A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) é palco de cinco convenções estaduais na manhã deste domingo. PSDB, PMDB, DEM , PPS e PSC, partidos reunidos na coligação de apoio ao tucano Geraldo Alckmin, fazem um evento conjunto e simultâneo na zona sul da capital paulista. O PMN e o PHS, que também apoiam o tucano, não realizam suas convenções estaduais no mesmo dia porque suas convenções nacionais acontecem concomitantemente em Brasilia.
O candidato tucano à Presidência, José Serra, também marcará presença no encontro, que acontece um dia depois de sua oficialização pela legenda. O evento teve início às 9h e as votações serão encerradas às 14h. A previsão é que os presidentes das legendas comecem os discursos às 12h. No mesmo horário, o PT faz a convenção nacional em Brasília para oficializar Dilma Rousseff como candidata à Presidência. Ontem, a convenção nacional do PMDB homologou o presidente da sigla, Michel Temer, como vice na chapa de Dilma.
De acordo com a coluna Poder Online, as convenções foram marcadas simultaneamente por causa do PMDB. Havia medo de defecções da ala favorável ao governo federal. Embora os cinco eventos aconteçam no mesmo edifício, os delegados dos partidos entram por portões diferentes.
As convenções em São Paulo vão homologar os candidatos ao Governo (Alckmin), a vice-governador (Guilherme Afif Domingos, do DEM), ao Senado (Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB, e Orestes Quércia, do PMDB), a suplentes de senador (Sidney Beraldo, do PSDB, como suplente de Aloysio, e Antônio Goulart, do PMDB, como suplente de Quércia). Também serão escolhidos os candidatos a deputado estadual e federal dos partidos e, ainda, os números que eles terão nas eleições de 3 de outubro. No PSDB, 3.860 delegados poderão votar.
É possível que lideranças do PTB, como Roberto Jefferson e Romeu Tuma, marquem presença no evento, embora o partido não faça parte da aliança formal. Nacionalmente, o PTB está coligado com o PT.
Com apoio dos partidos aliados, a coligação de Alckmin garante quase metade do tempo de televisão na propaganda eleitoral gratuita, de acordo com o candidato. "A coligação do PSDB vai reunir PMDB, pela primeira vez em São Paulo, e o DEM, com esses três partidos, nós já temos quase metade do tempo de televisão. Você tem quatro grandes tempos (PSDB, PMDB, PT e DEM) e nós temos três dos quatro. O PTB vai lançar um senador, então no caso do Senado vamos ter candidatos diferentes, mas no caso do presidente da República e do governador, o PTB vai apoiar o Serra e vai nos apoiar", disse Alckmin no início da semana.
A organização do evento diz que 10 mil pessoas compareceram à Assembleia.
Desconforto no PMDB
No PMDB-SP, o deputado federal Francisco Rossi não desistiu de concorrer à vaga ao governo de São Paulo e registrou sua pré-candidatura. Enfrentando presidente estadual da legenda, Orestes Quércia, seu rival na disputa pela liderança paulista, Rossi insiste na proposta de que o PMDB tenha candidato próprio ao Palácio dos Bandeirantes.
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