MARA KRAMER.
Ucho Haddad conclui seu artigo “Irresponsável, Lula transformou a Presidência da República em botequim de esquina”[1], aconselhando “se beber não governe!”, indicação que tem como referencia Lula, e suas atrozes palavras e atitudes durante os dois mandatos, culminando em feitos desastrosos neste final de governo, os quais superam os adjetivos disponíveis no rico vocabulário português para definir o descontrole, a vaidade, a ausência de compostura presidencial, etc......
Muito deste descontrole é debitado na conta do alcoolismo presidencial. Em si, esta explicação, embora real, é contraditória. O cargo da presidência de um país deve ser assumido por uma pessoa que tenha e mantenha o controle sobre suas ações em tempo integral, como requisito fundamental de governabilidade. A não ser assim, o país esta a mercê, mesmo que temporariamente, dos impulsos, da irracionalidade, da irresponsabilidade, dos delírios de seu governante, daquele que se exige exatamente o contrario. Portanto, como escreve Ucho, “se beber, não governe”, poderia dizer-se, se beber não se candidate a presidência.
Este é o primeiro ponto que desejo enfatizar. Se Lula, ou qualquer outro homem ou mulher, sendo consciente de seu alcoolismo não pode pretender um cargo de governo. No caso, Lula, conhecedor de sua realidade, nunca deveria ter se candidatado à presidência do Brasil. Dirão, mas nenhum ou poucos alcoolistas assumem sua dependência da bebida. É verdade, mas no caso é uma grande irresponsabilidade. Se o candidato prossegue nesta insensatez, o partido que o apresenta como candidato e o povo que o elegeu são coniventes com um descalabro presente já na sua eleição. Portanto, que Lula seria um presidente descontrolado, referindo-se apenas ao alcoolismo, estava claro desde sua candidatura. Não retiro aqui, a responsabilidade de Lula sobre seus atos, mas mostro que se trata de uma inconseqüência também do PT e do eleitorado petista. Não se pode eleger como presidente de um país um alcoólatra!!!! Com certeza Lula não é o primeiro, nem será o último presidente dependente químico da história, mas é isto que você quer para o Brasil?
O alcoolismo de Lula torna-se de conhecimento público no episódio que envolve o jornalista do “The New York Times” no Brasil, Larry Rother, quem escreve sobre a fraqueza de Lula frente às bebidas alcoólicas, motivo pelo qual quase é expulso do país pelo presidente, que através desta reação confirma a afirmação do norte-americano. Pois bem, dando o alcoolismo de Lula como um fato provado e comprovado, pergunto: Deve-se debitar os despropósitos de seu discurso e de suas ações sobretudo ao álcool excessivo? Este é o segundo aspecto que desejo destacar, estabelecer uma relação primordial entre causa e efeito produz uma justificativa automática e superficial. Lula perde a noção da realidade porque “bebe”, ponto. Ou caímos na primeira situação: um presidente não pode “beber”, nem nos momentos de lazer, pois presidente é presidente 24 por dia, 365 dias por ano, durante 4 anos, constituindo-se um paradoxo em si, governante alcoólatra, mas que deve estar assumido considerando que ele já é o presidente.
Entretanto, penso que o excesso de bebida alcoólica ingerido por Lula é apenas parte das causas de suas palavras e atos abusivos. Atrás desta dependência esta a fraqueza de caráter de um homem soberbo, pretensão de superioridade e conseqüente ausência de humildade e, portanto de verdadeiro valor, inescrupuloso e autoritário. Tais características são alimentadas por uma ideologia que em tese é utópica, e na pratica cria o personalismo e atribui poderes messiânicos (Stalin, Mao, Fidel, Chávez, etc). Que ao sugerir a destruição do existente promove o desrespeito às leis e às instituições, aos valores morais estabelecidos no Estado e na nação, tudo rejeitado devido sua origem burguesa, tomada pejorativamente. Hoje sabemos quais são os princípios “éticos’ seguidos por Lula, são aqueles que favorecem aos seus interesses e aos de seu partido. A conduta exacerbada de Lula, que desrespeita as instituições democráticas e o povo brasileiro, e ultimamente as nações com as quais sempre mantivemos uma relação de amistosa deferência, é resultado de um homem de caráter fraco incapaz de lidar de forma madura e moderada com o poder........e com a bebida alcoólica.
P.S. Escrevo este artigo em nome da indignação decorrente das palavras e atitudes de Lula no final de seu governo.
Amei o texto! Amei! Parabéns, Mara.
ResponderExcluirVocê está confusa, heim, mulher? Andou bebendo?
ResponderExcluirBastante bom o articulo!
ResponderExcluirÉ o alcool desenibe e o sentimento se aflora dificil de controlar!!!
O problema de Lula evidentemente não está relacionado ao uso de álcool, mas sim na sua falta de caráter, e o problema maior é a falta de instrução da maioria esmagadora de brasileiros.
ResponderExcluir