimento", protestou o presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa da SIP, o uruguaio Claudio Paolillo. "Mas omite a falta de insumos para a publicação de jornais, sendo o único responsável por permitir sua importação." Maduro quer evitar a todo custo que o desabastecimento se torne tema da campanha eleitoral, constata o sociólogo venezuelano Luis Vicente León. "Por isso, ameaça a imprensa com a censura ou a autocensura."

MÉDICA CUBANA É ALVO DE PROTESTOS NO SUL DO PIAUÍ

‘QUEREMOS MÉDICOS QUE FALEM NOSSA LÍNGUA’: Entenda a polêmica no sul do Piauí

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 A População de Parnaguá, recentemente foi às ruas em um protesto pela qualidade da saúde no município, o “estopim” do Protesto foi a morte do jovem Jefferson de Jesus Lima, devido a um péssimo atendimento prestado quando o mesmo se acidentou ao perder o controle da moto em uma lombada.
Segundo entrevistados da cidade de Parnaguá pelo 180 graus, o atendimento médico na cidade tem sido muito questionado pela população. “No hospital da cidade há uma médica cubana e o pessoal reclama que ela não atende direito as pessoas. Tanto que após a morte de um jovem vítima de mal atendimento prestado a um acidente de moto, o povo fez uma manifestação contra o atendimento da cubana, contra o motorista que deu partida na ambulância sem olhar se o Jefferson estava acomodado e contra a prefeitura, devido a lombada que foi feita recentemente, outras pessoas já caíram no local, após ela ter sido feita”, comentam os entrevistados.
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Fonte: 180graus

RIO MUQUI, O RIO QUE TEIMA EM NÃO MORRER



Uma cena me chamou a atenção alguns dias atrás, várias pessoas pescando na ponte em frente a antiga exposição no centro de Atilio Vivácqua, o que aguçou a minha curiosidade, já que há muito não via alguém se se despusesse a achar que ainda haveria peixes de porte a justificar tal iniciativa, tal o grau de poluição do rio Muqui. Afluente do Itapemirim, esse importante rio vem sofrendo ao longo dos anos degradação de todo tipo, desde dejetos industriais, oriundos da agropecuária e até esgotos das casas jogadas em seu leito.

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O desrespeito ao rio começa no Município de Muqui, lá se observam os mesmos problemas detectados aqui, ou seja, o mesmo descaso, a mesma falta de ações que visem preservar esse importante sitio ecológico tão importante aos dois municípios. Apesar de tudo, como um paciente que luta pela sua vida, o rio Muqui teima em permanecer vivo e os pescadores na ponte são prova inconteste disso.

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Na chegada em Atilio Vivácqua, o rio recebe as águas oriundas do córrego da fama, e o que deveria ser motivo de fortalecimento do mesmo, acaba sendo mais um problema, já que as águas já vêm poluídas pelos mesmos motivos descritos acima, enfim o desrespeito é total, falta educação ambiental e o homem teima em destruir o que a natureza levou milhares de anos para construir.

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Para piorar a situação, ao me informar sobre o tipo de peixe que estavam sendo motivo de tanta gente pescando, constatei mais uma agressão ao meio ambiente, já que bagres africanos e tilápias, peixes exóticos e importados são os que estão predominando no rio, em vez dos nossos peixes nativos, ou seja, como não têm predadores naturais esses peixes altamente predadores estão literalmente acabando com nossas piavas, bagres nativos, carás, mandis, traíras e até os camarões e lagostas são devorados por esses peixes, que por sinal têm carne de sabor não muito agradável.

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Como a criação desses peixes em poços e açudes não são devidamente fiscalizados, acabam chegando ao rio e aos córregos quando atingidos por enchentes, infestando, se proliferando e praticamente extinguindo nossos peixes nativos.

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As fotos que acompanham esse texto, são uma pequena amostra, do desrespeito, do descaso e da falta de educação da população que teima em fazer do rio um depósito de seus dejetos. Precisamos de ações urgentes para preservar e revigorar esse importante patrimônio até porque não podemos esquecer que a água que chega às nossas casas são provenientes do rio e sua qualidade está diretamente proporcional ao respeito que lhe devotarmos.
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Precisamos de ações urgentes em seu socorro, poderíamos começar com uma limpeza de todo o trajeto do rio, pelo menos em nosso território, aliás o Ministério do Meio Ambiente deveria criar um benefício a quem preservar e punição a quem poluir, assim, cada Município seria responsável pela qualidade e preservação dos rios, recebendo a água limpa com a responsabilidade de repassar ao próximo Município com a mesma qualidade, mas isso é sonhar demais, não?
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Outra ação fundamental seria o tratamento total do esgoto , canalizar e acabar a imagem vergonhosa dos canos de pvc jogando os dejetos das casas diretamente no leito do rio, é uma imagem própria do nosso subdesenvolvimento. Educação ambiental, é necessário que nossas crianças aprendam desde cedo a respeitar e preservar o meio ambiente e é preciso que se crie uma lei que puna, com multas, quem jogar dejetos no rio, a exemplo da Lei do Lixo Zero já em vigor em algumas cidades brasileiras, talvez mexendo no bolso, as pessoas passem a respeitar o nosso rio.


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Na última ação de limpeza do rio encontramos de tudo, móveis, animais mortos, plásticos, fezes, entulhos, enfim, tudo que se imaginar de porcarias foi encontrada, e olhe que essa limpeza, com a participação de população, foi com certeza há mais de 10 anos, tenham certeza que se fizermos novamente uma ação desse tipo, vamos encontrar o mesmo quadro deprimente encontrado na última limpeza do rio, mas apesar de tudo, o RIO MUQUI TEIMA EM NÃO MORRER.

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Esta foto foi tirada de um morro próximo ao rio, vocês têm dúvidas do destino de todo esse lixo?

Dr. Marco Sobreira

sábado, 5 de outubro de 2013

MAIS MÉDICOS: GOVERNO GASTA R$ 3,7 MILHÕES COM PROFISSIONAIS PARADOS

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Quase duas semanas depois do início oficial dos trabalhos dos médicos com diploma estrangeiro pelo Mais Médicos, 372 profissionais ainda esperam o registro provisório para começar a atuar. Como o custo por profissional é de R$ 10 mil líquidos, apenas com salário, o governo federal está gastando R$ 3,7 milhões com médicos que estão parados e ainda longe do SUS (Sistema Único de Saúde). A primeira bolsa-auxílio será paga na próxima segunda-feira (7).
Esse gasto não inclui os auxílios moradia e alimentação, já que essas despesas são de responsabilidade das prefeituras inscritas no Mais Médicos. Os valores variam nos diferentes Estados brasileiros. Em Minas Gerais, por exemplo, os médicos do programa recebem R$ 1.500 para habitação e R$ 371 para alimentação, além de vale-transporte.
Segundo o Ministério da Saúde, esses gastos com os médicos já estavam previstos no planejamento do programa. O governo informou que até o fim do ano destinará R$ 542 milhões ao Mais Médicos. Esse valor inclui gastos assumidos desde o início das atividades, em agosto, mas ainda pode ser superado, pois o programa já funciona em sistema de emergência, sem a exigência de licitação para hospedagens e passagens aéreas.
Investimento em infraestrutura
O primeiro secretário do CFM (Conselho Federal de Medicina), Desiré Carlos Callegari, afirma que o dinheiro gasto com os médicos parados poderia ser investido para melhorar a infraestrutura da saúde pública. Ele pondera, no entanto, que os médicos estrangeiros que vieram para o Brasil devem receber, mesmo que não tenham começado a trabalhar.
— A saúde precisa de muito mais investimento, e é justo que o governo cumpra o compromisso de pagar esses profissionais que ainda não têm o registro provisório para poder atuar.
A coordenadora do CEAHS (Curso de Especialização em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde) da FGV (Fundação Getulio Vargas), Libânia Paes, critica a implementação do programa Mais Médicos e classifica como "desperdício altíssimo" de recursos públicos o pagamento de médicos que não estão trabalhando.
— Há um desperdício altíssimo de dinheiro com esses médicos parados, além de profissionais que vêm para cá, e também não têm o que fazer. Os conselhos [de médicos] estão certos de analisar com calma esses documentos [para emitir os registros]. Vários médicos que vieram de fora inclusive nem diploma têm.
Com o dinheiro aplicado em salários com médicos sem trabalhar, Libânia Paes afirma que seria possível investir em outras áreas da saúde para melhorar o atendimento à população.
— Seria possível comprar material, medicamentos, melhorar infraestrutura e até as condições de profissionais que trabalham aqui. Há um descaso enorme com a saúde. Deveriam ter sido pensados os prós e contras do programa.
Emissão de registros
De acordo com o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, foram entregues apenas 257 dos 504 pedidos de registro profissional provisório feitos pelo Ministério da Saúde aos Conselhos Regionais de Medicina, cujo prazo máximo de análise expirou na terça-feira (1º).
Também nesta semana, a comissão que analisa o texto da MP (medida provisória) do Mais Médicos alterou o texto original e agora o Ministério da Saúde ficará encarregado de emitir o registro para estrangeiros integrantes do Mais Médicos. O texto, que agora segue para o plenário da Câmara dos Deputados, traz ainda uma série de outras vitórias para o governo, que atualmente se vê às voltas com o atraso do programa.
Fonte: R7

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

LOBISTAS DO PT QUEREM DOAR R$ 1 BILHÃO PARA O DITADOR DO SUDÃO


 Os lobistas do Partido dos Trabalhadores estão pressionando a presidente Dilma a autorizar o BNDES a liberar 1 bilhão de reais para o Sudão, país africano governado por Omar al-Bashir,  ditador facínora, condenado por crime contra a humanidade, fiel aliado dos petistas.  Esta é mais uma distorção do governo brasileiro: ajudar ditadores africanos com dinheiro público,  além de perdoar dívidas e empréstimos humanitários que vão parar no bolso desses déspotas proprietários de mansões luxuosas em Paris.
O jornalista José Casado levantou a lebre. Em matéria publicada no Globo denunciou que a presidente Dilma está perdoando dívidas dos países africanos como Congo-Brazzaville, Gabão, Guine Equatorial e o próprio Sudão que já somam quase 1 bilhão de reais. Esqueceu-se, portanto, de dizer que petistas ilustres têm feito viagens a esses países à bordo de jatinhos de empreiteiras para negociar com os ditadores, normalmente receptivos à distribuição de comissões generosas em paraísos fiscais àqueles que agenciam negócios com o BNDES.
A mais nova investida dos petistas agora é  a liberação 1 bilhão de reais para o governo do Sudão, saco de bondade que vai custar caro ao BNDES. O dinheiro seria usado na construção de uma ferrovia, setor que se encontra à mingua no Brasil, com obras atrasadas e milhares de quilômetros de trilhos sucateados de norte a sul. O recurso seria repassado pelo governo do Sudão para uma empreiteira brasileira, apadrinhada por petistas ilustres, responsável pelas obras.
O Congresso Nacional aliou-se a irresponsabilidade do governo e a toque de caixa perdoa as dívidas na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado sem apreciar nada. Ao tentar estabelecer a ordem na CAE, o senador Pedro Taques (PDT-MT) reconhece a desordem: “A pressa ao pautar essas votações tem levado a situações constrangedora em que a comissão deve deliberar sem o mínimo de informação suficiente”.
Hilariante, porém, é a justificativa do Itamaraty para ajudar os ditadores. Em nota, dizem os itamaratecas: “Não se trata de voluntarismo brasileiro, mas de prática concertada internacionalmente, com objetivos claros de permitir que o peso da dívida não se transforme em impedimento do crescimento econômico e da superação da pobreza”.
Jorge  Oliveira

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

MUITA POLÍTICA, POUCA SAÚDE

O Estado de S.Paulo
A cada dia que passa, as peripécias do programa Mais Médicos só reforçam aquilo que se suspeitava desde o seu lançamento - que debaixo da retórica demagógica que o envolve está apenas uma jogada política destinada a favorecer a candidatura do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo, que é hoje, junto com a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o grande objetivo do PT. É isso que explica a sua improvisação - cujas consequências negativas se multiplicam - e o fato de que esse programa não tem muito a ver com as verdadeiras prioridades do setor de saúde.
Movido pela ânsia de tornar popular o ministro, o governo improvisou aquele programa e atropelou as entidades representativas dos médicos brasileiros. Com uma medida provisória, contornou a obrigatoriedade legal do exame de revalidação dos diplomas dos médicos estrangeiros e dos brasileiros formados no exterior, substituindo-o por um registro provisório a ser dado pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), com base em exigências mínimas.
Não satisfeito, vem recorrendo à Justiça Federal para obrigar os CRMs de alguns Estados - que a seu ver demoram muito a liberar esse registro - a fazer isso rapidamente. E tem conseguido decisões favoráveis em primeira instância. Inconformado, o presidente do CRM de Minais Gerais, João Batista Gomes Soares, renunciou. Antes dele, seu colega do Paraná, Alexandre Augusto Bley, sentindo-se pressionado pela sofreguidão do governo, já havia feito o mesmo.
Mas isso ainda é pouco perto do que acaba de acontecer. O governo conseguiu que a Comissão Mista do Congresso que analisa a Medida Provisória do Mais Médicos aprovasse dispositivo que transfere dos CRMs para o Ministério da Saúde o poder de dar o registro provisório aos médicos estrangeiros.
A matéria ainda precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado, mas, com a ampla maioria que tem nessas duas Casas, isso será fácil para ele. Em resumo, quem quer que se oponha ao programa será neutralizado.
O governo não aceita limites e se mostra determinado a passar como um trator sobre as objeções das entidades médicas, que tentam tomar um mínimo de cuidados com relação ao preparo de médicos de cuja competência técnica dependem milhares de vida. Ele vence, mas não convence, porque o seu diagnóstico da saúde no Brasil deixa muito a desejar, para dizer o mínimo. Não podia ser diferente, pois o que o move, antes de tudo, é o interesse eleitoral, não o desejo genuíno de identificar e atacar as deficiências do sistema de saúde brasileiro.
A falta de médicos, que é real, está longe de ser a principal delas, como quer fazer crer o governo. Antes dela estão, por exemplo, os graves problemas de infraestrutura - referentes a hospitais e equipamentos médicos - que dificultam o trabalho dos próprios profissionais que estão sendo contratados a toque de caixa. Tanto é verdade que o governo parece cego pela paixão política, que o Ministério da Saúde se descuidou de gastar nesse item fundamental o dinheiro que para isso tem disponível em 2013. Até agosto, investiu apenas 26,5% dos R$ 10 bilhões que reservou para a compra de equipamentos e a execução de obras.
Para onde os médicos cubanos e de outras nacionalidades, que o governo está importando com tanto alarde, vão enviar os casos mais graves que diagnosticarem? Para os corredores de hospitais superlotados que, além de vagas, não dispõem também de equipamentos para os exames necessários?
Mais grave ainda que esse é o velho e bem conhecido problema da defasagem da tabela de procedimentos do SUS, que cobre apenas 60% dos custos. Como as Santas Casas e os hospitais filantrópicos não têm como arcar indefinidamente com esse prejuízo, já se aproxima o momento em que, ou deixarão de atender pelo SUS, ou irão à falência. E, como respondem por 45% dos atendimentos dos SUS, isto significará o colapso do sistema público de saúde.
Esses são os verdadeiros problemas da saúde, mas cuidar deles não dá votos a curto prazo. Logo, isso não ajuda o ministro Padilha.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A PRESIDENTE E A DEMONIZAÇÃO DA CLASSE MÉDICA

Dilma volta a demonizar os médicos brasileiros, acusando-os de negligentes. E dá a receita: os brasileiros não precisam nem de hospitais nem de postos de saúde, mas de cubanos que possam apalpá-los

A presidente Dilma Rousseff esteve no Rio Grande do Norte para inaugurar três institutos federais de educação e concedeu duas entrevistas a rádios locais. E aproveitou para demonizar os médicos, categoria que, pelo visto, vai servir de saco de pancada da campanha eleitoral petista. Disse a governanta:
“Uma pessoa me disse: ‘O médico não me toca’. Ela queria que o médico tocasse nela. Ela queria que o médico lhe tocasse, aquilo que a gente, pelo menos eu, meu médico sempre me apalpou, olhou o coração, olhou a garganta.”
A gente perdoa o uso muito particular que Dilma faz da língua portuguesa, quase um idioleto às vezes. O “apalpar”, claro!, está no sentido mais denotativo possível: “tatear, tocar com as mãos”.
As palavras, então, fazem sentido. Quando a presidente afirma que seu médico “olha o coração”, “olha a garganta”, está fazendo uma acusação generalizada de descaso que atinge toda uma categoria profissional. Por um desses milagres de opinião pública de que só o petismo é capaz — em razão da Al Qaeda eletrônica que o partido controla com o intuito de difamar os inimigos da vez —, Dilma está apontando os supostos culpados pela calamidade que vive a saúde no Brasil: os médicos!!!
Pois é… Quando Dilma assumiu o governo, anunciou as suas metas para 2011 As mais vistosas na área de Saúde eram a construção, NAQUELE ANO, de 2.174 Unidades Básicas de Saúde e de 125 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Só para não deixar passar: as metas de 2011 incluíam ainda 3.288 quadras esportivas em escolas, 1.695 creches (seriam 5 mil até 2014) e 723 postos de policiamento comunitário. Não tente saber o que aconteceu com cada uma dessas promessas. Elas sumiram do mapa. No ano que vem, a presidente as renova, entenderam?
O fato é que a saúde mergulhou no caos — e Dilma, é bom que vocês saibam, não vê a hora de se livrar de Alexandre Padilha, o ministro da pasta. Vai fazer de tudo para tentar elegê-lo governador de São Paulo. E aí os paulistas que se virem. Não que ela saiba direito o que fazer na área. Ocorre que ele também não. O programa “Mais Médicos” é, assim, um golpe marqueteiro para supostamente oferecer atendimento à população em postos caindo aos pedaços, sem infraestrutura, remédios, ataduras, nada. Na noite de ontem, no entanto, no “Profissão Repórter”, da Globo, comandado por Caco Barcellos, ficamos sabendo que os brasileiros pobres recebem os médicos estrangeiros sob aplausos, com solenidade e até festinha. Restou a sugestão de que as vilãs são mesmo as associações médicas, que resistem ao programa.
O governo petista tem algumas marcas na área de saúde, conforme noticiei aqui no dia 22 de agosto. Entre 2002, último ano do governo FHC, e 2005, terceiro ano já do governo Lula, o número de leitos hospitalares havia sofrido uma redução de 5,9%. Era, atenção!, A MAIS BAIXA EM TRINTA ANOS! Números fornecidos pelo PSDB? Não! Por outra sigla: o IBGE. Em 2002, havia 2,7 leitos por mil habitantes. Em 2005, havia caído para 2,4. A OMS recomenda que essa taxa seja de 4,5. “Ah, Reinaldo, de 2005 para cá, já se passaram oito anos; algo deve ter mudado, né?” Sim, mudou muito! O quadro piorou enormemente: a taxa, agora, é de 2,3 — caiu ainda mais. E caiu não só porque aumentou a população, mas porque houve efetiva redução do número de leitos púbicos e privados disponíveis: só entre 2007 e 2012, caíram de 453.724 para 448.954 (4.770 a menos).
No dia seguinte, em outro post, informava que, entre 2005 e 2012, o SUS havia perdido 41.713 leitos — vale dizer: hospitais privados pediram descredenciamento do sistema por causa da tabela indecorosa.
Mas agora tudo será diferente, não é mesmo? Dilma não fez as UPAs prometidas, não fez as UPs prometidas, e, durante o governo do PT, o número total de leitos no país caiu 15%, e o SUS perdeu 41.713.
Tudo besteira! O que os brasileiros precisam é de cubanos que os apalpem.
Por Reinaldo Azevedo

A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÔEM ( por Arnaldo Jabor )


O que foi que nos  aconteceu?

No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis,  ou  melhor, 'explicáveis' até demais.
Quase toda a verdade já foi  descoberta, quase todos os crimes provados, quase todas as mentiras percebidas.

Tudo já aconteceu e quase nada acontece. 
Parte dos culpados  estão catalogados, fichados, processados e condenados e quase nada  rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe, tais são as manobras de procrastinação, movidas por um sem número de agentes  da quadrilhaIsto é uma situação inédita na História brasileira!!!!!!!
Nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no  entanto, tão inútil, impotente e desfigurada!!!!!!!!
Os fatos reais  mostram que, com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo, de  cabo a rabo da máquina pública e desviou bilhões de dinheiro público para  encher as contas bancárias dos quadrilheiros e dominar o Estado  Brasileiro, tendo em vista se perpetuarem no poder, pelo menos, por 70  anos, como fizeram os outros comunas, com extinta UNIÃO  SOVIÉTICA!!!!
Grande parte dos culpados, já são conhecidos, quase tudo  está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os  tapes, as provas irrefutáveis, mas os governos psicopatas de Lula e Dilma negam e ignoram tudo!!!!!
Questionado ou flagrado, o psicopata  CHEFE, não se responsabiliza por suas ações.
Sempre se acha inocente ou  vítima do mundo, do qual tem de se vingar.
O outro não existe para ele e  não sente nem remorso, nem vergonha do que fez!!!!!
Mente,  compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir o poder.  Estes governos são psicopatas!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as  costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada,  num canto. E o pior, é que a dupla Lula-Dilma, amparada em sua imagem de  'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas, em acusações   'falsas', a condição de Cúmplices e Comandantes, em 'vítimas'!!!!!
E a  população ignorante e alienada, engole tudo.. Como é possível  isso?
Simples: o Judiciário paralítico entoca a maioria dos crimes,  na Fortaleza da lentidão e da impunidade, a exceção do STF, que, só  daqui a seis meses, na melhor das hipóteses, serão concluídos os  julgamentos iniciais da trupe, diz o STF.
Parte dos delitos são  esquecidos, empacotados, prescrevem, com a ajuda sempre presente, dos TÓFFOLIS e dos LEVANDOWISKIS. (Some-se à estes dois: Barroso, Teori Zawaski e Rosa Weber.) 
                                                  
A Lei protege os crimes e regulamenta a  própria desmoralização.
Jornalistas e formadores de opinião sentem-se  inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o  que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira  desses últimos dois governos.
Sei que este, é um artigo óbvio, repetitivo,  inútil, mas tinha de ser escrito...

Está havendo uma desmoralização do  pensamento. 
Deprimo-me:
Denunciar para quê, se indignar com quê?  Fazer o quê?'
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a  nossa língua.
Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.
A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV,  rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada  negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as  idéias não correspondem mais aos fatos!!!!!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
Nos últimos anos, tivemos um grande  momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de  nossa política.
Depois, surgiram dois grandes documentos históricos: o  relatório da CPI dos Correios e a Denúncia do Procurador-geral da  república, enquadrando os 39 quadrilheiros do escândalo do MENSALÃO.
São verdades cristalinas, com sol a Pino. E, no entanto,  chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.
Lulo-Petistas clamam: 'Como é que o  Procurador Geral, nomeado pelo Lula, tem o desplante de ser tão claro! Como  que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito e, como o Delcídio Amaral não  mentiu em nome do PT ? Como pode ser tão fiel à letra da Constituição, o  infiel Joaquim Barbosa ? Como ousaram ser tão honestos?'
Sempre que a  verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista'. Quando apareceu aquela grana toda, no Maranhão, a família  Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não  teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando...
Assim  como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus  crimes, o governo de Lula, foi criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política. Uma língua esquemática, dualista,  maniqueísta, nos preparando  para o futuro político simplista, que está se consolidando no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será  transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o  Populismo e o Simplismo.

MEMORIAL DA CORRUPÇÃO

A imprensa nos tem informado a respeito da “moda” vigente no País de erguer ou transformar logradouros e prédios, públicos ou não, em memoriais voltados para a preservação da lembrança de práticas e fatos que, por suas características criminosas, se pretende abolir do repertório das ameaças aos “Direitos Humanos” (DH) que se têm abatido sobre a Nação.
Assim, tomamos conhecimento de propostas para criá-los em locais supostamente usados, por exemplo, como “centros de tortura de presos políticos”, como o Museu da Resistência, na antiga sede do Departamento de Ordem e Política Social (DOPS), em São Paulo,ou o quartel do Batalhão de Polícia do Exército e o próprio Museu da Polícia Civil, ambos no Rio de Janeiro.
Seguindo esta tendência de “fazer lembrar para não repetir”, cabe transcrever o texto a seguir:
A corrupção representa uma violação das relações de convivência civil, social, econômica e política, fundadas na equidade, na justiça, na transparência e na legalidade. A corrupção fere de morte a cidadania. Num país tomado pela corrupção, como o Brasil, o cidadão se sente desmoralizado porque se sabe roubado e impotente. Sabe-se impotente porque não tem a quem recorrer. Descobre que os representantes traem a confiabilidade do seu voto, que as autoridades ou são corruptas ou omissas e indiferentes à corrupção, que os próprios políticos honestos são impotentes e que a estrutura do poder é inerentemente corruptora”. José Genoino em “A corrupção e morte da cidadania” - O Estado de S.Paulo, 29 de abril de 2000.
O texto não pode ser mais preciso e completo para definir um crime que, por atingir indiscriminadamente todos os cidadãos, toma a forma e a hediondez do genocídio. Mais completa se torna a descrição quando sabemos que o autor é um corrupto julgado, condenado e em vias de ter sua pena reduzida pela mesma via criminosa que tão bem ele define.
Em tempos de caça às bruxas, de passar a limpo o passado e de “comissões da verdade” que visam a fazer com que não se repitam práticas que, na verdade, nunca deixaram de existir e que se estendem de todas as formas, aí incluída a corrupção, ao conjunto da sociedade, nada mais justo e coerente do que erguer-se um “Memorial da Corrupção”, tendo como candidatos lógicos para abrigá-lo o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto, a Esplanada dos Ministérios, as sedes regionais e nacional do PT e de empresas públicas e, mais recentemente,o próprio Supremo Tribunal Federal.
Nenhuma outra prática, ação, ou mesmo omissão, de qualquer governo produz mais ofensas aos DH do que a corrupção. Ela é como uma bomba terrorista de destruição em massa, pois fere, mata e espalha destruição de forma indiscriminada em todo o território nacional.
No Brasil de hoje, patrocinados pelo oficialismo, os malfeitos já causaram mais vítimas entre nós, e seguem causando, do que todas as guerras que lutamos ao longo da nossa história.
Fica, pois, a proposta e a causa para serem abraçadas pelos operadores do direito e pelas organizações especializadas em petições públicas, disseminadas nas redes e mídias sociais, para a busca das assinaturas que, desde já, contam com a minha!
Gen Bda Paulo Chagas

ARMAÇÃO ILIMITADA

 O Brasil avança perigosamente na direção do bolivarianismo sem que os cidadãos esbocem qualquer reação. Há mais de uma década no poder central, o PT vem governando o País da mesma maneira que um mafioso comanda o crime em sua região. Com ações descabidas e ordens absurdas, como se inexistissem leis. O Estado democrático de direito está sob grave ameaça e é preciso reagir para que o totalitarismo se instale de vez no País, como querem os petistas liderados pelo lobista-fugitivo Lula.
Enquanto a Justiça Eleitoral dificulta ao máximo a criação da Rede Sustentabilidade, o ex-presidente Lula faz elogios a Marina Silva, que por enquanto é a maior ameaça ao projeto de reeleição da gerentona inoperante Dilma Vana Rousseff. Esse cenário de dualidade serve apenas para distrair a opinião pública, pois nos bastidores o PT exerce pressão em todas as direções para evitar que a Rede saia do papel e chegue em 2014 com reais possibilidades de atrapalhar o projeto de poder da legenda.
Quem acompanha a política nacional com frequência sabe como funciona a atividade que cada vez mais é uma exclusividade de bandoleiros profissionais. Na política não há inocentes, assim como não há coincidências. O profissionalismo desses proxenetas da política é tão assustador, que custa a acreditar que o partido de Marina Silva angariou assinaturas de apoio não passiveis de confirmação, como alegam alguns cartórios. Enquanto isso, o nada santo Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical, viu o Tribunal Superior Eleitoral ignorar as denúncias de fraude na coleta de assinaturas para a criação do Solidariedade.
Há por trás da dificuldade enfrentada pela Rede Sustentabilidade uma ação típica de organizações mafiosas, com o estrito objetivo de garantir a reeleição de Dilma, que corre sérios riscos por conta de um governo vergonhoso e embusteiro que até agora tem se apoiado em ações de marketing mirabolantes e caras. A prova maior de que Dilma Rousseff enfrenta problemas está em recente declaração de Lula, que disse estar pronto para atuar no próximo ano como se fosse candidato.
A questão é que na cúpula do PT a vitória de Dilma está longe de ser unanimidade. Por causa disso, os brasileiros devem estar preparados para enfrentar nos próximos meses uma enxurrada de mentiras oficiais, que servirá para ludibriar ainda mais a parcela incauta da população. Golpe das elites, crise internacional, espionagem norte-americana e outros ingredientes estarão presentes nessa receita macabra dos petistas. Não por caso, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, ressuscitou recentemente o movimento “Volta Lula”. Como a política não é feita de acasos
Fonte: Ucho.Info