O líder do PSDB na Câmara, João Almeida (BA), classificou o levantamento de dados fiscais e financeiros do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge, como um crime. "Isso é ação criminosa do PT. O PT está demonstrando o estilo dele de fazer campanha. É coisa típica do PT. Esse tipo de dado só se consegue por meio judicial ou de forma criminosa", afirmou.
Almeida disse que o vice-presidente-executivo do PSDB é inocente. "Eduardo Jorge já foi acusado em outra ocasião e mostrou sua integridade", disse Almeida. "O PT precisa explicar o que ainda não explicou, como sua participação no mensalão. Disso eles não dão conta", disse.
Os comentários do líder tucano referem-se à divulgação da informação de que a chamada "equipe de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) investigou e levantou dados sigilosos de Eduardo Jorge.
Segundo reportagem publicada neste sábado pela Folha (íntegra aqui somente para assinantes do jornal e do UOL), o grupo obteve documentos de uma série de três depósitos na conta de EJ no valor de R$ 3,9 milhões, além de outras informações de seu Imposto de Renda.
Procurado pela reportagem, EJ confirmou as informações contidas nos documentos e afirmou que os dados só poderiam ter sido obtidos por meio da quebra de seu sigilo fiscal. "É um completo absurdo essas informações terem chegado até eles. Isso demonstra a repetição do método do PT", afirmou.
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou, por meio da assessoria da sigla, que "O PT e a coordenação da campanha não autorizaram, orientaram, encomendaram, solicitaram, ordenaram ou tomaram conhecimento. Repudiamos operações ilegais na campanha eleitoral".
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