quinta-feira, 21 de abril de 2011

VIDAS EM RISCO.

Governo precisa adotar medidas eficazes de combate às drogas, afirmam deputados


Os deputados César Colnago (ES) e Raimundo Gomes de Matos (CE) classificaram de insuficiente a atuação do governo federal no combate às drogas e cobraram rapidez no enfrentamento do problema. Apesar da necessidade de ações de prevenção e tratamento ao usuário, o Programa Integrado para Enfrentamento do Crack e Outras Drogas, lançado pelo ex-presidente Lula em maio do ano passado, até agora não foi colocado em prática.

Para os tucanos, a situação está cada vez mais preocupante. E, para agravar a situação, uma nova droga começa a ameaçar a tranquilidade dos brasileiros: o oxi, uma substância derivada da cocaína e com elevado poder de destruição. O Conselho Federal de Medicina, conforme reportagem do jornal “O Globo”, tem criticado a paralisia do governo para colocar o plano de enfrentamento ao crack em prática. O primeiro vice-presidente do Conselho, Carlos Vital Corrêa Lima, considera os R$ 400 milhões previstos para o programa insuficientes para solucionar essa equação.

Na opinião de Colnago, o governo precisa adotar uma política de interação com os estados e, principalmente, controlar a entrada de drogas e entorpecentes pelas fronteiras. O tucano criticou o governo por não criar um programa nacional nas unidades de saúde para dar atenção ao usuário.

“O consumo só aumenta e isso mostra que não temos um resultado eficaz em relação a essa questão”, apontou. Sem uma política efetiva, segundo o parlamentar, o crack continuará destruindo a vida e o futuro das famílias brasileiras. “O governo tem que se preocupar permanentemente e colocar esse assunto sempre em pauta. Uma nação que não cuida dos seus jovens não cuida do seu futuro.”

Por sua vez, Gomes de Matos condenou a administração federal por não ter planejamento em nenhuma das ações públicas. “Cada vez mais os jovens consomem drogas e isso gera uma vulnerabilidade grave para o país. O governo prefere gastar dinheiro em publicidade em vez de investir na área social”, sentenciou. Ele destacou ainda a inexistência de mecanismos de recuperação dos usuários, o que só agrava o problema.

Segundo “O Globo”, no Acre, meninas de oito anos e mulheres de até 60 anos consomem oxi, que custa entre R$ 2 e R$ 5. Diante dessa mazela, o deputado Márcio Bittar (AC) pediu uma audiência pública na Comissão da Amazônia para debater a entrada da droga no país e as consequências da redução do orçamento da Polícia Federal para fiscalização das fronteiras.

Inoperância

→ O primeiro vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital Corrêa Lima, disse que a baixa execução orçamentária é um entrave: de R$ 124 milhões disponíveis para a gestão da política nacional sobre drogas em 2010, apenas R$ 5,3 milhões (4%) já foram pagos.

→ Segundo estudo da Confederação Nacional dos Municípios, 98% das cidades do país enfrentam problemas relacionados ao uso do crack. A pesquisa, realizada no mês de novembro, mapeou 71% das cidades do Brasil, isto é, 3.950.

Fonte: http://bit.ly/gGldjh

2 comentários:

  1. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CUMPRINDO À RISCA O ESTATUTO DO DESARMAMENTO?? CUMPRINDO À RISCA A SEGURANÇA DAS FRONTEIRAS??? CUMPRINDO À RISCA O COMBATE AO CONTRABANDO??? CUMPRINDO À RISCA O COMBATE ÀS DROGAS?????
    POLÍCIA DE FRONTEIRA NEM GASOLINA TEM PARA SE LOCOMOVER, POSTOS POLICIAIS ABANDONADOS.
    BRASIL VIRANDO A PORTA DE ENTRADA DO LIXO MUNDIAL QUE DESTROI SEU POVO E BENEFICIA A BANDIDAGEM E OS COLARINHOS COLORIDOS DE PLANTÃO!!!

    Marisa Cruz

    ResponderExcluir
  2. Caros chamados cidadãos do "Bem" que carregam a bandeira da paz e vem prá frente da televisão fazer comentários pacificos e contra as drogas, vamos tomar vergonha na cara! Pois é a classe média que comanda este circo, usando todo tipo de droga, começando pela maconha passando pela cocaina e assim por diante.São vocês que sustentam o trafico!!!! Tomem vergonha na cara, pois se não tivesse demanda logicamente não teria oferta. É só o governo que precisa realmente tomar uma atitude???????

    ResponderExcluir