O ex-governador de Minas Aécio Neves disse hoje, na Convenção do PSDB, que o Brasil não merece ser governador por um "messias". Em outra intervenção forte, coube ao presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), levar para o encontro tucano o caso de um dossiê que teria sido montado por integrantes da campanha da petista Dilma Rousseff. Guerra também explorou o fato de a imagem da candidata do PT estar vinculada à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu padrinho político.
"Queremos uma campanha limpa e popular que expõe o candidato e não que esconde", afirmou o senador. "Nada nos aproximará da política dos dossiês, das denúncias, dos atos subalternos", disse Sérgio Guerra.
O presidente do partido repetiu o discurso do encontro nacional, em abril, quando Serra foi lançado pré-candidato e disse que os tucanos não aceitam a divisão do país entre ricos e pobres, segundo eles estimulada pelo PT. "A divisão não é nossa praia. O País não está submetido a constrangimento. Todos nós somos democratas", discursou Guerra. O senador também procurou destacar a falta de experiência política de Dilma. "Nada contra a candidata adversária, mas o Brasil merece um líder de verdade", disse.
Aécio reforçou a ideia de contrapor a experiência administrativa e política de Serra ao fato de que Dilma disputa sua primeira eleição. "Não nos atemorizam a propaganda enganosa, a falácia de alguns. Temos um líder de fato e não, como disse Fernando Henrique, o reflexo de um líder", discursou Aécio.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não foi à convenção, porque está no exterior, mas mandou um vídeo com uma saudação na qual diz que "Serra sempre esteve do lado dos mais pobres". Na breve fala, Fernando Henrique declarou que "com as mãos competentes e carinhosas do Serra o Brasil vai poder muito mais".
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