domingo, 10 de abril de 2011

ECONOMIA BRASILEIRA FECHA A SEMANA COM SINAIS DE DESORDEM.

O governo até que vem tentando segurar o dólar, implementando medidas que ele chama de macroprudenciais, na verdade uma série de ações de caráter recessivo, porque a idéia é garrotear o acelerado crescimento da economia e com isto conter a inflação (IPCA de 6,3% no acumulado de 12 meses) e como conseqüência segurar o dólar.


. As sucessivas medidas tomadas pelas autoridades monetárias (juros mais altos, prazos mais curtos, IOF em alta bruta), não conseguiram e não conseguem conter a disparada da inflação e em consequência não conseguem impedir a valorização do real, o que favorece as importações e entradas de capitais, mas ao mesmo tempo produz emissão de reais e derruba as exportações.

. Além das medidas macroprudenciais, o governo teria que utilizar uma política fiscal restritivíssima, contendo brutalmente seus gastos e investimentos, o que reluta em fazer.

. O controle do câmbio não ocorre de modo decisivo. É por isto que o dólar despenca a olhos vistos. No meio da tarde desta sexta-feira, a cotação do dólar estava em R$ 1,574, em queda de 0,63%. O valor é o menor desde 4 de agosto de 2008. E as previsões:

- No mercado futuro, o contrato de maio negociado na BM&F ofereceu cenário ainda pior (queda de 0,81% e cotação de R$ 1,576).

- O Dollar Index futuro (seis moedas rivais) recua do mesmo modo. Nesta sexta, caiu 0,7!5. O euro chegou a subir 0,86% gente ao dólar, valendo US$ 1,44.

Fonte: Polibio Braga - http://bit.ly/eawhIs

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