Os grandes protestos de junho passaram, mas a insatisfação popular ficou. Pesquisas recentes confirmam isso. E mostram que a opinião pública está mais crítica e continua contra “tudo o que está aí”. Um levantamento feito em julho trouxe mais elementos nesse sentido, indicando que, para 58% dos entrevistados, o país está no rumo errado. Outros 42% veem o país no rumo certo.
Citada pelo colunista José Roberto Toledo, do Estado de S. Paulo, a pesquisa do Instituto Ipsos aponta uma reversão repentina e inédita da avaliação sobre o país. A partir de junho, 57% dos entrevistados passaram a reprovar as decisões sobre as principais questões nacionais.
Em julho, a avaliação se manteve. É a primeira vez desde 2007 que a maioria vê o país caminhar para o lado errado.
Outro levantamento recente do Ibope mediu o descontentamento com as instituições. O Índice de Confiança Social do Ibope, divulgado no início deste mês, revelou que entre julho de 2012 e julho passado, todas as 18 instituições avaliadas pelo Ibope foram consideradas menos confiáveis.
Foi a primeira vez nas cinco edições da pesquisa em que todas as instituições perderam credibilidade.
O Congresso e os partidos ocupam os últimos lugares no ranking. Mas a maior queda foi da presidente da República. Para especialistas do Ibope, Dilma pode ter personificado as causas da insatisfação popular.
No geral, os números das duas pesquisas sugerem que se o gigante voltou mesmo a dormir, está tendo um sono intranquilo.
Isso deveria servir de alerta para políticos e governantes. Por mais que os grandes protestos tenham perdido força se tornando movimentos de partidos ou forças políticas, o cidadão parece ter ficado mais crítico com o poder público e com as instituições.
No caso da pesquisa sobre os rumos do país, a leitura do Instituto Ipsos é que as pessoas percebem a necessidade de discutir a agenda nacional com mais profundidade. É um bom sinal, portanto.
O problema é que, reduzido o calor das manifestações, o Congresso e muitos políticos voltaram à velha agenda, PSDB e PMDB estão no alvo de suspeitas, enquanto o PT volta a ser ligado ao julgamento do mensalão.
Ou seja, não faltam motivos para manter ou aumentar o pessimismo dos eleitores. É impossível prever se esse quadro vai persistir até as eleições de 2014, mas os sinais hoje são de que o crivo nas urnas tende a ser bem maior. A questão é que isso também pode levar a generalizações perigosas sobre a política, como se todos nela fizessem parte do mesmo saco.
Fonte: Praça oito , A Gazeta
Citada pelo colunista José Roberto Toledo, do Estado de S. Paulo, a pesquisa do Instituto Ipsos aponta uma reversão repentina e inédita da avaliação sobre o país. A partir de junho, 57% dos entrevistados passaram a reprovar as decisões sobre as principais questões nacionais.
Em julho, a avaliação se manteve. É a primeira vez desde 2007 que a maioria vê o país caminhar para o lado errado.
Outro levantamento recente do Ibope mediu o descontentamento com as instituições. O Índice de Confiança Social do Ibope, divulgado no início deste mês, revelou que entre julho de 2012 e julho passado, todas as 18 instituições avaliadas pelo Ibope foram consideradas menos confiáveis.
Foi a primeira vez nas cinco edições da pesquisa em que todas as instituições perderam credibilidade.
O Congresso e os partidos ocupam os últimos lugares no ranking. Mas a maior queda foi da presidente da República. Para especialistas do Ibope, Dilma pode ter personificado as causas da insatisfação popular.
No geral, os números das duas pesquisas sugerem que se o gigante voltou mesmo a dormir, está tendo um sono intranquilo.
Isso deveria servir de alerta para políticos e governantes. Por mais que os grandes protestos tenham perdido força se tornando movimentos de partidos ou forças políticas, o cidadão parece ter ficado mais crítico com o poder público e com as instituições.
No caso da pesquisa sobre os rumos do país, a leitura do Instituto Ipsos é que as pessoas percebem a necessidade de discutir a agenda nacional com mais profundidade. É um bom sinal, portanto.
O problema é que, reduzido o calor das manifestações, o Congresso e muitos políticos voltaram à velha agenda, PSDB e PMDB estão no alvo de suspeitas, enquanto o PT volta a ser ligado ao julgamento do mensalão.
Ou seja, não faltam motivos para manter ou aumentar o pessimismo dos eleitores. É impossível prever se esse quadro vai persistir até as eleições de 2014, mas os sinais hoje são de que o crivo nas urnas tende a ser bem maior. A questão é que isso também pode levar a generalizações perigosas sobre a política, como se todos nela fizessem parte do mesmo saco.
Fonte: Praça oito , A Gazeta
Roubalheira e impunidade demonstram que somos comandados por 3 poderes inidôneos. Se aceitarmos isso, estamos no rumo errado. Votar, no Brasil, é pedir a cura para quem é a doença. Se não fecharmos os poderes e colocarmos gente idônea para tomar conta do país... Vejo um futuro trágico para os brasileiros...
ResponderExcluirAss: OLD_MONSTER1