sábado, 30 de abril de 2011

ABRIL VERMELHO, INVASÕES E MORDOMIAS.

Onoticiário nacional nos dá conta de que, mais uma vez, os assentamentos do Incra surgem como inimigos de conservação da Floresta Amazônica. Relatório preliminar do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Comissão Econômica para a América latina e o Caribe (Cepal) sobre o plano de combate ao desmatamento da Amazônia põe esses assentamentos como um dos principais problemas da estratégia do governo para barrar a destruição da floresta.


Promove-se no país, desde que Sarney assumiu o poder, indevidamente, com a morte de Tancredo Neves, a mais indecente reforma agrária. O que se realiza, de verdade, no Brasil é uma inconsequente retalhação do território nacional, com gente da pior espécie, que nunca trabalhou, jamais plantou um pé de quiabo, não por falta de semente ou terra, mas por preguiça, incapacidade para trabalhar a terra, sem saber como plantar.

Existem uns raros assentamentos que frutificaram, porque foram dispensadas terras e colonos que foram acostumados ao trabalho árduo. Mas esses assentamentos formam um verdadeiro oásis no meio do deserto de aproveitadores inescrupulosos, invasores criminosos de terra que querem fazer negócio com aquilo que recebem. Jamais plantarão qualquer coisa porque são oportunistas, despreparados, treinados para invadir.

Não existe no mundo um processo tão ordinário, tão viciado, tão sujo, de se desapropriar terra para dar a verdadeiros marginais, que jamais produzirão algo para seu sustento. Não é fácil trabalhar a terra. Não há dinheiro que chegue para pagar, honrar todas as obrigações fiscais impostas pela legislação, principalmente para quem tem trabalhadores rurais, que paga corretamente salários e FGTS, e cumpre com todas as normas trabalhistas do país que mais cobra impostos no mundo.

Acho que as chamadas terras improdutivas, que estão para especulação imobiliária, devam servir para desapropriação, dentro do critério do exame sério de um zoneamento agrícola para ver o que pode ser produzido ali. Se o país não tem um zoneamento agrícola, para o financiamento da produção de gêneros essenciais, como distribuir terra a quem não sabe nem ao menos o que pode plantar?

O que na realidade essa gente esperta, que faz invasões, sob o comando de notórios subversivos de esquerda, quer é tomar de assalto o poder. São uns doentes mentais, inconsequentes. Como será possível inverter a paixão do povo brasileiro por liberdade, carnaval e futebol?

Cerca de 3 mil integrantes do MST ocuparam dia 11 último as dependências externas da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária da Bahia, como parte dos protestos do "Abril Vermelho". Como o MST tem bom diálogo com o governo baiano, atendeu o pedido dos invasores, distribui carne para eles e instalou 32 banheiros químicos na área. "Não achamos nada demais, é até uma obrigação do Estado fornecer carne para alimentação dos trabalhadores", disse o coordenador estadual do MST, Márcio Matos. Voz da inconsequência...

Não tem jeito! Estamos vivendo num país de inconsequentes, onde quem trabalha, luta para ter suas terras, está sujeito a esse bando de invasores, sem um mínimo de escrúpulos, que pode tudo!

Gutman Uchôa de Mendonça

Um comentário:

  1. Essa questão da reforma agrária é bem complexa porque na prática, foge totalmente do contexto contitucional no seu artigo 5º onde assegura os direitos e as garantias fundamentais para qualquer cidadão desta nação.

    O texto da nossa carta magna é justo, na realidade, a nossa constituição é uma das melhores do mundo porque é a mais social de todas, é uma pena não ser respeitada.

    Parabéns pelo blog.. Adoro visitá-lo aqui.

    Beijo querido amigo!

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