Estava correto, quem achava que o uso conjunto de poderosas forças policiais e militares no Complexo do Alemão, Rio, há duas semanas, tinha muita coisa de farsa política.
O Brasil todo é o Morro do Alemão?, foi o artigo que o editor escreveu no dia 27 de novembro (clique aqui para ler), tentando demonstrar que o problema da insegurança pública é nacional.
. Acontece que não foi a sequência de carros queimados o motivo central dos ataques à Vila
Cruzeiro e ao Complexo do Alemão.
. O que aconteceu, então ?
. O que ocorreu foi que o presidente Lula quer inaugurar o Teleférico do Morro do Alemão, obra que copiou da Colômbia e cujo complexo todo levará algo como R$ 2 bilhões.
. Se não houvesse o ataque, o presidente da República só inauguraria o teleférico depois de autorizado pelos chefes do tráfico do Rio.
. Desde 2005 estava tudo programado para o ataque.
. Este é o fato 1.
. O fato número 2 também foi escamoteado da opinião pública.
. O que ocorre é que as Forças Armadas (Marinha e Exército) só poderiam atuar no Rio em caso de falência total do governo estadual. É o que diz a Lei Complementar 97, de 1999. Ora, o que fez o governador Sérgio Cabral: mandou fax ao presidente Lula, comunicando que as forças de segurança do seu governo tinham entrado em total falência. A Lula não restou outra saída.
. Estava tudo combinado.
- O governo federal e o governador eleito do RS, Tarso Genro, que bolou o Pronasci e suas UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) com Polícia Pacificadora e Território da Paz, sofreu um revés inesperado no Rio. O Pronasci é um dos factóides do gênero Orçamento Participativo e Fórum Social Mundial. Em oito anos de governo Lula, ele foi implantado em 12 favelas. Como o Rio possui 1.500 favelas, neste ritmo o Pronasci levará mais 1.000 anos para completar a roda.
Fonte: POLIBIO BRAGA.
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