sábado, 7 de setembro de 2013

O PT BURLA AS REGRAS DO....PT ( CORRUPÇÃO NA ALMA )

São graves as denúncias feitas por quatro dos seis candidatos à presidência nacional do PT


São graves as denúncias feitas por quatro dos seis candidatos à presidência nacional do PT, esta semana, de que haveria fraude na viabilização de eleitores para a eleição interna, marcada para novembro. Não que mexam com o destino do país ou influenciem o PIB brasileiro para cima ou para baixo. Mas sendo o Partido dos Trabalhadores a sigla que comanda o Palácio do Planalto, haveria que se esperar que, dali, viessem bons exemplos sobre conduta e ética – expectativa já frustrada desde o escândalo do mensalão.

O que dizem os petistas opositores de Rui Falcão – atual presidente do PT e candidato a novo mandato – é que, na última semana de agosto, os pagamentos de mensalidade de filiados saltaram em 322%. Quem não quitasse seu "dízimo" com o partido até o último dia 30 não poderia votar.

Não se pode dizer que a manobra é comparável a "compra de votos", como chegou a sugerir, num primeiro momento, Valter Pomar, dirigente e candidato a presidente. Mas fato é que existem indícios para se dizer que o "passe" de militantes foi comprado a fim de se garantirem eleitores a mais no pleito.

O que isso tem de errado? Simples. O estatuto do próprio PT dita que, até 30 de agosto, as mensalidades não poderiam ser quitadas "em pacote", restando apenas a opção de cada filiado pagar seu débito. A anuidade é de R$ 10. Pagamentos coletivos só poderiam ocorrer a partir do dia 1º, e atingindo a todos os petistas de determinada cidade.

Conforme denunciou Pomar, somente entre os dias 27 e 30 de agosto, o número de filiados em dia com o caixa petista saltou de 400 mil para 780 mil pessoas. Incluem-se, neste número, nomes de Colatina e de Cariacica.

Falcão, alvo maior das denúncias, atribuiu ao aumento dos pagamentos nesses três dias como resultado da "grande mobilização do partido" para ter o maior número de militantes em condições de votar. Markus Sokol, outro opositor na disputa, classificou o argumento como "conversa para boi dormir".

Em nota, o dirigente cita que há casos de "pessoas mortas na lista dos que teriam cotizado" e até de "pagamentos em duplicata, apontando que diferentes grupos resolveram quitar simultaneamente as dívidas das mesmas pessoas".

O assunto deve pautar o encontro da Câmara Nacional de Recursos do PT, marcado para amanhã. De antemão, já significa uma ruidosa turbulência para um partido que ainda nem deixou o banco dos réus em um julgamento que manchou para sempre sua história. Se provada mais essa culpa, será difícil que a cúpula vermelha convença alguém de que "não sabia de nada".


Fonte: Praça Oito - A Gazeta

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